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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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O Decreto Dominical Uma Utopia [paranóia] ou Profecia Bíblica?

O Decreto Dominical
Uma Utopia [paranóia] ou Profecia Bíblica?

Síndrome da Perseguição
Perseguição aos que guardam o sábado

Na Cidade Velha de Jerusalém, em frente do Portão Novo (New Gate), um casal de norte-americanos, Roger e Joyce Brown, adventistas do sétimo dia, distribuíam panfletos contra o Vaticano e os Estados Unidos.

Estão unidos para criar uma lei que proibirá os judeus e os adventistas do sétimo dia de guardar o sábado como dia santo, explica Roger. Ele afirma que o respeito ao sábado aproxima judeus e adventistas do sétimo dia. Por isso, eles estão na Terra Santa fazendo esse alerta contra a possibilidade de uma lei mundial que oficialize o domingo como dia santo universal.

Roger e Joyce explicam que há missionários em vários países distribuindo 17 milhões de panfletos, editados em sete línguas, alertando sobre a aliança entre o papa João Paulo II e o presidente Bill Clinton [1].

Naturalmente, para o leitor não familiarizado com os escritos dos adventistas surge uma pergunta:
Que identidade de propósitos pode haver entre o atual papa João Paulo II e o atual presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, para que fossem citados nesses 17 milhões de folhetos em todo o mundo?

Por que esse número assombroso de folhetos e dispêndios financeiros tão grandes com missionários espalhados por todos os lugares nesse alerta mundial?

Interpretação do Apocalipse

O fundador do movimento adventista na América do Norte, William Miller, dedicava-se exclusivamente ao estudo do livro de Daniel. Com base em Daniel 8.13-14 interpretou que a vinda visível e corporal de Cristo se daria em 1843. Depois, alterou a data para 22 de outubro de 1844, por sugestão de um seu seguidor, Samuel Snow.

A data de 22 de outubro de 1844 é o ponto de partida para todo o movimento do Advento iniciado na outra América. É também conhecido como o Grande Desapontamento. Grande Desapontamento por não se terem cumprido as profecias de William Miller com relação à segunda vinda visível e corporal de Cristo.

Existe uma série de livros publicados pelos adventistas sobre interpretações do Apocalipse. Possuem um curso por correspondência sobre esse livro. Para eles é um livro aberto e de fácil interpretação, notadamente o capítulo 13 que é amplamente explorado. Valem-se desse capítulo para interpretar que:
“Declara-nos o Apocalipse que pouco antes da Segunda vinda de Cristo, por força de lei, será imposto a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, um sinal … da besta. Ninguém poderá comprar ou vender qualquer coisa se não tiver esse sinal da besta (Ap 13.16-17)”. [1].

A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de cornos semelhantes aos do cordeiro fará com que a Terra e os que nela habitam adorem o papado, ali simbolizando pela besta semelhante ao leopardo. A besta de dois cornos dirá também aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta; e, ainda mais, mandará a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos que recebam o sinal da besta (Ap 13.11-16).

Mostrou-se os Estados Unidos são o poder representado pela besta de cornos semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração do seu poder. Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda Terra se maravilhou após a besta (Ap 13.3).

A inflição da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: A sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até o segundo advento (2Ts 2.8). Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do Apocalipse, referindo-se também ao papado: Adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida (Ap 13.8). Tanto no Antigo como no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma [2].

Sendo a primeira besta o Papado e a segunda, os Estados Unidos, este verso quer dizer que os Estados Unidos vão obrigar o povo a adorar o Papado. Unicamente obrigando o povo a guardar o domingo podem os Estados Unidos fazê-lo adorar o Papado, pois o domingo existe como dia santo por autoridade deste [3].

O Esperado Decreto Dominical

Surge, então, o problema magno para os adventistas, objeto dos folhetos distribuídos pelo casal de americanos: o folheto traz um alerta: o Papa João Paulo II (a primeira besta de Ap 13) fará uma aliança com os Estados Unidos (a segunda besta com chifres de cordeiro), representados pelo seu Presidente Bill Clinton e juntos editarão um decreto de abrangência mundial: todos devem obrigatoriamente guardar o domingo. Caso não cumpram o decreto os que assim teimosamente procederem, serão perseguidos e mortos.

Quem, no caso, seriam os perseguidos? Os guardadores do sábado, como os Adventistas do Sétimo Dia e os judeus.

Declaração de um Ex-Adventista

Ubaldo Torres de Araújo foi adventista por muitos anos. Publicou o livro “Igreja de Vidro”. O autor diz:
“Os líderes do adventismo difundem entre os pobres e indefesos membros leigos a neurose da perseguição, que é uma maneira de tirar vantagens imediatas para a Igreja. Falam de uma perseguição de que serão vítimas, e que, há anos, está se esboçando no cenário mundial. Afirmam que tudo já está em andamento nos Estados Unidos. Ensinam que a propalada perseguição será desencadeada contra eles, justo por serem o povo do ETERNO, a nação eleita, o sacerdócio real.

Conheço irmãos que desejam ardentemente a sua chegada. Em alguns, o desejo chega a ser sádico. Uma verdadeira obsessão. Conheci, no nordeste, um moço, crente fervoroso, que me disse, certa ocasião, que estava orando para que logo chegasse a perseguição. Certamente, ele gostaria de provar que estava pronto para as suas conseqüências. Chegou a ler um trecho de O Grande Conflito para defender sua … tese” [4].

Outro escritor, adepto da sindrome da perseguição, assim se manifesta:
“Talvez nenhum movimento religioso no mundo tenha sido alvo de ataques ferinos e descaridosos como os Adventistas do Sétimo Dia. E isto sem dúvida em cumprimento de Ap 12.17 [5].

Suposta Base Bíblica

O versículo base para tal síndrome de perseguição é Ap 12.17:
“E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos do ETERNO e têm o testemunho de Yaohushua.”

A interpretação Adventista é a seguinte:
“O dragão (o diabo) irou-se contra a mulher (Igreja Adventista) e foi fazer guerra ao resto de sua semente (o povo adventista), os que guardam os mandamento do ETERNO” [6].

Estaria o livro de Apocalipse aguardando a chegada dos adventistas no cenário mundial?

Segundo os adventistas eles seriam perseguidos porque guardam o sábado e transgrediriam o decreto dominical a ser instituído pelo Papa João Paulo II apoiado por Bill Clinton. Prosseguem ainda mais para dizer que o livro de Apocalipse se referia a eles.

Para os Adventistas o texto diz: “… e têm o testemunho de Yaohushua” (Ap 12.17). O que significa isso? Como o livro de Apocalipse é um livro aberto para eles, juntam com Ap 19.10: “… porque o testemunho de Yaohushua é o espírito de profecia” e aplicam essa expressão para sua profetisa Ellen G. White, possuidora do espírito de profecia. Seus escritos são considerados tão inspirados quanto a Palavra do ETERNO.

Entretanto, sabemos “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos do ETERNO falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:20-21) Isto posto, não se poderia dar uma interpretação particular do texto bíblico à sra. E. G. White, a não ser que, de antemão, se tivesse tal propósito.

