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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Dizimo, a mentira dos sacerdotes de ontem e de hoje

Dizimo, a mentira dos sacerdotes de ontem e de hoje

texto de: Beny Pharisien

O famoso texto de Malaquias 3:8-10: “Roubará o homem a D-us? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, por que me roubais, vós a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa e depois fazei prova de mim, diz o S-nhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”

Comendo dinheiro

Talvez seja este o texto mais distorcido da Bíblia.Embora quase que universalmente aceito, contém muitos erros de interpretação. Vejamos:

O povo de Israel era governado por vários tipos de leis:

O dízimo se enquadra unicamente na lei do Templo. Como o regime do Templo não existe mais hoje. Pois não temos mais O Templo em Jerusalém, então não temos como cumpri-las.

Tome cada passagem bíblica sobre dízimo e observe que os contextos sempre contêm instruções cerimoniais do Templo.Agregados aos dízimos lá estão as ofertas alçadas, os bodes, os sacerdotes, os levitas, o templo, etc.

Mas, alguém poderia argumentar que o termo “roubará o homem a D-us?” faz Malaquias 3:8-10 se enquadrar no oitavo mandamento da lei, “não furtarás”.Entretanto, cada vez que um judeu quebrava algum mandamento do Templo também pecava contra a lei. A ligação é intrínseca. Veja alguns exemplos

  1. a) Se um sacerdote rapasse os cantos da barba ou fizesse incisões no corpo estaria pecando contra a lei, pois eles deveriam ser santos ao S-nhor e não profanar o Seu nome (Levítico 21:5).Estaria também automaticamente pecando contra a lei do “terceiro” mandamento, não tomarás o nome do Senhor teu D-us em vão (Êxodo 20:7)

  2. b) Se a filha de um sacerdote se casasse com um estrangeiro e comesse das ofertas das coisas sagradas estaria pecando contra a lei (Levítico 22:12 em ligação com Malaquias 2:11) e ao mesmo tempo pecando também contra o “quinto” mandamento da lei, ‘honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o S-nhor teu Deus te dá’ (Êxodo 20:12) Não era esta desobediência um vexame e uma desonra para um pai sacerdote?

  3. c) Se um judeu, ao invés de sacrificar animais ao S-nhor erguesse um altar a Baal, estaria pecando contra a lei tanto em adoração como de caráter. Os animais da lei do Templo sacrificados a um outro deus implicaria também em pecado contra o primeiro mandamento da lei que diz ‘Não terás outros deuses diante de mim’. (Êxodo 20:7).

  4. d) Se um israelita furtasse alguma coisa de alguém que já tivesse morrido e não encontrasse um parente próximo para pagar uma compensação estaria sob o rigor da lei. Deveria fazer plena restituição com acréscimo de vinte por cento diretamente ao sacerdote trazendo um carneiro para fazer expiação deste pecado. (Números 5:6-8).Um procedimento ritualístico para um pecado contra o “oitavo” mandamento da lei:

‘Não furtarás’. (Êxodo 20:15)

  1. e) Quando um judeu cometia um homicídio culposo pecava contra o “sexto” mandamento da lei que diz ‘não matarás’. Mas tinha que cumprir um ritual do “código civil” fugindo para alguma cidade de refúgio onde o vingador do sangue não o poderia atacar. Os vários tipos de leis interligadas.

  2. f) Quando uma mulher casada adulterava ou estava sob suspeita de adultério (pecado contra a lei ) o marido a trazia ao sacerdote para um longo ritual. (lei). Oferta de farinha de cevada, oferta de cereais de ciúmes, água de purificação num vaso de barro misturada com pó do chão do Tabernáculo. A mulher então soltava o cabelo, punha a mão sobre a farinha e bebia a água amarga fazendo juramentos perante o S-nhor. (Levítico5:11 a 31 – principalmente o verso 29). Novamente uma lei de caráter moral e a uma lei de caráter ritualístico do templo andando juntas. vimos que as leis são ligadas entre si.

Tome sua Bíblia e leia atentamente os três primeiros capítulos de Malaquias e veja que o contexto inteiro está fundamentado na lei do templo.

CAPÍTULO 1 VERSO 7: Pães imundos sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 8: Animais cegos, coxos e doentes sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 10: Fogo estranho no altar do S-nhor.

CAPITULO 1 VERSO 11: Incenso e oblação pura.

CAPÍTULO 1 VERSO 12: Mesa impura e comida desprezível.

CAPÍTULO 2 VERSO 3: Esterco do sacrifício.

CAPÍTULO 2 VERSOS 4 e 8: Aliança com Levi.

CAPÍTULO 2 VERSO 13: Altar do S-nhor com lágrimas e choro.

CAPÍTULO 3 VERSO 4: Ofertas de Judá como nos dias antigos.

CAPÍTULO 3 VERSO 8: Dízimos e ofertas alçadas.

CAPÍTULO 3 VERSO 14: Andar em luto.

Como podemos agora tomar o texto de Malaquias, extrair a porção contida nos versos 8-10 do capítulo 3 e fazer uma aplicação de roubo de dinheiro para as pessoas de nossa época? Os ladrões do livro de Malaquias são outros e eles não estão roubando dinheiro!

MALAQUIAS 3:8-10 NÃO É PARA VOCÊ!

O leitor atento notará que Malaquias 3:8-10 pertence a um grande texto com início no capítulo 2 verso 1 estendendo-se até o verso 18 do capítulo 3. (Faz-se necessário ler todo o texto para se captar o contexto).

Atente para o primeiro verso do capítulo 2. Para quem é a dura mensagem? Para os sacerdotes, é claro! ‘Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós’. A mensagem era para os sacerdotes e não para nós. Eles é que estavam roubando a D-us, e ainda eram bem hipócritas. Veja as ligações do contexto:

  1. a) Em que nos amaste? (1:1)

  2. b) Em que desprezamos? (1:6)

  3. c) Em que te havemos profanado? (1:7)

  4. d) Em que o enfadamos? (2:17)

  5. e) Em que havemos de tornar? (3:7)

  6. f) Em que te roubamos? (3:8)

Mesmo o trecho “vós a nação toda” (Mal. 3:9) é dirigida a eles.

É uma hipérbole, uma figura de linguagem que Malaquias usou querendo dizer: “Tá todo mundo roubando”.

Entretanto, mesmo que toda a nação estivesse roubando a D-us, a responsabilidade ainda era dos sacerdotes conforme declarado no verso 8 do capítulo 2:

‘Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei’.

A Bíblia contém mensagens específicas para determinadas pessoas. Não podemos tomá-las e sair por aí aplicando-as às nossas vidas.

Imaginemos um crente sincero chegando em casa aflito depois de um sermão. Então veementemente conclama a esposa e aos filhos para arrumarem as malas, pois terão que mudar daquela casa, daquele bairro, daquela cidade já! Para onde irão? Para onde D-us mostrar! Por quê? Ordem bíblica: “ Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gênesis 12:1). Isto não seria uma loucura? É bom que fique bem claro que esta ordem foi dada por D-us especificamente ao patriarca Abraão. Ele deveria se mudar de casa, de cidade, de país. Ele e não nós.

Se aplicarmos o mesmo raciocínio para a ordem que D-us deu a Moisés logo, logo veremos alguns cristãos loucos conversando com pedras, pois Deus lhe disse: “Fala à Rocha” (Números 20:8). É para nós este mandamento? Devemos sair por aí dialogando com os rochedos? Ou deveria alguém começar a construir uma arca só porque a Bíblia ordenou a Noé “Faze para ti uma arca de madeira” (Gênesis 6:14)?

Quando D-us fala com Abraão é com Abraão. Quando Ele fala com Moisés é com Moisés. Com Noé, Noé.

Com sacerdotes, sacerdotes.

É claro que a Bíblia está repleta de grandes conselhos que podemos e devemos tomar para nós, mas precisamos submetê-los aos princípios hermenêuticos adequados. Dizer que Malaquias 3:8-10 é uma mensagem para os crentes do século XXI é uma fraude exegética.

D-us estava dizendo que os sacerdotes eram ladrões! Mas afinal, o que eles estavam roubando?

OS DÍZIMOS DE MALAQUIAS SÃO ALIMENTOS

O dízimo citado em Malaquias 3:8-10 não é dinheiro. É alimento.

Em coerência com todos os demais textos bíblicos sobre o assunto, dízimo aqui é MANTIMENTO.

O povo trazia animais perfeitos para a casa do tesouro e, provavelmente os sacerdotes corruptos estivessem roubando os animais sãos e oferecendo em seu lugar animais defeituosos. Malaquias afirma categoricamente que os animais eram roubados! (Mal. 1:8 e 13).Como o dízimo tinha três utilidades básicas: ser consumido pelo próprio dizimista perante o S-nhor (Deut. 14:23), sustentar o clero (Num. 18:24) e socorrer os necessitados (Deut. 14:28,29), todos saíam perdendo. Os sacerdotes estavam roubando a adoração à D-us. Impediam ao povo cultuar a D-us conforme as instruções contidas na Lei de Moisés. Eles estavam roubando a glória de D-us. (Mal.2:7-9).

O ritual dos dízimos estava diretamente ligado à liturgia, aos procedimentos de culto e à adoração. No momento em que os sacerdotes desqualificaram o culto, eles e a nação toda mergulharam no obscurantismo religioso. Sem luz os outros pecados eram uma questão de tempo. Desonestidade (2:10); hipocrisia (2:13); adultério (2:14,15 e 16); roubo (1:13).

Advertências ao clero aparecem em outros trechos da Bíblia. Em Ezequiel 34:1-10 lemos: Ser Humano, profetiza contra os pastores de Israel… Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos. Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura e vestis-vos de lã. Degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes… a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza… As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes… Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do S-nhor…

Precisamos compreender que sacerdote corrupto sempre existiu! As mais duras mensagens da Bíblia são para eles e não para nós. Até o texto de Apocalipse 3:14-22 é mal interpretado. O endereçamento da advertência é claro: “Ao anjo da igreja de Laodicéia”. Ao anjo da igreja. Aos administradores ou líder ou lideres da congregação de Laodicéia.

Roubará o homem a D-us? Dinheiro não! Ninguém está roubando o dinheiro de D-us quando se abstém de dar para a igreja dez por cento de seus salários. Os que adoram a D-us hoje o fazem em espírito e em verdade. Quem deixa de entregar à igreja dez por cento de sua renda não está cometendo nenhum furto. Não existe esta possibilidade! O texto de Malaquias 3:8-10 foi completamente distorcido para se chegar a uma teologia tão esdrúxula.

A casa do tesouro estava sem mantimento porque era administrada por sacerdotes desonestos. A casa do tesouro, um enorme compartimento do Templo destinado à armazenagem da comida santa, passava por problemas administrativos. Malaquias então se levanta e envia uma dura mensagem ao clero judaico da época.

Roubar a D-us é deixar os órfãos, as viúvas e os pobres sem comida. Malaquias coloca estes criminosos no mesmo patamar dos feiticeiros e adúlteros. (Mal. 3:5). Os dízimos do S-nhor estavam sendo desviados das bocas destes excluídos para as “contas bancárias” dos sacerdotes corruptos. Por isso a ordem:

“Trazei todos os dízimos”. Uma boa parte não estava chegando ao Templo e o S-nhor dos Exércitos enviaria as maldições.

A IGREJA NÃO É A CASA DO TESOURO

Os defensores da doutrina do dízimo interpretam muito mal o texto de Malaquias 3:10 afirmando que Casa do Tesouro corresponde à Igreja (Associação) e que os dízimos são dez por cento de nossas rendas.

