Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
O CRISTÃO E O SERVIÇO MILITAR
O CRISTÃO E O SERVIÇO MILITAR
Muito se tem pregado no meio do Cristianismo que o serviço militar não é de Deus e que as autoridades constituídas são do Demônio. Desde a Igreja Primitiva, existem movimentos “cristãos” anarquistas e pacifistas que pregam que o Estado é uma instituição demoníaca, ou seja, de que as autoridades não são estabelecidas por Deus. Então, o que será que a Bíblia diz a esse respeito? Qual era a opinião dos Pais da Igreja e dos reformadores? Neste texto, pretendo mostrar o que a Palavra de Deus diz sobre a relação dos cristãos com o governo, e quem realmente instituiu as autoridades, se foi Deus ou o Diabo. Começarei pelo Antigo Testamento.
“Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos entendidos”. (Daniel 2:20-21)
Segundo o Profeta Daniel, Deus estabelece os reis e remove os reis, ou seja, o Todo-Poderoso estabelece os governantes da Terra, e conseqüentemente os seus soldados também. Para Daniel, Deus coloca os reis no poder e os remove quando quer.
“Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória. E foi tirado dentre os filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; fizeram-no comer erva como os bois, e pelo orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre os reinos dos homens e a quem quer constitui sobre eles”. (Daniel 5:20-21)
Daniel afirmou que Deus, o Altíssimo, domina os reinos dos homens e coloca no poder a quem Ele quer, isto é, Deus estabelece os reis e os reinos da Terra. O profeta Daniel foi bem claro quando afirmou isso.
“Todos devem sujeitar-se às autoridades superiores; porquanto, não, há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Ele. Portanto, quem se recusa a submeter-se à autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Porque os governantes não podem ser motivo de temor para os que praticam o bem, mas para os que fazem o mal. Não queres sentir-se ameaçado pela autoridade? Faze o bem, e ela o honrará. Pois ela serve a Deus para o teu bem. Mas, se fizerdes o mal, teme, pois não é sem razão que traz a espada. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é imprescindível que sejamos submissos às autoridades, não apenas devido à possibilidade de uma punição, mas também por causa da consciência. Por esta razão, igualmente pagais impostos; porque as autoridades estão a serviço de Deus, e seu trabalho é zelar continuamente pela sociedade. Dai a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra”. (Romanos 13:1-7)
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo confirma exatamente a mesma coisa que o profeta Daniel ensinou, ou seja, de que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus. Paulo ainda vai mais além, pois ele também disse que o Estado é servo de Deus para punir os malfeitores. Paulo não só considera as autoridades legítimas, como também diz que os governantes, magistrados e soldados têm a autorização de Deus para usarem a espada para castigar os maus. A palavra grega usada para espada é “machaira” que é um símbolo da pena capital. Paulo indica que era a favor da pena de morte quando usa a espada como símbolo da punição do Estado.
Nós, cristãos, devemos nos submeter às autoridades e pagar os impostos e tributos (Paulo e Jesus ensinaram que os cristãos devem pagar todos os seus tributos e impostos sabendo que o dinheiro era usado para a manutenção do Exército). Devemos obedecer às autoridades sempre, portanto, que o governo não nos obrigue a fazer algo contrário aos mandamentos de Deus, porque importa mais obedecer a Deus do que aos homens. Mas, é lícita a sujeição as autoridades governamentais. Os agentes do Estado são servos de Deus, ministros de Deus, para castigar os malfeitores e louvar os homens que praticam o bem.
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”. (1 Timóteo 2:1-4)
O apóstolo Paulo também ensinou que é dever dos cristãos interceder em favor das autoridades governamentais (reis, governantes, magistrados e soldados), porque é da vontade de Deus que os homens investidos de autoridade também conheçam a Verdade e se convertam para reinarem e julgarem com justiça. Paulo novamente se mostra favorável as autoridades, e reconhece mais uma vez a sua legitimidade.
“Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”. (2 Timóteo 2:4)
Para Paulo, o serviço militar é um bom exemplo a ser seguido pelos cristãos, porque os cristãos devem ser altamente disciplinados, cumprir com o seu dever, e obedecer às ordens de seu Senhor exemplarmente.
“Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei, como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus. Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei”. (1 Pedro 2:13-17)
Para o apóstolo Pedro, a função das autoridades governamentais é punir os maus e louvar os bons (o mesmo que Paulo ensinou no capítulo 13 da Carta aos Romanos). Para esses apóstolos, é a obrigação do Estado castigar os malfeitores e louvar os cidadãos de bem. Ambos os apóstolos ensinaram que é legítimo se submeter às autoridades, portanto, que elas não obriguem os cristãos a fazer algo contrário à vontade de Deus. Portanto, Deus autoriza as autoridades a usarem a força (a violência mesmo) para punir os criminosos.
“Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo”. (Lucas 3:14)
Para João Batista, o serviço militar é algo lícito para o servo de Deus exercer como profissão. O precursor do Messias, que é considerado o maior de todos os profetas, e o homem mais justo que já existiu sobre a Terra, quando batizou alguns soldados, não os recriminou por serem militares, pelo contrário, lhes incentivou a permanecerem no Exército, portanto, que eles fossem justos e honestos.
A Bíblia menciona sobre centuriões que eram homens bons que exerciam a sua profissão com honra, ou seja, que eram honestos e íntegros. O centurião Cornélio até se converteu ao Cristianismo. Na Bíblia não está escrito que Cornélio abandonou a sua centúria e a Bíblia relata que ele foi batizado ainda sendo um oficial romano.
Os cristãos pacifistas, para sustentar a heresia do pacifismo, se utilizam de versículos bíblicos fora de contexto, então, eu mostrarei os verdadeiros contextos dos versículos usados por eles.
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo; porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. (Efésios 6:10-13)
Inúmeros cristãos interpretam mal o capítulo 6 da Carta aos Efésios, porque eles confundem guerra espiritual com pacifismo. O autor da Carta aos Efésios é também o autor da Carta aos Romanos. O apóstolo Paulo, o autor de ambas as Cartas, não era pacifista, pois se percebe claramente a sua posição em relação ao Estado no capítulo 13 da Carta aos Romanos. No capítulo 6 da Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo usa puro simbolismo militar para se referir à armadura de Deus. O apóstolo Paulo constantemente usava o serviço militar como bom exemplo para a vida cristã. O fato de Paulo ter dito que a nossa luta não é contra carne e sangue (muito deturpado pelos pacifistas hipócritas), não significa que ele fez apologia ao pacifismo. O capítulo 6 da Carta aos Efésios não invalida o capítulo 13 da Carta aos Romanos, portanto, o apóstolo Paulo não pregou o pacifismo.
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;”. (2 Coríntios 10:3-4)
Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são em si mesmas inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás; porque as únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais do Diabo, as injustiças e os falsos ensinos são as armas que Deus nos dá. Esse trecho não se refere às armas bélicas, mas, sim, a capacidade humana; e para combater o Inferno precisamos das armas espirituais dadas por Deus, pois somos incapazes de vencermos Satanás e os seus demônios sozinhos.
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;”. (Mateus 5:38-39)
Os fariseus deturpavam as leis do Antigo Testamento para incentivar as pessoas ao ódio e a retaliação, porque olho por olho e dente por dente eram na verdade as punições aplicadas pelas autoridades nos malfeitores e não um incentivo a represália do indivíduo. Jesus condenou a vingança pessoal e não a legítima defesa, pois Ele usa muito simbolismo nas coisas em que ensina. Cristo, em outra parte da Bíblia, ensinou que se as suas mãos e pés e os seus olhos te fizerem pecar, se deve amputar as mãos e os pés e arrancar os olhos fora, mas tudo isso é simbólico e não se deve fazer no sentido literal.
“Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão”. (Mateus 26:52)
Cristo não fez apologia ao pacifismo, mas simplesmente falou que os violentos sofrerão violência. Se Pedro tivesse matado Malco, ele seria punido com a morte pelo Estado Romano e Jesus quis impedir que isso acontecesse.