Essa preocupação com o futuro decreto dominical e o desencadeamento de uma perseguição é que põe os adventistas em estado de alerta: é a síndrome da perseguição que estão vislumbrando para um futuro bem próximo, mas que já dura para mais de cem anos.
NOTA Monte do Sinai: Este estudo remota os dias de B.Clinton e desde então o mundo está cada vez mais longe do “decreto”!
NOTAS:

1 – O Sinal da Besta e as Sete Pragas do Apocalipse. Autor: Denilson Fonseca de Carvalho, 6a. edição, pág. 3.
2 – O Conflito dos Séculos. Autora: Ellen G. White. CPB, 1983, pág. 584.
3 – O Sinal da Besta e as Sete Pragas do Apocalipse. Autor: Denilson Fonseca de Carvalho, CPB, pág. 31.
4 – O Conflito dos Séculos. Autora: Ellen G. White. Ed., 1983, pág. 68.
5 – Sutilezas do Erro. Autor: Arnaldo Christianini. CPB, pág. 30, 42.
6 – Preparação para a Crise Final. Autor: Fernando Chais, CPB, pág. 79.
Matéria extraída da Revista Defesa da Fé – Edição novembro/2000, págs. 56 a 59.

O Decreto Dominical: Visão ou Delírio?
Origens do Decreto Dominical
Se Desejar Pular a Parte Histórica da Origem Desta Doutrina Clic Aqui!
Artigo de Dick Anderson com Tradução e adaptação de Lindenberg Vasconcelos

