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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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VALORIZANDO OS PAIS

VALORIZANDO OS PAIS

Certo filho era muito desobediente a seus pais. Como criança, viveu normalmente, ao lado dos pais, aceitando sua autoridade, mas, quando na adolescência, sofreu a influência dos amigos na escola, na rua, e tornou-se rebelde, não dando valor a seus pais. Os anos se passaram e, já casado, pai de filhos, sentiu como era difícil ser pai. E se lembrou da luta que seus pais tiveram com ele para educa-lo, orienta-lo na vida espiritual, e em todos os aspectos. Um dia, seu pai veio a falecer. Diante do caixão, ele sentia remorso, e chorava, dizendo quanto seu pai fora importante para a sua formação. Elogiou o pai, morto, dizendo palavras que nunca pensara em dizer-lhe enquanto em vida. Aquele filho só aprendeu a valorizar seu pai tarde demais. Que Deus nos ajude a ser gratos a Ele pelos pais, de acordo com Sua Palavra. Nesse pequeno estudo, desejamos que os adolescentes e jovens entendam como valorizar seus pais.

1. GUARDANDO A PALAVRA DE DEUS (Sl 119-11)
Adolescentes e jovens só poderão ser felizes, na vida, se procurarem obedecer a Palavra de Deus, lendo-a; ouvindo-a de seus pais , ou na igreja (muitos pais não são crentes). Sadraque, Mesaque e Abdênego, jovens crentes, foram lançados no fogo, e salvos por Deus, porque obedeciam a Palavra. Ester soube viver no palácio do rei, pois conhecia e obedecia a Deus.

2. OBEDECENDO E HONRANDO PAI E MÃE (Ef 6.1-3)
A Bíblia diz aos jovens: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra”. “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor (Cl 3.20). A obediência é uma atitude de justiça dos filhos para com os pais e para com Deus. É agradável. Ao contrário, a desobediência desonra e é desagradável.

A honra dos filhos aos pais é garantia de futuro feliz: é mandamento; a promessa: felicidade (“te vá bem”); muito anos de vida; há muitos que morrem cedo, ou vivem infelizes, pois Deus cobra deles a desobediência à sua palavra. Essa cobrança pode vir depois, no casamento, na velhice. Em Ec 12.1, adverte a Bíblia: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: não tenho neles contentamento”. Os jovens crentes precisam estar atentos ao que está acontecendo no mundo de hoje:

– crise de relacionamento com os pais: é ação maligna para desestruturar a família;

– espírito de rebeldia e desobediência aos pais: é ação do diabo para prejudicar os jovens, privando-os das bênçãos de Deus quanto a seu futuro;

– libertinagem, permissividade, fruto da (des)educação moderna; o melhor referencial é a Bíblia;

– filhos querem mandar nos pais: é subversão da ordem de Deus para a família;

3. OUVIR A INSTRUÇÃO DOS PAIS
” Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe” (Pv 1.8). É preciso saber ouvir. Não apenas escutar. Quando os pais ensinam os filhos, de acordo com a Palavra de Deus, é muito importante saber ouvir para obedecer e honrar. Em Provérbios 4.1-10, temos preciosos ensinamentos para os filhos;

“1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.

2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei.

3 Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.

4 E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.

5 Adquire da sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.

6 Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te conservará.

7 A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento.

8 Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará.
9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.

10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida”.

4. SENDO MOTIVO DE ALEGRIA PARA OS PAIS
“O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe” (Pv 10.1). O jovem cristão precisa esforçar-se para que, no que depende de si, ser motivo de alegria para seus pais e não de tristeza. Certamente, Deus o recompensará por isso, na sua mocidade e no seu futuro. O que a pessoa planta colhe (Gl 6.7).

5. SENDO AFETIVO COM OS PAIS
“Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe…” (1 Rs 19.20). Elizeu teve a chamada de Deus, mas mostrou que amava seus pais, pedindo ao profeta que deixasse ir primeiro demonstrar seu carinho para com eles. Hoje, muitos filhos crentes são grosseiros com seus pais. Isso, além de prejudicar o relacionamento, é pecado, sendo motivo de cobrança de Deus da vida dos jovens, na mocidade ou no casamento, mais tarde. É preciso entender os pais. Eles são de outra geração. Muitos não estudaram, não tiveram condições de absorver idéias novas e conhecimentos atuais. Mas os filhos de hoje vieram ao mundo por meio deles. Por isso , precisam ser gratos a Deus, amando, obedecendo e honrando os pais.

CONCLUSÃO

Que Deus abençoe aos jovens e adolescentes, para que entendam o valor da Palavra de Deus, no que diz respeito ao relacionamento com seus pais. Quando os pais não são crentes, muitas vezes fica mais difícil, mas com a ajuda do Espírtio Santo, tudo é possível (Fp 4.13). Se são pais crentes, é preciso buscar também a graça a a direção do Senhor para que haja um viver feliz, harmonioso e feliz com eles.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

Reprodução autorizada do site www.assembleiadedeus-rn.org.br/familia/port/index.htm

Tags: Triste Fim do Culto à Maria

Triste Fim do Culto à Maria

 

 

Por Johny Mange

Introdução

         No meu último ano do curso de Letras, na UNIP de Santos (SP), na Rua Rangel Pestana, nas aulas de Literatura, estudava a obra Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, um dos marcos do Pré-Modernismo no Brasil, cujo tema central do livro é o nacionalismo ― absurdo, porém honesto ― de Policarpo Quaresma (mais conhecido como Major Quaresma), e também aquele nacionalismo que se torna perigoso quando manipulado por mãos férreas, como as do Marechal Floriano Peixoto e a Revolta Armada. Lançado em 1911, a obra é uma predição sobre os regimes autoritários que ganhariam corpo a partir de 1930: a fito de engrandecer a pátria, só um governo forte, ou mesmo a tirania.

           Foi no discorrer acerca do Triste Fim de Policarpo Quaresma que uma professora minha ― doutora da USP ― estreou-se a acusar os crentes de “regime autoritário”, incutindo nas mentes das pessoas uma revolta desenfreada contra Maria ― mãe do Salvador Jesus. A doutora tachou os crentes de “tiranos”, uma vez que, ensinando desta forma, são contra a doutrina católica e demonstram “extrema severidade ou rigor dum poder de persuasão exercido sobre os leigos”. Incriminou-me, portanto, pois também faço parte deste povo – tirado do mundo e odiado por levar a Palavra da verdade: “Dei-lhes a Tua Palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo” (Jo 17.14).

          Não concordei quando ela expôs essa opinião. Lembrei-me que Paulo disputava as Escrituras com os “sábios deste mundo” (At 17.17), que, de fato, nada sabiam, mas eram verdadeiros vangloriosos (1Co 2.6-8); visto que a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus (1Co 3.19). Levantei do meu lugar e disse: “Sinceramente, discordo da senhora, professora. Conforme salienta, penso que seja cristã; porém, como cristã que professa ser, deve aceitar a Bíblia como regra de fé em sua totalidade, pois disse o Senhor Jesus: “Quem me rejeitar a Mim, e não receber as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a Palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (Jo 12.48). E em que lugar está escrito nas Escrituras para prestarmos culto ou ter Maria acima de outras pessoas? Prove para mim na Palavra de Deus! As heresias em torno de Maria foram implementadas aos poucos no Cristianismo pela Igreja Católica, por exemplo: no ano 431, foi instituído o culto a Maria e proclamaram-na como “mãe de Deus”; em 819, festejaram pela primeira vez a “assunção de Maria”; no ano 1125, vieram à baila as primeiras idéias da imaculada conceição e da impecabilidade de Maria; em 1854, criou-se o dogma que Maria nunca pecou; e, em 1950, a “assunção de Maria” aos Céus, em corpo e alma, transformou-se em dogma. A Palavra do Senhor expressa, em Romanos 1.25, que os homens mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente (Rm 1.25). O Todo-Poderoso não divide a Sua glória com ninguém (Is 48.11). É isto, no entanto, que vejo na senhora: alienismo da genuína fé cristã! Não podemos ir além do que está escrito na Bíblia Sagrada (1Co 4.6). Todas essas heresias foram acrescentadas na Igreja por homens alienados de Deus. Não fazem parte da doutrina do Santo Evangelho de Nosso Senhor. Portanto, a Bíblia diz: “Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras…” (1Tm 6.3,4). Provérbios 30.6 revela que nada podemos acrescentar às Palavras de Deus. Prepararei uma apostila sobre Maria, e se chamará Triste Fim do Culto à Maria. Revelarei, dentro das Escrituras, as verdades acerca de Maria.” Ela ficou sem-graça, calou-se totalmente. Disse que apuraria o dossiê sobre Maria.

            Ao cabo de 12 dias, levei-lha este estudo: Triste Fim do Culto à Maria. Recebeu esse nome porque estudávamos a obra de Lima Barreto ― “Triste Fim de Policarpo Quaresma” ― o estopim para feitura do estudo em apreço. A sala recebeu o dossiê com euforia; por fim, todos xerocaram. Perguntei depois à professora se havia gostado; por conseguinte, apurou-o historicamente e testificou que realmente, após haver pesquisado outros tratados, reconheceu que Triste Fim do Culto à Maria está certo.

  1. As aberrantes heresias em volta de Maria nas obras católicas

         As Glórias de Maria. O maior compêndio de devoção, com títulos gloriosos do culto a Maria, está expresso no livro Glórias de Maria, impresso pela editora Santuário, da autoria de Afonso Maria de Liguori, canonizado pelo Papa, e traduzido para mais de 80 línguas. Esta obra, totalmente apoiada pelo Vaticano, confere títulos e glórias à Maria que só o Senhor e Salvador Jesus Cristo pode receber (Is 42.8; Is 48.11). Confronte as declarações abaixo com estas passagens da Bíblia, e veja o absurdo que são: Mateus 28.18; Filipenses 2.9-11; 1João 2.1; Atos 4.12; João 14.13,14; Mateus 4.10; Colossenses 3.4; Apocalipse 17.14; 1Timóteo 2.5; João 14.6; 15.3; 1Timóteo 2.6. Por conseguinte, o Catolicismo é praticante do pecado de mariolatria. Entre os milhares de heresias, o livro diz: “Maria, sim, sois onipotente… ‘Todo poder lhe é dado no céu e na terra’; portanto, ao império de Maria todos estão sujeitos – até o próprio Deus… e assim… colocou Deus toda Igreja… sob o império de Maria” (p. 152). “Nossa única advogada no céu, a única que no verdadeiro sentido da palavra é amante solícita de nossa salvação” (p. 162). “Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus” (p. 208). “A santa Igreja ordena o culto peculiar a Maria” (p. 130). “Muitas coisas… são pedidas a Deus, mas não são recebidas; são pedidas a Maria e são obtidas”, porque “Ela… é também Rainha do Inferno e Senhora dos demônios” (pp. 123,127).¹  “Maria é nossa vida… Maria, obtendo por meio de sua intercessão a graça aos pecadores, deste modo lhes dá vida… Ela está constituída medianeira de paz entre os homens e os pecadores. Os pecadores só por intercessão de Maria recebem perdão. Cai e perece só quem não recorre a Maria” (pp. 74,76,84).²

           O Catecismo Católico. O Catecismo Católico aprova o culto e a veneração (sinônimo de adoração) a Maria: “A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão… A Santíssima Virgem ‘é legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja’. Com efeito, desde remotíssimos tempos a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título ‘Mãe de Deus’ sob cuja proteção os fiéis se refugiam em todos os seus perigos e necessidades… Este culto… embora seja inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas a favorece poderosamente” (Catecismo da Igreja Católica, § 971).³

            A virgindade perpétua de Maria. A Igreja Romana apregoa a virgindade perpétua de Maria: “Maria sempre virgem: Esta é a doutrina tradicional da Igreja Católica. No entanto, a grande maioria das Igrejas Protestantes afirma que Maria não guardou a sua virgindade e teve outros filhos além de Jesus” (A Igreja Católica e os Protestantes, p. 88).