“E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão”. (Samuel 17:47)
Quando Davi afirmou que do Senhor é a guerra, ou seja, de que a batalha pertence ao Senhor, ele quis dizer que nós, servos de Deus, devemos confiar no Altíssimo e não em nossa própria força ou em armas bélicas; entretanto, em nenhum momento, ele hesitou lutar contra Golias por causa disso, porque ele confiava no Senhor dos Exércitos.
Quase todos os cristãos nunca compreenderam o sexto mandamento “não matarás”. A tradução correta do sexto mandamento é “não assassinarás”. Os religiosos alienados usam e abusam da tradução errada desse mandamento para ficarem atacando pedras nos guerreiros que matam para se defenderem ou para protegerem os indefesos. O verbo hebraico “ratsach” usado nesse mandamento no Antigo Testamento, e o verbo grego “foneuo” usado nesse mandamento no Novo Testamento, sempre são usados para se referir ao assassinato criminoso, e nunca a legítima defesa e a pena capital. Tanto o verbo hebraico “ratsach” quanto o verbo grego “foneuo” se referem ao homicídio ilícito. Portanto, matar para se defender ou para proteger alguém não é pecado.
Há muitas semelhanças entre a vida cristã e o serviço militar, por isso, o apóstolo Paulo vivia comparando ambos. Os cristãos devem ser como soldados, isto é, devem acatar as ordens de seu Senhor e cumprir a sua missão.
Sobre o Juramento à Bandeira, na verdade, os militares não juram, mas, sim, prometem que lutarão e se for preciso até morrerão para poderem proteger a sua nação. Quando eu me alistei no Exército, não fiz nenhum juramento, mas apenas prometi que lutaria pelo meu país caso fosse necessário.
No Concílio de Jerusalém, os judeus cristãos decidiram que todos os seguidores de Jesus não devem comer alimentos sacrificados aos ídolos, nem praticar relações sexuais ilícitas e nem beber sangue. Na 1 Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que os cristãos podem comer alimentos sacrificados aos ídolos sim, portanto, que não escandalizem os irmãos “fracos” na fé. Se os cristãos orarem para Deus abençoar os alimentos sacrificados aos ídolos, não há problema nenhum em comê-los. O sexo deve ser praticado somente dentro do casamento mesmo. O sangue foi proibido de ser ingerido, porque no contexto daquela época, os pagãos bebiam sangue para adorar os seus deuses. Entretanto, hoje, não há problema algum em comer frango ao molho pardo, chouriço ou até mesmo beber sangue de galinha para sobreviver na selva.
Em relação a “cultuar as tradições”, na verdade, os militares não prestam culto as tradições e nem aos heróis do passado, mas, simplesmente, eles relembram os feitos do passado e prestam homenagens a esses grandes guerreiros, no entanto, ninguém bate continência ou se curva diante de quadros e estátuas.
Muito se tem pregado que o Cristianismo Primitivo era contra o serviço militar, mas será que isso é verdade? Será mesmo que os cristãos primitivos condenavam o trabalho dos soldados? Pais da Igreja, como, por exemplo, Tertuliano de Cartago, Hipólito de Roma, Orígenes de Alexandria, Cipriano de Cartago e Lactâncio demonizavam o serviço militar, mas será que existiram Pais da Igreja que pensavam diferente deles? Será mesmo que os primeiros cristãos eram anarquistas e pacifistas? Já vimos que a Bíblia apóia o serviço militar. Então, existiram bispos que apoiavam?
Agora, contarei as opiniões dos Pais da Igreja sobre os temas, guerra e política. Os Pais da Igreja foram grandes teólogos da Igreja Primitiva (muitos eram até filósofos e historiadores), que ensinavam aos cristãos os ensinamentos da Palavra de Deus. Muitos deles pregaram heresias, mas outros foram fiéis ao Evangelho puro e simples. Também tiveram os Doutores da Igreja, que surgiram com a conversão do Império Romano ao Cristianismo. Tanto os bispos primitivos quanto os Doutores da Igreja foram homens importantes para a História da Igreja Cristã.