Nota do Tradutor: Por décadas a IASD vem lançando a teologia do medo, como um dos meios mais eficazes para assegurar seus membros em seu redil. A doutrina do Decreto Dominical é a maior de todas as evidências. Estão passando um filme aí, em várias igrejas adventistas, que tem causado um verdadeiro reboliço entre os membros. Porém, será que os membros sabem a origem dessa doutrina ? Com o objetivo de dirimir dúvidas a me trazidas e, também, assegurar aos membros da IASD que nem tudo que “reluz é ouro”. Estou disponibilizando uma série de artigos sérios sobre o assunto do Decreto Dominical e espero que estes artigo possam ajudá-los a saírem do pânico que a IASD tem colocado frente aos membros. Esses artigos não são de minha autoria, fiz apenas a tradução e adaptação para nossa língua. Boa leitura e colaborem com suas sugestões.
Para entender a origem do Decreto Dominical, devemos retroceder até princípios da década de 1840. Foi durante este tempo que se produziu um cisma entre dois grupos de cristãos nos Estados Unidos. Um grupo, o menor dos dois, era conhecido como “Adventista”. Seguiam a William Miller e mais tarde a Joseph Bates e James e Ellen White. O outro grupo representava o cristianismo principal desse tempo. O grupo adventista acusava ao cristianismo principal de ser Babilônia, e o grupo principal acusava ao primeiro grupo de ser fanáticos enganados. Este cisma começou a princípios da década de 1840, e a seu tempo se converteu num abismo, cada lado opondo-se ao outro ferozmente. Foi esta divisão o que conduziu à formação do Decreto Dominical.
A saga começou a princípios da década de 1840 nos estados do nordeste dos Estados Unidos, onde um agricultor convertido em pregador, William Miller, começou a fazer soar o alarme nas comunidades locais de que, segundo seus cálculos bíblicos, o regresso de Cristo era iminente. Ao aumentar a popularidade de Miller, outros pregadores de reavivamento nos últimos dias começaram a aparecer e a unir-se ao movimento. Miller e seus aliados sofreram um sério revés quando Cristo não regressou em 1843, mas rapidamente se descobriu que se tinha cometido um erro nos cálculos de Miller. Ele e seus seguidores lembraram uma nova data, outubro 22 de 1844, e os dirigentes do movimento visitaram as igrejas e comunidades locais, tratando uma vez mais de alertar ao povo com a advertência do iminente regresso de Cristo.
Enquanto a maioria dos cristãos e estudantes sérios da Bíblia consideravam a Miller como um fanático, alguns ficaram impressionados por suas assim chamadas “provas” bíblicas e quiseram saber se era verdade que a Bíblia tinha fixado uma data para o regresso de Yaohushua. Os cristãos começaram a pedir-lhes aos eruditos bíblicos que examinassem as “provas” de Miller para estabelecer se estas eram realmente exatas. Os eruditos familiarizados com as profecias bíblicas e os idiomas originais da Bíblia examinaram as 15 “provas” de Miller e descobriram que eram gravemente defeituosas. Os estudiosos (eruditos) apontaram a numerosas profecias bíblicas não cumpridas como prova de que o regresso de Cristo ainda não era iminente. Explicaram como Miller caminhava sobre terreno perigoso ao ignorar as explícitas instruções de Yaohushua de que ninguém sabe o dia de sua vinda (Mateus 25:13).
Preocupados, pastores começaram a advertir a seus rebanhos a respeito dos enganos e das falsidades dos ensinos de Miller. Ao inteirar-se os cristãos das falhas nos ensinos de Miller, as igrejas começaram a fechar-lhe suas portas. Começaram a voar acusações entre os dois grupos, e o antagonismo começou a desenvolver-se. Alguns milleritas fanáticos que eram membros das principais igrejas se voltaram tão pesados que suas igrejas se viram obrigadas a expulsar-lhes de suas congregações, criando animosidade em ambos grupos.
Ao expor os eruditos bíblicos os erros das provas de Miller, a maré começou a voltar-se contra ele e seus fanáticos ensinos. Os pastores tiveram tanto sucesso ao revelar as falhas dos ensinos de Miller que o movimento começou a perder impulso. Os esforços de Miller por conseguir novos aderentes para sua doutrina foram postos a prova, e ele e seus aliados reagiram iradamente. Denunciaram às igrejas cristãs de serem a queda de Babilônia. Acusaram-nas falsamente de não desejar que Cristo regressasse. Retiraram-se das igrejas cristãs, e começaram a reunir-se em lares e salões alugados. Uma animosidade violenta surgiu entre os dois grupos, merecendo cada bando parte da culpa pela hostilidade resultante.
Ao aproximar-se a data do regresso de Cristo, muitos milleritas venderam suas fazendas e negócios e investiram as poupanças de toda sua vida em Miller e seus aliados para difundir a mensagem do breve regresso de Cristo. Para o outubro 22 de 1844, o movimento tinha conseguido reunir cerca de 50.000 seguidores, quase todos nos estados do nordeste dos Estados Unidos. Como sucede com todos os movimentos fanáticos, este parece ter atraído principalmente aos sem educação, os jovens, e os que tendiam a seguir a excitação religiosa mais recente.
Quando o 22 de outubro de 1844 passou sem novidade, os seguidores de Miller ficaram severamente decepcionados. Muitos tinham experimentado perdas financeiras e ficado na ruína. Muitos tinham vendido seus meios de subsistência. Agora estavam pobres, abandonados, e miseráveis. Teve alguns que ficaram tão devastados que se suicidaram. O movimento se desintegrou, e Miller finalmente reconheceu que se tinha equivocado.
Gradualmente, seus seguidores regressaram a suas antigas igrejas. No entanto, teve um pequeno grupo que recusou regressar a suas antigas igrejas por várias razões. Alguns não estavam prontos para engolirem seu orgulho e regressar às igrejas que tão recentemente tinham condenado como sinagogas de Satanás. Alguns não desejavam enfrentar à censura e as reprimendas de seus antigos irmãos. Estas pessoas começaram a formar suas próprias igrejas, que a seu tempo vieram conhecer-se como as igrejas adventistas.
Joseph Bates, pai da Lei Dominical
Um pequeno grupo de adventistas estava sob a direção de um capitão de mar, Joseph Bates. Bates se sentia responsável de entender a razão da grande decepção de 1844. Começou a estudar as profecias bíblicas com uma mulher Batista do Sétimo Dia. Bates era consciente de que o verdadeiro dia de adoração era o sábado, e não o domingo. Bates raciocinava que os adventistas estavam separados das outras igrejas cristãs por uma razão especial. Por esta época, Bates cria que a porta da salvação se tinha fechado para todos os que tinham recusado os ensinos de Miller quanto a data de 1844.
Em 1847, Bates publicou um livro no qual citava a Miller: “Fizemos nossa obra ao admoestar aos pecadores e tratar de acordar a uma igreja formal. Em sua providência, o ETERNO fechou a porta. Nós só podemos animar-nos um ao outro a ser pacientes. Desde os dias dos apóstolos, nunca se tinha traçado uma linha divisória como a que se traçou a respeito do décimo dia, ou o vigésimo segundo dia do sétimo mês judeu. Desde esse momento dizem que ‘não têm confiança em nós’. Agora devemos ter paciência depois de ter feito a vontade do ETERNO, para que possamos receber a promessa; porque ele diz; ‘Eis que cedo venho e meu galardão comigo, para dar a cada um segundo suas obras’. William Miller – Voice of Truth, Dic. 11, 1844, citado em Second Advent Waymarks and High Heaps, p. 86.
Ainda que Miller repudiasse esta crença mais tarde, Bates continuou sustentando que tinha uma linha divisória traçada entre os adventistas e os não adventistas. Cria que os adventistas eram os únicos que podiam ser salvos e que a porta da salvação se tinha fechado para as igrejas cristãs que tinham recusado a Miller.
Bates considerava às “igrejas nominais” como parte de Babilônia: “E finalmente se ouviu nas igrejas protestantes: “Saí do meio dela, povo meu”. Qual é a resposta agora? Milhares e milhares dissolvem sua relação e saem, plenamente convencidos de que esta forte pregação é para eles, e de que as igrejas que estão abandonando são Babilônia caída, que recusaram a mensagem que precedeu a isto. “A hora de seu juízo é vinda”. Suas casas, que eles fecharam a esta mensagem da segunda vinda, ficaram desoladas. o ETERNO lhes abandonou a sua própria confusão…. A doutrina adventista era a última prova que o ETERNO deu a seu povo para do que saísse e se separasse de todos os incrédulos ímpios. Ibid., p. 69, 70.
