Parece um sonho imaginarmos atualmente um mundo de paz, justiça e amor, onde já não mais predomine a miséria, a fome, as epidemias, os vícios, as drogas, injustiças sociais, as guerras e os terríveis desastres naturais, como vulcões, enchentes, terremotos, etc.. Onde se possa conviver em paz com a natureza, sem os nocivos efeitos da poluição, que tão violentamente destroem nossas florestas, rios e mares! Como será maravilhoso vivermos a profecia de Isaías 11: 5-6, que nos fala de uma era de paz, entre homens e mesmo entre os animais, de forma que um menino os poderá guiar. Os próprios animais ferozes de hoje, naquela era serão mansos e habitarão juntos.
Sim, prezado leitor, isto pode parecer uma utopia, mas na verdade será uma realidade em épocas vindouras. O profeta Daniel teve uma importante visão da história mundial, onde se lhe revelou os quatro grandes impérios mundiais, sob o comando de homens falíveis, e, finalmente, ao concluir o último reino subdividido em dez poderes, a instauração do reino milenial messiânico, sob o governo do Rei, Messias e Filho de D-us, nosso Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach. (Vide Daniel 2)
Por que a Terra está assim?
O profeta Isaías nos diz: “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24: 5,6)
O próprio homem livremente escolheu e tem sustentado a decisão de viver afastado do conhecimento do verdadeiro D-us, e de Sua Palavra, as Santas Escrituras. Tem preferido os errantes caminhos do pecado e as filosofias humanas, distanciando-se cada vez mais do Criador, conforme Isaías profetizou: “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e vosso D-us; e os vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59: 2). O apóstolo Paulo nos fala dos que andam “…entenebrecidos no entendimento, separados na vida de D-us pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração.” (Efés. 4: 18). A desobediência e a indiferença no tocante às coisas de D-us, são as principais causas da decadência de nosso planeta, de forma que só uma intervenção divina pode realmente mudar o quadro atual.
Em que condições nos foi dada a Terra?
A Terra que hoje habitamos, mesmo que assolada por tudo o que o pecado produziu, ainda conserva muito de sua beleza original. Quando D-us a criou, no entanto, era um reino maravilhoso, um paraíso, bem distante do que é hoje. Há um dito popular, que os gostos não são iguais, e é verdade. No entanto perguntamos: Quem discordaria do gosto do próprio D-us? Ele é soberano e perfeito criador! Estamos seguros de que, tudo que forbom para Ele, é ótimo para nós. Consideremos pois como D-us achou o planeta que criou para o homem: “…e viu D-us que era bom.” (Gên. 1: 10). Dia a dia, ao concluir Suas obras criativas, D-us se regozijava e achava tudo o que tinha feito, realmente bom. A luz, os céus (expansão), as águas, as plantas, os astros, os peixes, as aves, os animais e enfim, o homem; tudo o Senhor concluía que estava bom. Ousaria alguém discordar do Senhor? Por fim, com homem já criado e tendo o Senhor lhe dado o domínio sobre todos os demais seres viventes, os animais em geral, nos relata o livro de Gênesis 1: 31: “E viu D-us que tudo quanto tinha feito, e eis que era tudo muito bom.” Sim leitor, muito bom! Assim era o mundo quando o Senhor o entregou, o deu ao homem “Os céus são os céus do Senhor, mas a Terra deu-a Ele aos filhos dos homens.”(Salmo 115:16). Era um jardim, um paraíso perfeito! Infelizmente o homem perdeu o domínio, entregando-o a lúcifer (Luc. 4:6). D-us estabeleceu a semana de sete dias, abençoando e santificando o sétimo e último dia, para repouso periódico do homem: o santo Sábado. “E abençoou D-us o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra…” (Gên. 2:3).
Tendo D-us santificado e especificado o dia que o homem deveria repousar na semana, recomendou-lhe que não se esquecesse, ordenando-lhe: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu D-us; não farás nenhuma obra… e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.” (Ex. 20: 8-11) E hoje? Estão os homens ainda respeitando esta ordem divina ou se esqueceram?
