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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Resolvendo Conflito Matrimonial

Resolvendo Conflito Matrimonial

[Nota do redator: As primeiras partes desta série, publicadas nas últimas duas edições desta revista, sugeriram os primeiros oito passos para resolver conflito no casamento: Œ Tenha fé,  Ore pela força que Deus dá, Ž  Respeite a autoridade da Bíblia,  Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar,  Aja com amor, ‘ Expresse e mantenha compromisso com o casamento, ’ Expresse apreciação e louve pelo que é bom, “ Discuta o problema. Nesta última parte, ele dá mais duas sugestões.]

” Reconcilie-se

A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.

Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível.

1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.

Cada casal encontrará, um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos, o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação. Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.

Romanos 14 — Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

Tiago 3:14-18; Mateus 5:9; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:11 — Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: “Eu concordo nisto, você concorda nisso.” Ou, “Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito.”

Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas (Atos 15:36-40).

Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra abordagem.

Arrepender-se do pecado.

2 Coríntios 7:10; Atos 8:22 — Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?

Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lucas 13:3; Atos 17:30; 2 Pedro 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).

Lucas 17:3-4 — Se pecamos, temos que dizer “Arrependo-me”. Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.

Mateus 5:23-24 — Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?

Tiago 5:16 — Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Coríntios 13:4).

Provérbios 28:13 — Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, “Enganei-me, mas veja o que você fez!” Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro. Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa. Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.

Ore por perdão.

Atos 8:22 — Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se pecarmos, precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus.

1 João 1:9 — Ele é fiel e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados.

Quando você tiver pecado, você confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus 6:12; Salmos 32:5).

Perdoe um ao outro.

Lucas 17:3-4 — Quando alguém pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se necessário. O perdão é freqüentemente necessário nas famílias. O amor perdoa tantas vezes que for necessário.

Colossenses 3:13 — Precisamos perdoar do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos perdoe? Será que queremos que ele diga, “Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você esteja triste nem que tente muito, eu não perdoarei”? Queremos que ele nos perdoe, mas depois fique jogando isso isso na nossa cara e usando-o como uma arma contra nós?

Ilustração: Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um machado. O ponto é que todos sabem onde ele está, mas ninguém iria desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros. Portanto, o perdão não significa que não estamos mais atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos mais isso para ferir a outra pessoa.

Provérbios 10:12 — O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família? Vocês se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então realmente perdoar como vocês querem que Deus os perdoe?

Veja, também, Mateus 18:21-25; 6:12,14,15; 5:7.

Desenvolva e execute um plano para corrigir o problema.

Muitos problemas estão profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos sérios. Alguns cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes, mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta. Parece que eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em tempos!

Provérbios 28:13 — O que encobre suas transgressões jamais prosperará., mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não fica verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa conduta!

Mateus 21:28-31 — Jesus descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu, teve que fazer o que tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos esforçar para ter certeza de que não serão repetidos. Pois hábitos permanentes, planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa conduta.

Veja, também, Efésios 4:25-32; Mateus 12:43-45.

Atos 26:30 — Aquele que se arrepende deve produzir “frutos de arrependimento” ou fazer “obras dignas de arrependimento” (Lucas 3:8-14; Mateus 3:8). Isto inclui assegurar-nos de que não repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer o que pudermos para superar o dano causado por nossos atos errados no passado. (Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13; Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:8).

Quando um casal tem problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução precisa incluir acordo mútuo sobre o que os esposos pretendem especialmente fazer de modo diferente no futuro, para mudar a conduta. Eles precisam de um programa especial ou plano de ação, talvez até um que seja escrito.

Caminhos alternativos poderão ser discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o outro deverão ser acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser medido; deverá ser evidente quando as mudanças estão (ou não estão) sendo efetivadas. Então o casal deverá fazer promessas ou compromissos mais explícitos um ao outro, para efetivar estes atos.

Tiago 5:12 — Antes seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. Quando fazemos compromissos um com o outro, temos que fazê-lo conscientemente e temos que efetivar nossos compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir o plano de ação com o qual concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios 8:11).

• Procure ajuda (se for necessária)

O procedimento que descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se realmente amamos um ao outro e desejamos obedecer a Deus. Mas, e se claramente há pecado numa família e o procedimento acima foi tentado, e o problema ainda continua? A Bíblia nos diz para obtermos ajuda de outros cristãos.

Fale com um ou dois cristãos fiéis.

Gálatas 6:2 — Levem as cargas uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros cristãos. Alguns são muito embaraçados para aceitar que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos para superar um problema é admitir que o temos.

