Pergunte a um pastor ou a um cristão membro de uma das inúmeras igrejas cristãs existentes, se o Shabat (sábado) deve ser guardado e observado pelo servo de Deus. A resposta será que NÃO, pois Yeshua (Jesus) aboliu a lei de Moisés e pelo fato dele ter ressuscitado no PRIMEIRO DIA DA SEMANA (domingo), este deve ser o dia a ser guardado e observado. As palavras podem variar de pessoa para pessoa, mas esta sempre será a essência da resposta.
O sábado é um dos maiores problemas no seio da cristandade. Não consigo compreender como que o homem pode imaginar que algo que é uma bênção, como o sábado, pode ser tão desvalorizado assim. O Shabat que o Eterno de Israel concedeu ao homem não é um fardo ou uma maldição. É uma bênção que se estende até aos animais (Ex. 20:10)!
Tentarei aqui fazer uma exposição do verdadeiro caráter do sábado, desconhecido até mesmo pelos cristãos que se dizem seguidores de um Messias que era de fato judeu e como todo bom judeu, observava o sábado conforme prescrito pelo Eterno.
O Significado da Palavra
A palavra hebraica Shabat (tfba$) significa “cessar, descansar, tomar alento, revigorar-se”. Depois do dia da expiação (Yom Kippur), o Shabat é o dia mais sagrado e inviolável. Ele representa o elo entre o povo judeu e o Deus de Israel: “É um sinal entre mim e os filhos de Israel para sempre“
(Êx. 31:17 – ênfase minha). A Torá nos diz que após o Eterno ter completado toda a obra da criação Ele santificou o sétimo dia e o abençoou (Gn. 2:3). Sendo assim, a primeira menção do Shabat tem relação com a obra da criação: “Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou” (Êx. 20:11 – ênfase minha).
Aqui é dito que o Eterno Deus DESCANSOU de suas obras. O que isso significa? Deus se cansa? “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento” (Is. 40:28). O que significa então quando a Torá diz que Deus descansou no sétimo dia? Os antigos sábios diziam que se Deus, que não se cansa, descansou de sua labuta no sétimo dia, com muito mais razão o homem frágil que se cansa tão facilmente deveria interromper seu trabalho no sábado. Logo, a linguagem antropomórfica que a Torá utiliza neste versículo, é para nos mostrar este exemplo dado pelo próprio Deus ao homem.
Há ainda uma outra razão histórica para a sua observância:
“Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt. 5:15).
Este versículo faz referência à libertação do povo de Israel das mãos do Egito, após duros e longos anos de escravidão. Se por um lado a Torá ordena guardar o Shabat porque Deus realizou a obra da criação em seis dias e ao sétimo descansou, por outro lado ela também ordena guardá-lo por causa da libertação do povo de Israel do Egito. Afinal de contas, qual deve ser o motivo para que guardemos o Shabat? O que existe de comum nos dois relatos bíblicos?
Vamos agora, analisar as duas passagens bíblicas acima (Êx. 20:11; Dt. 5:15) e ver o que podemos enxergar de comum nas duas, que confirma que o sábado deve ser guardado e considerado um dia de regozijo e de alento.
O Shabat Significa Libertação
Primeiramente nos é dito que o Senhor Deus criou o mundo em seis dias e ao sétimo Ele descansou. A obra da criação foi encerrada com a criação do homem, que foi colocado no Gan Éden (Jardim do Éden) para cultivá-lo. Vale notar que a palavra hebraica Gan (}ag) significa “área cercada ou protegida, jardim cercado”, conforme podemos ver em Ct. 4:12. Logo, podemos deduzir que o jardim era mais do que um simples jardim. Era um local protegido, cercado. E se era protegido, ele deveria ser protegido de algo que poderia colocar a vida do homem em risco.
Ali no jardim o homem estaria a salvo e desfrutaria de comunhão plena com o Senhor. Porém ao pecar, o Senhor lançou o homem para fora do jardim (Gn. 3:23) e o castigou com fadiga e trabalho. É justamente esse o ponto chave da questão: o trabalho é um castigo de Deus ao homem.
Até então, o homem desfrutava de plena comunhão com seu criador. Não precisava trabalhar para ter o seu sustento, pois já tinha de tudo no paraíso. Deus havia providenciado de tudo para que o homem e sua companheira desfrutassem de uma vida totalmente abençoada. Dia após dia o homem vivia um pouco da eternidade. Possivelmente o homem e a mulher jamais morreriam, pois eles tinham acesso à árvore da vida. Só o que eles não podiam comer era o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Quando o homem pecou, ele perdeu as regalias que Deus havia dado a ele e à sua esposa. A partir de agora ele deveria “correr atrás” de seu sustento, trabalhar para comer. O homem e sua mulher foram expulsos do paraíso, para que eles não comessem da árvore da vida e vivessem eternamente (como outrora).