A grande animosidade de Bates contra as principais igrejas protestantes é evidente, pois usava termos tão zombadores como “desoladas”, “confusão”, e “ímpios” para descrevê-las. Assombrosamente, Bates decretou que as igrejas protestantes eram filhas de Babilônia, simplesmente porque recusaram uma mensagem que até seu mesmo originador reconhecia que era uma falsidade! Em essência, Bates estava afirmando que as igrejas protestantes estavam perdidas porque tinham recusado um falso ensino! Com uma lógica como esta, não é de maravilhar-se que Bates tivesse dificuldades para atrair seguidores!
Bates se apegava à crença de que a obra dos cristãos a favor das almas perdidas tinha terminado em 1844, e não fez nenhum esforço pessoal para salvá-las: “Por suposto, aqui terminaram os 2300 dias da visão porque devia ter uma tardança. Não esqueçam isto também não. “Porque o fim ocorrerá no tempo assinalado”. Aqui também terminou nossa última obra de advertência ao mundo; e nossa obra cessou. Por que? Porque as mensagens cessaram, e nos deixaram inteiramente livres de trabalho. E teve silêncio no céu por espaço de meia hora, uma semana inteira ou sete dias e meio. Dizemos que aqui nosso glorioso Sumo Sacerdote iniciou a purificação do santuário, e “recebeu o reino, e o domínio, e a glória”, “a Nova Jerusalém”. Ibid., p. 84.
Em 1847, quando Bates escreveu este livro cria que o povo adventista estava na metade do período de “sete dias”, que ele cria era um período de sete anos durante o qual o ETERNO “provaria” ao povo adventista, o que tinha sido parte do movimento de 1844. Durante esses sete anos, desde 1844 até 1851, o ETERNO se propunha “provar” aos adventistas para estabelecer quais deles aceitariam o ensino sobre o sábado dos Batistas do Sétimo Dia: “…ao povo do ETERNO se lhe apresentou esta mensagem com insistência, para provar sua sinceridade e honestidade na inteira palavra do ETERNO… Ibid., p. 114
À culminação deste período de sete dias, em 1851, Cristo regressaria à terra. Os que aceitassem o sábado receberiam o “Selo do ETERNO” e seriam salvos. Os adventistas que recusassem o sábado regressariam às igrejas observadoras do domingo, e receberiam a “Marca da Besta”. Os ensinos de Bates sobre o Selo do ETERNO e a Marca da Besta se converteriam mais tarde no fundamento da doutrina Adventista do Sétimo Dia a respeito dos acontecimentos dos últimos dias.
Bates e o Fim do Mundo
Enquanto para a maioria dos observadores cuidadosos da Palavra e que não tinham evidência do fim do mundo, Bates encontrava evidências por todas partes. Em cada incêndio, em cada tormenta, via um sinal do fim: “Tenho adiante de mim um folheto de 83 páginas titulado “A voz do ETERNO, ou um relato dos incêndios, furacões, e inundações sem paralelo, começando em 1845; também pestilências, fomes, e crimes” – compilado por Thomas M. Preble. Já que esta obra foi publicada a princípios deste ano, os jornais de países estrangeiros e os de nossa própria e feliz república mostram que estas calamidades entre os homens estão aumentando ainda a um grau tremendo. Os habitantes de muitos países não sabem o que fazer. Ibid., p. 89.
Bates advertia que o terceiro ai de Apocalipse estava caindo sobre o mundo: “… e digam-me, se podem, que significam todas estas calamidades, se não é o terceiro ai o que retumba através das nações da terra, e que se apressa grandemente a formar seu centro focal para “uma tribulação a qual nunca existiu desde que existiu nação?”. Ibid., p. 91.
Bates adverte de incêndios… “As perdas totais causadas por incêndios nos últimos dois anos somam aproximadamente 65 milhões de dólares, como 45 milhões neste país. Em 1845, perdeu-se um estimado de 31 milhões de dólares em mais ou menos 38 cidades e povos; na maioria dos casos o coração, ou setor comercial, foi destruído; ademais, multidão de pequenos incêndios que causaram perdas por menos de vinte e cinco mil dólares, e também milhares de acres de bosques, provavelmente aumentaram a quantidade até aproximadamente quarenta milhões de dólares, e, de acordo com numerosos relatos, na maioria dos casos, estes incêndios rugiam até além do controle do homem. Ibid., pp. 91, 92
E inundações… “O mar e as ondas rugindo. As tremendas geadas e tormentas de 1845, e muitas em 1846, certamente não foram superadas em épocas passadas…. Inundações em 1845-1846 – Creio que, desde os dias de Noé, não tivemos estes records. Ibid., p. 92
E, por suposto, terremotos… “Terremotos.- Não me deterei a enumerá-los aqui. Scientific American registra mais de cinquenta em 1846. Ibid., p. 93.
E pestilências… “Pestilência.- O cólera asiático, uma peste terrível, o mensageiro volante do ETERNO com uma espada desembainhada em sua mão… Ibid.
Quanto a fomes, Bates se volta ao livro apócrifo de Esdras, que ele aparentemente cria que era inspirado… “Esdras diz: “A semente fracassará por causa da peste e do granizo”. xv. o mesmo profeta diz: “a provisão será barata (foram) e subitamente os lugares plantados aparecem sem plantar (como semente podre sob os torrões), as bodegas cheias subitamente se encontram vazias”. Aqui está o cumprimento: cento por cento de nossos barcos quase constantemente abandonam nossos ribeiros, carregados com provisões de nossos armazéns, para combater a fome na Europa. Se os relatos com respeito à fome são verdadeiros, os barcos continuarão saindo até que nossos armazéns fiquem vazias. Isto não é nem fantasia nem fábula, senão a história e a palavra de nosso o ETERNO. A profecia de Esdras começa a vasculhar e a arder como fogo. Ibid., p. 122
Depois de ler estes “cumprimentos da profecia”, teria que perguntar se este homem tinha um exato entendimento das profecias bíblicas! Rapidamente se faz notar que seu entendimento das profecias estava baseado mais em suas próprias crenças pessoais do que nos fatos. De fato, põe-se em dúvida toda a teologia profética de Bates.
Tenho aqui alguns estranhos ensinos de Bates sobre as profecias: “A mensagem do terceiro anjo foi completada no outono de 1844: Peço-lhes que olhem para atrás, ao verão e ao outono de 1844, onde podem ver o cumprimento desta mensagem do terceiro anjo da maneira mais maravilhosa e notável em quase todos os povos e quase todas as cidades através de Nova Inglaterra. Ibid., p. 69.
Ao responder à pergunta de porque o movimento de 1844 [a mensagem do terceiro anjo] esteve restringido em sua maioria aos Estados Unidos em vez de ao mundo inteiro, Bates sustenta que só a mensagem do primeiro anjo foi a todo mundo: “Se você olhar o capítulo 14 novamente, verá que foi só o primeiro mensageiro o que enviou sua mensagem a toda nação, tribo, e língua, e povo. Ibid., p. 69.
Bates afirmava que Cristo recebeu o reino em 1844: “Aqui há então prova positiva e corroborada de que Cristo recebeu seu domínio e a glória e o reino, ou como na parábola das dez virgens, o Esposo veio aos casamentos, sob o som da sétima trombeta, depois da mensagem do terceiro anjo, e antes de que se derramassem seis das sete pragas. Ibid., p . 103, 104.
Bates fez a assombrosa afirmação de que o sábado não pôde ser guardado antes de 1844… “Diz o leitor: Por que não guardou o povo “os mandamentos do ETERNO”, como no texto, antes do outono de 1844? Porque a mensagem não tinha sido apresentado, nem podia sê-lo, até que a mensagem do terceiro anjo (versículos 9 ao 11) tivesse feito esta separação, pois não podiam guardar o quarto mandamento, o sétimo dia, enquanto estivessem unidos a esta igreja nominal (Babilônia), e de aqui a separação. Ibid., p. 114.
As interpretações de Bates de Apocalipses 14 o obrigam a chegar à conclusão de que os guardadores dos mandamentos do ETERNO não existiam antes de 1844. Esta irônica conclusão ignora o fato de que Bates mesmo se inteirou do sábado pelos Batistas do Sétimo Dia! Isto roça o engano direto, porque Bates sabia muito bem que tinha uma grande comunidade de Batistas do Sétimo Dia que tinha estado “apresentando” o sábado por 100 anos!
O exemplo definitivo do auto-engano de Bates se encontra em sua afirmação de que a mensagem do evangelho mesmo terminou em 1844! Esta citação só deveria ser evidência suficiente para qualquer cristão de que este homem não estava sendo guiado por o ETERNO em seus ensinos: “Agora, permitiu-se que esta porta se fechasse, e a pregação deste evangelho não tem nenhum efeito. Isto é justo o que dizemos, pois são os fatos. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a terminação dos 2300 dias, e quase cada um dos crentes honestos que está observando os sinais dos tempos o admitirá”.