Clemente de Roma, conhecido como Clemente Romano, foi discípulo do apóstolo Pedro e cooperador do apóstolo Paulo. Clemente, em sua Carta aos Coríntios, reconhece que as autoridades governamentais são legítimas, e até elogia os soldados os usando como bom exemplo a ser seguido pelos cristãos. Clemente de Roma ensinou os cristãos a orarem em favor dos governantes, porque eles são instituídos por Deus.
Policarpo de Esmirna foi discípulo do apóstolo João, e em seu martírio, registrado no livro “História Eclesiástica” de Eusébio de Cesaréia, ele afirma em seu julgamento, antes de ser martirizado, que as autoridades governamentais são estabelecidas por Deus; e de que é digno pagar os tributos e os impostos aos governantes. Os Pais Apostólicos reconheciam a legitimidade das autoridades.
Clemente de Alexandria além de reconhecer a legitimidade das autoridades governamentais, também apoiava a guerra justa, pois ele era totalmente a favor do serviço militar. Clemente além de apoiar as guerras justas, também apoiava as revoluções justas contra governos tirânicos e opressores. Clemente de Alexandria também defendia a prática de esportes (como o Pancrácio, a arte marcial grega). Ao contrário de seu discípulo, Orígenes de Alexandria, Clemente não via problema algum em cristãos matarem nas guerras e revoluções justas.
Justino Mártir, Ireneu de Lyon, Teófilo de Antioquia, Melitão de Sardes, Eusébio de Cesaréia e outros bispos da Igreja Primitiva, também reconheceram que as autoridades governamentais são legítimas e estabelecidas por Deus. Essa “historinha” de que todos os Pais da Igreja do Cristianismo Primitivo condenavam o serviço militar é mentira do Diabo, porque isso não tem embasamento histórico e nem bíblico.
Agostinho de Hipona foi o maior de todos os Pais da Igreja, e ele foi o responsável por desenvolver a teologia da guerra justa. Agostinho defendia a pena capital e ensinava claramente que os cristãos têm a obrigação de participarem de guerras justas para promoverem a justiça.
Ambrósio de Milão era mestre de Agostinho, pois foi ele quem o batizou. Ambrósio também era favorável a pena capital e apoiava a guerra justa, pois ele também reconhecia a legitimidade das Forças Armadas.
Jerônimo de Strídon foi o homem que criou a “Vulgata” (a versão em latim da Bíblia). Esse Doutor da Igreja conhecia a Bíblia inteira, então, ele podia falar com propriedade dos ensinamentos contidos nela. Jerônimo era a favor da pena de morte e também apoiava a guerra justa.
Tomás de Aquino, um Doutor da Igreja da Idade Média, além de apoiar a guerra justa e a pena capital, também apoiava a legítima defesa, pois ele desenvolveu uma teologia para discutir sobre esse assunto.
Os reformadores, Martinho Lutero, João Calvino e Ulrico Zuínglio também apoiavam a guerra justa e eram favoráveis a pena de morte. Os luteranos, os huguenotes, os puritanos e outros protestantes empunharam armas não só para combater nas guerras justas, mas também para lutarem em revoluções justas contra os seus perseguidores que os perseguiam por causa do Evangelho.
No Concílio de Arles, em 314, a Igreja Primitiva reconheceu o serviço militar como sendo algo lícito para os cristãos. Deus nunca condenou as guerras justas. Muito se tem falado de que antes do ano 170 os cristãos não se alistavam no Exército, mas isso é uma tremenda mentira demoníaca. No ano 170, os cristãos começaram a se alistar em grande número no Exército por causa da ameaça dos bárbaros que colocavam em risco a segurança do Império Romano e de seus cidadãos, mas sempre existiram cristãos ocupando cargos de autoridade (eram poucos, mas eles existiram). O procônsul Sérgio Paulo, e os cônsules, Acílio Glábrio e Flávio Clemente, foram bons exemplos disso, pois foram autoridades cristãs. Deus sempre apoiou o serviço militar.