A contextualização é feita da seguinte forma:

DÍZIMO = DEZ POR CENTO DOS SALÁRIOS.

CASA DO TESOURO = IGREJA

MINHA CASA = IGREJA (ORGANIZAÇÃO)

MANTIMENTO = COMIDA (DINHEIRO)

Mas, não se pode tomar um versículo bíblico e aplicar técnicas de contextualização em apenas parte dele.

Se DÍZIMO, CASA DO TESOURO e MINHA CASA foram contextualizados logo MANTIMENTO também precisa sofrer a mesma regra..

Ou deixamos o texto inteiro na sua forma literal ou contextualizamos tudo. É por isso que MANTIMENTO em Malaquias 3:10 contextualizado significará A PALAVRA DE D-US,EU O S-NHOR NÃO MUDO (Mal. 3:6) Os homens tentaram modificar a palavra de D-us, mas note que inserido no próprio texto do profeta Malaquias, antes das instruções dizimistas dos versos 8 a 10 do capítulo 3, D-us declara que Ele não muda. Uma importante advertência aos que pretendem modificar o sentido da mensagem adaptando-a a interesses financeiros.D-us não muda porque os dízimos em Malaquias continuam tendo ligação com à agricultura, com os frutos da vide, com o mantimento.

Mas, para os obedientes, a benção. Benção detalhada no verso 11 do capítulo 3. Observe bem a descrição bíblica. A benção é prometida àqueles que trouxessem os dízimos à casa do tesouro (e a quem deixasse de roubá-los). Toda a bênção é de conseqüência agrícola.Repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra. A vossa vide no campo não será estéril, diz O S-nhor dos Exércitos.

O que fazem os dizimistas? Tomam a última parte do verso 10 que antecede o texto acima e mudam o sentido da benção. ‘E depois fazei prova de mim, diz o S-nhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança’.

Ora, abrir as janelas dos céus é oferecer boas condições climáticas, chuvas, para que a colheita fosse farta. Era um assunto especificamente destinado aos dizimistas agricultores. Pessoas ligadas a terra! Os outros profissionais judeus, pescadores, carpinteiros, padeiros, guardas, nada tinham a ver com esta briga!

Como então dizer que o devorador aqui é o diabo? Que o fruto da terra são nossos empregos?

Que a abastança é dinheiro, prosperidade?

É triste a situação daqueles que sempre dão dez por cento de seus salários para a igreja e ficam aguardando indefinidamente pela benção da abastança. Quando ela não vem, eles re-interpretam o texto dizendo que a abastança citada por Malaquias é saúde, paz, amor e esperança.Uma cadeia de equívocos interpretativos, pois quando lemos estes quatro versos com a devida atenção fica claro que o contexto é de bênçãos materiais e não espirituais. Abastança! Colheita farta! Frutos na vide! Sem devorador! Sem gafanhotos destruindo as lavouras. O tema é benção material e não saúde, paz, amor e esperança!D-us não muda e uma desilusão hermenêutica poderá levar a outros erros em série. O fim será uma forte decepção com a religião e com D-us que nenhuma culpa tem neste processo. Mudaram o texto.Distorceram as palavras de Malaquias! Mas o nosso D-us continua sempre o mesmo!

ADVERTÊNCIA FINAL

Já que os líderes religiosos querem tomar para si a aplicação do texto de Malaquias, sugerimos que absorvam primeiramente a grande mensagem contida no capítulo 2 verso 7:

Ki shftêi Kohen ishmerú Da’at vê’Torá ivakshu mipihú ki malach Adonay Tzvaot hú.

Porque os lábios do sacerdote devem guardar o Conhecimento e a Torá, pois da sua boca devem os homens procura-lás , porque ele é mensageiro do S-nhor dos Exércitos

A superstição criada pela doutrina do dízimo não condiz com a mensagem da verdade. A crença de que seremos amaldiçoados se não dermos dez por cento de nossos salários à igreja é um engodo e tanto. Superstição. Simplesmente um ERRO. A superstição é uma ferramenta perfeita nas mãos de líderes religiosos. Sempre foi assim. Na idade média as pessoas acreditavam que comprando indulgências escapariam do purgatório indo diretamente para o céu. Quanto dinheiro o clero medieval não amealhou durante séculos explorando a crendice supersticiosa de milhões de sinceros!

ABRAÃO E O DIZIMO

É indiscutível que o patriarca Abraão nos deixou um grande exemplo. Fé, altruísmo, companheirismo com D-us.Abraão era um “grande latifundiário”. (Gênesis 13:10, 14 e 15). Centenas (Gênesis 14:14) de servos trabalhavam para o fazendeiro Abraão, que além de muitas terras, possuía muito gado, muito ouro e muita prata (Gênesis 13:2).

Os filhos “oficiais” de Abraão foram oito. Isaque nascido de Sara. Ismael nascido de Hagar e mais seis rapazes nascidos de Quetura (Gênesis 25:1 e 2). As filhas e os outros filhos de concubinas não são citados por nome. São estatísticas genéricas (Gênesis 25:6).Mas observe que antes de morrer, Abraão tomou todas as suas riquezas, terras, gado e transferiu tudo para o nome de Isaque. O filho predileto e o filho da aliança de

D-us tornou-se herdeiro único e legítimo herdeiro. Aos outros irmãos couberam indenizações, ou melhor, compensações de direito, conforme narrado em Gênesis 25: 5-6. Abraão ainda teve o cuidado de enviá-los para outros lugares todos os seus filhos de sua casa, mandando-os para o Oriente – o lugar mais distante (Gênesis 25:6), para que Isaque não tivesse problemas com irmãos mais tarde.

Nos tempos bíblicos o espaço de tempo entre uma gravidez e outra era determinado pelo período da amamentação. Abraão precisaria de pelo menos 20 anos de “procriação” para gerar estes outros seis filhos de uma mesma mulher. Em épocas remotas, quando as vacinas BCG ainda não existiam para garantir a imunidade do bebê, o leite materno era a principal fonte de vida e sobrevida. Por isso a mãe amamentava a prole durante anos. O pai colaborava abstendo-se de relações sexuais com a “mulher-láctea”, isto porque, uma nova gravidez encerraria o fluxo leiteiro. Um desastre para o bebê e uma catástrofe social nas comunidades nômades adversas à mortalidade infantil.

E quanto ao dízimo de Abraão? Observemos atentamente o contexto histórico:

Fim de viagem!Depois de uma grande jornada e muitas experiências pelo caminho. Depois do Egito, Neguebe e Betel Abraão fixa acampamento e ergue um altar ao nome do Senhor. “Afinal, chegamos!”.

Mas o gado era muito e os pastores de Ló brigavam com os de Abraão. Eles conversam e pacificamente decidem pela separação. Abraão escolhe três amigos e se faz vizinho deles. São os senhores Mamre, Escol e Aner. Três irmãos amorreus donos de carvalhais nas terras de Canaã. Ló, por sua vez, estende sua fazenda para o lado do oriente até os limites de Sodoma. Lindas e bem regadas campinas do Jordão.

Tudo estava indo muito bem. Até que estoura uma guerra. Cinco reis cansados de servir por doze anos a um tal de Quedorlaomer, rei de Elão, resolvem se rebelar no décimo-terceiro ano. Quedorlaomer prepara a reação. Convoca outros três reis amigos e saem para sufocar os rebeldes. Em (Gênesis 14:1-17) chama este evento de “A Guerra de Quatro Reis Contra Cinco”. Os reis rebeldes eram trapalhões. Não tinham muita logística de combate. Dois deles caem em poços de betume e os outros três fogem para salvar a própria pele.

Sua majestade, o rei Quedorlaomer, vem no décimo-quarto ano consolidar a vitória. Os reinos derrotados Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar são subjugados impiedosamente. Tudo e todos são levados cativos. Homens, mulheres, crianças, gado, alimentos. “Os quatro reis tomaram todos os bens de Sodoma e Gomorra, e todo o seu mantimento, e se foram” (Gênesis 14:11). Assim, Ló, um homem muito rico, morando nas vizinhança de Sodoma, no lugar errado, no momento errado, cai nas garras de Quedorlaomer, que lhe confisca todos os bens.

Lá nos carvalhais de Mamre, Abraão toma conhecimento dos fatos. Confabula então com seus amigos Mamre, Escol e Aner. Criam uma tropa de elite com trezentos e dezoito bravos guerreiros. Todos criados em sua casa. E saem em perseguição a Quedorlaomer. A vitória é esmagadora.“homens, mulheres e o povo” Todos os cativos,  (Genesis 14:16) são libertados. Todos os despojos recuperados.

Acontece então uma cena impressionante. Melquisedeque, rei de Salém, aproxima-se de Abraão e o abençoa. Melquisedeque (Melchi – Tzedek meu rei da justiça) era (Cohen El Elion) Sacerdote do D-us Altíssimo.um símbolo do Messias. Um Sumo Sacerdote do D-us verdadeiro, saído de onde não sabemos!

Até aí nenhuma novidade. Mais tarde outras escolhas deste tipo aconteceriam. (Balaão, por exemplo, um gentio era um profeta de D-us, sendo ele mesmo um amonita).

Melquisedeque abençoa a Abraão. Traz-lhe pão e vinho. E diz: Baruch El Elion (Bendito seja o D-us Altíssimo), que entregou os teus inimigos nas tuas mãos (Gênesis 14:20). Abraão então organiza os despojos recuperados. Contabiliza tudo. Parte dos despojos pertencia aos reis de Sodoma e Gomorra. Uma outra parte a Ló e uma outra parte se referia ao ‘custo operacional da guerra’. Os reis de Sodoma e Gomorra sugerem a Abraão ficar com os bens materiais e devolver apenas as pessoas seqüestradas por Quedorlaomer.

Abraão recusa a proposta. Devolve tudo aos seus legítimos donos. Mas, antes de fazê-lo, calcula o dízimo sobre o valor destes despojos e paga ao Sacerdote Melquisedeque.

Pagar é um termo muito pesado. O texto bíblico diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Não do seu patrimônio, mas dos despojos recuperados na guerra. (Ver Hebreus 7:4).

Ninguém pode afirmar que Abraão vivia sob alguma forma de lei que o obrigava a ser um dizimista.

Nem tão pouco pode afirmar que D-us exigia dele, sob mandamento, dez por cento de sua renda.

O dízimo na era patriarcal não era obrigatório! Muito menos sistemático. A sazonalidade do dízimo estava ligada a fatos especiais que traziam mudanças de rendas. Destas receitas extras dava-se o dízimo.

A obrigatoriedade dizimista só começaria a existir na era levitica. (Veja o contraste das expressões contidas em Levítico 27:30-33; Números 18:24; Deuteronômio 14:22-29).