Como podemos confiar num homem que entendeu de maneira tão torta e perversa as profecias bíblicas? E, no entanto, os ensinos de Bates se converteram no fundamento sobre o qual se desenvolveria a doutrina do Decreto Dominical mais tarde! Os ensinos de Bates sobre Babilônia, o sábado, e o remanescente formam o núcleo da maneira em que os modernos Adventistas do Sétimo Dia interpretam as profecias bíblicas. Por suposto, com o correr dos anos, os adventistas foram recusando mais e mais os ensinos originais de Bates, mas ele planou os alicerces do ensino do Decreto Dominical, e mais tarde os adventistas o construíram sobre este fundamento.
Naturalmente, estes estranhos ensinos geraram alguma resistência nas igrejas cristãs na década de 1840. Esta resistência foi interpretada pelos adventistas observadores do sábado como perseguição e como evidência adicional de que as denominações cristãs tinham caído e estavam perdidas. As teorias de Bates foram facilmente desbaratadas pelos eruditos bíblicos, e os adventistas observadores do sábado conseguiram poucos adéptos. Bates precisou de alguma ajuda para manter a baile suas teorias que se afundavam. Cedo encontrou a ajuda que precisava na jovem “profetisa” Ellen White.
Bates encontra um amigo
Quem era Ellen White? Uma mulher de 19 anos de idade, devota seguidora de William Miller. Tinha sérios problemas de saúde resultantes de uma lesão cerebral em sua meninice. Mais tarde, assegurou ter recebido visões do ETERNO, ainda que muitos dos que presenciaram suas visões tiveram a impressão de que elas eram o resultado mais de sua má saúde que de sua inspiração.
A irmã White e sua família estiveram entre os fanáticos que foram expulsados de uma igreja metodista em setembro de 1843 por ter causado distúrbios durante os serviços religiosos na igreja: “A razão de sua demissão não foi a de ter pregado a segunda vinda do Messias Cristo Yaohushua. Esse é um princípio de nossa fé ortodoxa, que foi confirmado nos Artigos de Religião em 1784. Sua demissão o ocasionou sua violação da disciplina ao proclamar os pontos de vista da fixação de datas por parte de William Miller…. depois de ter sido aconselhados reiteradamente e sem ruído para que se abstivessem de sua conduta desorganizadora durante as reuniões da igreja, os membros da Igreja de Chestnut Street fizeram uso do que creram era seu único recurso, despedir à família Harmon. (Carta a Keith Moxon de parte da Igreja Metodista Unida de Chestnut Street, 3 de junho de 1988, tomada do site Truth or Fables).
A demissão de Ellen White da igreja metodista e os eventos subseqüentes lhe levaram a crer no mesmo que cria Bates: Que as igrejas protestantes eram Babilônia. A Sra. White não perdeu a oportunidade de atacar aos pregadores cristãos que se tinham oposto à fixação de datas por Miller: Muitos pastores do rebanho, que asseguravam amar a Yaohushua, diziam que não se opunham à pregação da vinda de Cristo, senão ao fato de que se fixasse uma data para essa vinda. Mas o onisciente olho do ETERNO lia em seus corações. Não desejavam que Yaohushua estivesse perto. Compreendiam que sua profana conduta não poderia resistir a prova, porque não andavam pelo humilde caminho traçado por Cristo. (Veja-se Primeiros Escritos, pp. 233-234).
Não passou muito tempo antes de que Ellen White e Joseph Bates se unissem na batalha contra as odiadas igrejas observadoras do domingo. Ainda que a evidência bíblica para os ensinos de Bates era notoriamente ausente, a deficiência na inspiração cedo foi reparada pela irmã White, que começou a ter visões que apoiavam a estranha maneira em que Bates entendia os acontecimentos.
Em 1850, Bates, Ellen White, e seu esposo James White tinham conseguido convencer a vários centenas de seguidores de que o ensino de Bates a respeito do sábado era o centro da mensagem do ETERNO para o mundo. No entanto, o grupo começou a ter dificuldades em 1851, quando Cristo não se materializou como Bates tinha prometido. Ao aproximar-se a data e ser mais e mais óbvio do que Cristo não ia vir, os White começaram a distanciar-se de Bates. Quando o ano de 1851 passou sem novidade, Bates e os White sofreram uma humilhante derrota.
Os adventistas começaram a voltar-se contra Bates e os White. Perguntavam-se como uma profetisa do ETERNO não tinha podido prever que Bates estava errado a respeito da data de 1851. Os White, decepcionados porque muitos de seus seguidores se tinham voltado contra eles, decidiram pôr maior distância entre Bates e eles mesmos, e se mudaram para o meio oeste da América, onde não eram tão bem conhecidos.
NOTA Monte do Sinai: Os próprios Whites haviam publicado um folheto sobre o tema: A Porta Fechada… Após mais este engano por vários anos Thiago White procurou “recolher” estes folhetos – cerca de 80 páginas – por deporem contra os dons profético de sua esposa. No entanto, devido à insistência dos membros da agora Igreja Adventista do Sétimo Dia, cerca de vinte anos republicou o folheto, mas devidamente editado, ou seja, sem o “erro” profetizado pela sua esposa.
Ainda que descartaram os ensinos de Bates a respeito do período de prova de 7 anos, continuaram pregando que o sábado era a prova final para a humanidade. A Sra. White escreveu: Viu-se a luz do sábado, e o povo do ETERNO foi provado, como antigamente o foram os filhos de Israel, para ver se queria guardar a lei do ETERNO. (Primeiros Escritos, p . 254).
Conseguiram reunir um pequeno número de seguidores, e formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1863.
Os Adventistas do Sétimo Dia cedo adquiriram má reputação entre os outros cristãos. Conheciam-se por seus esforços para recrutar membros de entre outras denominações cristãs. Também eram conhecidos por referir-se aos católicos como Babilônia e aos protestantes como o protestantismo apóstata. Os White ainda estavam convencidos de que todas as demais igrejas cristãs eram apóstatas porque tinham recusado o fanático movimento de Miller por fixar datas.
Desnecessário é dizê-lo, a hostilidade dos adventistas para com outras denominações cristãs gerou muita animosidade entre os grupos. Ellen White descreve seu desagrado para as denominações cristãs “caídas”: Vi que as igrejas nominais caíram; em seu meio reinam a frieza e a morte. (Primeiros Escritos, p. 116). Os pecados das igrejas populares foram alvejados. Muitos de seus membros dão rédea solta aos vícios mais grosseiros e caminham na iniqüidade. Babilônia caiu e se converteu em morada de toda ave imunda e aborrecível! Os pecados mais repugnantes da época encontram sob o manto da cristandade. (Testemunhes, tomo 4, p. 13).
Ellen White e seu anjo estavam tão indispostos com os cristãos observadores do domingo que estavam prontos a derramar a ira do ETERNO sobre eles: Vi que, desde que Yaohushua deixou o lugar santo do santuário celestial, e entrou para trás do segundo véu, as igrejas têm estado enchendo-se de toda ave imunda e aborrecível. Vi grande iniqüidade e vileza nas igrejas; no entanto, seus membros professam ser cristão. A profissão que fazem, suas orações e suas exortações, são abominações à vista do ETERNO. Disse o anjo: “o ETERNO não acha agrado em suas assembléias. Praticam o egoísmo, a fraude, e o engano sem repreensão de sua consciência. Sobre todos esses maus rasgos arrojam o manto de sua religião”. Foi-me mostrado o orgulho das igrejas nominais. o ETERNO não cabe em seus pensamentos; seus ânimos carnais tomam espaço em si mesmos; enfeitam seus pobres corpos mortais, e depois se olham com satisfação e prazer. Yaohushua e os anjos os olham com desprezo. Disse o anjo: “Seus pecados e seu orgulho subiram até o céu. Sua porção está preparada. A justiça e o juízo cochilaram longo tempo, mas cedo acordarão. A vingança é minha, eu pagarei, diz o Messias”. As terríveis ameaças do terceiro anjo vão ser realizadas, e todos os ímpios têm de beber da ira do ETERNO. Uma hoste inumerável de anjos maus está dispersando-se por toda a terra e enche as igrejas. Estes agentes de Satanás consideram com regozijo as agrupações religiosas, porque o manto da religião cobre os maiores crimes e iniqüidades”. (Primeiros Escritos, p. 274).
Na mente de Ellen White, as igrejas cristãs não adventistas estavam cheias de pecado. Na mente dela, seus piores inimigos não eram os não cristãos. Seus piores inimigos eram os cristãos guardadores do domingo!
Ellen White concebe o ensino do Decreto Dominical
Em meados do século dezenove, teve uma série de incidentes nos quais os Adventistas do Sétimo Dia se meteram em problemas com a lei por trabalhar em domingo. Em muitos estados tinha “leis azuis” que proibiam trabalhar em domingo. É contra este pano de fundo de perseguição pelo estado que a profetisa Ellen White descreve a vindoura perseguição dos observadores do sábado numa série de livros e artigos.