         A impecabilidade de Maria. Para o Catolicismo, Maria foi concebida sem pecado: “Daí não admira que nos Santos Padres [Papas] prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus de toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura” (Compêndio Vaticano II, p. 105). ⁴

  1. A Bíblia Responde

            O nosso manual de consulta e julgamento para todas as declarações acima, é a Santa Palavra de Deus. Ela é Livro de Deus (Is 34.16), a Palavra de Deus (Mc 7.13), inspirada pelo Espírito Santo (2Tm 3.16). Jesus disse que a Bíblia é a verdade (Jo 17.17) que não pode ser anulada (Jo 10.35), e ela julgar-nos-á (Jo 12.48). Por isso, é “a espada do Espírito” (Ef 6.17) e não podemos ir além do que n’Ela está escrito (1Co 4.6; Dt 4.2).

 

 Por Johny Mange

  1. Desmascarando os Dogmas Católicos

  1.             a) Nenhuma criatura deve ser adorada, a não ser Deus: Pai, Filho e Espírito Santo (Ap 5.11-13; Zc 14.17; 1Tm 6.16; Ap 4.9).

  1.            b) O culto à criatura é rejeitado por Deus. E mais: Não existem três tipos de adoração latria, dulia e hiperdulia ― nas Escrituras. O Catolicismo Romano lança mão de três palavras gregas para sustentar sua prestação de culto: latria ― adoração a Deus, dulia ― adoração aos santos canonizados, incluindo honra e glória aos santos em busca da mediação deles diante do Altíssimo; e hiperdulia ― adoração à Maria. A palavra dulia, que significa escravidão, aparece como servidão na Almeida Revista e Corrigida (Rm 8.15,21; Gl 4.24; 5.1; Hb 2.15). O termo hiperdulia sequer aparece no Novo Testamento e nem mesmo nos dicionários e léxicos gregos. O prefixo hiper– traz a idéia de superioridade; é o mesmo que super-, no latim, sendo, na língua grega, prefixo do grau comparativo de superioridade. Logo, hiperdulia, seria uma superservidão.⁵ Todavia, embora a Igreja de Roma arranje tais artifícios e desenvolva os três graus de adoração, tudo isso não passa de uma maneira camuflada de negar a adoração exclusiva ao Todo-Poderoso, visto que não existem graus de adoração na Palavra do Senhor. A adoração é única e exclusiva ao único e verdadeiro Deus, e ponto final (At 10.25,26; Cl 2.18; Ap 19.10; 22.8,9; Lc 11.27,28; 1Cr 16.27-33; 29.11-13; Jd v.25).

  1.           c) Devemos orar diretamente a Deus-Pai(Mt 6.6-13; Lc 10.21; Ef 3.14) em nome de Jesus (Jo 16.23,24; 14.14). Ou, então, diretamente a Jesus (At 7.59,60; 1Co 1.2; 2Co 12.8; Ap 22.20). Decerto, ao nosso lado, o Espírito Santo intercederá por nós, para que os nossos rogos sejam respondidos sem impedimento algum (Rm 8.26,27).

  1.            d) A idolatria é fortemente condenada na Santa Bíbliae acarreta perdição eterna aos que a praticam (Is 45.20; Ap 21.8; 22.15; Dt 5.7-10). Tudo o que toma o lugar de Deus no coração do homem é idolatria e transforma-se em “deus” (Cl 3.5; Mc 12.29-32; Is 45.5; 46.6). Quem glorifica e exalta a quem não tem direito é um idólatra: servindo a outro “deus” (Is 42.8; 45.21; 1Tm 1.17).

  1.          e) Jesus é o Deus criador, juntamente com o Pai e o Espírito Santo(Gn 1.26 compare com Jo 1.1-3; Jó 33.4; Cl 1.15,16). Cristo é eterno (Mq 5.2). Assim, Ele é o Pai de Maria pela sua natureza divina; e mais antigo do que ela (Jo 17.5,24; Hb 13.8). Ao tomar a forma humana (Jo 1.14), era chamado de Filho (Mt 1.25; Mc 3.31-35). Portanto, “mãe de Deus” é um termo impróprio. Ela não é mãe de Deus. Mãe ― indubitavelmente ― é primeiro do que o filho, logo, será Maria anterior a Deus? Logo, a Bíblia a revela como “mãe de Jesus” ― quando se fez homem (Jo 2.1,3; At 1.14). Em suma, como homem Jesus teve mãe (Jo 2.3) e nunca teve pai. Como Deus ele teve Pai (Jo 3.16) e nunca teve mãe.

  1.           f) Maria não é imaculada, porque todos foram encerrados debaixo da desobediência e do pecado (Rm 11.32; 3.23; Ec 7.20; Sl 14.2,3). Ela até ofereceu um casal de pombinhos pelo preço de seu pecado, como ordenara a Lei de Moisés (Lc 2.24 comp. Lv 12.2,6,8). Também declarou que Deus era o seu Salvador (Lc 1.46,47). Quem precisa de Salvador? ― Só os pecadores! A mãe de Jesus não foi concebida sem pecado, pois todos nascem com o pecado original por causa da transgressão de Adão (Sl 51.5; Rm 5.12; 3.10-18). Só Jesus nasceu sem pecado (Hb 7.26; Is 53.9), porque foi gerado pelo Espírito Santo de Deus no ventre de Maria (Mt 1.20; Lc 1.35; Sl 2.7). Veja, ele não foi gerado por Maria…

  1.         g) Maria deu à luz outros filhos após, por obra e graça do Espírito, conceber Jesus.Os filhos eram e são bênçãos de Deus (Sl 127.3; 128). Deus preparou a união física entre o homem e a mulher (Gn 2.18-25). José não “conheceu”, quer dizer, não copulou ou teve relações com Maria até Jesus nascer (cf. Mt 1.25). Cristo foi o primogênito (primeiro filho) dela (Lc 2.7); caso fosse o único, chamar-se-ia unigênito (único filho) como Cristo é chamado por Deus-Pai (Jo 3.16) – por ter vindo d’Ele (Jo 16.26,27). Todo contexto corrobora tal asserção, pois a Bíblia declara os filhos e filhas de Maria ― os irmãos de Jesus (Mc 6.3; Mt 13.55-57; Jo 7.5; At 1.14; Gl 1.19; Mt 12-46-50; 1Co 9.5; Mt 12.46-50). Esses irmãos não eram os discípulos de Jesus; a Palavra os diferencia (Jo 2.12). Também não eram “primos” de Jesus como salienta o Catolicismo Romano. No hebraico e no aramaico (idiomas do Antigo Testamento) não existiam graus de parentesco – vemos Ló, sobrinho de Abraão (Gn 12.5), outrora ser chamado de irmão (Gn 14.16). Agora, quando são revelados os irmãos e as irmãs de Jesus, trata-se de escritura do Novo Testamento, cujo foi escrito em grego ― em que são perfeitamente definidos os graus de parentesco. O grego usa aldefós para irmão, aldefê para irmã, anepsiós para primo e suggenis para prima. O Senhor Jesus tinha aldefós e aldefês ― irmãos e irmãs (Mt 13.55,56; Mc 6.3); Maria tinha suggenis – uma prima (o mesmo que parenta) chamada Isabel (Lc 1.36); Marcos é suggenis (primo) de Barnabé (Cl 4.10), Tiago é aldefós ― irmão do Senhor (Gl 1.19), Andrônico, Júnias e Herodião eram parentes do apóstolo Paulo (Rm 16.7,11). / Outra falsidade do Catolicismo Romano é dizer que esses “irmãos de Jesus” eram, com efeito, seus primos; ou seja, filhos de uma tia d’Ele – chamada Maria – mulher de Cleofas. E para fazer-nos crer nisso, citam João 19.25. Porém, na comparação de Marcos 15.40,41 e Mateus 27.55,56, é provado que a tia de Jesus não é a Maria de Cleofas (este também chamado de Alfeu), mas Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu: Tiago e João (cf. Mt 4.21; 10.2; Mc 1.19; 3.17; 10.35; Lc 5.10) e irmã de Maria, mãe de Jesus. Existe uma distinção entre os irmãos de Jesus com Tiago e João (cf. At 1.13,14). Tiago e João (filhos de Zebedeu e Salomé) foram orar com Pedro (At 1.13), em companhia de outro Tiago, o filho de Alfeu (Cleofas), seguidos por Maria com os irmãos de Jesus (At 1.14). Como acompanhariam a si mesmos? Tem como?! É aberração acreditar que Maria andava com uma ninhada de sobrinhos pra cima e pra baixo… Maria teve outros filhos, e ponto final.

  1.           h) Maria não é “nossa senhora”.No âmbito espiritual, no que diz respeito à Divindade, ninguém pode ser posto como Senhor. Senhor ou senhora pode ser uma forma de tratamento e respeito entre nós, os homens. Quando nos referimos ao céu de luz ― onde estão os justos no paraíso ― este termo é rechaçado como idólatra e condenatório à danação eterna! (Js 24.14; 1 Co 8.4-6; Ap 21.8). A Bíblia diz: “Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (1Rs 18.39). “O, Senhor nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). “O Senhor é Deus, nenhum outro há senão Ele” (Dt 4.35; cf. Is 44.6,8).

  1.        i) Maria não é a “Rainha da Paz”, “Rainha do Céu”, “Mãe Rainha”, etc. Os pagãos: caldeus, cananeus, fenícios, tinham uma deusa por nome de Astarote (Jz 2.13; 10.6; 1Sm 7.3,4; 12.10; 31.10). Eles prestavam cultos a ela, chamando-a de “rainha dos céus” (Jr 7.18; 44.19); entretanto, o Senhor os amaldiçoou por tal ato (Jr 44.27). Por conseguinte, fica provado que o Catolicismo foi contaminado e imitou o paganismo com tais títulos honoríficos a Maria. Só Jesus é o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 17.14).

  1.         j) Maria não é a nossa mãe.Ela foi a “mãe de Jesus” no período que esteve como homem (Jo 2.3; At 1.14); mesmo assim, Jesus nunca a chamou de mãe, nem de senhora; todavia, sempre disse “mulher” (Jo 2.4; 19.25), o mesmo tratamento que dava a outras, como exemplo: a cananeia (Mt 15.28), a samaritana (Jo 4.7,21), a Maria de Betânia (Lc 7.44; Jo 12.3). Deus é o nosso Pai (2Co 1.2; 6.18; 1Tm 1.2) e de todos aqueles que também aceitarem Jesus (Lc 12.8,9; Jo 1.12,13) renunciando o mundo e o pecado (Mt 16.24,25) e seguindo os mandamentos da Palavra (1Jo 5.2; Jo 14.21). Agora, não somos órfãos de mãe. Quem falou que não temos uma mãe? Certamente essa mãe não é Maria. Quem assim acredita é um pobre coitado; essa crença é vã e não está em nenhuma folha da Bíblia. E ai daquele que acrescentar ou tirar algo das Escrituras (cf. Ap 22.18,19), seguindo tradições que são preceitos de homens (Mt 15.9).  A nossa mãe é a “nova Jerusalém” (Gl 4.26) – a santa cidade celestial, a cidade de Deus, feita por Deus com ruas e muros de pedras preciosas, onde há o rio e a Árvore da Vida, com a iluminação do próprio Senhor (cf. Gl 4.26; Ap 21.9-27; 22.1-5; Hb 11.10).