Quem usa o exemplo de Abraão como fiel dizimista, não está atento a vários detalhes:

A* Abraão deu o dízimo do excedente que ele tinha conquistado na guerra. (Hebreus 7:4).

b* Muitas das posses que ele recuperou pertenciam a Ló (Gênesis 14:16).

c* A maior parte dos despojos pertencia aos reis de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14:11)

d* Nada pertencia a Abraão, que se recusou a tomar qualquer coisa para si. (Versos 21-24)

e* A lei dos dízimos (Levítico 27:30-31) exigia dízimos em forma de coisas produzidas pela terra: grãos, gado. Em nenhuma parte fala para dizimar despojos de guerra.

f* Após a guerra, Abraão ficou com o mesmo patrimônio que possuía antes. Não houve acréscimo de renda. (Gênesis 14:24). Portanto ele deu o dízimo perfazendo um caminho inverso da orientação teológica apresentada em nossos dias, que manda dizimar rendas, ganhos e lucros.

g* Os despojos de guerra incluíam serem humanos, escravos capturados do exército inimigo.

h* Para que o dízimo de Abraão tenha o mesmo significado dos dízimos cobrados hoje pelas igrejas, ele teria que ter ficado com os outros 90%. Que dizimista é este que dá 10% para o Sumo Sacerdote e os outros 90% para um rei pagão, descontando apenas o custo operacional da guerra?

i* Yeshua (Jesus) nunca recebeu dízimos. Melquisedeque simbolizava ou era o Messias, por que não encontramos relatos de pessoas dando dízimos a Yeshua (Jesus) durante Seu tempo aqui na Terra? Não é Ele o Sumo Sacerdote da Ordem de Melq de Melquisedeque? Como ousam os líderes religiosos hoje exigir dízimos aos seus fiéis na qualidade de sacerdotes sucessores de Melquisedeque, se o nosso Sumo Sacerdote não fazia assim?

DESPOJOS DE GUERRA

Dízimo sobre despojos são único neste caso de Abraão. Dois outros exemplos são apresentados na bíblia. O primeiro em Êxodo 3:21-22; 11:2-3; 12:35-36, quando os Israelitas ganharam dos Egípcios pouco antes de saírem para o deserto. Está bem claro que eles não deram (tão pouco pagaram) qualquer dízimo.

Interessante notar que o texto justifica esta dádiva afirmando que aquilo era uma compensação salarial pelos muitos anos de trabalho escravo. Esta massa de salários atrasados, esta “indenização trabalhista paga na despedida”, deveria ser à luz da teologia moderna, cem por cento dizimável. Entretanto isto não acontece.

Mas, a seu bom tempo, meses mais tarde, parte desta fortuna é oferecida liberalmente, de todo o coração, não por tristeza ou por necessidade, mas com prazer, em forma de ofertas voluntárias para a construção do Tabernáculo. D-us ama quem dá com alegria! (Ver Êxodo 35:5,20,21; 36:3,5,6)

O segundo exemplo traz detalhes sobre os procedimentos das ofertas aplicados aos despojos de guerra.

O texto encontra-se em Números 31. Houve uma guerra com os Medianitas. Um quinhentos-ávos da metade dos despojos destinada à congregação deveria ser oferecido como oferta ao S-nhor (verso 27 e 28). Um cinquenta-ávos da outra metade deveria ser oferecido pelos soldados ao sacerdote Eleazar (Verso 29).

Nenhum sistema de dízimo é aplicado a estes despojos. E saber que toda aquela matemática de divisão de ofertas dos despojos, incluía bois, jumentos, ovelhas. (Versos 9, 26-31). Exatamente as mesmas “unidades monetárias” utilizadas no cálculo do dízimo da era levitica.

Assim, podemos afirmar que Abraão deu o dízimo a Melquisedeque sem estar obedecendo alguma lei que o obrigasse a fazê-lo. É mais fácil afirmar que ele estava seguindo uma tradição de sua época. Costumes religiosos da cultura de seus dias. Ele deu o dízimo sobre valores de coisas roubadas. Coisas roubadas, recuperadas e devolvidas aos seus legítimos donos (Gênesis 14:21-23). Deu também o dízimo sobre o salário alheio. Sobre a parte que se referia ao pagamento dos homens que foram com ele para a guerra. Os trezentos e dezoito valentes e seus amigos Aner, Escol e Mamre. (Gênesis 14:24).

Aqueles que buscam em Abraão um exemplo de fiel dizimista deveriam explicar sua prática de dar o dízimo. Explicar o “pagamento” de um dízimo feito a um sumo – sacerdote “desconhecido”.

Quem eram seus sacerdotes? Como era composto seu clero? Será que o evangelho foi pregado primeiramente aos Jebuseus, em contraste ao que é afirmado em Gálatas 3:8: Ora, tendo a Escritura previsto que D-us havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações.

Para Abraão o princípio de dar dízimos não lhe era estranho. Tabletes cuneiformes comprovam esta prática entre os povos da Mesopotâmia. Os caldeus e os babilônicos sustentavam seus templos, seus deuses com dízimos. (Veja W. von Soden, He Ancient Orient, Eerdmans, 1994, pp. 188-198. Também A. e W. Eichrodt, Theology of He Old Testament, SCM, 1987, Vol. I, pp. 141-177 e Harris, Archer, Waltke, Theological Wordbook of He Old Testament, Moody Press, 1980).

Concluímos então que Abraão não é um exemplo de dizimista para nossos dias. Em nenhuma parte da Bíblia ele é apresentado como um dizimista sistemático, regular. Suas práticas de dízimos em nada se parecem com as requeridas hoje em dia pelos lideres religiosos. Abraão dizimou justamente riquezas que não lhe pertenciam. Riquezas que ele devolveu (90%) aos seus legítimos donos. Abraão estava seguindo um costume de sua época. Costume dos povos da Antiguidade.

Abraão deu seu dízimo a um sacerdote- E ele abençoou Abraão e sua prática dizimista.Se D-us abençoou o sistema de dízimo de Abraão, como alguém ousaria mudar todo o contexto e fazer aplicações distorcidas para sustentar uma teologia moderna de espoliação a crentes sinceros. Pessoas simples que são induzidas a dar dez por cento de suas rendas a líderes religiosos completamente desassemelhados a Melquisedeque, o sacerdote do D-us Altíssimo. O recebedor e abençoador do dízimo especial de Abraão?

Na realidade tudo aquilo era uma grande tipologia. Melquisedeque representando Yeshua (Jesus), nosso Sumo Sacerdote. Abraão retornando a Jerusalém, a Cidade da Paz, trazendo os cativos. O pão e o vinho também estavam ali nas mãos de Melquisedeque complementando a belíssima tipologia da salvação. Da liberdade. Da paz. O dízimo de Abraão também era um ritual simbólico. Adoração ao D-us que liberta. Uma oferenda.Um culto ao grande D-us que garante todas as vitórias! Àquele que nos fez livres em Mashiach Yeshua (Cristo Jesus).Esta é a história de um D-us que ama àqueles que lhe dão ofertas voluntárias. Sem imposição. Sem coação. Sem ameaças de maldição. Sem superstições. Depois destas coisas veio a palavra do S-nhor a Abraão numa visão, dizendo: Não temas, Abraão, Eu sou teu escudo; o sua recompensa será muito grande. (Gênesis 15:1).

Baruch atá Adonay Maguen Avraham (Bendito sejas tu Adonay escudo de Abraão)

E quanto a você, ainda teme ser amaldiçoado, caso decida parar de sustentar um lidere religioso financista ávido por receber taxas e mensalidades que eles insistem em chamar de “dízimos”?

Pense bem! D-us é o seu escudo, e o seu galardão será grande.

Liberte-se hoje de todas estas superstições denominacionais, financistas e mentirosas e o S-nhor fará de você uma verdadeira benção!

texto de Beny Pharisien

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YE’SHUA FILHO DE ELOHIM SIM! ELOHIM FILHO NÃO!

 O unicismo vem sendo um tema muito discutido principalmente dentro das

comunidades Judaicos Messiânicas. Será que Ye’shua é o próprio Elohim encarnado,

ou será Ye’shua um ser próprio e pessoal, o Filho de Elohim? Os unicistas acreditam

que Ye’shua é uma manifestação provisória e temporária de Elohim e automaticamente

não é um ser pessoal e distinto do Pai. Ye’shua, para eles na verdade é uma

multiplicação do Eterno ה ו ה י Bendito Seja Ele, ficando o Elohim maior, e o

Elohim menor. Isto provisoriamente, por pouco tempo. Imagine uma laranja cortada

em partes desiguais, uma maior representando o Pai e a outra menor representando o

Filho. Este “unicismo” só se difere da trindade em números: 2 para 3 porque o

princípio é o mesmo. Os trinitarianos acreditam em três manifestações de Elohim “Pai

-Filho-Espírito Santo”. Já os “unicistas” acreditam em apenas duas: Pai – Filho, sendo

os dois apenas um! Porém, o verdadeiro unicismo, que é o da Torah, crê em apenas

um Elohim e que este tem um filho que é nosso Salvador e Ungido O Mashiach.

EIS AÍ ALGUNS DOS ARGUMENTOS “UNICISTAS”:

“Eu e o Pai somos um” Yohanan ( Jo) 10:30

Nota: Este é o texto clássico tão usado para defender a tese de que Ye’shua seja o

Pai.

Refutação : É só olhar o contexto para notar o verdadeiro sentido da frase:

“Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão

de meu Pai. Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para

apedrejá-lo… Disse-lhes Ye’shua: Muitas obras boas da parte de meu Pai vos tenho

mostrado; por qual destas obras ides apedrejar-me? Responderam-lhe os judeus:

Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque,

sendo tu homem, te fazes Elohim . Tornou-lhes Ye’shua: Não está escrito na vossa lei

(Torah): Eu disse: Vós sois Elohim? Se a lei chamou Elohim àqueles a quem a

palavra de Elohim foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada), àquele a quem o

Pai separou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de

Elohim?” Ye’shua trata rapidamente de consertar o mal entendido causado pela frase

“Eu e o Pai somos um” afirmando não ser Elohim, e sim seu Filho e continua a

explicar o verdadeiro sentido de sua alegação:

“Mas se faço as obras de meu Pai, crede nas obras; para que entendais e saibais que o Pai

está em mim e eu no Pai”

 Esta expressão é totalmente diferente de: “Eu sou o Pai e o Pai sou Eu” como os

unicistas querem entender e ninguém melhor do que o próprio Ye’shua para esclarecer

o porquê d’Ele e o Pai serem um: É por causa das mesmas obras!

REPARE O QUE AFIRMA YE’SHUA EM SUA ORAÇÃO SACERDOTAL:

“Eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome ( ה ו ה י Bendito Seja Ele), o qual

me deste, para que eles, (os talmidim, os discípulos )sejam um, assim como nós” Yohanan

17:11:

Ye’shua ora para que eu e você sejamos um, assim como Ele e o Pai um são. Que

tenhamos um mesmo caráter, um só pensamento, e as mesmas obras. Pela construção

do texto afirmar que Ye’shua é um em número com Elohim é o mesmo que afirmar

que eu sou você.

PORQUE YE’SHUA NÃO É UM COM ELOHIM EM NÚMERO?

 Outra questão é o fato da Torah somente validar o testemunho de no mínimo duas

pessoas:

“Disseram-lhe, pois, os Parushim (fariseus): Tu dás testemunho de ti mesmo; o teu

testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes Ye’shua: … Ora, na vossa lei (Torah) está

escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Sou eu que dou testemunho de mim

mesmo, e o Pai que me enviou, também dá testemunho de mim” Yohanan (Jo) 8:13-18;

Ye’shua explicitamente faz referencias de que Ele é um ser próprio e distinto do Pai e

são os dois que testemunham juntos para cumprirem a Tohah.

E QUAL FOI O TESTEMUNHO DE YOHANAM “O BATISTA”?

“Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Elohim” Yohanan (Jo)1:34

E QUAL FOI O TESTEMUNHO DO CENTURIÃO?

“Ora, o centurião, que estava defronte dele, vendo-o assim expirar, disse: Verdadeiramente

este homem era filho de Elohim” Marcos 15:39

O QUE DIZ TER OUVIDO O MALFEITOR DO PRÓPRIO YE’SHUA?

