Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
Quantos “Salvadores” Nós Temos?
Quantos “Salvadores” Nós Temos?
Alguns reivindicam que Is. 43.11,12 “Eu, eu sou o Yahweh, e fora de mim não há Salvador. 12 Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Yahweh; eu sou Elohim (D-us).”, dentre outros semelhantes para afirmar que se Ieshua (Ieshua) não é Yahweh, nosso Elohim (D-us), não poderia salvar a humanidade, pois o versículo diz claramente que “fora de mim (Yahweh) não há Salvador”, no entanto, essa conclusão é apressada e não considera o contexto bíblico como base para a argumentação. Em Ne. 9.27, por exemplo, encontramos: “Por isso os entregaste na mão dos seus adversários, que os angustiaram; mas no tempo de sua angústia, clamando a ti, desde os céus tu ouviste; e segundo a tua grande misericórdia lhes deste libertadores que os libertaram da mão de seus adversários”. Esse verso mostra que Elohim (D-us) deu salvadores, isso mesmo, salvadores, pois a palavra hebraica ali traduzida por “libertadores”, pois é a mesma que consta em Isaías 43 vertida como “salvador”. A análise do contexto desse capítulo de Isaías não indica que seria incompatível um representante de Yahweh prover Sua salvação ao povo, mas que nenhuma salvação seria advinda de qualquer deidade dos povos pagãos. Esse é o princípio revelado naquele trecho de Isaías. Se fomos criterioso veremos que tal contexto nem mesmo trata da salvação geral das almas da humanidade, mas da libertação da opressão das nações ímpias. Logo, não há porque acreditarmos que Yahweh seja dois ou três por causa de Isaías 43.11-12. Leia-se Dt. 6.4. Ne. 9.27, não é um texto isolado, há outros trechos bíblicos onde se confirme que Elohim (D-us) dá um salvador ao seu povo. Se analizarmos, por exemplo, Jz. 6.37, vamos notar que Gedeão diz que Elohim (D-us) “livrará” (salvará) seu povo, mas em Jz. 6.14 se vê que está salvação se dará pelas mãos de Gideão. Otoniel e Eúde, são chamados, cada um, de “salvador”, traduzido por “libertador”, na ACF, em Jz. 3.6 e 3.15. Em II Rs. 13.5 “E Yahweh deu um salvador a Israel, e saíram de sob as mãos dos sírios; e os filhos de Israel habitaram nas suas tendas, como no passado”, o verso diz muito claramente que Yahweh “deu um salvador”, mas a Salvação continua provindo de Elohim (D-us) porque foi ele quem “deu um salvador”. Obadias v.21. Diz: “E subirão salvadores ao monte Sião, para julgarem o monte de Esaú; e o reino será de Yahweh”. Não há cabimento afirmar que o “Salvador” constituído esteja propiciando uma salvação que não tenha origem em Yahweh. Assim, se mantém harmônica a afirmação de Is. 43.11 e 12, sem contundo forçar a ideia de que esse salvador dado por ele seja ele em pessoa ou um mesmo ser com a Deidade.
Há várias provas bíblicas que Yahweh constitui o seu escolhido para ser salvador e isso se revela não somente nos dias do antigo Israel como em II Rs. 13.5, mas, também, em Ieshua (Ieshua) Cristo Salvador do mundo, e isso não exclui, em absoluto, a origem da salvação que é próprio Pai, Yahweh. Vejamos alguns casos:
Is. 19.20 “E servirá de sinal e de testemunho a Yahweh dos Exércitos na terra do Egito, porque a Yahweh clamarão por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador e um protetor, que os livrará.” Mais uma vez vemos que Yahweh, pai de Nosso Senhor Ieshua (Ieshua), enviaria um salvador, então, esse salvador traria a salvação de Elohim (D-us). Ele seria constituído por Elohim (D-us) salvador. A origem da salvação continua a mesma, Elohim (D-us). O apóstolo João testifica fato semelhante quando diz: “… o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.” (I Jo. 4.14)
Nosso Senhor mesmo cita Isaías em Lc. 4.18 “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,” e é daí que decorre a afirmação contida em At. 5.31 “Elohim (D-us) com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, ….”
Is. 49.6 “Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te DEI para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.” Esse verso também está em conformidade com At. 5.31 e mais ainda com At. 4.12 “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, DADO entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Então, será que por causa de uma determinada compreensão paradigmatizada de forma incorreta do que Isaías escreveu Elohim (D-us) estaria impedido/proibido de constituir alguém como Salvador para levar SUA salvação aos homens? Será que esses versículos não são explícitos quanto ao fato de ELE haver constituído um Salvador para levar a sua salvação não somente a Israel, mas também aos gentios?
O Cumprimento se vê confirmado em Lc. 1.69,70 ao ser informado que Elohim (D-us) “… nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi seu servo. Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;” Perceba que Elohim (D-us) levantou uma salvação poderosa na “casa de Davi”, ou seja, pela via da sucessão humana, e não a própria Deidade vinda à terra para salvar o povo!
Lc. 2.29,30 “Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação,” Muito claramente Simeão orou louvando a Elohim (D-us) agradecendo o fato de ter visto a Salvação dELE. Simeão orou a Elohim (D-us) e não a um possível “menino-Elohim (D-us)” em seus braços, não havia um motivador textual bíblico, cultural ou mesmo subentendido para que aquele velho homem judeu e monoteísta fizesse uma oração a um menino achando que fosse Elohim (D-us), ele orou a Elohim (D-us) mesmo, o Pai daquela criança e via nela a concretização da salvação de Elohim (D-us). A compreensão dele é clara. Elohim (D-us) havia cumprido sua promessa enviando a Salvação e não vindo ELE próprio.
At. 13.23 “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Elohim (D-us) a Ieshua (Ieshua) para Salvador de Israel”. Todos esses versos mostram que não precisamos acreditar em uma “trindade” dentro/na Deidade para sermos salvos, pois claramente se mostra que quem levantou Ieshua (Ieshua) para Salvador foi Elohim (D-us), o único que poderia fazer isso por ser o único Salvador, outro não poderia constituir qualquer salvador, pois fora dELE não há salvação.
E acima de tudo “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” (Jo.14.11); logo, a salvação promovida pelo Filho acontece porque ele está no Pai e Dele tudo recebeu. Assim, não é uma salvação externa. Não é a salvação de outro deus, mas do Pai, o único Elohim (D-us).