  1.          k) Maria não é mediadora. Ela não intercede por ninguém. O único intercessor entre Deus e os homens é Jesus (1Tm 2.5; Jo 10.9; Hb 7.25; At 4.12). Só por Jesus nossas orações chegam ao Pai (Jo 14.6). Outros mediadores são ídolos e viram “deuses” (Is 44.17,18), e a Bíblia diz que eles nada são (1 Co 8.4; Jr 2.11). Aqui da terra, temos a intercessão do Espírito Santo (Rm 8.26,27). Caso Maria, hoje, na terra, fosse intercessora, tomaria o lugar do Espírito de Deus (Is 40.18). A própria Maria disse: “Fazei tudo que ele [Jesus] vos mandar” (Jo 2.5). E o que Jesus mandou? – Orar em nome d’Ele (Jo 14.13,14) que, do céu, o Pai ouvirá. Só Deus ― Pai, Filho e Espírito Santo ― é onipotente (tem todo poder), onisciente (conhece tudo) e onipresente (está em todos os lugares); logo, ouve atentamente e responde a todos os seus servos, do globo terrestre, de uma vez só (cf. Gn 17.1; Sl 139; Jr 23.23,24). Se os milhões de rezas e petições, feitas por mais de um bilhão de católicos em todo o mundo, são ouvidas todas em uma mesma hora, ou os católicos transformaram Maria em deusa ― com onipotência, onisciência e onipresença ― ou, então, estão em uma fila interminável na qual cada um espera a vez de seu pedido ser respondido. Por isso, que só Jesus é mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5; Is 45.6; 46.9). O resto é um “barco furado”.

  1.         l) As rezas e petições a Maria são abominações a Deus porque as oferecem a quem não tem direito (Is 42.8; Jo 16.23). Nem os apóstolos nem os discípulos conheceram a reza de Ave-Maria, pois surgiu no ano 1311. O mesmo se dá com o terço, cuja criação data o ano de 1090, e, nos cinco mistérios, nele, rezam-se 50 ave-marias, 5 glórias ao Pai e 5 pais-nossos. A Escritura condena as rezas (Mt 6.7). Oração é diálogo com Deus; é expor tudo que sentimos, com as nossas palavras brotadas dum coração apequenado (Jr 33.3; Sl 42.2; Sl 119.108). Os católicos, pelo terço, honram mais a criatura (Maria = 50X) do que o Criador (Jesus =10X). Veja Romanos 1.25. O terço deve ser queimado ou quebrado (Dt 7.5,25). Só Jesus é Mediador, respondedor de nossos rogos! (1Tm 2.5; Jo 14.6; 10.9; Mt 21.22).

  1.         m) Maria não é cheia de graça. Ela foi “agraciada” (Lc 1.28) e “achou graça diante de Deus” (Lc 1.30). Quando, nas Bíblias católicas, encontramos, em Lucas 1.28, que Maria foi cheia de graça, trata-se de um erro de tradução baseado na Vulgata (Bíblia em latim); porém, esse erro foi corrigido pela moderna Bíblia católica, tradução New American Bible ⁶, por “favorecida” ― retirando-se a frase “cheia de graça”, reconhecendo, de fato, que Maria não o é. E, mesmo que Maria fosse cheia de graça, seria a condição dela naquele momento, e, não, sempre ― isto é ― por toda a vida. Ainda seria entre as mulheres e nunca acima das mulheres (Lc 1.28). Só Jesus é “cheio de graça” (Jo 1.14; Lc 2.40). A graça veio com Ele (Jo 1.17), foi manifesta aos homens (Tt 2.11) e todo o povo de Deus é abençoado por ela (Rm 3.24). Jesus é o Mediador (1 Tm 2.5; At 4.12) de cuja graça é emanada (At 4.33; 11.23; Rm 5.2,15,21; 2Co 8.9). Todos os que guardarem a Santa Escritura serão agraciados e bem-aventurados quanto Maria (Lc 11.27,28).

  1.           n) Maria, a mãe de Jesus, nunca trocou sua identidade na Bíblia.Nos quatro Evangelhos ela sempre é a mesma Maria (Mt 2.11; Mc 6.3; Lc 1.27,38; Jo 19.25).

A última referência é em Atos dos Apóstolos, não obstante, continua sendo chamada de Maria ― mãe de Jesus, quando homem (At 1.14). Ela não é as senhoras das Dores, das Graças, do Rosário de Pompeia, Aparecida, da Boa Viagem, de Lourdes, de Fátima, da Abadia, das Cabeças, etc. Quem troca de identidade ― conforme nos orienta a Bíblia ― é Satanás, onde sendo um só ser, possui vários nomes conforme suas operações: “leão” (1Pd 5.8), “dragão” (Is 27.1), “Abadom” ou “Apoliom” (Ap 9.11), “Inimigo” (Lc 10.19), “serpente” (Ap 20.2), “Belial” (2Co 6.15), “Belzebu” (Lc 11.15), “Diabo” (Ap 12.10), “príncipe” (Mt 12.24), etc. Satã transforma-se em anjo, trocando sua identidade, ávido de enganar os seres humanos (2Co 11.14,15). Decerto, isso nunca aconteceu com Maria, pois era uma “serva do Senhor” (Lc 1.50), detentora do Espírito Santo (Lc 1.35), que é o Espírito da verdade (Jo 16.13). Como ela poderia mentir?

  1.          o) Maria não foi assunta ao céu num corpo de glória.No Antigo Testamento, Elias (2Rs 2.11) e Enoque (Hb 11.5) foram arrebatados vivos ao céu para não provarem a morte. No Novo Testamento, Jesus é as “primícias dos que dormem” (1Co 15.20) ― o único que subiu ao céu em um corpo glorificado! Depois d’Ele, ninguém mais subiu (Jo 3.13). A assunção de Maria é uma mentira (cf. Jo 3.13). Ela está no paraíso celestial consciente de sua felicidade pessoal (2Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Quando o Senhor Jesus voltar, ela fará parte da Primeira Ressurreição, e aí, sim, subirá ao céu num corpo glorificado (1Ts 4.13-17; 1Co 15.51-54). Nem os discípulos nem os apóstolos conheceram a “ascensão de Maria”, pois os vestígios desta doutrina começaram no século IX, em meados de 819; porém, oficializou-se em 1950, pelo Papa Pio XII ­― e ai daquele que acreditar em tradições de homens (Cl 2.22), abandonando a verdade da Palavra de Deus (Dt 4.2). A própria Igreja Católica reconhece que a assunção de Maria não tem respaldo bíblico: “Não precisamos imaginar o corpo de Maria subindo ao céu rodeado de anjos. Não precisamos, porque ninguém nunca disse como foi a assunção. (…) A Bíblia não diz que Maria subiu ao céu em corpo e alma, mas diz muitas outras coisas dela”. ⁷ A ascensão de Maria é “outro evangelho”; portanto, é ensino maldito (Gl 1.8,9).

  1.           p) A Palavra de Deus desmascara as aparições de Maria.A Mãe de Jesus (quando homem) está no paraíso com Deus (2Co 5.6-8; 2Tm 2.11). Existe um abismo entre lá e cá que impede a comunicação com os vivos (Lc 16.26). Também, mesmo assim, quem morreu em Cristo, não sente vontade de aparecer aqui (Sl 16.11; Fp 1.23). A Bíblia rechaça a necromancia ― comunicação com os mortos (Is 8.19,20). Caso viesse, pregaria as verdades da Bíblia sobre si, como estão escritas aqui. Quem aparece são os demônios: espíritos de mentira (1Rs 22.21,22) e espíritos enganadores (1 Tm 4.1). Satanás transforma-se em anjo de luz para enganar os moradores da terra (2Co 11.14,15). Essas aparições tiram a simplicidade do Evangelho e pregam coisas, a respeito dela, que a Escritura rejeita, tais como: rezas, novenas, virgindade perpétua, coroação de nossa senhora, etc.; logo, são enganos (2 Co 11.3,4). E mais: mesmo que um anjo do céu pregue outro evangelho, deve ser amaldiçoado e rejeitado (cf. Gl 1.8,9).

  1.         q) Os milagres atribuídos à Maria não possuem fundamento bíblico.Todas as dádivas descem somente de Deus (Tg 1.17). O Espírito Santo é a fonte emanante de poder (Jo 7.38,39). Se qualquer milagre levar-nos a prestar culto à criatura ― ele não pertence a Deus (Dt 13.1-3). O Diabo faz “falsos sinais” para enganar as pessoas e fazerem-nas servir ídolos, que posteriormente viram “deuses” ao tomar o primeiro lugar de Deus nas vidas (Mc 13.22; 2 Ts 2.9-12; Ap 13.13). Sendo assim, devemos “provar os espíritos” (1 Jo 4.1) confrontando-os com os ensinos das Escrituras. A Bíblia diz: “ Pedem a um pedaço de pau que revele o futuro e fazem perguntas a uma coluna de madeira. Eles me abandonaram. Como uma mulher que se torna prostituta, eles me abandonaram e se entregaram a deuses pagãos” (Os 4.12 ― NTLH).

  1. Uma palavra…

            Está enganado quem pensa que odiamos Maria. Ela apenas participa com a Igreja de Cristo das promessas divinas e foi considerada uma serva escolhida entre muitas outras mulheres à luz ao Salvador do mundo. ⁸ A Bíblia admoesta-nos a seguir o exemplo de Maria e de outras santas mulheres que esparavam as promessas de Deus (1Pd 3.5; 1Tm 2.10). Os católicos praticam o pecado de mariolatria – veneração, adoração e culto a Maria (Rm 1.23-25); porém, na Santa Escritura, o culto deve ser exclusivo ao Senhor (Mt 4.10; Lc 4.8; Ex 20.1-5; Dt 6.13-15; Jo 4.23,24). Contudo, depois da leitura desta obra, creia no poder da Palavra, liberte-se desses dogmas e aceite a Jesus (Lc 12.8,9). Se Maria vivesse aqui, ela falaria a mesma coisa para você!

Conclusão

             Você pode se arrepender? Ore assim:

― Senhor Deus, eu estava enganado. Transmiti a tua glória a ídolos. Perdoa-me por ter-me ajoelhado diante de Maria. Agora entendo que não devo adorá-la, mas posso imitar sua fé e disponibilidade em obedecer-te.

             Só tu és meu Pai. Transforma a minha vida. Em nome de Jesus,

                                                     Amém. ⁹  

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Elaborada por Johny Mascedo Mange

Bibliografia

 

 

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TODOS PODEMOS VIR A SER FILHOS DE ABRAÃO

  Se o leitor se tornar num Israelita espiritual,por passar a ser filho adoptivo de

Abraão,pela Fé em Yahoshúa,o Messias,poderá participar no Governo Mundial e

Milenário do Rei Messias.Êste é o seu potencial como um filho de Yahweh e o

propósito da sua vida em Yahoshúa.

  Paulo escreveu em Gálatas 3:16,29:

  “Ora as Promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade.Não diz e às

posteridades,como falando de muitas,mas de uma só:E à tua posteridade,que

é o Messias Yahoshúa.

 “E se sois de o Messias Yahoshúa,então sois descendência de Abraão,e herdeiros

conforme a Promessa”.

  E Paulo diz mais em Gálatas 3:7,9:

 “Sabei pois que são da Fé são filhos de Abraão.

 “De sorte que os que são da Fé,são benditos com o crente Abraão”.

 Sim,é verdade,Podemos vir a ser filhos de Abraão e abençoados como êle nas

Promessas de Yahweh.Não esqueça que Yahweh prometeu a Abraão o seguinte:

  “Porque tôda esta  terra que vês,te hei-de dar a ti,e à tua semente para sempre”.

  (Génesis 3:15).

 E como já vimos em Gálatas 3:16,29,o descendente principal e sngular é o Messias Yahoshúa. Portanto,Abraão e Yahoshúa herdarão o Mundo.

  Paulo fala também de Yahoshúa em Romanos 4:13:

  “Porque a Promessa de que havia de ser herdeiro do Mundo não foi feita pela

Lei a Abraão,ou à sua posteridade,mas pela Justiça da Fé”.

  Portanto,se formos discípulos de Yahoshúa e crermos na mensagem do

Evangelho do Reino,seremos constituídos imediatamente como filhos de Abraão e

também filhos de Yahweh com direitos iguais tal como o Messias para herdar as

Promessas de herança do Mundo.

  Paulo escreveu a êsse respeito em Romanos 8:17:

 “E,se nós somos filhos,somos logo herdeiros também,herdeiros de Yahweh e

co-herdeiros de Yahoshúa:se é certo que com Êle padecemos,para que também

com Êle sejamos glorificados”.

  Sim,meus amigos,nem Yahoshúa,nem nós,viveremos no Céi com Yahweh.