“Confiou em Elohim, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Elohim”

Mt 27:43

TAMBÉM NO SEFER CHANOCH (LIVRO DE ENOQUE), QUE FOI ENCONTRADO

JUNTO COM OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO EM QUM’RAM, TEMOS O

TESTEMUNHO DO PROFETA CHANOCH (ENOQUE):

“E naquela hora que o Filho do Homem foi NOMEADO NA PRESENÇA de ה ו ה י

Yáhuh das Hostes, e o SEU NOME PERANTE o Ancião de Dias. Sim, antes do sol e dos

sinais serem criados, antes das estrelas dos céus terem sido feitas, O NOME DELE FOI

NOMEADO PERANTE ה ו ה י Yáhuh das Hostes…E por esta razão Ele (Ye’shua) foi

ESCOLHIDO e ESCONDIDO PERANTE Ele (O Pai). Antes da criação do mundo e para

sempre.” (1 CHANOCH 48:1-6)

Nota: Aqui esta claro que Ye’shua é um ser distinto do Pai. Pois Ye’shua foi 1º

“Nomeado na presença … e o Seu Nome perante”, 2º “Foi escolhido e escondido

perante….”. Ou seja, Elohim agradou exaltar seu filho que estava e que está junto (do

lado) do Pai!

“Abram os seus olhos e ergam suas trombetas se vocês forem capazes de reconhecer O

Eleito.” E ה ו ה י Yáhuh das Hostes O SENTOU NO TRONO do Seu Poder, e a Ruach

(Espírito) da Justiça FOI DERRAMADA SOBRE ELE” (1 CHANOCH 62:1-3)

Nota: Mais uma vez Ye’shua é apresentado como um ser pessoal criado e exaltado

pelo Pai:

1º)- “O Eleito” – Alguém com poder superior elegeu (escolheu) Ye’shua; Yáhuh o

Pai; Compare com LC23:35

2º)- “O sentou no trono” – Ye’shua recebeu autoridade para julgar. Compare com MT

28:18,

3º)- “A Ruach (unção) foi derramado sobre Ele” Compare com LC 4:18.

“Pois do princípio o Filho do Homem foi ocultado, e o El-Elyon (Elohim Altíssimo) O

preservou na presença da Sua força, e O revelou aos eleitos.” (1 CHANOCH 62:7)

“Este é o Filho do Homem que é nascido para justiça, e a justiça habita sobre Ele, e a

justiça do Ancião de Dias não O abandona.” (1 CHANOCH 71:14)

“A sabedoria (Ye’shua) não encontrou lugar onde pudesse habitar; então uma morada lhe

foi apontada nos Céus (Quem teria poder para apontar uma morada a Ye’shua senão o

Pai). A sabedoria (Ye’shua) procedeu para fazer morada entre os filhos dos homens, e não

encontrou habitação. A sabedoria retornou para o seu lugar, e tomou o seu assento entre os

anjos” (2 CHANOCH 42:1,2)

“Naquele dia, o Meu Escolhido (Ye’shua escolhido do Pai) se assentará no trono da Kevod e

escolherá entre as suas obras, e as suas inúmeras habitações. E quando aqueles que

invocaram o Meu Santo e Grandioso Nome (Yáhuh) virem o Meu Escolhido (Ye’shua),

seus espíritos serão fortalecidos. E naquele dia farei o Meu Escolhido habitar entre eles” (2

CHANOCH 45:3,4)

“E lá eu vi Aquele que era Ancião de Dias (Elohim), e sua cabeça era branca como a lã. E

com Ele estava outro cuja face tinha a aparência de um homem (Yeshua o Filho)” (2

CHANOCH 46:1,2)

Nota: Ye’shua foi tomado pela profecia de Enoque como “Outro na presença dEle”

Como podem os “unicistas afirmarem serem o mesmo ser?

 Bom, há muitos outros textos no Sefer Chanoch (Livro de Enoque)

relacionados ao Filho de Elohim, mas por falta de espaço e por tentar ser mais

objetivo não os colocarei. Qualquer interpretação literal destes textos não nos

deixa sombra de dúvida concernente à posição de Ye’shua Há Mashiach quanto

Filho de Elohim e não Elohim Filho. Isto evidentemente não tira a suma

importância do nosso Salvador e Redentor vindo de Elohim o Pai.

O SEFER CHOCHMAT SH’LOMO (LIVRO DA SABEDORIA DE SALOMÃO) TAMBÉM DÁ O

SEU TESTEMUNHO:

Livro da Sabedoria 2:13 ptª: “Ele (Ye’shua) professa ter conhecimento de Elohim…”

Compare com MT 11:27: “Ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho”;

Livro da Sabedoria 2:13 pt b

: “…e chama a si mesmo de Filho de Elohim”

Compare com Jo 10:30: “Àquele a quem o Pai separou, e enviou ao mundo, dizeis vós:

Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Elohim?”

Livro da Sabedoria 2:16: “Ele chama de abençoado o destino do justo, e se gaba DE SER

FILHO DE ELOHIM”

 YESHUA É ELOHIM?

Se Ye’shua é Elohim, então como explicar o fato dele ter um Elohim:

“Bendito seja o Elohim e Pai de nosso Senhor Ye’shua HaMashiach” II COR 1:3

“Cerca da hora nona, bradou Ye’shua em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto

é, Elohim meu, Elohim meu, por que me desamparaste? MT27:46

Se Ye’shua é Elohim automaticamente é onisciente e consequentemente conhece o

futuro. Porém veja o que afirma Ye’shua nosso Salvador:

“Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão

só o Pai.”

MAS COMO YE’SHUA CONHECE TUDO SOBRE O FUTURO E NOS REVELA NO

LIVRO DO APOCALIPSE?

“Revelação de Ye’shua há Mashiach, que Elohim lhe deu para mostrar aos seus

servos as coisas que brevemente devem acontecer” AP 1:1

SE YE’SHUA FOSSE ELOHIM, NÃO PODERIA TER SIDO CRIADO:

“O qual (Ye’shua) é imagem do Elohim invisível, o primogênito de toda a criação” CL 11:15

“Pois a qual dos anjos (O Eterno) disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei?” Hb 1:5

“O Eterno me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais

antigos. Desde a eternidade fui constituído, desde o princípio, antes de existir a terra.

Antes de haver abismos, fui gerado,… antes dos outeiros eu nasci. Quando ele

preparava os céus, aí estava eu… então eu estava ao seu lado como arquiteto”Pv 8:22

“Ele (Ye’shua) estava no princípio com Elohim. Todas as coisas foram feitas por

intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez’’ Yohanan 1:2,3

Nota: A expressão “Por intermédio dEle”, denota claramente que o Criador é Elohim

e que Ye’shua fora seu intermediário na criação, pois como o Verbo de Elohim,

Ye’shua fora seu porta voz legal.

TRÊS VERDADES AXIOMÁTICAS (IRREFUTÁVEIS) ENCONTRADAS NO TEXTO

ABAIXO:

“Todo aquele que crê que Ye’shua é o Mashiach (Ungido), que é o nascido de Elohim; e

todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido (Ye’shua)” I

Yohanan 5:1

1ª Verdade: Que Ye’shua é o Mashiach (Ungido); 2ª Verdade: Que Ele é o nascido

de Elohim; 3ª Verdade: Quem ama o que gerou, ama o que dele foi gerado!

“ANTES DE AVRAHAM (ABRAÃO) EXISTIR EU SOU”

 Este termo usado por Ye’shua IHIEH (Serei), traduzido comumente como Sou.

Não indica que Ye’shua estava se declarando ser o Elohim Ihieh Asheh Ihieh (Serei o

que Serei), e sim, como o primogênito da criação, antes de Avraham existir Ele Era

(IHIEH), existia!

SE YE’SHUA É DE FATO ELOHIM ELE DEVERIA ESTAR NO TOPO, POIS SERIA O

EL’ ELION (ELOHIM ALTÍSSIMO). AÍ SURGE O PROBLEMA HIERÁRQUICO:

“Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai (Elohim);

porque o Pai (Elohim) é maior do que eu… mas, assim como o Pai (Elohim) me ordenou,

assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo Elohim o Pai” Yohanan 14:28-31

“Quero, porém, que saibais que o Mashiach (Messias) é a cabeça de todo homem, o homem

a cabeça da mulher, e Elohim a cabeça do Mashiach (Ye’shua)” I COR 11:3

“Eu (Dani’El) estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens

do céu um como filho de homem (Ye’shua); e dirigiu-se ao ancião de dias (Elohim), e foi

apresentado diante dele. E foi-lhe dado (O Eterno deu a Ye’shua) domínio, e glória (Kevod),

e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um

domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído” DN 7:13,14

O QUE DISSE YE’SHUA SOBRE O ASSUNTO?

“E, aproximando-se Ye’shua, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e

na terra” Mt 28:18

COM QUEM DEVE SER NOSSA COMUNHÃO?

“Isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa

comunhão é com o Pai (Elohim), e com seu Filho Ye’shua Há Mashiach” I Yohanan

(Jo)1;3

A LINGUAGEM DA SERPENTE:

“Esse mesmo é o anti- Mashiach, esse que nega o Pai e o Filho… Portanto, o que desde o

princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio

ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai… Estas coisas vos escrevo a respeito

daqueles que vos querem enganar” II Yohanan 2:22-26

Não temos um único mandamento para que confessemos ser Ye’shua Elohim como

condição para salvação, pelo contrário, o mandamento condicional para salvação é

este:

“Ora, o seu mandamento é este, que creiamos no nome de seu Filho Ye’shua Ha’Mashiach”

I Yohanan 3:23

“Qualquer que confessar que Ye’shua é o Filho de Elohim, Elohim permanece nele, e ele em

Elohim” I Yohanan 4:15

“Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Ye’shua é o Filho de Elohim?” I

Yohanan 5:5

SE YE’SHUA É DE FATO ELOHIM, YOHANAN JAMAIS PODERIA TER FEITO ESTA AFIRMAÇÃO:

“Ninguém jamais viu a Elohim” I Yohanan 4:12

A QUESTÃO DA NOIVA ISRAEL

Os “unicistas” afirmam corretamente que Israel se casará com Elohim ה ו ה י

Bendito Seja Ele: “E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em

justiça” Hoshea (Os) 2:19. Também afirmam corretamente que Ye’shua se casará com

Israel:

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das sete últimas pragas, e falou

comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro” Guiliana (Ap) 21:9

 Bom, a conclusão óbvia que se chega é: Se existe apenas um Israel e se Ye’shua

não é Elohim, então, segundo os “Unicistas,” Ye’shua adultera usurpando a noiva de

seu Pai! O Unicista Sha’ul Bentsion chega até a citar Devarim (Dt) 27:20:

“Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porquanto levantou a cobertura de

seu pai. E todo o povo dirá: Amém”

REFUTAÇÃO:

1º) O que meu amigo Sha’ul se esqueceu, é que se trata de uma simbologia. Nem

Ye’shua, nem ה ו ה י Yahuh Elohim (Bendito Seja Ele) deitar-se-ão com Israel

no sentido exposto em Devarim (DT) 27:20. O texto evidentemente trata-se de

relações sexuais. É frustrante ver uma pessoa admirável e com uma capacidade

intelectual como a de Sha’ul Bentsion dizer uma barbaridade dessas apenas para

defender uma opinião.