Deus castigou a mulher com dores ao dar à luz, e ao homem ele deu trabalho e fadiga para se obter o pão de cada dia. A verdade é bem clara: o trabalho foi a maneira que Deus utilizou para castigar o homem.
Sendo assim, quando Deus nos diz “Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou”
(Êx. 20:9-11 – ênfase minha), isso significa que o Eterno deseja estabelecer um dia na semana para que o homem volte a viver como no jardim do Éden, desfrutando de comunhão com Deus. Vivendo uma parte da eternidade perdida. O Shabat é o dia da semana em que o homem retorna aos tempos antigos, ao jardim do Éden e desfruta de suas delícias. É um momento para se libertar do jugo do trabalho, que é um castigo de Deus pela rebeldia humana. No Éden, todos os dias era um Shabat a ser vivido.
Quando Deus deu o Shabat ao homem, Ele demonstrou a Sua misericórdia, pois no Shabat o castigo do trabalho pronunciado por Deus é suspenso e o homem pode novamente entrar em sintonia com o divino. É um tempo para restaurar as forças, tomar alento e relembrar que o Deus criador deseja obediência às Suas palavras. É por isso que o Shabat é destinado até mesmo aos animais, pois eles também desfrutavam do Gan Éden assim como o ser humano. Como toda a criação foi afetada pela desobediência humana (até os animais), assim também os animais merecem descanso do trabalho que o homem lhe submete.
Portanto, o Shabat representa LIBERTAÇÃO e não ESCRAVIDÃO, JUGO ou SERVIDÃO. É por isso que mais à frente o Eterno diz:
“Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt. 5:15).
Sabemos que o povo de Israel vivia no Egito em um sistema de dolorosa escravidão. Faraó chegou até mesmo a privar o povo da palha com que faziam os tijolos e os obrigou a colher a própria palha para confeccionarem os tijolos. Foi muito duro ser um “trabalhador” no Egito. Sem direito nem mesmo de “tirar uma folga”. O trabalho era árduo e não havia quem livrasse o povo de tamanha escravidão. Repare como era dura a servidão do povo:
“Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos. E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios; E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o SENHOR. Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não ouviram a Moisés, por causa da angústia de espírito e da dura servidão” (Êx. 6:6-9 – ênfase minha).
A angústia de espírito deixou o povo surdo. Nada que se falasse poderia penetrar no coração angustiado e oprimido dos israelitas. Esta angústia era tão grande, que o próprio Deus se compadeceu de Seu povo:
“E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores” (Ex. 3:7).
É por causa do grande livramento que Deus deu a Seu povo, Israel, que Ele relembra:
“Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt. 5:15).
O Shabat é Um Dia Abençoado e Santificado por Deus
Sendo assim, o Shabat é um sinal entre Deus e Seu povo. Um sinal não somente de aliança, mas um sinal de amor e zelo. O Shabat relembra que o jugo do trabalho tem um fim e é Deus que põe fim a este castigo. O Shabat é um tempo de regozijo e alegria. Ele não é um peso, mas a própria Torá nos mostra o que o Shabat significa aos olhos do Criador. Vejamos:
“Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou” (Êx. 20:11 – ênfase minha).
O Eterno ABENÇOOU e SANTIFICOU o Shabat! Nossa, que diferença daquilo que os cristãos dizem acerca do Shabat! O Sábado é uma bênção e ao mesmo tempo algo santo! Guardar o Shabat é sinônimo de bênçãos. Guardar o Shabat é sinônimo de santificação. Veja o que o Eterno diz aos que desejarem guardar o Shabat:
“Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de fazer algum mal. E não fale o filho do estrangeiro, que se houver unido ao SENHOR, dizendo: Certamente o SENHOR me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que sou uma árvore seca. Porque assim diz o SENHOR a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo em que eu me agrado, e abraçam a minha aliança: Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao SENHOR, para o servirem, e para amarem o nome do SENHOR, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança, Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Is. 56:2-7).
Note que o Shabat é para todos e não somente para judeus! Se até os animais são abençoados pelo Shabat, imagine o homem seja de qual povo ele for!! O Shabat não é propriedade dos judeus. Sabe de quem é o Shabat? Veja:
“Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica” (Êx. 31:13).
“Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados. Eu sou o SENHOR vosso Deus” (Lv. 19:3).
“Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o SENHOR” (Lv. 19:30).
“E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica” (Ez. 20:12).
“Porque rejeitaram os meus juízos, e não andaram nos meus estatutos, e profanaram os meus sábados; porque o seu coração andava após os seus ídolos” (Ez. 20:16).