  O que as Sagradas Escrituras ensinam realmente é que viveremos nesta Terra,

transformada em Nova Terra,com Yahoshúa e os Santos,isto é,os que aceitaram

a Yahoshúa e o Seu Evangelho ou Boa Nova do Reino e têm feito disto o

objectivo ou razão da sua existência.

  Yahoshúa e a Sua Assembleia estão chamados para reger o Novo Mundo de

Justiça,quando se restabelecer o Governo ou Reino de Yahweh na Terra,no

regresso de Yahoshúa à Terra com Glória e Poder vindo dos Céus.Êste é o

destino final dos escolhidos por Yahweh.

  Não será uma estadia eterna no Céu !

     [   33 ]  O CÉU NÃO FOI A PROMESSA DE YAHOSHÚA

  Em João 13:33,Yahoshúa foi muito claro ao dizer aos discípulos:

“Filhinhos.ainda por um pouco estou convosco,Vós Me buscareis,e como tinha dito

aos Judeus: para onde Eu vou não podeis vós ir; Eu vo-lo digo também agora”.

  É surpreendente!

  Yahoshúa foi muito claro ao dizer-nos que não podemos ir para o Céu,para onde

Êle iria regressar. Então,se não podemos ir para o Céu,para onde iremos ou

estaremos com Yahoshúa? A resposta no-la dá Yahoshúa no capítulo seguinte:

 “E.se Eu fôr,e vos preparar lugar,virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo:

para que onde Eu estiver estejais vós também”. (João 14:3).

Note-se que Yahoshúa é claro ao dizer que nós estaremos no mesmo lugar onde

Êle está,quando faz a Promessa. Ora bem,Yahoshúa não estava no Céu,mas sim

na Terra Prometida. De modo que a frase “onde Eu estiver” não é no Céu,mas sim

na Terra. E é na Terra Prometida onde Yahoshúa vai estar connosco.

 Não é no Céu! Muitos Crentes não deram atenção,nem meditaram a sério nas

Palavras de Yahoshúa em João 14:3.Além disso,Yahoshúa vai para o Céu para nos

preparar um lugar. Mas que lugar será êsse? Estará Yahoshúa em contradição?

De maneira nenhuma! Vamos ler agora os versículos 1 e 2 de João 14:

“Não se turbe o vosso coração;credes em Yahweh,crede também em Mim.

2-Na Casa de Meu Pai há muitas moradas;se não fôsse assim,Eu vo-lo teria dito:

  vou preparar-vos lugar”.

  Assim podemos recolher mais luz e entendimento quanto ao lugar que Yahoshúa

nos está preparando no Céu.

  As Sagradas Escrituras não se contradizem nem Yahoshúa tampouco.

  Por isso,teremos que harmonizar as Escrituras esquadrinhando cada palavra do

texto. Em primeiro têrmo,Yahoshúa disse que estava para regressar ao Céu onde

está algo importante. Essa coisa é a Casa do Pai. SIM!

  Yahoshúa regressa à Casa de Seu Pai que está localizada no Céu.

   Como qualquer casa ou mansão,esta tem,necessariamente,aposentos ou

compartimentos,para a família e para os hóspedes. Òbviamente,Yahweh como Pai

de Família,tem a Sua Própria Casa e também um grande salão onde  está o Seu

Trono.

  Ora bem,isto parece incrível,mas recordemos que o próprio Yahoshúa disse que

o Templo de Jerusalém,que se tinha transformado em casa de negócio,era a Casa

de Seu Pai. Agora, Yaoshúa disse no momento em que expulsava os vendedores

do Templo.Leia por favor João 2:16:

“E disse aos que vendiam pombos:Tirai daqui êstes,e não façais da Casa de Meu

Pai casa de venda”.

 Agora note que ao Templo de Jerusalém,Yahoshúa chamou “Casa de Meu Pai”

 Se o templo de Jerusalém era a Casa de Yahweh,o Pai. Surpreendente!

 Era Yahweh com a Sua Própria Casa na Terra.

 Os Israelitas adoravam o Pai Yahweh nesse Templo,ainda que não tivessem acesso ao Lugar Santíssimo,onde Yahweh morava por intermédio do seu Espírito

Santo. Só o Sumo Sacerdote tinha acesso a êle e nunca o povo.

 Com êsse templo,os Israelitas sentiam a Presença de Yahweh nas suas vidas e O

“SENTIAM” perto dêles.

 Mas em João 14:2,Yahoshúa diz que no Céu,há outra Casa de Yahweh,o Pai.

 Aquela Casa terá muitas moradas assim como o Templo Israelita  as tinha.

 Além disso,aquela Casa Celestial tem as características do Templo de Jerusalém,

dos tempos de Yahoshúa,com lugares sagrados e aposentos para os diversos

servidores. Êsse Templo ou Casa Celestial tem um Lugar Santíssimo onde mora

Yahweh. Esta verdade de Um Templo,Casa ou Edifício Celestial se deixa perceber

em Hebreus 9:24,onde Paulo diz:

“Porque Yahoshúa,o Messias,não entrou num Santuário feito por mão.figura do

verdadeiro,porém no Céu,para agora comparecer por nós perante a Face de

Yahweh”.

 Note-se que no Céu há um Santuário Verdadeiro,o qual teve um como figura

na Terra de Israel.

 Assim como o Sumo Sacerdote entrava no Santuário na Terra para oferecer

sacrifícios pelos pecados dos Israelitas,assim Yahoshúa como Sumo Sacerdote

se oferecia a Si mesmo pelos pecados da Humanidade e tem todo o direito para

estar na Presença de Seu Pai Yahweh e de nos abrir a passagem para o Trono da

Graça igualmente. Agora fazemos parte da Família de Yahweh como seus filhos

gerados no Baptismo por imersão e com o direito de  estar diante de Yahweh e

de morar na Sua Casa ou Santuário Verdadeiro o qual é mais amplo.

  Paulo diz em Hebreus 9:11:

  “Mas,vindo o Messias Yahoshúa,o Sumo Sacerdote dos bens futuros.por um

maior e mais perfeito Tabernáculo,não feito por mãos,isto é,não desta criação”.

         O SANTUÁRIO DESCERÁ À TERRA

 Eis aqui um ponto decisivo para compreensão.

 Nós não iremos para o Céu para entrar no Santuário ou Tabernáculo Verdadeiro.

 Porquê ? Porque o mesmo Tabernáculo descerá para a Terra e Yahweh estará com os homens! Esta é uma Verdade ignorada pelas Igrejas tradicionais que têm vivido por detrás das Sagradas Escrituras.

Vejamos alguns textos:

“E ouvi uma grande voz do Céu que dizia:Eis aqui o Tabernáculo de Yahweh com

os homens,pois com êles habitará,e êles serão o Seu Povo,e o mesmo Todo-

Poderoso estará com êles,e será o seu Todo-Poderoso”.

 (Apocalipse 21:3)

 Decerto que a Terra já foi purificada pelo fogo,como diz o Apóstolo Pedro:

 “Mas o Dia de Yahweh virá como o ladrão de noite:no qual os Céus passarão

com grande estrondo,e os elementos ardendo se desfarão,e a Terra e as obras

que nela há se queimarão”.

 “Aguardando,e apressando-vos para a vinda do Dia de Yahweh,em que os Céus,

em fogo se desfarão,e os elementos,ardendo,se fundirão ?

 “Mas nós,segundo a sua Promessa,aguardamos Novos Céus e Nova Terra,em

que habita a Justiça” (II Pedro 3:10,12,13).

 Será neste cenário que mal se pode imaginar,que o Tabernáculo de Yahweh vai

descer para ficar sempre na Terra com os Seus Filhos.

 Passando adiante,note-se que êste Tabernáculo está estreitamente relacionado

com uma Cidade Celestial – (será a Casa do Pai ?) – e que desce para a Terra já

limpa do pecado pelo fogo,para que Yahweh more com o Seu Povo.

 Por isso não será para estranhar que Abraão,o pai da Fé,esperará por esta cidade

 ou Tabernáculo de Yahweh para que Yahoshúa reine,finalmente,com os homens.

 Paulo diz de Abraão,nosso pai na Fé,o seguinte:

 “Pela Fé Abraão,sendo  chamado,obedeceu,indo para um lugar que havia de

receber por herança;e saiu sem saber para onde ia.

9-“Pela Fé habitou na Terra da Promessa,como em terra alheia,morando em cabanas com Isaque e Jacob, herdeiros com êle da mesma Promessa.

10-“Porque esperava a Cidade que tem fundamentos,da qual o Artífice e

Construtor é Yahweh”.

(Hebreus 11:8-10).

   Por isso,Paulo pôde dizer com confiança.

  “Porque não temos aqui cidade permanente,mas buscamos a futura”

    (Hebreus 13:14).

Será claro,então,que haverá um futuro promissório para o nosso Planeta quando Yahweh e os Seus

Anjos – os verdadeiros extra-terrestres – se fixem no nosso Planeta para transformar o actual sistema

de coisas que é diabólico. Contrário ao anunciado pelas religiões do nosso tempo,Yahoshúa voltará,

sim,a pisar este mesmo Planeta para o dominar e ensinar,finalmente,a Única religião que se poderá

considerar Verdadeira,porque já não será organizada por homens.

  Recordemos a Promessa dos dois Anjos,quando Yahoshúa ascendia ao Céu.

  “Varões Galileus,por que estais olhando para a o Céu? Êsse Yahoshúa,que dentre vós foi recebido em cima no Céu,há-de vir assim como para o Céu O vistes ir”.

  “Então voltaram para Jerusalém,do Monte chamado das Oliveiras,o qual está perto de Jerusalém…” 

   (Actos 1:11,12).

   E será precisamente no Monte de Jerusalém,que Yahoshúa pousará os seus pés,quando regressar,

assim o dis o Profeta Zacarias em 14:4.

   Por isso o Apóstolo Paulo,pôde dizer a Tito com verdade a cêrca dêste extraordinário acontecimento:

  “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da Glória do Grande e Poderoso e nosso Soberano Yahoshúa,o Messias! (Tito 2:13).

  Paulo também o disse a Timóteo:

  “Paulo,Apóstolo de Yahoshúa o Messias segundo o mandado de Yahweh,nosso Salvador,e do

Soberano Yahoshúa o Messias,esperança nossa”.  (I Tim.1:1).

  Mais uma vez Paulo o expressou confiadamente a Timóteo:

  “Conjuro-te pois diante de Yahweh,e do Soberano Yahoshúa o Messias,que há-de julgar os vivos e

os mortos,na Sua Vinda e no Seu Reino.

 6-“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício,e o tempo da minha partida está

     próxima.

7-“Combati o bom combate,acabei a carreira,guardei a Fé.

8-“Desde agora,a coroa da Justiça me está guardada,a qual o Soberano Justo Juiz,me dará naquel

    dia;e não somente a mim,mas também a todos os que amarem a Sua Vinda”.

    (II Tim-4:1,6-8).

                                          O SIGNIFICADO DA GLÓRIA

    O Apóstolo Pedro:

    “E o Todo-Poderoso de tôda a Graça,que em o Messias Yahoshúa vos chamou à Sua Eterna Glória,depois de haverdes padecido um pouco,Êle mesmo vos aperfeiçoará,confirmará,fortificará e

fortalecerá”. (I Pedro 5:10).

    Paulo também disse o mesmo quando escreveu:

    “\Para que vos conduzísseis dignamente para com Yahweh,que voa chama para o Seu Reino e

      Glória”. (I Tess.2;12)

Traductor

Adelino Nobre

Moita Portugal

Tags: Espírito de Deus é uma terceira pessoa ?:

Espírito de Deus é uma terceira pessoa ?:

REFUTAÇÕES

 1) O Espírito de Deus apresenta características de pessoa, logo isso prova que ele é uma terceira pessoa?