2º) Outro fator considerável é que Há’Shem ה ו ה י 9(Bendito Seja Ele) casa-se

com Israel através de seu Filho O Mashiach, quando este paga o preço do dote com

seu próprio sangue. Também não devemos nos esquecer que tudo quanto o Pai tem,

tem também o Filho:

“Ele me exaltará, porque receberá do que é meu, (O Israel salvo) e eu o anunciarei. Tudo

quanto o Pai tem é meu (O Israel salvo); por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é

meu, vo-lo anunciará” Yohanan (Jo) 16:14,15

Nota: O que Yahuh ה ו ה י (Bendito Seja Ele) receberá de Ye’shua são todos os

crentes salvos enxertados na oliveira que é Israel. Depois Ye’shua afirma que “Tudo

quanto o Pai tem é meu” A noiva de Yahuh ה ו ה י (Bendito Seja Ele), Israel,

também é de Ye’shua. Se assim não fora o nosso Redentor não poderia ter feito tal

alegação:

“Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu

Pai” Yohanan (Jo) 10:29

PARALELISMO ENTRE YE’SHUA E YOSEF (JOSÉ)

 Yosef (José) Yeshua

1º vivia entre os 12 irmãos (Israel)……x….1º Vivia com os 12 Emissários = Israel;

2º Foi traído pelos seus irmãos………..x…. 2º Traído pelos seus Irmãos, Israel;

3º Foi levado para o Egito………………..x…..3º Foi levado para o Egito;

4º Vendido por dinheiro em prata……..x…. .4º Vendido por dinheiro em prata;

5º Amado por seu Pai…………………….. x……5º Amado por seu Pai;

6º Acusado injustamente………………….x……6º Acusado injustamente;

7º Preso com 2 Prisioneiros………………x……7º Preso com 2 Malfeitores;

8º Um se salvou e o outro pereceu…….x……8º Um se salvou e o outro pereceu;

9º vida pública aos 30 anos……………….x……9º Se manifestou aos 30 anos;

10º Salvador do mundo…………………….x…..10º Salvador da humanidade;

11° Governou o mundo…………………….x…..11º Governará toda terra;

12º Só um estava acima dele no trono..x…..12º Só um está acima dele no trono;

“Tu (Yosef) estarás sobre a minha casa, e por tua voz se governará todo o meu povo;

somente no trono eu (faraó) serei maior que tu” Bereshit (Gn) 41:40

 VEJA QUE FARAÓ DA O SEU REINO PARA YOSEF GOVERNAR E SOMENTE NO

TRONO ELE SERIA MAIOR QUE YOSEF. ELOHIM TAMBÉM ENTREGA SEU REINO A

YESHUA:

“E eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem (Ye’shua); e dirigiu-se ao

ancião de dias (Elohim), e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado (O Eterno deu a

Ye’shua) domínio, e glória (Kevod), e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o

servissem” DN 7:13,14.

APESAR DE DELEGAR TANTO PODER A YESHUA, ELOHIM CONTINUA A SER

MAIOR NO TRONO:

“Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos” Yohanan (Jo) 10:29. “Porque o Pai

(Elohim) é maior do que eu.” Yohanan 14:28-31

YE’SHUA UMA VÊS INTERMEDIÁRIO, AINDA INTERMEDIÁRIO:

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos

um Advogado para com o Pai, YE’SHUA HaMashiach o justo” 1Yohanan (Jo) 2:5

CONCLUSÃO:

 Bom, aprendemos neste estudo que o anti- Mashiach (Messias) é o que nega o Pai

e o Filho (II Yohanan 2:22-26); Aprendemos que a nossa comunhão deve ser com o

Pai e o Filho (I Yohanan (Jo)1;3); Que o seu mandamento é para que creiamos no

nome de seu Filho Ye’shua Ha’Mashiach (I Yohanan 3:23); Quem confessar ser

Ye’shua o Filho de Elohim, Elohim permanece nele, e ele em Elohim (I Yohanan

4:15); Que ninguém jamais viu a Elohim (I Yohanan 4:12) e que o vencedor do

mundo, é senão aquele que crê que Ye’shua é o Filho de Elohim (I Yohanan 5:5).

“Que Ha’Shem ה ו ה י (Bendito Seja Ele!) Te abençoe e te guarde. Que o Ha’Shem ה

ו ה י (Bendito Seja Ele!) Faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti.

Que o Ha’Shem ה ו ה י (Bendito Seja Ele!) Sobre ti levante o seu rosto e te dê a Shalom

(Paz)”

Para meditar:

 “Ao ver como o ímpio transgride Tua Torá Eterno, meu coração se enche de zelo. Mas

a retribuição está preparada e vem do YHWH”

 Rosh Mosheh Ben Shalom!

http://teshuvahatorah.xpg.uol.com.br/estudo/mosheh/filhodeel.pdf

Tags: OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI

OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI

 UMA IMPORTANTE EXPLICAÇÃO SOBRE DUAS EXPRESSÕES: “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”

Muitas pessoas se confundem com os escritos de Sha’ul (Paulo) acerca da Torá em razão de duas expressões que aparecem na B’rit Chadashá (“NT”), sendo que tais expressões somente existem nos escritos de Sha’ul (Romanos, Gálatas e 1ª Coríntios). As duas expressões, incompreendidas pelos teólogos cristãos, são “obras da lei” e “debaixo da lei”.

Eis os textos em que constam as expressões:

  1. a) “obras da lei” – Rm 3:20, 28 e 9:32; Gl 2:16; 3:2,5 e10;

  2. b) “debaixo da lei” – Rm 2:12; 3:19; 6:14-15 e 7:23; Gl 3:23; 4:5; 4:21 e 5:18; I Co 9:20.

EXPRESSÃO 1: “OBRAS DA LEI”

O primeiro termo, “obras da lei”, é melhor compreendido por meio da passagem de Gálatas 2:16, em que Sha’ul escreveu:

“Sabendo que o homem não é justificado pelas OBRAS DA LEI, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas OBRAS DA LEI, porquanto pelas OBRAS DA LEI nenhuma carne será justificada”.

Sha’ul usa a referida expressão para descrever o falso método de justificação que é diametralmente oposto à “fé em Yeshua HaMashiach”. Para Sha’ul, as “obras da lei” não são os mandamentos da Torá, porém uma heresia muito comum em sua época.

A expressão “obras da lei” é um termo técnico-teológico usado em um dos Documentos do Mar Morto chamado MMT, que diz:

“Agora NÓS ESCREVEMOS para você algumas das OBRAS DA LEI, aquelas que NÓS DETERMINAMOS que sejam benéficas para você… E vai ser creditada a você como justiça, naquilo que você tem feito o que é certo e bom diante dele…” (4QMMT (4Q394-399), Seção C, linhas 26b-31, grifei).

Observe no texto citado que as “obras da lei” eram mandamentos criados pelos religiosos daquela época, ou seja, eram mandamentos de homens e não mandamentos do ETERNO. Tais regras humanas não estavam de acordo com a Torá de YHWH, porém, os religiosos afirmavam incorretamente que aqueles preceitos tinham origem nas Sagradas Escrituras.

Com efeito, as descobertas arqueológicas do Mar Morto lançaram luzes para o entendimento do conceito de Sha’ul, visto que foram descobertos inúmeros manuscritos contendo a cláusula “obras da lei”.

Por conseguinte, basta estudar estes manuscritos para se entender qual era a definição de “obras da lei” sob a ótica do Judaísmo do primeiro século.

Os documentos sobre as “obras da lei” são conhecidos como “misquat ma’aseh haTorah”, tratando-se de cartas haláquicas nas quais se expõe de maneira sistemática a halachá do grupo gumrânico.

Nos textos descobertos, há uma grande gama de normas que não estão nas Escrituras, mas são determinadas aos homens como se fossem capazes de trazer justificação.

Ou seja, “obras da lei” são preceitos criados por homens e com a pretensão de causar a justificação, não encontrando respaldo nas Escrituras.

Um exemplo prático.

Hoje em dia, muitos pastores evangélicos dizem: “A Bíblia proíbe que a mulher corte o cabelo e depile as axilas”.

Onde tal preceito consta na Bíblia? Em lugar nenhum! Assim, os líderes religiosos da atualidade agem da mesma forma que muitos no primeiro século: criam mandamentos de homens e obrigam que as pessoas os cumpram.

Yeshua criticou abertamente as regras inventadas pelos homens contrárias às Escrituras (Mc 7: 1-13).

Infere-se daí que a expressão “obras da lei” significa regras criadas pelos homens como se fossem mandamentos do ETERNO, mas que não constam das Escrituras, ou seja, trata-se de verdadeiro “legalismo”.

Assim, conclui-se que, em Gálatas 2:16, Sha’ul estava criticando regras criadas por homens (“obras da lei” = “legalismo”) e não os mandamentos do ETERNO existentes na Torá.

Deve-se, pois, fazer uma distinção entre duas expressões veiculadas por Sha’ul: Torá (ou Lei) e “obras da lei”.

A Torá recebeu os aplausos de Sha’ul; as “obras da lei” não.

Verifique como o emissário elogia a Torá e critica as “obras da lei”:

  1. a) sobre a Torá (Lei), cujos mandamentos provêm do ETERNO, escreveu que é santa, justa e boa (Rm 7:12); que nunca cometeu ofensa contra a Torá (At 25:8) e que confirma a validade da Torá (Rm 3:31);

  2. b) sobre as obras da leiEmoticon smilemandamentos de homens/legalismo), redigiu que nenhum homem será justificado por elas (Rm 3:20 e 28) e que servem como pedra de tropeço (Rm 9:32).

“Obras da lei” significa legalismo, definido como:

(1) o conjunto de regras criadas por homens sem respaldo nas Escrituras;

ou

(2) o pensamento de que alguém conseguirá obter a justificação perante o ETERNO mediante suas próprias forças no cumprimento dos mandamentos, sem depender da graça.

Então, se “obras da lei” quer dizer legalismo, podemos retraduzir os textos bíblicos em que a expressão aparece, valendo-se dos manuscritos em aramaico (Peshitta):

“porquanto pelo legalismo nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela Torá é o pleno conhecimento do pecado.” (Rm 3:20).

“concluímos pois que o homem é justificado pela fé e não por ser legalista em sua observância da Torá.” (Rm 3:28).

“Por quê? Porque não buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço.” (Rm 9:32).

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado pela observância legalista, mas sim, pela fé no Mashiach Yeshua, temos também crido no Mashiach Yeshua para sermos justificados pela fé no Mashiach, e não pela observância legalista; pois por legalismo nenhuma carne será justificada.” Gl 2:16).

“Só isto quero saber de vós: Foi pela observância legalista da Torá que recebestes a Ruach [Espírito], ou pelo ouvir pela fé?” (Gl 3:2)

“Aquele pois que vos dá a Ruach [Espírito], e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelo legalismo na observância da Torá, ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3:5).

“Pois todos os que confiam no legalismo de sua observância da Torá estão debaixo de maldição…” (Gl 3:10).

Avalie o último texto: o legalismo é tratado como maldição (Gl 3:10), enquanto o cumprimento correto da Torá é uma benção (Dt 28:1-14).

Insta repetir: Sha’ul sempre defendeu a Torá (Lei), mas lutou contra o legalismo (“obras da lei”).

EXPRESSÃO 2: “DEBAIXO DA LEI”

Agora, estudar-se-á uma segunda expressão, conhecida como “debaixo da lei”, que é muito deturpada pela teologia cristã, que não compreende o texto de Romanos 6:14:

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais DEBAIXO DA LEI, mas debaixo da graça”.

Sha’ul usa a expressão “debaixo da lei” como sendo diametralmente oposta à “debaixo da graça”.

Alguns acham erroneamente que antes da vinda de Yeshua não havia graça. Afirmam que na época do “Antigo Testamento” o ETERNO não agia com graça. Será verdade?

Em hebraico, a palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”.

Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.” (Gn 6: 8).

“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.” (Ex 33:12).

“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração…’” (Ex 34: 6- 7).