Em 1882, apareceu o seguinte no livro Primeiros Escritos: “Vi depois que os magnatas da terra conferiam entre si, e Satanás e seus anjos estavam atarefados em torno deles. Vi um edital do que se repartiram exemplares por diferentes partes da terra, o qual ordenava que se dentro de determinado prazo não renunciasse os santos a sua fé peculiar e prescindiam do sábado para observar o primeiro dia da semana, ficariam em liberdade para matá-los. (PE, 282)
Em 1884, ela introduziu o fato de que teria um aumento gradual na severidade das leis para fazer obrigatória a observância do domingo: “No último conflito, o sábado será o ponto especial de controvérsia através de toda a cristandade. Os governantes seculares e os dirigentes religiosos se unirão para fazer cumprir a observância do domingo; e como as medidas mais suaves falharão, se farão efetivas as leis mais opressivas. Se insistirá em que os poucos que se opõem a uma instituição da igreja e uma lei do país não deveriam ser tolerados, e finalmente se editará um decreto denunciando-os como merecedores do castigo mais severo, e dando-lhe liberdade ao estado para que, depois de certo tempo, os matem. Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 444).
No término da década de 1880, o fim lhes parecia iminente aos adventistas. A razão de que eles cressem dessa forma era que, no final dessa década, o Congresso dos Estados Unidos estava discutindo uma lei que converteria o domingo num dia de festa reconhecido nacionalmente. Em 1886, a Sra. White advertiu que o fim viria cedo: O fim de todas as coisas está muito próximo. O tempo de angústia está a ponto de cair sobre o povo do ETERNO. Será então quando sair um decreto proibindo que os que guardam o sábado do Messias comprem ou vendam, e ameaçando-os com castigos, e até com execuções, se não observam o primeiro dia da semana como se fosse o sábado. (Historical Sketches, p. 156).
Então sucedeu o inesperado. A lei dominical foi derrotada no Congresso. Era evidente que muitos no Congresso pensavam que esta lei violaria a separação entre a igreja e o estado. Ademais, se esta lei se punha em vigor, provavelmente teria sido recusada na Corte Suprema. Depois deste incidente o movimento da Lei Dominical perdeu impulso, e gradualmente voltou seu atendimento a outros assuntos.
NOTA Monte do Sinai: Esta derrota no Congresso não foi “vista” pela profetiza…
Para princípios de 1900, começava a parecer improvável que se fosse aprovar uma lei dominical em algum momento num futuro próximo. Agora os adventistas tinham um dilema nas mãos. Precisavam ter uma explicação de como uma lei dominical poderia ser aprovada, dadas as circunstâncias atuais. À profetisa Ellen White finalmente se lhe ocorreu uma explicação em 1904: Quando o sábado se converter no ponto especial de controvérsia através da cristandade, a persistente negativa de uma pequena minoria a ceder às demandas populares os converterá em objetos de execração universal. Se insistirá em que os poucos que se opõem a uma instituição da igreja e a uma lei do estado não deveriam ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam sumidas em confusão e ilegalidade. Este argumento parecerá concludente; e contra os que honram o sábado do quarto mandamento se emitirá finalmente um decreto, denunciando-lhes como merecedores do castigo mais severo, e dando permissão à gente para matá-los depois de certo tempo. (Youth Instrutor, 7-12, 1904).
Para 1904, o palco de um movimento organizado de dirigentes religiosos que projetaram uma legislação dominical no Congresso parecia pouco realista. Já que nesse momento parecia em extremo improvável que uma lei dominical ocorresse sob condições ordinárias, devia ter algum extraordinário acontecimento externo que a precipitasse. Assim, Ellen White inventou um novo palco no qual os Estados Unidos passaria a enfrentar uma crise súbita e terrível. Se os Estados Unidos não atuasse para matar aos observadores do sábado, tinha que ter uma terrível catástrofe nacional. Durante esta horrível crise, a lei dominical seria justificada pelos políticos que, sob circunstâncias normais, recusariam a lei. No entanto, numa situação de crise, estariam convictos de aprovar uma lei dominical para evitar que a nação inteira fora “sumida em confusão e ilegalidade”.
Ainda que este é certamente um palco criativo, a Sra.White não proporciona evidência bíblica em favor deste novo palco, nem explica como o matar aos observadores do sábado poderia evitar que a nação fora submetida a confusão e a ilegalidade.
Em 1904, a Sra.White falava como se só a “cristandade” aprovaria as leis dominicais, mas, a partir de 1911, novamente tinha mudado seu novo palco, nesta ocasião passou a incluir o mundo inteiro. A Sra. White escreve em seu livro, Great Controversy, publicado em 1911: Os poderes da terra se unirão para fazer guerra contra os mandamentos do ETERNO, decretarão que “todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos” (Apocalipses 13:16), deverão conformar-se aos costumes da igreja mediante a observância do falso sábado. A todos os que recusem obedecer lhes serão aplicados severos castigos, e finalmente se decretará que merecem a morte. (p. 604).
Esta lei dominical “universal” é exposta no último livro da Sra. White, que foi publicado em 1917, um ano depois da morte dela: “Neste nosso dia, muitos dos servos do ETERNO, ainda que inocentes de delito, serão entregues para que sofram humilhação e abuso nas mãos dos que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e preconceito religioso. A ira do homem se insurgirá especialmente contra os que honram o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal lhes denunciará como merecedores da morte. (Prophets and Kings, p. 512).
Assim, encontramos que a doutrina da Lei Dominical tem estado evoluindo e mudando continuamente através dos anos para adaptar-se aos particulares reptos da respectiva geração. Depois da morte da profetisa Ellen White em 1916, a posição da igreja a respeito do Decreto Dominical se imobilizou, e permaneceu relativamente sem mudanças. Isto é compreensível, já que já não há ninguém na igreja com autoridade profética para modificar o ensino. A igreja continua ensinando hoje a mesma doutrina que ensinou a princípios da década de 1900.
É o Sábado a Prova Final?
Você acaba de passar a noite com a cabeça metida entre seus livros estudando para seu exame final da faculdade. Crê que se preparou bem. O professor lhe deu uma lista de temas importantes, e você estudou-os a consciência. Caminhando com confiança, você entra a sala de aula e se senta. O professor sorri e anuncia que terá só uma pergunta no exame. Você sorri para si mesmo, pensando que seguramente será um dos itens que o professor distribuiu a semana passada na guia de estudo para o exame final. Quando lhe põe diante o exame, você abre a boca enquanto olha fixamente a pergunta, sem poder crer o que vê. A pergunta não é uma das que estavam na guia de estudo. Em realidade, a pergunta lhe pede que escreva uma dissertação de cinco páginas sobre um tema que nem sequer foi apresentado em classe! Enquanto a ira e a frustração crescem em seu interior, você se pergunta: “Que espécie de professor tonto examinaria a seus estudantes a respeito de um tema cuja importância nunca comentou nem sublinhou”?
Agora pense em Yaohushua. É o maior Mestre que o mundo já conheceu. Sabia exatamente como preparar a seus estudantes para as provas às que teriam de enfrentar na vida. Se Yaohushua e os apóstolos tivessem sabido que o sábado ia ser a grande “prova final”, então com segurança teriam passado tempo suficiente ensinando isto a seus discípulos. Se tivessem deixado de fazer isto, então teriam sido professores tontos. A verdade é que Yaohushua e os autores do NT rara vez mencionaram o sábado, e as poucas vezes que o fizeram deram a impressão de que o dia de culto não teria de ser um ponto de contenda entre os crentes (veja-se Romanos 14:5,6; Colossenses 2:16,17).
Em vez de enfocar seu atendimento sobre o sábado, Yaohushua e os apóstolos se concentraram nos grandes temas cristãos da salvação, o amor com sacrifício, o perdão, e a vida eterna. Por que prestariam Yaohushua e os apóstolos tanta consideração a estes temas se o sábado teria de ser a grande prova final? Por que não dedicaram tempo a preparar-nos para a grande batalha final a respeito de qual dia deveríamos adorar a o ETERNO?
Segundo a profetisa Ellen White, o sábado é a grande prova final da humanidade: “O sábado será a grande pedra de toque da lealdade, pois é o ponto especialmente controvertido. Quando esta pedra de toque lhes seja aplicada finalmente aos homens, então se traçará a linha divisória entre os que servem a o ETERNO e os que não lhe servem”. (O Conflito dos Séculos , p. 663).