Refutação:  Primeiro: Não tentamos provar que o Espírito de Deus não é uma pessoa, tentamos provar que Ele não é OUTRA PESSOA DA DIVINDADE, é diferente. Desde o antigo testamento o Espírito Santo sempre apresentou características pessoais como, por exemplo, a articulação da fala,”O Espírito de Jeová falou por meu intermédio; sua palavra esteve em minha língua II Samuel 23. E mesmo lendo nas sinagogas aos sábados textos como esse que diz que o Espírito falou nenhum judeu ou israelita interpretava tal texto como se referindo a outra pessoa da divindade.Segundo:  Dizemos que o Espírito de Deus também é a pessoa do próprio Pai se manifestando por meio de uma dimensão mental e espiritual de maneira que os homens tenham condições de manter contato com o Pai celestial. Logo, o próprio Deus não poderia pessoalmente descer do céu para falar com o profeta, mas pôde se revelar por meio de sua Mente (Espírito). Dizer que o Espírito falou tem a mesma conotação de quando dizemos que a Bíblia fala, isto é, a Bíblia fala se referindo ao que o próprio Deus falou. Faça um teste, troque a palavra “Espírito” do texto de II Samuel por “Pai” e veja que o sentido da frase não vai mudar: ” O Espírito de Jeová ou O Pai falou por meu intermédio; sua palavra esteve em minha língua”. Espírito de Jeová e Pai são as mesmas pessoas no contexto só que para deixar bem claro que a presença do Pai não era “direta” o escritor usou o termo “Espírito de Jeová”.

2) O fato de termos que batizar também em nome do Espírito Santo prova que ele é outra pessoa da divindade? Mateus 28:19

Refutação: Muitos erros teológicos sobre o ensinamento do Espírito Santo acontecem por causa das traduções romanas das escrituras. Na Bíblia de Jerusalém, Bíblia católica, no rodapé, diz que nos originais mais antigos da Bíblia havia somente o batismo em nome de Jesus e que possivelmente o batismo nas três pessoas foi introduzida para se adequar a fé que fora aceita pela igreja. Alguém que desconhece isso pode ter dificuldades em interpretar o assunto.Outro texto que também foi traduzido sob o ponto de vista católico é o texto de I João 5:7 “…há três que dão testemunho [ no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes são um. E são os três que testificam na terra] Tudo que está entre colchetes foi adulterado!  

3) O Espírito descendo na forma de Pomba não prova que o Espírito é outra pessoa diferente do Pai?

Refutação : Infelizmente as pessoas não levam em conta todo o contexto das escrituras na hora da interpretar as escrituras. Não podemos pegar os textos do novo testamento e dar novas interpretações, rejeitando totalmente o que o judaísmo, religião de Jesus Cristo e dos profetas do antigo testamento, diz sobre o assunto, afinal até a rejeição de Israel como nação, os judeus e israelitas, eram o povo que guardava a verdade de Deus. Se o Espírito Santo não era uma terceira pessoa no antigo testamento, porque ele passou a ser no novo?  No antigo testamento, o Espírito do Senhor se apossou de Sansão e o ajudou a matar um Leão ( Juízes 14:5.6), ou seja, o Espírito se apossou de Sansão aqui na terra enquanto Deus estava no céu. A única diferença é que no tempo de Sansão o Espírito não veio na forma de pomba como no batismo de Jesus. Logo, dizer que o Espírito do Pai se apossou de Jesus depois que desceu na forma de pomba não quer dizer que o Espírito do Pai é outra pessoa, afinal tudo é possível para Deus.

4) A Bíblia diz que Deus conhece a mente do Espírito, isso não é uma clara evidencia que o Espírito é outra pessoa distinta do Pai? “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, por que segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos Santos” Romanos 8:27

Refutação. Temos que entender que as palavras não tem um só significado para cada palavra. A palavra espírito, por exemplo, pode significar anjo, demônio, vento-sopro ou até pessoa, tudo depende do contexto. A pessoa tem que ler todo o capitulo e analisar direitinho para ver o significado.

Como já disse, algumas vezes os escritores usam uma figura de linguagem chamada de “metonímia” o qual substitui o todo por algum elemento que o constitui. Por exemplo, sabemos que o ser humano é corpo, alma (parte das emoções e sentimentos) e espírito (a mente como um todo com sua consciência e raciocínio). Algumas vezes os seres humanos são chamados de almas na Biblia, veja “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase TRES MIL ALMAS”, “Em cada ALMA havia temor e muitos prodígios e sinais eram feitos” Atos 2:41,43.”A ALMA que pecar, essa morrerá” Ezequiel 18:20. Nesses textos foi usado metonímia ao substituir o todo (o ser por completo) por um elemento que o constitui, isto é, alma, assim, a alma é também a própria pessoa.

Do mesmo jeito que o homem ganhou a conotação de “alma”, Jesus ganhou a conotação de espírito “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito Alma vivente. O último Adão (Jesus), porém é ESPÍRITO vivificante” I Corintios 15:45. Como você já sabe que Jesus também é chamado de “espírito” tente pegar a sua Bíblia  e ler todo o contexto para ver se a mente mencionada no texto pertence a uma terceira pessoa ou a mente do próprio Jesus. Quem é a pessoa que Deus colocou para interceder por nós? “Porquanto há um só Deus e um só MEDIADOR entre Deus e os homens, Cristo Jesus o homem” I Timóteo 2:5, “Por isso, também Jesus pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para INTERCEDER por eles” Hebreus 7:25, ou seja, o texto acima pode ser interpretado como “Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente de Cristo”, espiríto no contexto se refere a pessoa do próprio Messias.

Só basta prestar atenção no contexto para perceber isso, pois é mencionado o espírito de Cristo em vários versos do contexto “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse não é dele” Verso 9, “Por que não recebeste o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebeste o espírito de adoção baseado no qual clamamos: Aba, Pai” verso 15. (o espírito que clama Aba Pai é o espírito de Cristo Gálatas 4:6).

5) Se pecar contra Deus e contra Jesus é perdoado e pecar contra o Espírito Santo não é perdoado, então o Espírito Santo é um ser diferente do Filho e do Pai?  Mateus 12:32

No capítulo, Jesus curou um endemoninhado cego e mudo e quando todos começaram a dar Glórias a Deus, os fariseus, que estavam com muito ciúmes, tentaram abafar as impressões da consciência que testificava que o milagre foi pelo poder de Deus, dizendo que o milagre fora feito por Belzebu ( Satanás) . Logo, pecar contra o Espírito é pecar contra a voz de Deus na consciência e não pecar contra outra pessoa da divindade. Jesus não estava falando nada que o povo de Israel já não sabia, pois o profeta Isaias já falava bem antes sobre a voz de Deus na consciência “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra dizendo: Este é o caminho, andai por ele” Isaias 30:21 Pecar contra o Espírito, no contexto, é pecar contra essa voz aí e não pecar contra um outro ser separado do Pai.

6) Quando Jesus disse que o Pai ia enviar outro Consolador ele quis dizer que o Pai iria enviar outra pessoa distinta dele mesmo? João 14:16

Refutação: Engraçado, todo seguimento Cristão fala da importância de ler os textos Bíblicos dentro do contexto, mas infelizmente isso só levado em conta quando eles querem defender seus pontos de vista. Ao ler esse texto, devemos nos perguntar: “O Espírito Santo era outro com relação ao Pai ou outro com relação ao Filho?.”

Vamos para o contexto, Jesus tinha dito no capitulo 13 que logo, logo sua presença física iria ser tirada da terra “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco, buscar-me-eis e o qeu eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: PARA ONDE EU VOU, VÓS NÃO PODEIS IR” João 13:33. No capitulo 14 o Salvador vem com uma mensagem de conforto, mostrando a forma que ele e o Pai iria se relacionar com seus servos. Com a ausencia de Jesus, quem iria lhes confortar? Quem iria expulsar os demônios ou curar as enfermidades? “Ó geração incrédula e pervesa! Até quando eu estarei convosco?” Mateus 17:17. Dentro desse contexto é que Jesus diz que o Pai iria enviar outro Consolador, ou seja, outro que iria substuí-lo em sua ausencia. Perceba que esse outrojá morava dentro de Jesus e já vivia com os apóstolos, só que quando o Pai o enviasse Ele passaria a viver também dentro dos Filhos de Deus, “…Vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” João 14:17.Assim, o Outro Consolador não era outra pessoa distinta do Pai, pelo contrário, uma lidinha rápida na íntegra e  você perceberá que ter o Consolador habitando no ser é a mesma coisa que ter o próprio Pai “Jesus tinha o Consolador e disse “Crede que eu estou no Pai e o Pai está em mim” João 14:11, os discípulos iriam receber o Consolador e…”Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará e viremos(Jesus e o Pai) para ele e faremos MORADA nele” João 14:23. De forma alguma esse texto prova uma terceira pessoa da divindade…

E ainda tem mais, a Bíblia dá tantas pistas, pena que as pessoas não conseguem perceber por causa da enbriagues espiritual…leia os verso seguintes…

“Quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiara em toda a verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tem ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. O Espírito me glorificará porque há de receber do que É MEU E VO-LO HÁ DE ANUNCIAR. Tudo quanto o PAI TEM É MEU, POR ISSO É QUE EU VOS DISSE QUE O PAI HÁ DE RECEBER DO QUE É MEU E VO-LO HÁ DE ANUNCIAR” João 16:13-16 Prestem atenção no verbo “Receber” e no verbo “anunciar” Nesse texto quem é que pratica a ação de receber do que era de Jesus e quem é que pratica a ação de anunciar, o Espírito Santo ou o Pai? Jesus nunca apresentou o Espírito como sendo outra pessoa diferente da pessoa do Pai…

http://abibliaemfocohoje.blogspot.com.br/2014/01/o-espirito-do-pai-e-uma-terceir-pessoa.html

Tags: SUÍCIDIO – EXEMPLOS BÍBLICOS.

SUÍCIDIO – EXEMPLOS BÍBLICOS.

  1. SUICÍDIO;

Não é de hoje, que nos deparamos com esta lastimável atitude antibíblica, quer o cidadão levado por algum problema de ordem psicológica, própria ou demoníaca.

Suicídio, no dicionário Aurélio significa: “Ato ou efeito de suicidar-se” Suicida “pessoa que cometeu o suicídio” Suicidar-se, “Dar a morte a si mesmo”, resumindo tirar a sua própria vida. No grego original do novo testamento encontramos a palavra (apercomai – sair), ( aphgxato – apagcw –  direto enforcar-se) São Mateus Cap.27 v 5;

Na linha psicológica os profissionais da área apontam em muitos casos como um desvio de conduta ou emocional, provocada por problemas emocionais descontrolados, como por exemplo, uma depressão não tratada que pode levar o indivíduo ao suicídio, às vezes por não encontrar um refúgio a uma determinada situação, digamos: “uma válvula de escape”, transformando sua situação insuportável, a ponto de não enxergar uma solução ou alternativa a não ser tirar sua própria vida, também poderá ser de ordem genética, uma pessoa que teve em seu antepassado alguém que cometeu suicídio, ou doença mental, enfim são várias as definições neste campo do qual não sou a pessoa indicada para comentar, pois não sou formado ou profissional da área que trata o assunto.

Falaremos no campo teológico espiritual, onde podemos dizer que uma pessoa pode muito bem cometer suicídio por influência de ordem maligna, no caso de Judas seu sentimento e mágoa o levaram a tirar sua própria vida, ou seja, foi à solução encontrada em sua “cegueira espiritual” para situação em que se encontrava, por dinheiro, havia entregado um inocente que só fizera o bem, no caso seu amigo e mestre JESUS CRISTO; tal fato “a traição” abriu uma brecha para satanás entrar em seu coração e levá-lo ao fim que teve conforme o registro bíblico acredita que Judas tinha uma alternativa o qual ele não conseguira enxergar, o caminho era arrepender-se, procurar os apóstolos que o ajudariam a conseguir o perdão de Deus, dentro das promessas divinas, havendo o arrependimento a pessoa alcança o perdão, e o sacrifício vicário de Cristo incluía também o perdão que Judas poderia ter alcançado, uma das palavras de Jesus Cristo, no momento de sua agonia na cruz foi: “Pai perdoa-os, eles não sabem o que fazem”. “Jesus na cruz orou e pediu a Deus para que perdoasse os seus inimigos e traidores, pois em suas palavras incluiu a todos”.