Com a queda do homem e sua opção pelo pecado, maldiçõesrecaíram sobre os animais (inimizade), sobre a mulher (Ampliada a dor de parto e sua sujeição total ao homem) e as pragas sobre a lavoura. A pior das conseqüências foram as mortes física e espiritual. A morte representa o pior de todos os inimigos e somente será destruída depois de se completar o Reino Milenar de Mashiach, com o juízo final e a total purificação da Terra. (Gên. 3:14-19; Rom. 5: 12 e I Cor. 15: 26)
A única esperança de redenção para o homem e o planeta, foi a promessa de um Salvador, o Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach, semente da mulher, que em tempos vindouros salvaria, tanto o homem quanto a própria Terra, purificando e tornando-a como era originalmente.
O Milênio – Período de Transformação da Terra
Na segunda vinda do Mashiach se dará a primeira ressurreição, quando todos os santos mortos desde o princípio do mundo, ressuscitarão incorruptíveis e os santos que estiverem vivos serão transformados também em imortais e incorruptíveis (I Tess. 4: 13-18 e I Cor. 15: 51-54). Estes, após o arrebatamento, ou seja, o ajuntamento nas nuvens para o encontro ou recepção do Senhor Yeshua (Jesus) nos ares, na condição de anjos, irão se assentar com o Mashiach em Seu Trono, isto é, irão reinar com o Senhor, como reis e sacerdotes sobre a Terra durante o Milênio. Os santos governarão o restante das nações, sobreviventes à grande batalha final, que se dará na vinda do Senhor (Apoc. 3: 21; batalha final, que se dará na vinda do Senhor (Apoc. 3: 21; 2: 26; 5: 9-10 e 20: 6; Daniel 7:18, 27).
O Reino Milenar é, na realidade, um período de transição da Terra, do estado caótico em que se encontra, à condição paradisíaca do Éden e, como na criação, se caracterizará pela abundância de paz, justiça e amor. Um processo de eliminação de todos os inimigos e de tudo o que a contaminou ao longo dos séculos, se desenrolará durante todo o Milênio “Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (I Cor. 15: 25-26)
A restauração da Terra é prevista: “O qual convém que os céus contenha, até aos tempos da restauração de tudo, dos quais D-us falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (Atos 3: 21). E ainda: “…quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono…” (Mat. 19: 28)
A batalha final, a terceira guerra mundial ou Armagedom, como se conhece, já é o início dos juízos de D-us, quando começarão a ser derrotados os inimigos de D-us: o extermínio dos governantes da Terra e seus exércitos, das nações (das quais poucos sobreviventes restarão (Isaías 24: 6), o lançamento da Besta e do Falso Profeta no Lago de Fogo e a prisão de Satanás por mil anos. “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e Ele as regerá com vara de ferro… E vi a besta e os reis da Terra e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra Àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta… Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e os demais foram mortos… Vi descer do céu um anjo… Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.”
O principal objetivo da prisão de Satanás, será para não enganar e perturbar as nações durante o Milênio; nações sobreviventes do Armagedom e suas gerações. Ele terá que, junto às suas hostes malignas, ficar inativo e preso, durante os mil anos: “…para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem.” Ao final do Milênio, todavia, será solto por um pouco de tempo, e sairá a enganar as nações aqui formadas, que estão nos quatro cantos da Terra. (Apoc. 19: 5; 19: 21; 20: 1-10). Ver ainda Zac. 13: 2.
Yeshua (Jesus) Ocupa o Trono Prometido
Consideremos o Reino de D-us em três fases: a) Reino Espiritual da Graça, o atual, com o Mashiach reinando em nossos corações; b) Reino Milenar do Mashiach, sobre a Terra, restauração ao paraíso edênico e; c) Reino Eternal, com a total renovação do planeta no fim do Milênio, a descida da Nova Jerusalém e a entrega do Reino ao Pai, por nosso Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach. “Depois virá ao fim, quando tiver entregado o reino a D-us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e a força… E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas então o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou…” (I Cor. 15: 24-27)
O Trono de Davi e a promessa de um sucessor, o Mashiach, ao Trono e ao governo, foi resultado de um firme e inquebrantável pacto feito por D-us e Davi: “Porém a tua casa o teu trono serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firmado para sempre.” Este pacto foi renovado com Salomão, seu filho. Vide II Sam. 7: 16; I Crôn. 22: 8-10; II Crôn. 7: 17-18. Note que D-us assumiu este compromisso!