Viu? O Shabat é do Eterno. O Shabat não é “coisa de judeu”. Quando profanamos o Shabat, estamos profanando algo que pertence ao Eterno. Quando quebrantamos o Shabat, estamos pecando contra DEUS e não contra os juDEUS. O texto citado acima (Is. 56:2-7) mostra que aqueles que desejam se unir ao Eterno para o SERVIREM, AMAREM e SEREM SEUS SERVOS, também guardarão o Shabat. E ao fazerem tudo isso, estarão recebendo do Eterno, o direito e o privilégio de serem levados ao Santo Monte do SENHOR. A guarda do sábado não conduz à salvação, mas é por causa da salvação ofertada a nós é que amamos a Deus e guardamos o Shabat.
O Shabat tem sido combatido por tantos séculos, que isso já está enraizado na consciência dos cristãos. Eles não param para se questionar e nem para estudar mais a fundo acerca deste tema. Eles apenas pegam suas revistinhas da escola dominical, sentam no banco da classe na igreja e ficam balançando suas cabeçinhas como vacas de presépio.
Tem um hino cristão que diz: “Sei que Deus tem pra mim (ti) um manancial cujas águas nunca faltarão”. Este hino está baseado em Is. 58:11. Porém, veja o contexto do texto:
“E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras” (Is. 58:11-13 – ênfase minha).
Perceba: “…o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos… Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade…”.
Estas bênçãos são destinadas somente aos que desviarem seus pés de profanarem o sábado (Shabat), àqueles que guardarem o Shabat com o devido respeito.
No reino do Messias, o Shabat será observado:
“E será que em cada lua nova e em cada sábado, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR” (Is. 66:23).
O ponto de referência aqui é o Shabat: “…em cada sábado…”. Não se fala de Domingo, Segunda ou outro dia da semana. A referência é o Sábado, o dia abençoado e santificado por Deus desde o Éden. Logo, podemos perceber que o Shabat será observado no milênio.
Para finalizar, quando Deus disse que o Shabat é um sinal entre Ele e Israel para sempre (Êx. 31:17), isso significa que o Shabat é algo perpétuo. Vamos considerar o reinado do Messias no milênio. Olhe o que a bíblia diz:
“E trarão a todos os vossos irmãos
(os judeus), dentre todas as nações, por oferta ao SENHOR, sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, trarão ao meu santo monte, a Jerusalém (em Israel), diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas em vasos limpos à casa do SENHOR. E também deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas (novamente os judeus em foco), diz o SENHOR. Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome (se os novos céus são para sempre, isso significa que Israel existirá para sempre). E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro (o Shabat como estatuto perpétuo), virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR” (Is. 66:20-23).
Viu? Quer mais? Toma:
“Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se” (Êx. 31: 13, 17 – ênfase minha).
Quanto tempo durará este “para sempre” do texto? A mesma palavra hebraica usada aqui é usada no versículo de ICr. 29:10 (ênfase minha):
“Por isso Davi louvou ao SENHOR na presença de toda a congregação; e disse Davi: Bendito és tu, SENHOR Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade“.
A palavra hebraica usada no texto é {flO(l (leolam) e significa “eternamente, perpétuo, para sempre”. É a mesma palavra que aparece em Êx. 31:17, citado acima. Logo, o Shabat é um sinal ETERNO e portanto, durará eternamente. YESHUA NÃO ABOLIU O SHABAT!
A teologia cristã afirma que esta palavra significa que este mandamento seria perpétuo somente ATÉ A VINDA DO MESSIAS. Mas onde isso está escrito? Se uma coisa é perpétua, é para sempre! Um assassino que é condenado à prisão perpétua entende bem o que é “perpétuo”, por que os teólogos não entendem?
Quando Yeshua disse que o Shabat foi feito por causa do homem e não o homem por causa do Shabat, Ele estava simplesmente falando a mesma coisa que está escrita no Talmud Babilônico, que diz que “Yochanan, em [nome de] Rabi Yosef pôs [em questão]: ‘o Shabat foi entregue em vossas mãos, e não vós entregues a ele [ao Shabat]’ ” (Yomá 85b). Lembra quando dissemos que o Shabat é uma bênção para o ser humano? Esta é justamente a idéia de Yeshua ao dizer que o Shabat foi feito por causa do homem.
Yeshua sabia que o Shabat fora dado ao homem para que o homem encontrasse no Shabat, a alegria, a liberdade, o refrigério da alma, a cura. Por isso é que Ele curava as pessoas no dia de Shabat, para libertá-las de seus sofrimentos, a exemplo do povo de Israel sendo libertado por Deus da escravidão do Egito. Quem era curado no Shabat, tornava-se uma nova criatura, recebia novo alento, felicidade e com certeza desfrutava do Shabat com muito mais prazer.
Graças ao Eterno, pelo Shabat!
Baruch HaShem ( Bendito seja o SENHOR)!
Artigo retirado do site: www.contextojudaico.org