Mas encontramos na bíblia vários exemplos de suicidas, vejamos alguns, embora as escrituras em momento algum defendam a idéia do suicídio, mas se mostra contrária a tal prática, observamos que os tais que praticaram o suicídio estavam afastados de Deus, como segue:

2.1 SANSÃO, denominado e considerado um dos juízes levantados por Deus para combater os inimigos do povo de Deus, por causa de sua apostasia foi levado preso e cativo pelos filisteus, e estava servindo de “troféu” de euforia para os presentes que festejavam e adoravam Dagon, deu fim a sua própria vida, poderia ter sido poupado se houvesse obedecido a Deus e suas verdades e não deixar o seu coração ser levado pela pecadora Dalila, que traiu-o , a exemplo de Judas por dinheiro, revelando o segredo de sua força;

2.2 O REI SAUL, ficou tão distante de Deus que chegou a ponto de consultar uma pitonisa “advinha, feiticeira”, seu fim foi o suicídio, a bíblia diz que o Espirito de Deus se afastou de Saul e ele era atormentado por um espirito das trevas;

2.3 AITOFEL, pessoa de confiança do Rei Davi, era conselheiro do Rei, no decorrer da história ele traiu o Rei, a bíblia diz “obedecei aos vossos senhores”, seu fim foi o suicídio, se matou com medo do Rei, que descobrira a traição (2 Samuel 16 v 17);

2.4 ZINRI, a bíblia diz que esse rei governou Israel apenas uma semana, por causa de seus erros e pecado colocou fogo no palácio e morreu entre as chamas, I Reis 16;

2.5 JUDAS ISCARIOTES – o mais falado e famoso suicida bíblico, o remorso o levou a morte por ter entregado o seu mestre e amigo JESUS CRISTO, São Mateus 27 v 5;

3.0 – EXEMPLOS DE FÉ EM MOMENTOS DIFICIES;

Encontramos exemplos de homens que passaram por momentos de amargura e extrema aflição, mas não cometeram o suicídio, alguns exemplos:

3.1 O PATRIARCA JÓ, perdeu seus bens, sua família e sua esposa, e ficou doente com muitas chagas, e seus amigos o procuraram-no acusando de haver cometido pecado e de estar sendo punido por Deus, no livro de Jó, nos encontramos que seus amigos ocuparam nove capítulos acusando Jó de estar em pecado, Eliú gastou seis capítulos dizendo que Jó estava sendo penitenciado por Deus, Jó utilizou 20 capítulos se justificando e Deus com 4 capítulos falou tudo o que tinha para dizer, Deus falou pouco, mas o que o homem precisava ouvir, corrigindo tudo e os colocando-os nos seus devidos lugar; Jó pela razão humana tinha motivo para suicidar-se, mas a sua comunhão com Deus, o impediu, e seu último estado foi melhor que o segundo, após a provação Deus, deu a Jó tudo em dobro e seus acusadores tiveram que pedir perdão a Jó e solicitar suas orações;

3.2 ELIAS, o grande profeta, não tirou sua vida, mas desejou a morte e pediu a Deus que o matasse, quando fugiu da terrível Jezabel, mulher do Rei Acabe que estava matando os profetas, porem, por ser fiel ao Todo Poderoso, o consolo veio e Elias conseguiu se reerguer, porque era um homem que estava em comunhão com Deus, veja I Reis 19;

3.3 O APÓSTOLO PAULO, sofria de um espinho na carne, que o perturbava, porém tirou desta situação uma lição de vida e conseguiu passar por cima do obstáculo, sendo o exemplo para todo nos cristãos que passamos por momentos difíceis, veja em 2 Corintios Cap 12 v 9;

FIM

Temos Deus por nós, não precisamos recorrer a está pratica antibíblica (para os cristãos), desequilibrada (para os psicólogos, médicos), demoníaca (para os cristãos), a qual é muito prejudicial para a vida social, familiar e principalmente espiritual, que é o suicídio, o caminho é se apegar com Deus em primeiro lugar tiver uma comunhão plena com o Criador, dialogar com a família e amigos procurar ser uma pessoa social e não anti-social; tirar lições de nossas dificuldades do dia a dia, às vezes sofreu uma queda, perder uma batalha não significa perder a guerra, temos os altos e baixos de nossas vidas, a bíblia diz que o cair é do homem, mas o levantar pertence a Deus; portanto, jamais desista se não deu certo hoje, com certeza amanhã será um novo dia, o nosso amanhã pertence a Deus, Deus nos ama e quer o melhor para seus filhos; nos capacitou com a inteligência, use-la; existe uma solução, existe uma saída, existe um escape, existe uma porta, e esta porta é JESUS.

Póa, 14 de Novembro de 2005.

Presbítero: ELISEO SILVEIRO

   http://sites.google.com/site/hebraicobiblico/

Nosso site.

 (curso de hebraico)

Tags: SOMOS SANTOS (I Pd. 1:16) “Sedes santo porque Eu Sou Santo”!

SOMOS SANTOS (I Pd. 1:16) “Sedes santo porque Eu Sou Santo”!

INTRODUÇÃO: Deus escolheu a Israel para ser o quê? Ex. 19: 6; Lv. 11: 44.

O que podemos entender de sermos santos.Santo é ser consagrado ou separado para o Senhor.Dt. 5: 12; Js. 3: 5; I Rs. 9: 3. Santidade é em todo o nosso ser. Pensar, sentir, querer, dormir, levantar, vestir, agir. Espírito, alma e corpo. I Ts. 5: 23.
                        
Sabendo que Deus nos chamou para sermos um povo seu. Qual  vontade de Deus para nós. I Ts. 4: 3; Rm. 1: 1 e 2; II Co.7: 1; II Tm. 2: 21

Sabendo que agora somos um povo santo, o que temos que fazer? Rm. 6: 22; Hb. 12: 14; I Ts. 4: 4.
Deus quando nos escolheu para sr seu povo, na verdade nos escolheu para sermos templos do Espírito Santo. I Co.3: 16; Jõ. 14: 16 e 17.

Antes o Santuário de Deus feito por mãos de homens. Ex. 25: 8; I Rs. 8: 6; II Cr. 30: 8. Agora Deus não habita em templo feito por mãos de homens. At. 17: 24; II Co. 6: 6.

Qual o Santuário de Deus agora? I Co.3: 16; I Co. 6: 19.
Que relação pode ter o Santuário de Deus com os ídolos do mundo? II Co. 6: 16; Mt. 6: 24; Gl.4: 8.
Sendo Santuário de Deus, temos que andar em pureza. II Co. 6: 7 e 8; I T¨s. 4: 7.

Como podemos se santos? Ser santo é: Gl. 5: 16 e 17; I Jõ. 2: 15; I Jõ. 5: 4; I Jõ. 3: 9; Tg. 4: 7.
Qual a recompensa para aqueles que vencer. Ap. 3: 5, 12 e 21.

Pr. Ev. Sérgio Lopes

Tags: A Lei não era aio mas serviu de aio !

A Lei não era aio mas serviu de aio !

O fato da Lei ter sido um “aio” não a anula, nem a faz deixar de vigorar, nem a desvaloriza.

A partir do Sinai, a Lei, servindo de “aio”, conduziu muitos a viverem pela Fé, em obediência a esta Lei, este sempre foi o grande objetivo dela.

Fé em quem? Em D’us, o Eterno de Israel.

E, depois da vinda do Mashiach, ela novamente serviu de “aio”, agora para conduzir a este Mashiach, por meio da Fé.

Como???

A Torah está ligada a todo ser humano = para a obediência ou desobediência, para a fidelidade ou rebeldia.

Tanto na obediência, quanto na desobediência, a Torah conduziu muitos ao Messias = pela Fé em Seu testemunho.

E quando Sha’ul diz em Gálatas 3:24: “…para que, pela fé, fôssemos justificados.”, esta justificação teria que se evidenciar pelas obras, conforme diz Tiago 2:24: “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.” = NOVO NASCIMENTO, NOVA VIDA.

Que obras seriam estas?

As obras da Fé = FIDELIDADE, e como podemos ser fiéis a D’us?

Por meio da obediência, e como podemos obedecer a D’us?

Pelos Mandamentos da Torah.

Sobre os judaizantes:

Primeiramente, quem eram os judaizantes? Crentes ou incrédulos?

Eles eram crentes no Messias Yeshua.

Qual era a atitude equivocada deles em relação aos gentios crentes?

Vamos ler em Atos 15:1; “Então, alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.”

Esses judeus crentes pertenciam a que grupo?

A seita dos fariseus = Atos 15:5.

Qualquer teólogo sincero sabe que o motivo do Concílio em Jerusalém foi este: aceitar o argumento destes judeus crentes ou o testemunho de Sha’ul e Barnabé.

E o que eu foi decidido?

“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a D’us,

mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas.” ATOS 15:19-21.

Onde a teologia cristã lê, enxerga, vê nesta passagem, que a Lei não subsisti ao lado do Messias?

Onde e quando neste Concílio foi decidido que o judeu crente deveria deixar de guardar a Lei?

De onde esta teologia tirou esta fábula de que a Lei é obsoleta? Dos concílios do cristianismo romano.

A decisão para o judeu crente: não deveriam impor sobre os gentios que se convertem a D’us a responsabilidade dada ao judeu, que não desapareceu por causa do Messias;

A decisão para o gentio crente: se abster da idolatria, das relações sexuais ilícitas, de comer carne de animal sufocado (beber sangue) e do assassinato.

O restante já era ensinado nas Sinagogas, e o que era ensinado lá? A torah, e esta é uma prova de que os gentios crentes frequentavam as Sinagogas com os judeus.

A análise real de Gálatas, sem os “óculos de Roma”:

Durante séculos, o cristianismo tem alegado que quando o rabino Sha’ul se referiu às “obras da lei” estaria tratando da Torah (Lei de D’us, lei de Moisés).

Contudo, uma vez que pesquisamos o contexto judaico (que é o mais confiável possível) sobre as palavras de Sha’ul, aprendemos que o termo “obras da lei”, no hebraico “ma’assei hatorá” se refere a prática rabínca de transformar um costume/hábito de grandes rabinos em mandamentos.

Ou seja, “obras da lei” seria a crença de que podemos ser justificados imitando os hábitos/costumes de pessoas “santas”.

Enfim, esta interpretação do cristianismo não é bíblica.

O termo aparece frequentemente no Talmud, porém alguns cristãos alegavam que, como o Talmud é posterior, não havia comprovação de que na época de Yeshua o termo “obras da lei” já fosse um termo conhecido em Israel, e referido a atos rabínicos para a justificação por obras.

Porém, uma descoberta arqueológica nas cavernas de Qum’ran colocou totalmente por terra a falsa premissa do cristianismo. Eis um dos fragmentos do mar morto:

“Agora escrevemos para vós algumas das obras da lei, aquelas que determinamos que fossem ser benéficas a todos…

E deverão ser reconhecidas por vós como justiça, em que vós têm feito o que é correto e bom perante ele…”

(4qmmt (4q394-399) seção c linhas 26b-31).

Aqui vemos os oponentes de Sha’ul saindo das páginas da Brit Hadashah e se materializando como figuras históricas: aqueles que criam na justificação pelas mesmas obras da lei.

O texto de Qum’ran é uma prova histórica e clara sobre o termo “obras da lei”, sendo um termo teológico conhecido e explorado muito antes da vinda do Messias.

Vemos também pelo texto uma alusão ás tradições rabínicas e não aos Mandamentos de D’us.

Grupos como estes tentavam e ensinavam o povo a se justificarem diante de D’us por hábitos/costumes, “as obras da lei” foram a base para as “takanot” (emendas á Torah), feita pelos rabinos.

A autora judia Tracey Rich, em seu livro “Judaism 101” (o “abc” do judaísmo), admite na seção em que descreve a lei judaica:

“A Halachá também inclui leis que não se derivam das Mitsvot (Mandamentos da Torah)… uma Takaná (lei rabíncia), assim como uma Guezeirá (lei de cerca), é tão vigente quanto uma Mitsvá daTtorah.”

