I – O QUE É PERDOAR.
1. Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança;
2. É falar de Deus;
3. É falar de alma viva em Deus com todas as suas faculdades;
4. É falar de Cristo Escrito em nós;
5. É colocar as tensões no seu devido tamanho;
6. É oferecer uma memória apagada, isso não quer dizer que esquecemos ofensa, mas sim que todas as vezes que lembramos da ofensa isso não gera em nós sentimentos negativos em relação ao nosso ofensor.
7. É uma decisão da alma com todas as suas faculdades e não simplesmente emotiva, Cl.3.13.
8. Perdoar é reconhecer que só Deus está em condições de julgar alguém, Rm.12.19
II – PORQUE EU DEVO PERDOAR.
1. É uma ordem Divina e não uma opção humana, Lc.17.4; Ef.4.32;
2. Fomos perdoados por Deus e temos que imitá-lo na prática do perdão que é uma das virtudes Cristã, Mc.11.25;
3. Porque nossa comunhão com Deus depende disso, MT.5.23-26;
Louco não dá o sentido de uma pessoa com debilidade mental, mas sim o irreverente em relação as Leis moras e espirituais de Deus, Pv17.24; 1.29.
III – QUANTAS VEZES.
Cristo nos mostra o processo de tratamento e perdão que temos que dispensar, MT.18.15-17.
IV – PADRÃO DIVINO DO PERDÃO
1. Parábola do Credor, um antagonismo entre Deus e o homem
? O homem devia mais do que valia, v.25;
? Postura do credor, perdoa-lhe a divida, v.26-27;
? Postura do devedor, egoísmo (sem alma, porque lhe faltou sentimento de compaixão para com o seu próximo), cobrou a divida sem perdão, o interessante é que a divida era menor do que a dele, v.28-30;
? Postura do credor, o encerrou na cadeia até que pagasse toda divida, um divida impagável (valor da divida $ 9.600,000, 00 a divida do companheiro era de $ 16), v.31-34;
? O credor esperava a mesma atitude do devedor;
? Esse é o padrão se perdoarmos seremos perdoados se não perdoarmos não seremos, e isso tem implicações eternas, v.35.
Perdoar é apenas aquilo que naturalmente decorre de quem tem consciência do tamanho do perdão que recebeu e recebe todos os dias .
Quer ser feliz por um momento vingue-se, quer ser feliz por toda a eternidade perdoe.
Na dimensão horizontal, ato de afastar ressentimento e desejo de vingança em relação a um ofensor (Mt 18.21-35)
2. SETE REALIDADES QUE TEMOS QUE TER EM NOSSA MENTE PARA LIBERAR PERDÃO.
? Todos nós somos devedores, v.35;
? Todos nós usufruímos da graça do perdão, portanto devemos fazer o mesmo com o nosso próximo e com aqueles não tão próximo assim, v.26-27;
? Nossa divida em relação a Deus é sempre infinitamente maior do que a que nosso irmão nos deve, v.24, 28;
? Não perdoar é não tratar como Deus nos tratou, v.28,30;
Quando não agimos assim o lançamos no inferno temporal, agindo assim prendemos nossos irmãos no cárcere emocional, espiritual e moral;
? O perdão que recebemos de Deus nos impulsiona a perdoarmos quantas vezes for necessário, v.32,25;
? Não perdoar é colocar-se debaixo da Ira Divina, 34-35;
? Quem não perdoa sofre todas as conseqüências de forma temporal e eterna, v.35, isso é um problema para alma porque torna o individuo um sem alma, onde todas as faculdades que compõem essa entidade são afetadas de forma devastadora.
V – O CAMINHO PARA O PERDÃO
1. Ser cuidadoso, ou seja, temos que julgar ou avaliar o nosso irmão segundo a justiça bíblica, não podemos tirar conclusões sem que antes tenham um encontro de almas é desse encontro que eu vou avaliar e liberar perdão para o outro, Lc.17.3, 1°Co.4.5;
2. Deve haver encontro de almas, onde as verdades serão postas e tiradas todas as possíveis diferenças para que aconteça o perdão, Lc.17.3, como deve ser esse encontro, Rm.12.19-21;IITm.2.25;Cl.1.28;
? Perdoar não é se calar, pois quem fica no silêncio se enclausura dentro de si alimentando todo tipo de sentimentos ruins em relação ao próximo;
? Perdoar não é dar tempo ao tempo para que trate nossas feridas, isto vai fazer essa chaga que está aberta fica maior do que está;
? Perdoar não é negar a ofensa é senti-la, mas não deixar ela dominar a sua alma.
3. Deve haver mudança (arrependimento), Lc.17.3, essa mudança deve ser recíproca para que aja o perdão e para que se cumpra MT.18.19, onde a concordância é a Tonica, essa palavra usada em MT concordância no original significa produzir sons juntos como numa orquestra em que todos devem estar afinados para executar com harmonia a peça musical, para que toquemos juntos deve haver perdão;
4. Deve haver perdão, Lc.17.3-4, perdão significa: -varrer,apagar a lembrança,retirar a ofensa, desconsiderar a ofensa. Falar de perdão é falar de Deus, e para falar de Deus é preciso vivenciar Deus cada Dia da História das nossas vidas, só assim entenderemos a dimensão do perdão que nos foi dado por Ele, e a partir daí saberemos o que é liberar perdão para o outro (Hb.1017).
5. Falar de perdão é pedir ajuda Lc.17.5-6, pois só Cristo pode nos ajudar a perdoar os nossos ofensores.
VI – O QUE A FALTA DE PERDÃO GERA EM NÓS, CL.3.11-13, HB.12.15.
1. Torna-nos pessoas amargas e vingativas;
2. Desenvolvemos doenças Físicas, ulceras pressão alta, etc…;
3. Desenvolvemos doenças Emocionais, e a mais devastadora de todas é a depressão, isso acontece porque focamos a nossa energia psicológica em alimentar o nosso sentimentos negativos em relação a outra pessoa, não sobrando energia para resolvermos essas mágoas, o que nos sobra é o buraco que é o sentido da palavra depressão;
4. Entramos em crise espiritual, pois nosso relacionamento com Deus fica prejudicado, pois estamos em desobediência frontal a Palavra de Deus e nesta situação não existe comunhão com o nosso Criador e Senhor, Ef.4.31; MT.18.22,35.
VII – O QUE O PERDÃO GERA EM NÓS QUANDO O LIBERAMOS, SL.32.
1. Cura Espiritual;
2. Libertação da alma das cadeias de sentimentos negativos;
3. Saúde Física, pois seu corpo deixará de liberar toxinas que geram doenças em seu corpo;
4. Saúde Espiritual, pois sua alma com todas as suas faculdades não desperdiçarão energia com sentimentos negativos, mas se voltará para o Senhor e se alimentará de sentimentos absolutos e eternos;
5. Você terá um avivamento continuo em sua vida;
6. Por fim você verá a Deus presente em suas relações existências.
BIBLIOGRAFIA
FABIO, Caio, Perdão Encarnação da Graça, livros baixado do site, www.semeadoresdapalavra.com.br
SILVA, Marcelo Correa, Crise de Perdão na Família.
HARRIS, R. Laird & JR, Gleason L. Archer & Waltker, Bruce K., Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo, Vida Nova, 2005.
RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon, Chave Lingüística do Novo Testamento Grego, São Paulo, Vida Nova, 2006.
Textus Receptus, Sociedade Bíblica Trinitariana
Pr. Luis Artur
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