A idéia de alguns, de que Yeshua (Jesus) vai levar a Kehilah (Congregação) para Céu e lá reinar, tende a anular as promessas divinas a Davi. Sabemos que D-us vai sustentar a aliança que fez, e nada, de forma alguma, mudará a Palavra do Senhor. Desta firme aliança, Ele mesmo diz: “Não quebrarei o Meu concerto, não alterarei o que saiu de meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade, que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim. Será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel.” (Salmo 89: 34-37).
Jeremias e Isaías falam deste reino: “Eis que vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará e praticará a justiça e o juízo na Terra. Porque brotará um rebento do tronco de Jessé… Do incremento deste principado e da paz não haverá fim sobre o trono de Davi e no seu reino…” (Jer. 23: 5; Isaías 11: 1 e 9: 7).
D-us ainda nos dá uma prova de veracidade e infalibilidade de Suas promessas ao afirmar: “Assim diz o Senhor: se puderes invalidar o Meu concerto do dia, e o Meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar o Meu concerto com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono… Também rejeitarei a descendência de Jacó, e de Davi, Meu servo de modo que não tome da sua semente que domine sobre a semente de Abraão, Isaque e Jacó; porque removerei o seu cativeiro, e apiedar-me-ei deles” (Jer. 33: 20,21,25 e 26).
Embora as profecias afirmem o reconhecimento de Yeshua como o Messias pelos judeus religiosos na vinda do Senhor Yeshua (Jesus) e a futura participação dos mesmos no Reino Milenar, há alguns que querem, por todas as maneiras, excluir a Israel das preciosas promessas anteriormente feitas por D-us. Persistem em afirmar que tais promessas estavam na dependência da obediência do povo de Israel, ou seja, que só participariam das mesmas, se fossem obedientes. Visto que já nos dias apostólicos, uma parte dos israelitas se endureceram e passaram a rejeitar a Palavra de D-us, muitos religiosos, desconhecendo as profecias, lançam Israel totalmente fora dos planos divinos. Todavia perguntamos: É isto realmente o que as Escrituras ensinam? De forma alguma. Vejamos o que Shaul HaShaliach (Paulo) diz:
“Porque não quero irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim, todo o Israel será salvo…” (Rom. 11: 25).
Fica claro, portanto, que na vinda do Senhor se encerra o tempo de salvação e a era dos gentíos, e cessa o endurecimento de Israel, ocorrendo sua aceitação do Mashiach conforme relata Zacarias 12: 10; Ezequiel 36: 24-28; Rom. 11: 26-27 e Jer. 33: 7-8.
A desobediência do povo de Israel nesta fase de endurecimento lhe traria muitas conseqüências, muitas punições, porém nada disso alteraria as promessas do reino: “A minha benignidade lhe guardarei para sempre. E o Meu concerto lhe será firme. E conservarei para sempre a sua descendência e o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nos Meus juízos, se profanarem os Meus preceitos, e não guardarem os Meus mandamentos, então visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade com açoites. Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei a minha fidelidade. Não quebrarei o Meu concerto… não mentirei a Davi” (Salmo 89: 28-35). “O Senhor jurou a Davi com verdade, e não se desviará dela; do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono” (Salmo 132: 11). Kefas HaShaliach, o apóstolo Pedro confirmou: “…seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi,… sendo pois ele profeta, e sabendo que D-us lhe havia prometido com juramento, que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Mashiach, para o assentar sobre o seu trono.” (Atos 2: 29-30).
Já temos visto, com fartas provas, que Yeshua (Jesus) é o Rei, que vai se assentar no Trono de Davi. O anjo confirmou à Maria: “…este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor D-us lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o Seu reino não terá fim.” (Luc. 1: 31-33).