Vemos claramente que, ao contrário da falsa alegação cristã, Sha’ul não falava da Torah, mas de um sistema religioso rabínico.

Existe uma profecia de Isaías sobre as “obras da lei”: “Assim, pois, a palavra de Adonai lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, e se enlacem, e sejam presos.

Ouvi, pois, a palavra de Adonai, homens escarnecedores que dominais este povo que está em Jerusalém.

Porquanto dizeis: fizemos concerto com a morte e com o inferno fizemos aliança; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio e debaixo da falsidade nos escondemos.” (Isaías 28:13-15).

Afinal, “estamos ou não debaixo da graça e não debaixo da lei”?

Será que Sha’ul anulou a Lei que Yeshua não aboliu (Mt. 5:17) quando citou este versículo?

Não é difícil perceber que o contexto que Sha’ul aqui se refere, como judeu zeloso e cumpridor da Lei (At. 25:8;28:17), não é que a Graça de ser salvo anulou a Lei, mas sim, aquele que teve a experiência do novo nascimento no Messias, ou seja, a natureza do pecado que habitava em nós deu lugar ao Espírito de D’us, não estando mais sob o jugo da lei do pecado (natureza do pecado), que oprime, amarra e destrói o homem, o separando de D’us, e nem do legalismo farisaico que impedia o homem de obedecer a Torah.

Uma coisa é entender o legalismo da Lei, a outra é viver sob os princípios da Lei.

Se este versículo continua sendo entendido erroneamente pelos cristãos, então, é melhor que estes cristãos risquem todas as cartas de Sha’ul, os escritos dos profetas e toda a Torah de suas Bíblias, pois, encontramos nas escrituras os inefáveis benefícios da Lei.

A maldição da Lei

Gálatas 3:10: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”

Por que os que são “das obras da lei” estariam, segundo o rabino Sha’ul, debaixo de maldição?

Todos os que criam ser justificados pelas “obras da lei” (legalismo farisaico, sistema rabínico), não conseguiam obedecer a Torah pela Fé.

Sendo assim, estes acabavam desobedecendo a Torah e permanecendo “debaixo de maldição”.

O resgate

Gálatas 3:13: “O Messias nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”

Ao homem que estiver no Messias, jamais lhe será imputada qualquer maldição prescrita na Lei de D’us para os desobedientes.

Fomos revestidos pela Graça quando nascemos de novo, isto é, quando somos transformados pelo Espírito de D’us.

O que era esta “maldição” em Gálatas 3:10?

Resposta – já que os “das obras da lei” não conseguiam obedecer à Torah pela fé em Yeshua, estes viviam debaixo da desobediência, isto é, debaixo do pecado, isto é, viviam transgredindo a Torah.

O que é “maldição da lei”? É a desobediência que acaba trazendo consequências.

O historiador Flávio Josefo afirmou que 90% das afiliações sectárias em Israel pertenciam a fariseus e essênios e em ambos os casos, a Torah (Lei de D’us) era uma fração da lei judaica.

Muitos ainda desconhecem que na época do messias existia um sistema religioso em Israel, que se preocupava mais com a religiosidade do que com a obediência a Torah do eterno.

Agora, quem não quer acreditar que aquilo que o messias combateu, sendo ratificado pelo rabino Sha’ul em suas epístolas como sendo este sistema religioso chamado de lei, e que a Torah foi aperfeiçoada pelo Messias, nós estaremos intercedendo ao Eterno, em nome de Yeshua, para que estes irmãos e irmãs possam ser despertados deste sono profundo em que se encontram.

E, aproveitando, vamos citar 2 exemplos de legalismo farisaico, as “obras da lei”:

Mateus 12:9: “E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.

E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para acusarem Yeshua, o interrogaram, dizendo: é lícito curar nos sábados?

E ele lhes disse: qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará?

Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.

Então disse àquele homem: estende a mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.

E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra Ele, para o matarem.”

Vocês sabem por que o Messias mencionou isto?

Os fariseus condenavam um grupo chamado de “essênios”, pelo excesso de rigor no Shabat: “…se um animal cai num poço ou num fosso, não se deve removê-lo no Shabat” (documento de damasco col. 11).

Vê a hipocrisia e a tradição deles?

Eles condenavam os essênios por causa de um animal, enquanto também condenavam o Messias por ajudar as pessoas. Quem é mais importante? Se o Messias cumpriu a Lei, como Ele não guardou o Shabat?

E quem também estivesse lendo um rolo no dia de Shabat e por acidente deixasse cair este rolo no chão, e se o rolo “rolasse” e ficasse a uma certa distância do leitor, ele não poderia ir até lá pegá-lo no dia de Shabat. Que absurdo!

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 Re: Lei de Moisés, Lei de D’us

 por Bertolini em Seg 02 Abr 2012, 2:51 pm

A bíblia diz que o fim da lei é J-esus.

Bertolini

Tags: SÁBADO: OS FILHOS DE DEUS AMAM O SÁBADO

SÁBADO: OS FILHOS DE DEUS AMAM O SÁBADO

YESHUA (JESUS, O CRISTO), A FAMÍLIA DE YESHUA E O SÁBADO

A Palavra de Deus aconselha que os Filhos de Deus, como Santos e Eleitos

(Escolhidos), devem:

  1. ter a mente de Cristo, e (1.Coríntios 2:16)

  2. andar como Ele andou. (1.João 2:3-6)

Ora se O Nosso Senhor Yeshua é o exemplo de todos os que se afirmam como Filhos

de Deus, e se em tudo O devemos seguir nas nossas vidas, então não hesitemos em

afirmar que (sendo Ele O Senhor dos Senhores e O Rei dos Reis, Aquele que virá e

que reinará para sempre) deve ser Nele que deveremos ir buscar a inspiração da

verdade.

Esta introdução tem como propósito enquadrar o exemplo da vida do próprio Yeshua

como modelo de vida de todos os que querem segui-Lo. E, para que não haja dúvidas,

olhemos ainda para a prática da família carnal e da família espiritual do Senhor

Yeshua, os apóstolos.

Como o próprio título deste estudo indica, a nossa atenção irá estar centrada na guarda

e santificação do Sábado, o 4º. Mandamento da Lei de Deus, mandamento que tanta

celeuma tem dado através dos tempos e que ainda hoje se faz sentir.

Olhando para o que as igrejas ensinam, podemos constatar:

2

  1. i) a igreja católico-romana mudou o Sábado Santo (7º dia) pelo Domingo,

enquanto

  1. ii) algumas igrejas evangélicas além de aderirem aos ensinamentos dos

homens (Roma) e aderirem ao Domingo como o dia do Senhor, ainda vêm

afirmar que Cristo veio “pregar” a Lei de Deus na cruz (dizendo que a Sua

morte veio cumprir a Lei, pelo que a Lei já não necessita de ser observada

pelos cristãos).

Ora, ambas as posições procuram invalidar a Lei de Deus e, muito particularmente, o

dia santificado por Deus – o 7º. dia, o Sábado Santo.

Ora se Yeshua deve ser o nosso exemplo em tudo na vida, procuremos então

compreender a forma como Ele e os seus familiares e apóstolos viveram.

Não o podemos fazer sem levar em conta que Yeshua é da descendência de David, da

tribo de Judá. Jesus foi em tudo um homem judeu que desde a sua meninice foi

educado nos preceitos da Lei de YHWH, assim como a sua família carnal e espiritual

também o eram: todos judeus. Não só eles mas igualmente a multidão dos primeiros

cristãos que compuseram a Igreja de Jerusalém eram judeus na sua quase totalidade.

Daí não ser de esperar outra atitude que não fosse o cumprimento da Lei e, em

particular o cumprimento do 4º mandamento da Lei de Deus – a guarda do Sábado.

Olhemos então para o conteúdo bíblico e vejamos que nenhum homem como Ele

melhor cumpriu a Lei, que Ele próprio, como Verbo, tinha dado ao homem.

A família carnal de Yeshua e o Seu crescimento

Através de inúmeros e inequívocos testemunhos podemos constatar que Yeshua foi

educado como um judeu na observância dos preceitos da Lei e dos profetas (Torá). De

resto, durante o seu ministério Ele invoca a vontade de Deus antes expressa pelos

profetas.

Como se vê, desde o princípio a Sua família terrena cuidou em cumprir a Lei:

  1. a) Circuncidando Yeshua, 8 dias após o seu nascimento – Lucas 2:21 (conforme a

Levítico 12:1-8),

  1. b) Apresentando-O no Templo a YHWH, após os dias de purificação da mãe (40

dias), procedendo os seus pais de acordo com o uso da lei – Lucas 2:22-27.

Os seus pais José e Maria cumpriram tudo o que a Lei estipulava: Lucas 2:39: “E,

quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia,

para a sua cidade de Nazaré”.

De resto, essa obediência à Lei continua a ser notória ao longo do crescimento de

Yeshua, conforme se lê em Lucas 2:41-42 – “Ora, todos os anos iam seus pais a

Jerusalém à festa da Páscoa; e, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém,

segundo o costume do dia da festa”.

3

Em tudo isto, procederam de acordo com o que se encontrava preceituado em Êxodo

23:14-15 e Deuteronómio 16:16, respeitando os festivais instituídos por Deus (Levítico

23).

Quando Yeshua tinha 12 anos de idade revelava já um profundo conhecimento das

Escrituras, bem como o desejo de cumprir a vontade do Seu Pai Celestial, conforme se

lê em Lucas 2:43-50. Durante a peregrinação da Páscoa a Jerusalém, Jesus ficou ali 3

dias a discutir a Lei com os rabis. Isso denota que Ele foi educado por seus pais no

conhecimento e observância da Lei e dos profetas. Também no v.51 O Senhor Yeshua

cumpriu a Lei de Deus pois era sujeito a seus pais terrenos, conforme Êxodo 20:12.

Também seu primo João era tido em Israel como um homem justo e santo: Marcos

6:20, zeloso na verdade e no serviço a Deus, tal como seus pais Zacarias (sacerdote

no Templo) e Elisabete também o foram: Lucas 1:6 – “E eram ambos justos perante

Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do

Senhor”.

Temos assim, de forma inquestionável que toda a família terrena de Jesus era temente

a Deus e observadora da Sua vontade, cumprindo a Lei dada a Israel através de

Moisés. De resto, naquele tempo, os que violassem a Lei podiam ser mortos por isso

mesmo, conforme se pode constatar em várias passagens. Lembremos o caso da

mulher adúltera que é trazida perante Jesus – João 8:3-5. Os de hoje, embora não

sejam mortos de imediato por transgredirem a Lei de Deus, estão espiritualmente

mortos em seus pecados e terão o seu castigo se não se arrependerem.

Yeshua e a guarda do Sábado

O Senhor Yeshua é o Senhor da Lei e, portanto, o Senhor do Sábado (Mateus 12:8).

Ele diz-nos que o Sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do

Sábado – Marcos 2:27.

Embora sendo O Senhor do Sábado, Ele deu-nos o exemplo de obediência. Ele

poderia ter claramente dito que o Sábado não mais seria necessário guardar como um

dia santificado. Pelo contrário, Ele veio-nos dizer:

  1. i) “não vim abrogar, mas cumprir” – Mateus 5:17;

  2. ii) “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei

sem que tudo seja cumprido” – Mateus 5:18.

Mas se estas passagens não fossem suficientes, vejamos o Seu exemplo:

iii) em Lucas 4:16: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia

de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para

ler”.

  1. iv) em Lucas 4:31: “E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava

nos sábados”.

4

Mais, sabendo que Yeshua guardava os Sábados (pois sendo judeu e sendo O Filho

de Deus procedia de acordo com a vontade do Pai que santificou aquele dia e não

outro), importa ainda saber como é que Ele guardava os Sábados.

Sabemos que Yeshua foi imensamente criticado, não por não guardar o Sábado, mas

pela forma como o observava, conforme se pode ler em Lucas 6:1-11, João 7:22-24 e

João 9:16. Porém, lendo a Palavra de Deus vemos que Yeshua dedicava este dia a

estar mais próximo do Pai e do seu semelhante através de actos de ensino, de cura e

de amor. Esta é a forma como nós, seus seguidores, devemos guardar o Sábado Santo

de Deus.