“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.” (Sl 86: 5).

“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.” (Sl 101: 1).

“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.” (Sl 136:1).

“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.” (Sl 5: 8 [7]).

“Salva-me por tua graça.” (Sl 6:5 [4]).

“Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.” (Sl 23: 6).

“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH…Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH…Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.” (Sl 25: 6, 7 e 10).

Como vimos nos textos acima, todos extraídos do Tanach (“AT”), ou seja, antes da vinda de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO!

Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim.

Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Eis a tradução correta de Yochanan (João) 1:17, que se extrai diretamente da versão Peshitta em aramaico:

ֵמֻטל דּנָמוָּסא בּיַד מוֵּשא ֵאִתיֵ הב ש ָר ָרא ֵדּין וַטיבּוָּתא בּיַד יֵשוּע מִשיָחא הָוא

“Porque a Torá foi dada por meio de Moshé. E ainda: a verdade e a graça existiram através de Yeshua HaMashiach”.

Ora, se Yeshua HaMashiach é o PRINCÍPIO DE TODA A CRIAÇÃO DIVINA, sendo gerado num momento na Eternidade em D’us e por D’us, deduz-se com absoluta certeza que a verdade e a graça sempre existiram desde a eternidade!

Portanto, o homem sempre esteve debaixo da graça e nunca deveria estar “debaixo da lei” (legalismo humano).

Consequentemente, “debaixo da lei” não significa estar debaixo da Torá, visto que a Torá (instrução, orientação do ETERNO) foi criada para o benefício do próprio homem.

“Debaixo da lei” não significa os mandamentos da Torá, mas sim os falsos ensinos e regras criadas por homens (“legalismo”), bem como o pensamento de que o homem pode ser salvo por sua própria força. Curial lembrar: a Torá é perfeita (Sl 19:8 ou 19:7), porque foi instituída por YHWH.

Em suma, deve o homem obedecer à Torá, e não ao legalismo.

Com fundamento nos escólios apresentados, mister retraduzir os versículos que constam a expressão “debaixo da lei”, em conformidade com os manuscritos em aramaico:

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo do legalismo mas debaixo da graça. Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo do legalismo, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Rm 6:14- 15)

“mas vejo nos meus membros outra ‘lei’ guerreando contra a Torá do meu entendimento, e me levando cativo à ‘lei’ do pecado, que está nos meus membros.” (Rm 7:23).

“Para os judeus eu me pus na posição de judeu, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo do legalismo como se estivesse eu debaixo legalismo (embora debaixo do legalismo eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo do legalismo.” (I Co 9:20).

“Mas, antes que viesse a fé, estávamos presos ao legalismo, encerrados até aquela fé que se havia de revelar.” (Gl 3:23).

“Dize-me, os que quereis estar debaixo da observância legalista, não ouvis vós a Torá?” (Gl 4:21)

“Mas, se sois guiados pela Ruach [Espírito], não estais debaixo da observância legalista da Torá.” (Gl 5:18).

Não restam dúvidas de que as expressões “obras da lei” e “debaixo da lei” Emoticon smile legalismo) são termos que indicam algo mal, ruim, nocivo.

Obviamente, estas expressões não se referem à Torá do ETERNO, porque Sha’ul (Paulo) afirmou categoricamente que a Torá é “santa, justa e boa” (Romanos 7:12).

Conclusão: não devemos nos sujeitar ao legalismo, que se traduz em regras criadas por homens e na falsa ideia de que é possível alcançar a salvação mediante a própria força.

Por outro lado, devemos obedecer à Torá do ETERNO para desfrutarmos de sua graça.

Os desobedientes que não se arrependerem não terão acesso à graça, e serão condenados, conforme ensinou Yeshua: 
“Então eu [Yeshua] lhes direi claramente: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a transgressão à Torá [gr.Anomia]” (Mt 7:23).

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Tags: 21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.

21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.
1- O dizimo era no TEMPLO, e não na Igreja. 
Casa de Adonai é o TEMPLO (Malaquias 4:10)
2- Casa de Adonai não é Igreja, é o TEMPLO.

3- O TEMPLO está destruído desde o exílio do judeus.

4- O dízimo não era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TERRA. Exemplo: Yeshua disse aos fariseus: “Vocês dão o dizimo do cominho e do coentro”.

5- Para ser realmente bíblico, o dizimo NÃO era baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM! 
[Dt. 14:22-23; 18:1-5; 26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levítico 27:30-33; Josué 13:14].

6- O dízimo da colheita não se relacionava ao ganho [mas à TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bíblia, se é que jamais o foi (Neemias 13:10-13).

7- Era para ser entregue nas mãos dos levitas e sacerdotes dependiam dos dízimos para COMER.

8- Levitas não são CANTORES GOSPEL, são Sacerdotes do TEMPLO.

8- A casa de Adonai era um ARMAZÉM e PONTO DE DISTRIBUIÇÃO para os sacrifícios, levitas, sacerdotes e os necessitados “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO, para que haja MANTIMENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz Adonai- Tzvaot, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.

9- O ato de dizimar SEMPRE foi feito para honrar ao Eterno. NUNCA foi feito para se conseguir alguma coisa de volta nem para ser equivalente a uma loteria cristã.

10- Referindo-se à oferta da viúva, o mesmo Yeshua recolhia OFERTAS E NÃO DIZIMOS. Ele falou da OFERTA da viúva pobre, pois sabia que os DIZIMOS so poderiam ser recolhidos no TEMPLO.

11- Yeshua que observou e denunciou a prática de dar a D’us, enquanto se ignoram as responsabilidades (Mc. 12:41-44; 7:10-13; Mt. 22:21; 17:25-27). 
“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” 
Romanos 13:7-8

12- A lei do dízimo era baseada num sistema agrário (terra), dentro de um governo teocrático e uma sociedade agrícola.
A terra era propriedade oficial de ADONAI.para Israel], com os levitas recebendo os dízimos de Israel, em lugar [do uso] da terra (Levítico 25:23-24). 
– Tal sistema deixou de existir, daí por que muitos judeus já não dizimam sob argumento de que uma forma de sistema agrário ainda existe com o governo foi do DIZIMO foi substituindo pelo governo que é “proprietário” da terra e a explora através de impostos e taxas. Todos os governos mundiais, Incluindo o governo de Israel. Todos pagam esse “dízimo”, direta ou indiretamente à Igreja Católica Romana, através de IPTUs, aluguéis, impostos comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrícolas porque o Governo sustenta a Igreja Católica romana usando nossos impostos.

13- O tempo do dízimo obrigatório corresponde ao princípio da organização do governo do estado teocrático judaico, através da Lei de Moisés, da exploração agrícola da terra pelo estado teocrático de Israel, do sacerdócio levítico e do primeiro Templo judaico o TABERNÁCULO, é uma diferença muito grande de que numa teocracia falsa de igreja que hoje é o governo com todas as responsabilidades de governo. 
Hoje a igreja explora a terra; e responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; mantém e dirige as forças armadas, e a força policial; ela decide sobre os impostos, da distribuição dos recursos públicos, dos serviços de saúde, do bem estar social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades governamentais. 
O governo teocrático judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob a Lei de Moisés, a Igreja Cristã Católica tomou a responsabilidade da Lei e a anulou sob alegação de que devemos viver na GRAÇA e NÃO na LEI para tomar o poder da LEI do Eterno na Torá.

Nos USA [e no Brasil, e em todos os países ocidentais], a igreja e o estado são UNIDOS e muito mais de 10% (DIZIMO) são pagos em impostos, pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], às funções governamentais e à igreja. 
De vinte e cinco até trinta por cento das taxas americanas [e brasileiras] vão para uma variedade de causas, enquanto que muitas, se não a maioria, são manuseadas pela igreja, num governo teocrático MUNDIAL. 
Hoje em dia, as deduções de pagamentos e outras taxas até isenção de impostos, diminuindo os lucros, inclusive as doações feitas às igrejas cristãs Católicas e Evangélicas que também não PAGAM IMPOSTOS porque também são organizações governamentais registradas em Cartórios. 
O Governo Teocrático do Eterno e suas leis foram substituídas pelas igrejas Cristais Católicas e Protestantes

Samuel advertiu o povo de D’us no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrático, os dízimos seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razão das exigências governamentais (1 Samuel 8:2-22). 
A história está repleta de exemplos de excessivas exigências governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros] já é triplamente “dizimada” em seus impostos pelas funções do governo, que teriam sido antes manuseadas pelas igrejas, numa teocracia cristã.

14- O uso comunitário e a distribuição era para os levitas, sacerdotes, estrangeiros, peregrinos, órfãos e viúvas (Deuteronômio 26:12 e 14:29). 
Não existem mais esses encargos para a distribuição comunitária do dízimo, na igreja de hoje. Cada igreja cristã que tem ensinando incorretamente chamando de “dízimo bíblico” e como a Lei, não está realmente dízimando, conforme os pactos exigidos (Deuteronômio 26:12-15).
A responsabilidades comunitárias e distribuição de recursos pelos Talmidim de Yeshua conforme o Livro de Atos. 
No Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuíam e entregavam o resultado aos Emissários de Yeshua, para que ninguém ficasse em falta (Atos 4:34-35). 
Note que as responsabilidades comunitárias eram encargos obrigatórios, enquanto que as doações do Novo Testamento eram VOLUNTÁRIAS e o dízimo jamais foi mencionado (At. 4:34-35 e 5:4). 
Pedro falou para Ananias: 
“Guardando-a não ficava para TI? E, vendida, não estava em teu poder?” 
Ele jamais falou: “Você era obrigado a trazer o dízimo dessa venda”. Isso foi acréscimo feito na Tradução pela Igreja Católica.

Paulo também encorajou o sistema de distribuição de recursos, na 2 Coríntios 8:13-15 e em Romanos 12:13. 
O propósito do Velho e do Novo Testamentos em relação à riqueza não era ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e compartilhar as necessidades (Deuteronômio 15, Levítico 25, Mateus 19:21 e Efésios 4:28).

15- O Dízimo, segundo se ensina hoje, foi modificado e já NÃO corresponde ao dízimo segundo as Escrituras Sagradas.
a) D’us destinou os dízimos aos levitas em recompensa pelos seus serviços e por não terem recebido a herança pessoal da terra. 
b) Os levitas davam aos sacerdotes o dízimo dos dízimos que recebiam. 
c) O Cristianismo não tem um sistema agrícola nem levitas, e nenhum cristão é um sacerdote do TEMPLO e nem um obreiro de Yeshua, sem Nem Ele recolhia DIZIMOS. 
d) Os cristão trabalham para o sistema cristão romano porque são de origem dela: Roma e não dos Talmidim de Yeshua.
e) A Lei de dizimar era na base agrária (da terra). 
Nenhum desses dízimos era dado em dinheiro, conforme geralmente se ensina hoje. 
f) Os cristãos estão “criativamente inventando” uma doutrina ensinando que o dízimo bíblico é dar 10% da renda bruta ou líquida, apanhando e escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou misturando a lei com a graça.