Tiago 5:16 — Confessem suas faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros cristãos têm tido experiência em lidar com um problema desses e podem dar a Escritura ou aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por nós. Por que cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de conselheiros que nem mesmo são cristãos?

Mateus 18:15-16 — Se teu irmão peca contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se isto não resolve, procure ajuda. Leve um ou dois cristãos com você.

Muitos pensam que esta passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute casos onde um cristão peca contra outro. Onde esta, ou passagens semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das Escrituras que citamos neste estudo foram de aplicação geral, não dizendo respeito especificamente à família, contudo todos podemos ver que deverão ser aplicadas à família. Por que este versículo não é a mesma coisa? (veja 1 Coríntios 6:1-11).

Apresente-o à igreja, e então se retire.

Mateus 18:16-17 — Esperamos que a mediação de um ou dois outros cristãos resolva o problema, mas se não, então a Bíblia diz para apresentar o assunto à congregação. Talvez o envolvimento de toda a igreja leve a parte culpada ao seu bom senso.

Se mesmo isto não resolver o problema, então aquele que está claramente em pecado precisa ser expulso (2 Tessalonicenses 3:15; 1 Coríntios 5; etc.).

Isto não quer dizer que devemos correr para a igreja para todo problema pessoal. Mas se o pecado está claramente envolvido e os esforços privados não levam ao arrependimento, Deus dá o modelo do procedimento. Em muitíssimos casos, o pecado continua em nossos lares porque somos demasiadamente orgulhosos ou tolos para seguir o caminho das Escrituras para buscar auxílio.

Conclusão

As Escrituras nos equipam para todas as boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares. Há esperança para casamentos perturbados. Podemos resolver nossos problemas do modo de Deus. Se não fizermos assim, não temos ninguém a quem culpar, senão a nós mesmos.

-por David Pratte

Tags: Resolvendo conflito matrimonial

Resolvendo conflito matrimonial
(To see the original English version of this article, click here)

[Nota do redator: A primeira parte desta série, publicada na última edição desta revista, sugeriu os primeiros cinco passos para resolver conflito no casamento:  Tenha fé,  Ore pela força que Deus dá,  Respeite a autoridade da Bíblia,  Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar,  Aja com amor. Nesta segunda parte, ele dá mais três sugestões. A última parte deste estudo aparecerá na próxima edição de Andando na Verdade.]
 Expresse e mantenha compromisso com o casamento
Divórcio e separação não são opções.
Leia Romanos 7:2-3; Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7:10-11. O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação. Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.
Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.
1 Coríntios 7:2-5 — Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hebreus 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.
Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio. Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.
A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.
Expresse seu compromisso com o casamento.
Algumas pessoas dirão:
“Eu gostaria de nunca ter-me casado com você.”
“Eu gostaria que você tivesse morrido.”
“Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos.”
“Se isto não parar, vou procurar um advogado.”
“Estou saindo, e não sei se voltarei.”
Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento. Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.
Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.
Provérbios 4:23 — As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar. Veja também Mateus 5:21,27,33-37, etc.
Mateus 12:35-37 — A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.
Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio. Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. “Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento.”
 Expresse apreciação e louve pelo que é bom
Filipenses 4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.
Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.
Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas.
Gênesis 18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim.
Provérbios 18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.
Provérbios 12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10).
1 Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?
Provérbios 31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?
Um esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.
Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.
As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.
Romanos 13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.
Efésios 5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.
Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?
Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.
Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: ì Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder. í Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.
 Discuta o problema
Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.
O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
Efésios 5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses 4:6).
Efésios 5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.
Tiago 1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.
1 Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12).
Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.
Lucas 17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6).
Mateus 5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.
Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. “Calar a boca” não é uma opção.
Observe, contudo, que a “hora” adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não “cale a boca” somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o!
(Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).
Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.
Mateus 5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18).
Romanos 12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.
Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.
Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. “Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar…” Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer “Você é mesmo egoísta, isso é que é,” ou “Por que você não pode ser como a esposa de Fulano”?
Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.
Uma “discussão” exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.
Tiago 1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.
Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. “Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo…?” “Você não pensou em fazer assim?” Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.
Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? “Ame a seu próximo como a si mesmo,” e o trate como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12).
Examine honestamente a evidência.
João 7:24 — “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.”
Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.
Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!
Mateus 18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.
João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.
Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc.
Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.
Gênesis 3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. “Olhe o que ele, ou ela, fez!”
Provérbios 28:13 — “O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5).
O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?
Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1).
Seja paciente e domine seu temperamento.
1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5).
Provérbios 18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.
Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.
Provérbios 15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20).
-por David Pratte

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