  1. v) Em Mateus 12:9-13: “E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. E, estava

ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o

acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele

lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se

num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará?

Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por

consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele

homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra”.

  1. vi) Yeshua dedicava também os Sábados para ensinar e para curar enfermos –

  2. Lucas 13:10-16: “E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis

que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia

já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum

endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher,

estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se

endireitou, e glorificava a Deus. E, tomando a palavra o príncipe da

sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão:

Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes

curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e

disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de

vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar

desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito

anos Satanás tinha presa?”

Eis assim o verdadeiro significado que Yeshua nos veio transmitir acerca do Sábado

santo: é um dia particularmente consagrado ao serviço de Deus, rendendo-Lhe culto e

fazendo bem aos olhos de Deus e do homem.

De resto, esse significado já tinha sido dado ao homem através do profeta Isaías:

vii) 56:2: “Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que

lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua

mão de fazer algum mal”.

viii) 58:13-14: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no

meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia de YHWH,

digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem

pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias

palavras, então te deleitarás em YHWH, e te farei cavalgar sobre as 5

alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob;

porque a boca de YHWH o disse”.

Isto era de resto o que Deus esperava de todo homem desde o princípio, quando, após

a Sua Criação, descansou no sétimo dia e o santificou. De notar ainda que de tudo o

que foi criado por Deus só o Sábado foi santificado. Por isso mesmo, esse dia tem

um particular significado para Deus e para todos os que através dos tempos se

sujeitarem à Sua vontade. Esse dia tem sido e continuará a ser um sinal entre Deus e o

Seu povo.

Este exemplo de Yeshua, O Mestre, foi depois seguido por todos os apóstolos,

incluindo Paulo, e assim se manteve através dos séculos até ao presente, apesar das

inúmeras perseguições e martírios a que o povo de Deus foi sujeito precisamente por

guardar o Sábado. Os tempos proféticos do fim (que se aproximam) também serão

tempos de perseguição a todos os que têm o Sábado de Deus no seu coração como o

dia santificado pelo Criador para o homem.

Vítor Quinta

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RETETÉ e a raiz do problema dos modismos

Diferente do que muita gente pensa, o rétété não surge do pentecostalismo. Foi um movimento que surgiu paralelo ao movimento pentecostal. Há registros históricos, segundo consta na revista DEFESA DA FÉ edição especial, página 115, que: “Em 1923. Gunnar Vingren, um dos maiores fundadores da Assembléia de Deus no Brasil, fora informado de que certo movimento pentecostal começava a alastrar-se por Santa Catarina. Sem perda de tempo Vingren deixou Belém do Pará, berço do pentecostalismo brasileiro, e embarcou para o Sul. No endereço indicado, veio ele a constatar: ‘Não se tratava de pentecostes, mas feitiçaria e baixo espiritismo”.

Gunnar Vingren

O movimento do rétété não é de origem brasileira, mas estrangeira. Que na verdade esse nome só é conhecido aqui no Brasil. O seu nome real é “unção de Toronto”. Por pertencer a prática esotérica da Igreja Comunhão da Videira do Aeroporto de Torono – Canadá. Uma das igrejas que mais deram notoriedade ao movimento do rétété a partir de 1994. Na mesma revista que citei acima, diz: “Ao contrário das demais igrejas pentecostais, que buscam preservar a ortodoxia doutrinária, a igreja do Aeroporto… granjeou surpreendente notoriedade em virtude das manifestações que ocorriam em seus cultos. Dizendo-se cheios do Espírito, os freqüentadores dessa igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável, alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarra, alegavam tratar-se de… gargalhada santa… Outros iam mais longe: não se limitavam ao estrepitoso dos risos; saíam urrando como se fossem leões… como carneiros, ou gritando, como guerreiros, e ainda outros caíam no Espírito”. (idem pág. 115).É triste ver igrejas intituladas “Assembléia de Deus” ou de “pentecostais” e se envolverem com esse tipo de coisa, anarquizando o já tão fragilizado movimento pentecostal. Onde a frase “SOLA SCRIPTURA” dos reformadores, raiz do movimento evangélico, fica comprometido diante de tantas experiências pessoais que são postas igual e até acima ou no lugar das Escrituras.

A RAIZ DO PROBLEMA DOS MODISMOS

A teologia do continuísmo é a grande fonte que alimenta modismos dessa natureza e continuarão surgindo outros. O que é a teologia do continuísmo? É a crença de que a revelação divina continua, mesmo com o encerramento do cânon das Escrituras. Os seguidores dessa teologia acreditam que Deus fala fora das Escrituras. Por ser Deus maior que as Escrituras e por Deus continuar agindo na história. Assim, a Bíblia não passa de uma fonte das demais coisas que Deus tem para revelar. Daí o grande amontoado de apóstolos, patriarcas, papas, profetas, trazendo novas revelações em forma de: dogmas, unção profética, atos proféticos, unção de Toronto, rhemas, idas ao inferno, idas ao céu, aparições de Maria, segredos de Fátima, o outro evangelho de Jesus Cristo (livro mórmon), escritos inspirados de Ellen G. White, etc.

Refutação bíblica: Deus é maior do que as Escrituras, mas não vai revelar mais nada fora dela. Pois nela está escrito: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro” (Ap.22.18). O livro das revelações ou apocalipse é o fim do período da revelação. Que durou desde Moisés até Malaquias, passou por um período de silêncio, que chamamos de “período interbíblico”, recomeça com João Batista e encerra com João em Patmos. Durante o período da revelação Deus já vinha expressando sua centralidade às Escrituras. Por exemplo: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”. (Pv.30.5,6). “Nada acrescentareis à palavra que vos mando…”. (Dt.4.2). “… não ultrapasseis o que está escrito…” (1Co.4.6). Quando não se aceita o encerramento da revelação divina, abre precedentes para contradição do que já se foi revelado. E isso acontece muuuuuuito! O que as Escrituras não nos revelam não é para nós: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Dt.29.29). A Lei e os profetas duraram até João Batista (Lc.16.16) Seria uma contra-senso divino acreditar na continuação da revelação divina quando se lê o seguinte na Bíblia: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. (Hb.1.1,2). Acreditar em um continuísmo é negar a SUFICIÊNCIA de Jesus tão claro nesse texto. Deus é bem maior do que sabemos dele pelas Escrituras, todavia, por ela conhecemos em parte, não plenamente ou perfeitamente. E só depois, quando vier Cristo, saberemos mais: “porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”. (1Co.13.9,10). Entretanto, o que a Bíblia diz é o necessário para nosso entendimento, pois nossa estrutura humana não poderá conhecer mais além do que possamos suportar.

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm.11.33-36).

“Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir”. (Sl.139.6).

Deus fala com o cristão a parte das Escrituras, mas de uma maneira pessoal, temporal e nunca de forma doutrinária ou com nova revelação. Sempre concordando com as Escrituras: “… edificando, exortando e consolando”. (1Co.14.3). E essa forma pessoal que Deus fala ao cristão não é igual as Escrituras e não é seguro, se fosse, não haveria tantos critérios. Tipo: 1Co.14.29; 1Ts.5.20-22; 1Jo.4.1; Jr.17.9.

 John Arnott – líder da igreja Comunhão da Videira do Aeroporto

A outra problemática dos modismos do tipo rétété é o mau uso da aplicação pessoal das Escrituras. O que é aplicação pessoal das Escrituras? É o ato de se trazer um texto bíblico para sua vida. Que não há problema algum nisso. Só que as pessoas estão exagerando em sua forma de que Deus lhe falou pessoalmente no texto e transforma em regra ou doutrina aquilo que nem o autor do texto bíblico quis dizer, causando um isolamento total do texto. Desprezando o seu contexto. Vejamos um exemplo de bom uso de aplicação pessoal:

Você está triste e abatido, mas lendo as Escrituras se depara com o seguinte dizer: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”. (Is.41.10). Então, Deus lhe fala ao coração, embora o texto se refira à nação de Israel (v.8) o leitor bíblico aplica essa palavra a sua vida e não terá problema algum. Porque ele aplicou o texto para si, mas não criou um isolamento total do texto. E não despreza o seu contexto, pois assim como Israel passou por tristeza e abatimento, o Cristão passa. Podendo até usá-lo para outras pessoas que estiverem tristes e abatidas.

Porém, vejamos um exemplo de mau uso da aplicação pessoal:

“Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. (Jr.33.3). Daí o leitor incauto ou malicioso (não sei, mas Deus sabe) toma essa palavra para ele e se acha o portador da revelação. E que orando e buscando a Deus “coisas grandes e ocultas” Deus lhe revelará especialmente. Por isso surge cada dia gurus espirituais anunciando o fim do mundo e etc. Menos meu filho, menos! O grande problema do mau uso da aplicação pessoal das Escrituras está entre a cadeira e a Bíblia – o ser humano soberbo, narcisista e egoísta que pensa ser grande coisa.

Deus fala para um cristão pela Escritura de forma pessoal. Porém, a partir do momento que esse cristão leva a forma pessoal que o texto lhe falou e sai totalmente do contexto e o faz regra ou doutrina. Ali já não é mais Palavra de Deus. Como o Pastor Raimundo de Oliveira, autor do livro “Seitas e Heresias”, já dizia: “As palavras de Deus interpretadas no sentido em que Deus as disse, são palavras de Deus, mas interpretadas no sentido que nós queremos, não são palavras de Deus, antes podem ser palavras do Diabo”. A Bíblia nos ensina: “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”. (2Pe.1.20).

Ana Paula Valadão, cantora do grupo Diante do Trono na suposta “unção do leão”. Caminhou por todo o palco em seu show.

Encerro aqui com a pergunta de cabeçalho desse blog: “Se a doutrina bíblica não é o padrão final, então onde traçar os limites do que é ou não é cristão?”.

(John Ankerberg).

Postado por Daniel D.

Tags: QUEM SÃO DOS DEMÔNIOS? O que é o demônio?

QUEM SÃO DOS DEMÔNIOS?

O que é o demônio?

Demônio são anjos que junto a satanás foram expulso dos céus, quando este rebelou-se contra Deus. (Isaias 14.12-15; Apocalipse 12.3,4). Assim como os anjos tem acesso aos lugares espirituais, os demônios também tem acesso e podem descer às profundezas do ódio, rancor e perversão. Atormentam as pessoas, se apossam delas e as tiram de Deus e da sua verdade.
(Marcos 5.2-5; Atos 13.6-12)

Embora a luxúria, o homossexualismo, a bebedice, a glutonaria e a magia negra seja expressões da carne pecaminosa, essas estão entre as práticas que podem também ser expressões da atividade demoníaca na vida das pessoas. A Esquizofrenia pode ser uma doença mental em alguns, mas em outros pode ser uma possessão dos demônios.

Os anjos possui uma hierarquia, os demônios também tem seus maiorais, “principados e potestades”, certamente cidades e regiões são supervisionadas por alguns destes maiorais.

No mundo invisível há conflitos entre os mensageiros de Deus e as forças demoníacas. As orações do Povo de Deus são usadas para restringir as atividades demoníacas e direcionar a ação dos poderes angelicais para controlá-los. (Daniel 10)

Algumas de suas atividades:

1) Tentam subverter o propósito de Deus.
Daniel 10.10-14 ; Apocalipse 16.13-16
2) Tentam estender a autoridade de satanás, cumprindo sua vontade.
Efésios 6.11,12
3) Podem ser usados por Deus na realização de Seus propósitos.
1º Samuel 16.14 e 2º Cor. 12.7
4) Podem causar doenças
Mateus 9.33; Lucas 13.11,16
5) Podem possuir homens
Mateus 4.24
6) Podem possuir animais
Marcos 5.13
7) Opõe ao crescimento dos filhos de Deus
Efésios 6.12
8) Disseminam doutrinas falsas
1º Timóteo 4.1

Elias R. de Oliveira

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