De cada judeu era exigido, pela Lei Levítica, que fossem pagos três dízimos [dos lucros] de sua propriedade:
1. – Um dízimo para os levitas;
2. – Um dízimo para uso do TEMPLO e para as grandes festas; e
3. – Um dízimo para os pobres da terra. [Números 18, Deuteronômio 14]

16- Controle, ambição ou completa ignorância constituem a motivação por trás de muitas das mensagens atuais sobre o dízimo obrigatório.
Pastores usam o MEDO para MANIPULAR os cristãos dizendo: 
– Se você não entregar o DIZIMO dirá o DEVORADOR e ele vai devorar o fruto do seus trabalho!
Chamar os não dizimistas de ladrões, ou pregar o dízimo junto com a condenação, com a obrigação e com o medo, com relação a específicas quantias dadas, sem o conhecimento do sacrifício, da fé e dos compromissos (que serão discutidos mais tarde), e a intenção que moveu o doador, é o mesmo que pregar a lei.
É também uma pedra de tropeço, não é da Lei do Eterno, sendo, portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatória [e sendo cobrada com pressão] não pode ser “dar” e “Tudo que não é de fé é PECADO”.
Ladrões são os que Roubam o DIZIMO do TEMPLO enganando o povo induzido-os pelo Medo, o Que É Opressivo e Negativo.
Eles usam até a história das duas pequenas moedas da viúva.
Uma coisa que D’us NÃO iria autorizar, visto como oprime os pobres fazendo lavagem cerebral usando o MEDO.

Eles usam a ofensiva e desavergonhadamente, o “dizimar” como Lei, mas negam a lei como Governança do Eterno e anulam o guardar o Shabbath e o resto dela.
Eles dizem que: “Todo o seu dinheiro pertence a D’us.”, convém lembrar que eles também disse: “O trabalhador é digno do seu salário” para ficar sem trabalhar usufruindo do seu trabalho.

Considerando o que demonstram os modernos líderes da prosperidade: 
“Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. 
(Lucas 12:33).

O DIZIMO não é obrigatório deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto. Isso precisa acabar!

Alguns chegam ao extremo de ensinar que o dízimo obrigatório é simplesmente uma “janela aberta às bênçãos” e que “dizimar além do dízimo é que produz uma tempestade de bênçãos”.
[Quem tem medo de tempestades, como eu, continue sendo não dizimista, como eu!]. 
[No Brasil os impostos do governo já atingem uma faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dízimo retém apenas 40% do que ele recebe de renda bruta… 
Então é o caso de indagar: D’us deseja ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os líderes se locupletam de bens?]

17- Yeshua NÃO ensinou a dar 10% da renda [bruta] de alguém, contudo permanece o princípio de OFERTAR com o fim de sustentar o Ministério Congregacional.
O ministério de Yeshua era sustentado por mulheres, Paulo fabricava tendas para não ser PESADO para os irmãos. As ofertas eram usadas somente para bancar suas viagens e não o seu luxo, carros importados e mansões.

18- Malaquias 3 está sendo usado como “bruxaria cristã”.
Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldição, uma espécie de ”bruxaria cristã” pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância dos cristãos.
Usar Malaquias como “maldição” contra pessoas, usando a fé delas, negligenciando o TEMPLO do Antigo Testamento, é aplicar erroneamente a Palavra de D’us, visando lucro financeiro.

19- Viva erradamente ou dê erradamente, e de nada lhe aproveitará dar.
1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que distribuísse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, NADA disso me aproveitaria”. 
Esse é o amor ÁGAPE.
Dê uma cesta básica por mês a um pobre e necessitado e verá chover bênçãos sobre a sua cabeça, não aos pastores necessitados.
O Novo Testamento é para APERFEIÇOAR a lei. 
No Novo Testamento a INTENÇÃO é mais importante do que a REGRA.

20- O Dizimo antes e durante a lei JAMAIS foi o mesmo que a oferta das primícias:
Os mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com a oferta das primícias. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relação a dar as primícias são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório. 
Na Lei: A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira porção dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente às colheitas futuras, as quais, então, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dízimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primícias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.

21- A obra do Eterno Adonai não deve ser vista como promessa de que seremos bem sucedidos e nos tornaremos ricos.
Yeshua chamou a riqueza de enganosa. Ele também disse: 
“Ai dos ricos’ e que ‘Não se pode servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24; Lucas 16:13). 
Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo. 
Como eu podem desperdiçar tanto tempo enfatizando bênçãos financeiras? 
Para o Cristianismo parece que “a riqueza é igual à piedade’. E ‘a falta de riqueza é igual à ‘maldição’ ”. 
Muitos dos que são escravos da doutrina da prosperidade pensam assim:
“Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso só pode ser de D’us!”. Satanás ofereceu os reinos do mundo para quem se prostrar diante dele e o adorar.

Muitos querem buscar a Glória de Elohim do Antigo Testamento, mas ao mesmo tempo Negam a Lei afirmando que a “graça” do Novo Testamento anulou a lei de Moisés.
__________________________
( Por Wilma Ribeiro )

Tags: A Pronunciação IAUE

A Pronunciação IAUE

A ausência do uso do Nome quer liturgicamente quer na literatura e linguagem
cristãs baseia-se essencialmente na ideia de que a correcta pronúncia do Nome de
Deus se perdeu devido ao encobrimento feito pelos judeus ao longo dos séculos.
Tão eficaz foi esse encobrimento que a correcta pronúncia acabou por se perder.
Para além disto, nenhum dos manuscritos das Escrituras gregas que chegaram até
nós contém o Nome de Deus.

Com base nisto os líderes religiosos dos nossos dias concluem que, não tendo a
pronúncia correcta do Nome, temos total liberdade para o substituir por qualquer
outro ou por um título. A título de exemplo, ‘The Popular and Critical Bible
Encyclopedia’ afirma categoricamente:

“A verdadeira pronúncia deste nome, pelo qual Deus era conhecido pelos hebreus, perdeu-se
completamente…”

Este argumento tão disseminado vai contra toda a lógica bíblica! Porque é que
Deus diria que todos devemos conhecer e usar o Seu Nome, porque é que Ele o
instituiria como um memorial para todas as gerações, e depois permitiria que esse
Nome se perdesse? Ou estariamos perante um Deus cruel que deliberadamente
coloca a humanidade perante um problema insolúvel ou perante um Deus que
perdeu o controle da situação e que agora tem que permitir que os homens
contornem os seus mandamentos.

“A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.”
(Pv 25:2)

“7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 8 Porque, aquele que
pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt 7:7-8)

Contrariamente a esta lógica a ‘Encyclopaedia Judaica’ afirma:

“A verdadeira pronúncia do Nome YHWH nunca se perdeu. ”

Em que é que ficamos então?

Sabemos que Deus não é um deus de confusão (1Cor.14:33) e que Ele transmitiu
o Seu Nome ao homem como um memorial para assim ser mencionado (Êx. 3:15)
e que o Seu povo Israel bem como todos os povos virão a conhecer o Seu Nome:

“E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei
profanar o meu santo nome; e os gentios saberão que eu sou hwhy, o Santo em Israel.” (Ez
39:7)

“Portanto o meu povo saberá o meu nome; pois, naquele dia, saberá que sou eu mesmo o
que falo: Eis-me aqui.” (Is 52:6)

“19 Ó hwhy, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia; a ti virão os
gentios desde os fins da terra, e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras, e vaidade, em que
não havia proveito. 20 Porventura fará um homem deuses para si, que contudo não são
deuses? 21 Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha mão
e o meu poder; e saberão que o meu nome é hwhy.” (Jr 16:19-21)

“Encham-se de vergonha as suas faces, para que busquem o teu nome, hwhy… Para que
saibam que tu, a quem só pertence o nome de hwhy, és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Sl 83:16,18)

“Louvem o nome de hwhy, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o
céu.” (Sl 148:13)

“E hwhy será rei sobre toda a terra; naquele dia um será hwhy, e um será o seu nome.” (Zc 14:9)

hwhy não é o autor desta confusão. Tudo isto resulta da abusiva e errada tentativa
dos líderes religiosos judaicos para substituir, esconder e dissimular o Nome de
Deus por acharem que ele é inefável31.

Apesar de terem começado a ocultar o nome de Deus, pronunciando-o de forma
distinta, os judeus não eliminaram o Nome das Escrituras (salvo nas 134 instâncias
já referidas atrás) portanto seria de pensar que bastaria transliterar os sons destas
letras hebraicas para as linguas modernas, mas é aí que a confusão realmente
começa.

31 A inefabilidade do Nome de Deus foi herdada de outros povos pagãos. O Dr. Koster no seu livro “The Final
Reformation”, citando o livro “Forerunners and Rivals of Christianity” de Legge, faz a seguinte afirmação
(trad.livre): “A inefabilidade dos nomes divinos era uma ideia já antiga no Egipto… o nome do próprio Osiris
era considerado inefável… o nome de Marduk da Babilónia era também declarado inefável. Os gregos
evitavam os nomes das suas divindidades e preferiam referir-se a elas pelos títulos Kurios e Theos”. ‘Kurios’
significa ‘Senhor’ e ‘Theos’, ‘Deus’ (sendo precisamente a origem da palavra), precisamente os mesmos
títulos pelos quais foi substituído o Nome de hwhy.

A Pronunciação IAUE – Parte 2

Até aqui podemos facilmente assumir que o leitor deste trabalho ao chegar a este
ponto estará legitimamente baralhado acerca de qual das formas de pronunciação
do Nome é a mais correcta – IAUE ou IEHOVA – se é que não está mesmo
inclinado a favor de IEHOVA.

Existem variadíssimas outras propostas mas são, de uma maneira geral tão
descabidas que não foram incluídas neste trabalho. Já no que toca à
argumentação a favor de uma e outra das alternativas aqui apresentadas, confesso
que, conforme já disse atrás, eu próprio fiquei confuso e senti necessidade de pôr o
trabalho em ‘stand-by’ por alguns meses por forma a me distanciar um pouco do
tema e recuperar alguma objectividade em relação ao mesmo.

Findo esse período reinicei uma troca de correspondência com um académico do
hebraico e do aramaico – Andrew Gabriel Roth – judeu, crente e autor de vários
livros acerca da composição aramaica do chamado Novo Testamento que foi uma
ajuda preciosa para me ajudar a desencalhar da confusão onde a evolução deste
trabalho me tinha conduzido. Este autor introduziu-me a vários outros e
significativos argumentos em defesa da pronunciação IAUE que serão agora aqui
expostos nesta segunda parte e por isso estou imensamente grato a ele
pessoalmente pela paciência que teve comigo e pela ajuda prestada bem como a
YHWH por me ter conduzido a ele.

O primeiro aspecto a considerar e que é completamente ignorado por Nehemia
Gordon e Gerard Gertoux é a evidência da Peshitta.

O Que é a Peshitta?

Desde o início da construção do Segundo Templo com Esdras e Neemias e até à
data da expulsão dos judeus da Judeia, pelos romanos em 135 d.C.52 que a
população da Judeia era uma pequena minoria face à população judaica que
nunca regressou do exílio em Babilónia. Durante todo este período a grande parte
da população judaica encontrava-se ainda em Babilónia e também dispersos pela
Assíria, Pérsia e Caldeia. A lingua comum a todos estes povos era o aramaico e
não o hebraico. Mesmo os judeus que habitaram a Judeia durante o período do
Segundo Templo trouxeram consigo de Babilónia a lingua aramaica como língua
corrente. O hebraico era uma lingua que permanecia apenas ou quase para uso
liturgico na Sinagoga e Templo uma vez que era a lingua em que a maior parte das
Escrituras53 se encontravam escritas. O Messias, os apóstolos e os seus
conterrâneos falavam e escreviam em aramaico.