Assim que, baseados nas profecias, os apóstolos estavam seguros do estabelecimento do Reino na Terra e desconheciam totalmente esta teoria enganosa de que os fiéis iriam para o Céu. Os textos de Luc. 19:11-12; João 6:14-15 e Atos 1:6-8 provam que eles esperavam uma implantação imediata do reino do Mashiach na Terra. Todavia era mister que, por meio da pregação das Boas Notícias do Reino até os confins da Terra, as bases do Reino se expandissem por todo o planeta, e assim o Reino teria caráter mundial, e não somente local ou regional. As profecias falam que o reino seria de uma à outra extremidade da Terra. (Dan. 2:35-44; Salmos 72:8; Mat. 24:14)
Yeshua (Jesus) ascendeu aos Céus para tomar posse deste Reino e voltará para se assentar no Seu próprio trono, o trono de Sua glória. (Dan. 7: 13-14; Luc. 19: 11-12): “E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no trono de Sua glória” (Mat. 25: 31). Yeshua (Jesus) hoje está assentado no trono do Pai (Apoc. 3:21). Cumprindo-se o mistério de D-us, anunciado aos santos profetas (Apoc. 10:7), os reinos terrenos Lhe serão entregues, na batalha final: “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta e houve vozes no céu que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e de Seu Mashiach, e Ele reinará para todo sempre… e iraram-se as nações…” (Apoc. 11: 15-18) É tempo de juízo, de punir os que destruíram a Terra; tempo de arrancar o joio, ou seja, de desarraigar os ímpios da Terra e de recompensar os servos de D-us: “Mandará o Filho do homem e os Seus anjos, e eles colherão do Seu reino, tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” (Mat. 13: 41).
Desta destruição final, restarão poucos homens das nações, além dos remanescentes convertidos de Israel: “Por isso a maldição consome a terra; e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão. E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalém… Então saberão as nações, que ficarem de resto, em redor de vós…” (Isaías 24: 5; Zac. 14: 16; Ezeq. 36: 36).
Com Satanás e suas hostes desativados e presos, desaparece todo o engano religioso, cessam todos os conflitos e, finalmente, reina a paz e a justiça na Terra. “E julgará entre muitos povos… e converterão suas espadas em enxadas, e suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra a outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Miq. 4: 1-2; Isaías 2: 2-4) Os remanescentes de Israel, exercerão trabalho missionário entre as nações que se formarem no Milênio, enquanto que os salvos, ou seja, a Congregação de D-us e todos os santos estarão como reis e sacerdotes, governando, com Mashiach as nações. (Zac. 8: 20-23; Apoc. 2: 26-27; 5: 9-10).
No final dos mil anos de paz Satanás será solto por um pouco de tempo; sairá a enganar os povos mas fogo do céu os consumirá. O arquiinimigo será igualmente lançado no Lago de Fogo. Então, se dará a segunda ressurreição e os mortos serão julgados diante do grande trono branco. Condenados no juízo final serão lançados no Lago de Fogo. Finalmente a própria morte, o último inimigo, será também lançada no Lago de Fogo e assim chegamos ao fim de tudo aquilo que profanava a Terra. Sim, todos os inimigos estão vencidos; é o momento da entrega do reino ao Pai. Estamos no Novo Céu e na Nova Terra. A santa cidade, a Nova Jerusalém desce então dos Céus; a morada de D-us com os homens. É vindo o olamhaba (era/mundo vindouro (o Reino Eternal)! (Apoc. 20: 7-15; 21: 1-5)
Sim amigo, esta é a pura verdade sobre o Reino de D-us. Não existe um tempo de morada nos céus! O Milênio é o próximo reino mundial. A Bíblia diz que o Céu é o trono de D-us e que a Terra sim, é que nos foi dada. Os ímpios não permanecerão na Terra, mas os justos dela não serão removidos.(Salmo 37; Prov. 2: 21-22; Atos 7: 49; Salmo 115: 16).
Se desejar conhecer mais detalhes destas e outras verdades, faça contato conosco. Teremos prazer em ajudá-lo!
O REINO MILENAR MESSIÂNICO Texto Básico: Isaías 11:1-12 // Verso Áureo: Daniel 2:44
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO A grande esperança do povo de Israel é pelo Messias e por uma era de paz e justiça na Terra. Exatamente esta é a mensagem que anunciamos ao mundo ao testemunharmos do Evangelho do Reino de Deus. A instauração deste reino é certa e tudo indica que estamos próximos deste grande evento. Vivemos a parte final da estátua vista por Nabucodonozor e é nos dias destes reis que o Senhor levantará um reino que jamais será destruído. Não haverá nenhum outro governo intermediário!