A verdade é que a Bíblia jamais descreve ao sábado como “prova final” de nenhuma classe. Yaohushua é muito explícito a respeito de que é a “prova final”. Em realidade, num de seus maiores sermões a seus discípulos, explica precisamente qual será a “prova final” quando Ele volte à terra por segunda vez. Veja aqui na Bíblia preparada pelos Adventistas, Clear Word:
“Todos os que estejam na terra serão reunidos adiante dele, e separará aos que são legitimamente seus dos que não o são, como o pastor separa as ovelhas das cabras durante o tempo da tosquia. Porá as ovelhas a sua direita e às cabras a sua esquerda. Então dirá aos que estão a sua direita: “Vocês são os filhos do ETERNO porque são muito semelhantes a Ele. Venham! É tempo de receber sua herança. Preocuparam-se pelos demais, o qual demonstra que se preocupam por mim. Quando os demais tinham sede, deram-lhes água. Quando tiveram fome, deram-lhes de comer, e quando não tinham lugar onde viver, deram-lhes alojamento. Quando os demais não tinham nada adequado para vestirem-se, deram-lhes roupa. Quando estiveram enfermos, visitaram-lhes e lhes consolaram, e quando estiveram no cárcere, não os esqueceram”. Mateus 25:32-36
Disse Yaohushua: “Vocês são filhos do ETERNO porque foram à igreja aos sábados e criticaram aos que iam à igreja os domingos”? Não! O sábado jamais foi uma prova para os cristãos gentis, e jamais o será. A prova final será se uma pessoa tem ou não tem o caráter amoroso e desinteressado de Cristo Yaohushua. Poderia-se argumentar quem mais deseja que o sábado seja a “prova final” é em realidade Satanás mesmo. Ele sempre tem estado a procurar a maneira de distrair aos cristãos do verdadeiro evangelho. Por milhares de anos, tem estado tratando de fazer que o entendimento das pessoas se dirija a discutir sobre quais requisitos legalistas deveriam cumprir-se para ser salvo. Pode-se fazer que os cristãos se ponham a argumentar a respeito do legalismo, as leis morais e de saúde, e outros variados requisitos, então pode fazer com que se apartem seus olhos da salvação por graça por meio da fé em Cristo Yaohushua. Se Satanás pode conseguir fazer com que o sábado seja a “prova final”, então terá conseguido pôr um requisito legal em lugar da verdadeira prova final, que é nascer de novo, recebendo o caráter desinteressado do Cordeiro do ETERNO.
Probabilidades de Uma Lei Dominical Nacional Na América
O mundo do século XXI é muito diferente daquele final do século XIX. Nos Estados Unidos, a demografia mudou dramaticamente. No final da década de 1880, os Estados Unidos era um país de protestantes que iam à igreja. O país é bem mais diverso hoje em dia. Aproximadamente um quarto da população é agora católica romana. Agora há também outras religiões nos Estados Unidos com um significativo número de membros.
Os Judeus
O exemplo mais significativo disto é os judeus. Há aproximadamente sete milhões de judeus observadores do sábado nos Estados Unidos. Qualquer lei dominical teria que ser aprovada acima das objeções destes sete milhões de judeus. Essa aprovação é altamente improvável. A comunidade judia nunca foi mais influente sobre o sistema legal e o sistema político dos Estados Unidos do que na atualidade recentemente, o primeiro judeu que jamais fora nomeado como candidato a vice presidente foi derrotado por estreita margem. Os meios de comunicação norte-americanos, o sistema legal, e a estrutura de poder em Washington, D. C, todos recebem a desmesurada influência destes judeus guardadores do sábado. Muitos judeus ocupam postos chaves de poder em altas posições governamentais, desde onde podem influir no modo de vida norte-americano. Há judeus proeminentes que possuem substanciais impérios financeiros que lhes proporcionam ampla influência na sociedade norte-americana. Pensar que os judeus permitiriam que qualquer tipo de lei ordenando a observância do domingo avançasse sequer até a etapa de consideração séria é absurdo.
Nota do tradutor: Ainda tem que se lembrar do Estado de Israel, que um pais com seus outros milhões de pessoas e que possuem estreita relações comerciais e políticas com o USA. Uma imposição dominical sobre este pais de base sabática criaria o caos entre os dois – e não venha com essa história de profecia, pois não há nenhuma na Bíblia fazendo tal afirmação…
Os Muçulmanos
A segunda minoria (habitando nos USA) mais importante que há do que considerar é a comunidade muçulmana. Esta religião em rápido crescimento na atualidade afirma ter mais de oito milhões de aderentes nos Estados Unidos. O dia santo semanal do Islã é a sexta-feira. Esta grande comunidade de crentes se sentiriam agredidos se os cristãos tentassem obrigá-los a observar o domingo como dia de culto. Não há dúvida de que usariam seu poder político para impedir qualquer tentativa deste tipo.
Nota do tradutor: Novamente encontramos aqui uma barreira de proporções cósmicas. Uma das religiões com maior concentração de fanáticos é a mulçumana. O Islamismo é uma espécie de Nação que une várias Nações em todo mundo. Os mulçumanos possuem um ódio natural aos norte-americanos e judeus, principalmente com os primeiros. O 11 de setembro de 2002 é o maior exemplo ao mundo de ódio para com aquele país (falo essencialmente dos fanáticos). A religião mulçumana é a religião oficial de vários países de língua árabe e não árabe. Se os Estudos Unidos, mesmo com o poder romano, tentar qualquer coisa contra os mulçumanos, afetará as três principais religiões do mundo: cristianismo, judaísmo e islamismo. Se isso acontecesse, o caos estaria estabelecido, do jeito que o Diabo gosta, logo, quem está interessado nessa história ? Quem tem interesse no sofrimento, miséria, desgraça e morte de milhões de pessoas? Pense nisso, prezado leitor. O assunto é muito complexo do que imaginamos…
O Secularismo
A seguinte grande comunidade que deve ser considerada é a secular. A diferença da década de 1880 quando esta comunidade era pequena, na atualidade tem aproximadamente trinta milhões de membros. Estes incluem agnósticos, humanistas seculares, e mais de um milhão de ateus. Durante os últimos quarenta anos, este grupo teve grande sucesso em separar a religião da arena política. Conseguiram tirar os Dez mandamentos e a oração das escolas públicas. Tiveram sucesso uma e outra vez contra a oposição de grupos cristãos. É ridículo supor que este grupo enorme de secularistas, altamente educado e politicamente poderoso, vá ceder aos cristãos uma só polegada de terreno para que regressem a religião à vida pública. Podemos estar seguros de que este grupo se oporá a qualquer legislação religiosa, e é provável que tenham o mesmo sucesso contra as leis dominicais que tiveram contra qualquer outra instituição religiosa nos Estados Unidos em décadas passadas.
Os Homossexuais
Outro grupo que deve ser considerado é a comunidade homossexual. Esta gente, que potencialmente somam entre dez e vinte milhões, pertencem a várias religiões, incluindo o secularismo. Por causa da resistência da cristandade evangélica à homossexualidade, esta comunidade se opõe fortemente aos católicos e aos evangélicos — os dois grupos que com maior probabilidade favoreceriam uma lei dominical. Os homossexuais têm uma tremenda influência política nos Estados Unidos. Novamente, é muito provável que qualquer legislação dominical que se proponha encontre oposição de parte deste grupo.
Os Observadores do Sábado
Outro grupo mais e mais poderoso é a comunidade mesma de observadores do sábado. A observância do sábado se converteu numa prática mais e mais popular nos Estados Unidos e através do mundo. Isto se vê na crescente influência política da igreja Adventista do Sétimo Dia e seu crescente numero de membros — mais de dez milhões de membros no mundo inteiro. Os mesmos Adventistas do Sétimo Dia, longe de ser uma minoria pobre e impotente, susceptível à tirania da “estrutura de poder , foram por algum tempo parte dessa mesma estrutura de poder. Os Adventistas compreendem um segmento da sociedade norte-americana relativamente bem firmada em boas posições, politicamente conservadora, e amplamente aceita. Aparte de suas peculiares crenças, são virtualmente indistinguíveis da grande massa de norte americanos alienados , materialistas, que pertencem à classe média ou à classe média alta. A diferença do século XIX, quando os adventistas eram um grupo isolado que sentia uma azeda animosidade contra outras igrejas cristãs, os adventistas de hoje são mais aceitados do que nunca. A igreja adventista suavizou um pouco de seus ensinos mais duros e legalistas, e a comunidade cristã a tem estado aceitando mais e mais, até o ponto de abandonar o apelido de “seita” que tinha usado tão amplamente ao referir-se aos adventistas em meados do século vinte. Nunca teve tantos cidadãos norte-americanos tendo culto aos sábados que na atualidade. Diz-se do que há mais de 300 diferentes organizações religiosas que têm culto os sábados, incluindo os adventistas, várias igrejas do ETERNO, batistas do sétimo dia, judeus messiânicos, e uma legião de outros. Alguns destes grupos experimentaram taxas de crescimento que quase estabelecem uma marca neste novo século. O sabadismo nunca foi mais popular e mais aceitado do que hoje em dia. Não há dúvida de que qualquer legislação dominical seria ferreamente resistido por estes grupos.
As religiões orientais
Outro grande grupo que provavelmente se oporia a uma legislação dominical inclui as religiões orientais, como o hinduísmo e o budismo. Os seguidores destas religiões agora somam milhões nos Estados Unidos. Estas religiões não ganham absolutamente nada com uma legislação que imponha a observância do domingo, e há poucas dúvidas de que se oporiam a ela.
Os seguidores da Nova Era
Nos Estados Unidos há uma enormidade de religiões da Nova Era, pagãs, e norte americanas nativas. Seus aderentes somam milhões. Estas religiões têm estado experimentando um tremendo ressurgimento em anos recentes. Por exemplo, a Igreja Wiccan (bruxaria) é agora a igreja de crescimento mais rápido nos Estados Unidos. Estes grupos não têm nenhum interesse em nenhuma lei que imponha um dia de culto cristão e quase seguramente a combateriam.
Outros Grupos Cristãos
Além de todos estes grupos, há certo número de igrejas cristãs que é muito pouco provável que apoiassem qualquer legislação que imponha observâncias religiosas. A Igreja de Yaohushua dos Santos dos Últimos Dias (Mormons), com uma membresia de quase cinco milhões, compartilha muitas similitudes com o movimento adventista, e provavelmente não apoiaria essas leis. Da mesma maneira, as Testemunhas de Jehová, com quase cinco milhões de membros, também é pouco provável que as apóiem. A Fé Baha’i provavelmente não as apoiaria. Também não o fariam alguns grupos batistas com uma tradição de séculos lutando em favor da separação entre a igreja e o estado. Também não as aprovariam os quase dois milhões de membros da Igreja de Cristo. É uma doutrina fundamental desta igreja, mantida por muitos anos, que nem o domingo nem o sábado deveriam ser considerados dias santos de culto. É impossível crer que estes dois milhões de membros apoiariam algum tipo de legislação dominical. Eles ensinam que nenhuma parte da lei do AT é obrigatória para os cristãos. Do lado liberal do espectro religioso, a Igreja Unitária pós-cristã também é improvável que patrocinasse leis que impusessem observâncias religiosas.
Fica Alguém Que Patrocine as Leis Dominicais?
Assim que, quem apoiaria? a Igreja Católica e as principais igrejas protestantes, que mostraram muito pouco interesse em ir depois de uma legislação dominical nos últimos 100 anos. As leis que estes grupos perseguiram, como restabelecer a oração nas escolas públicas e proibir o aborto, foram frustradas uma e outra vez no curso dos anos Vários grupos de ação política, como a “Maioria Moral” e a “Coligação Cristã, surgiram no curso dos anos, mas só tiveram sucesso parcial.
Ainda que a observância do sábado fosse convertida num gigantesco ponto em disputa pelos Adventistas do Sétimo Dia, para os não sabatistas não é em absoluto um ponto em discussão. É um ponto insignificante, que não é motivo de dúvida, e não lhe dedicam ao tema inteiro entendimento da que lhe dedicava Yaohushua mesmo. Os não adventistas certamente não estão ameaçados pela observância do sábado. Muitos olham aos sabatistas com lástima, e os consideram legalistas ignorantes, espiritualmente cegos, e auto-enganados. Não os vêem em absoluto como uma ameaça para eles ou para seus próprios sistemas de crenças. Portanto, é certamente duvidoso que nem sequer os Cristãos Evangélicos façam em absoluto nenhum esforço para impor suas crenças sobre os sabatistas.
Os nativos norte-americanos Resistem com sucesso ao governo norte-americano só para mostrar quão pouco poder político se precisa para resistir a legislação governamental, considere-se o grupo bem pequeno dos índios nativos da América do Norte que fumam peyote, uma droga ilegal, durante seus serviços religiosos. Os Estados Unidos foi incapaz de erradicar o uso de uma droga ilegal por parte deste pequeno grupo religioso de nativos norte americanos. Se nem sequer puderam deter o uso de drogas ilegais numa religião, como é possível que vão obrigar centenas de milhões de não observadores do domingo a ter culto em domingo? Pense-o.
Um Decreto ou Lei Dominical Universal? É Possível?
A China Comunista, uma superpotência ascendente, com sua capacidade em rápida expansão para projéteis nucleares, e a maior maquinaria militar no planeta, repleta de armamento de alta tecnologia da antiga União Soviética, não vai deixar que os Estados Unidos decida em que dia vai ter culto seu povo. A Índia indiana, o Paquistão muçulmano, e o Israel judeu, todos têm armas nucleares. Os Estados Unidos não podem ditar nada a estes países. Enfrentemos os fatos. Simplesmente, é impossível que os Estados Unidos possa obrigar ao mundo inteiro a adorar em domingo e matar aos observadores do sábado.
Nota do tradutor: Depois da fracassada invasão americana ao Iraque, eles ficaram queimados no mundo inteiro.
Um Palco de Tempo do Fim
Para livrar-se desta situação apressada, os Adventistas do Sétimo Dia inventaram um palco do tempo do fim que não se encontra nem remotamente na Bíblia. Segundo os adventistas, Satanás vai irá passa-se por Yaohushua para convencer ao mundo de que aprove leis dominicais. Satanás vai apresentar-se como se fosse Yaohushua em certos lugares da terra e de algum modo convencerá ao mundo inteiro de que se comece a adorar no domingo e matar aos que guardam o sábado.
Detenha-se por um momento e considere quão ridículo é isto: Perguntamos: Que cristão vai acreditar em um Cristo que quer matar gente por assistir à igreja ao sábado? Cristo mesmo disse: “Porque o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, senão para salvá-las”. (Lucas 9:56).
Quem vai acreditar em um Cristo que contradiz diretamente as palavras que Ele mesmo pronunciou na Bíblia? Cristo nem sequer permitiu a Pedro que usasse sua espada para defender-se! Pode você imaginar a Cristo ordenando que gente seja assassinada por não adorar-lhe no sábado? Perguntamos: Que cristão seria idiota o bastante para ser enganado por um Cristo assassino? A Bíblia diz claramente que Satanás é assassino (veja-se João 8:44). Quem vai acreditar em um Cristo que quer assassinar a certos cristãos? Nenhum cristão é o bastante estúpido para crer que Cristo é um assassino! Se Satanás fizesse sua aparição com um plano para “matar aos observadores do sábado”, e tratasse de arregimentar todos os países com um complô tão incrivelmente absurdo, o mundo inteiro provavelmente se levantaria contra ele e lhe crucificaria! Por que Satanás faria algo tão auto-destrutivo como a aprovação de uma lei dominical? Ele está indo muito bem na atualidade! O mundo está entrando rapidamente numa era pós-cristã. As religiões pagãs, da Nova Era, e as ocultistas estão experimentando um tremendo aumento em popularidade. O secularismo, o materialismo, e o sensualismo estão destruindo a essência mesma do cristianismo. Por que esperam os adventistas uma perseguição no futuro? Os cristãos já estão sofrendo um número recorde de perseguições por todo mundo. Satanás, com todo o sucesso que está desfrutando na atualidade, perseguir aos cristãos e separá-los, simplesmente por que quer estabelecer leis impondo no mundo uma prática cristã tradicional, o que ganharia com isso? Se o fizesse, estaria fazendo que as pessoas voltassem seus olhos para o cristianismo. Assim, estaria combatendo seus próprios interesses!
Nota do tradutor: Veja que o Decreto Dominical teria sua origem a partir da América e depois seria esparramado por todo o mundo. Vemos um pouco do espírito imperialista americano. Porém, ele enfrentaria gravíssimos problemas internos e criaria o caos no mundo dependente da Economia Americana que por sua vez é dependente dos banqueiros judaicos – Pense nisso leitor.
Um abraço a todos.
Pr.Lindenberg Vasconcelos

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