QUESTIONÁRIO 1. Que importante promessa incondicional foi feita a Davi e confirmada ao povo judeu por meio dos profetas? Qual é o mistério anunciado aos profetas? A continuidade do reino e do trono de Davi, com o Messias no poder (Salmo 89:3,4; 132:11; Jer. 23:5-8). Esta era, que denominamos Reino Milenar Messiânico será um período de paz e justiça na Terra e disto falaram os santos profetas. Ao toque da sétima e última trombeta, o mistério encontrará seu cumprimento (Apoc. 11:15).
2. Passava pela mente dos discípulos de Jesus o estabelecimento de um reino nos céus? Estava Pedro preocupado em como ir ao Céu com Jesus? Jamais foi ensinado ou crido pelos israelitas e pelos apóstolos um reino ou morada nos céus. Os discípulos, sempre que lhes parecia oportuno, indagavam se era o momento de Jesus assumir o comando em Jerusalém e instaurar o reino (Luc. 19:11,12; João 6:14,15; 12:14,15; Atos 1:6-8; Luc. 1:68-74; 24:21; João 13:36,37; 14:3). Infelizmente, não puderam entender que o reino seria mundial e sobre todas as nações.
3. Para onde irá o Senhor Jesus em Sua vinda, após o glorioso encontro com Seu povo? É bíblico um retorno aos céus? A pedra que feriu a estátua não voltou para o Céu. Ao contrário, se fez um grande monte e encheu toda a terra (Dan. 2:35). Quando Jesus vier, após o encontro com os salvos nas nuvens, Ele descerá sobre o Monte das Oliveiras (I Tess. 4:17; Zac. 14:4). Dará livramento a Jerusalém, converterá a Israel e se assentará no trono de Davi (Zac. 12:8-10; 14:9; Mat. 25:31; Atos 2:30). Não há retorno ao Céu!
4. Qual é o principal objetivo do Reino Messiânico e que fato acontecerá no final deste? Como estará o planeta após a derrota de todos os inimigos? A terra está contaminada e terá que passar por uma transformação (Isaías 24:5,6). Jesus já aniquilou o pecado com seu sacrifício e agora vira para completar Seu trabalho, derrotando os inimigos para, no fim dos mil anos, entregar o Reino ao Pai (I Cor. 15:24-28; Salmo 110:1.2). A terra, totalmente purificada, estará apta para receber a Nova Jerusalém e o Pai (Apoc. 21:1-3).
5. Quem serão os participantes do Reino e como se comportarão? Na condição de homens sobreviventes ao Armagedom, estarão aqui os israelitas e os restantes das nações (Isaías 24:6; Ezeq. 36:36). Os restantes das nações (que se posicionaram contra Jerusalém) deixarão de ser ímpios e servirão ao Senhor, cumprindo-se assim muitos Salmos que proclamam um tempo em que todos os povos O adorarão (Zac. 14:16; Dan. 7:27; Salmo 72:11; 22:27-29). Os santos, já não mais estarão como homens, e sim como anjos, possuindo, portanto, uma natureza diferente (Mat. 22:30; I Cor. 15:42-44, 52-54). Estes estarão no governo e serão reis e sacerdotes durante todo o Milênio (Apoc. 5:9,10; 20:6; 3:21; 2:26,27).
6. Que papel exercerá a cidade de Jerusalém terrena, no Reino Messiânico? Jerusalém terrena será a capital do Reino e de onde partirão todas as decisões. Haverá segurança e será exaltada; a ela concorrerão os povos (Isaías 24:23; 2:3; Miq. 4:2; Jer. 33:16; Joel 3:20,21; Zac. 2:10-13; 8:22) . 7. Que sucederá aos homens no fim do Milênio? No fim do Milênio a Terra estará novamente populacionada. Os restantes das nações deram continuidade a vida humana no planeta, todavia seus descendentes não conheceram o mal. Nunca foram provados, pois satanás e suas hostes estiveram aprisionados para não os enganarem. Findo os mil anos este adversário será solto por um pouco de tempo e buscará recrutar discípulos para a última tentativa de aniquilar a Cristo. Sitiará a cidade santa (Jerusalém terrena), mas fogo descerá do Céu e os consumirá (Apoc. 20:1-10). Os homens que não aderirem a este levante, terão a oportunidade de adentrarem o reino eterno, pois a morte, o último inimigo, será eliminada (Apoc. 20:14; 21:24-26; 22:2).