Existem evidências muito substânciais de que todo o chamado Novo Testamento
foi escrito em aramaico, lingua nativa dos seus autores, e nunca em grego pois o
grego contém inúmeras evidências de aramaicismos resultantes de traduções

52 Após a revolta de Bar Kochba.
53 O livro de Daniel, por exemplo, escrito em Babilónia, encontra-se escrito em aramaico desde o capítulo 2:4
até ao capítulo 7.
imperfeitas de uma lingua para a outra. Não cabe no âmbito deste trabalho analisar
essas evidências mas cabe aqui dizer ser essa a minha firme opinião e de muitos
académicos. Cabe ainda aqui dizer que a chamada Igreja do Oriente54 tem sido, ao
longo dos séculos, a fiel depositária de um texto aramaico cujo manuscrito mais
antigo supostamente data do 2º século55 que é considerado por muitos académicos
como o texto não adulterado da maior parte dos livros e epístolas do Novo
Testamento56 e que é conhecido por Peshitta.

Enquanto que a Peshitta é considerada por muitos como o original do NT, já o não
é do AT. Este foi na sua grande maioria escrito em hebraico e mais tarde traduzido
para aramaico pelos mesmos judeus de Babilónia que mais tarde escreveriam o
Talmude. Muito mais antigos, portanto, do que os Masoretes da Idade Média e
certamente bastante conhecedores do hebraico e aramaico.

Em que é que a Peshitta nos é relevante?

Um fenómeno curioso ocorre na Peshitta com o Tetragrama. Em todas as
ocorrências do Tetragrama quer no AT quer no NT, o Tetragrama é substituído
pelo termo ‘MarYah’. Adicionalmente, e ao contrário do que sucede com os
manuscritos gregos, sempre que o NT cita uma passagem do AT em que o
Tetragrama aparece ou mesmo no decorrer da sua própria narrativa, ele usa
‘MarYah’ como designação clara e inequivoca de YHWH.

 

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 O Caminho

 No início da comunidade do “Caminho”, muitos gentios passaram a se unir aos nazarenos israelitas. Dentre os gentios, existiam tanto prosélitos, que já seguiam o judaísmo, quanto pessoas provenientes de religiões pagãs. Estas desconheciam totalmente as Escrituras e necessitavam aprendê-las com os sh’lichim (emissários/“apóstolos”). Para que fossem aceitos no grupo, decidiram os sh’lichim estabelecer um padrão mínimo de normas a serem seguidas, falando Ya’akov (Tiago):

“Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Elohim.

Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.”

(Ma’assei Sh’lichim/Atos 15:19-20).

Ou seja, os gentios convertidos a Elohim deveriam obedecer aos seguintes mandamentos da Torá:

  1. a) abandonar a idolatria (Ex 20:1-3);

  1. b) abster-se de toda e qualquer promiscuidade sexual “adultério, fornicação, não ter relação homossexual etc” (Lv 18:6-23 e Dt 22:20-29);

  1. c) não comer carne sufocada (Lv 17:13);

  1. d) não comer sangue (Lv 3:17 e 17:12-14).

Será que os gentios somente precisam guardar estes quatro mandamentos? Será que o gentio pode matar, furtar ou mentir, já que tais pecados não estão na lista acima? A resposta é negativa. A enumeração de At 15:20 é meramente exemplificativa, e não exaustiva, ou seja, não exclui outros mandamentos. Tendo em vista que os gentios estariam com os nazarenos nas sinagogas em todos os shabatot (sábados), aprenderiam novos mandamentos da Torá e, progressivamente, iriam adotá-los em suas vidas. Isto se extrai do versículo imediatamente posterior:

“Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

Porque Moshé [Moisés], desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada shabat [sábado] é lido nas sinagogas.” (Ma’assei Sh’lichim/Atos 15:20-21).

Ora, pregar Moshé significa pregar a Torá, já que Moisés foi quem a escreveu. Daí, infere-se que os gentios convertidos estariam ouvindo a mensagem de Moisés (a Torá) nas sinagogas em cada shabat (sábado), podendo incorporar os mandamentos que fossem ensinados. Se a Torá possui 613 preceitos, não adianta explicá-los de uma só vez, porque será impossível assimilá-los instantaneamente, e o convertido não muda seus hábitos “da noite para o dia”, necessitando de tempo para receber a transformação total em seu caráter. Este é o motivo pelo qual se fixaram apenas 4 (quatro) regras em Atos 15:20: esperavam os sh’lichim (emissários) que os novos convertidos gentios adotassem, com o passar do tempo, outros mandamentos, até que conhecessem a totalidade da Torá.

No Judaísmo tradicional, entende-se que existem 7 Leis Universais que devem ser cumpridas por todos os seres humanos, estas leis são conhecidas como Leis Noáchidas (Leis Noéticas), em razão da aliança firmada entre YHWH e Noach (Noé), cujos preceitos são extraídos de Bereshit/Gênesis, capítulos 1 a 9.

Estão listadas as 7 Leis Noéticas no Talmud, Tratado de Sanhedrin 56a:

  1. Estabelecer Juízes/Justiça (Gn 3:8-19; 6:5);

  1. Abençoar o Nome de YHWH (alguns traduzem por “não amaldiçoar o nome de YHWH”) (Gn 4:26 e 9:26);

  1. Abster-se da idolatria (literalmente: “semente idólatra”) (Gn 3:15);

  1. Abster-se da imoralidade sexual (Gn 6:1-4; 9:7);

  1. Não derramar sangue (abster-se de assassinato) (Gn 4:1-24; 9:5-6);

  1. Não furtar (Gn 2:17; 3:6);

  1. Abster-se do sangue do animal (Gn 9:1-4).

Em Atos 15:19-20, os sh’lichim (emissários) estabeleceram 4 (quatro) regras mínimas para serem observadas pelos gentios, que muito se assemelham às leis noéticas:

Leis Noéticas contidas no Talmud (m. SANHEDRIN 56a) X Regras dos Sh’lichim em Atos 15:19-20

1.Estabelecer Juízes/Justiça

Apesar de esta regra não constar expressamente em Atos, é óbvio que era de se esperar que os gentios convertidos se tornassem pessoas justas.

  1. Abençoar ou não amaldiçoar o nome de YHWH

Já que os gentios se converteram a Elohim (At 15:19), não iriam amaldiçoar YHWH.

  1. Contra a idolatria

“… que se abstenham… dos ídolos” (At 15:20).

  1. Contra a imoralidade sexual

“… que se abstenham… da prostituição” (At 15:20).

  1. Não assassinar

Não consta de Atos, pois os sh’lichim (emissários) pensavam que pessoas convertidas não iriam praticar o assassinato.

6.Não furtar

Não consta de Atos, pois os sh’lichim (emissários) pensavam que pessoas convertidas não iriam praticar o furto ou roubo.

  1. Abster-se do sangue do animal

“… que se abstenham… do que é sufocado e do sangue” (At 15:19-20)

Já se escreveu que os sh’lichim, em Atos 15, criaram um padrão mínimo de regras a serem observadas pelos gentios convertidos, mas que estas regras não excluiriam outras que seriam aprendidas com o passar do tempo, já que a Torá de Moisés seria lida durante cada shabat (sábado) nas sinagogas (At 15:21).

Lamentavelmente, o judaísmo rabínico e alguns grupos do judaísmo messiânico ensinam a heresia de que os gentios não precisam cumprir a Torá, devendo observar apenas as sete leis noéticas. Tais setores religiosos não percebem que as leis noéticas não são um fim em si mesmo, ou o final do caminho. As regras mínimas de Atos 15 foram dadas partindo-se da premissa de que os gentios continuariam aprendendo mais e mais da Torá.

Alguns ramos do judaísmo messiânico ensinam em suas congregações: “o judeu deve cumprir toda a Torá, o gentio apenas as sete leis noéticas”. Ao fazerem isso, terminam promovendo a acepção de pessoas, o que nunca foi parte do plano de YHWH. Já ouvimos líderes do judaísmo messiânico dizendo a seguinte heresia: “o judeu precisa cumprir toda a Torá porque tem que ser mais santo do que o gentio”. Quanta soberba! Tratam os gentios como se fossem seres inferiores aos judeus, o que não tem nenhum respaldo nas Escrituras.

YHWH não faz acepção de pessoas, e a própria Torá estabelece que seus mandamentos seriam aplicáveis tanto aos israelitas quanto aos estrangeiros (gentios):

“A mesma Torá será para natural e para o estrangeiro [gentio] que peregrinar entre vós.” (Shemot/Êxodo 12:49).

“Quanto à congregação, haja apenas um estatuto, tanto para vós outros como para o estrangeiro [gentio] que morar entre vós, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós sois, assim será o estrangeiro [gentio] perante YHWH.

A MESMA TORÁ e o mesmo estatuto haverá para vós outros e para o estrangeiro [gentio] que mora convosco.” (Bemidbar/Números 15:15-16).

“Um e o mesmo juízo havereis, tanto para o estrangeiro [gentio] como para o natural [israelita]; pois eu sou YHWH, vosso Elohim.”

(Vayikrá/Levítico 24:22).

“Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural [israelita], nem o estrangeiro [gentio] que peregrina entre vós.”

(Vayikrá/Levítico 18:26).

Se YHWH estabelecesse toda a Torá para os judeus e apenas as sete leis noáchidas para os gentios, estaria fazendo acepção de pessoas, o que é inadmissível. Logo, é evidente que a Torá se aplica a todos os seres humanos, como visto nos versículos acima, porque o ETERNO não enxerga o judeu como sendo superior ou “mais santo”:

“Porque, para com Elohim, não há acepção de pessoas.”

(Rm 2:11)

“E, abrindo Kefá [Pedro] a boca, disse: Reconheço por verdade que Elohim não faz acepção de pessoas.” (At 10:34)

Imperioso destacar que a ideia de que gentios não precisam guardar a Torá, e tão somente as sete leis noéticas, é fruto da invenção do judaísmo rabínico, herdeiro da vertente farisaica tão criticada por Yeshua. Ao reprovar o absurdo dogma de que gentios devem cumprir apenas as sete leis noáchidas, escreveu o Professor Nazareno Andrew Gabriel Roth:

“A autoridade rabínica inventou suas próprias “leis noáchidas” para os gentios, que servem para deixar os gentios debaixo da autoridade rabínica, e proíbem que eles observem a Torá.”

(Rabbinical Authority and Torah, in Aramaic English New Testament, 4ª edição, página 930).

De fato, não há em nenhum lugar das Escrituras um versículo listando as sete leis noéticas e prescrevendo que os gentios somente estão obrigados a cumpri-las, e nada mais. As leis noáchidas para os gentios, como um fim em si mesmo, foram realmente inventadas por homens, e apregoadas por rabinos que negaram Yeshua como Mashiach, inferindo-se daí que o gentio não pode se submeter à ilegal autoridade dos inimigos do Salvador. É doloroso saber que muitas pessoas, inclusive líderes do Judaísmo Messiânico, dobram os joelhos aos rabinos e ao Talmud, tornando-os, na prática, superiores às Escrituras Sagradas.

Reflita sobre as palavras de Yeshua:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações…

Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amen.”

(Matityahu/Mateus 28:19-20).

Yeshua determinou que seus sh’lichim (emissários) fizessem discípulos de todas as nações (gentios) e os ensinassem a guardar tudo aquilo que mandou. E o que Yeshua mandou? O que o Mashiach ensinava às pessoas? A observância de toda a Torá (Mt 5:17-19; 7:23 [1]; 19:17; vide ainda Rm 3:31).

Também sustentando a verdade de que os gentios devem obedecer toda a Torá tal como os judeus, cita-se o magistério do rabino James Trimm sobre Mateus 28:19-20:

“Yeshua estava instruindo seus talmidim (discípulos) judeus para fazer a conversão dos goyim [gentios] e ensinar os goyim [gentios] a observar tudo o que Yeshua ordenou a seus talmidim judeus (todos os 613 mandamentos da Torá).

Yochanan escreveu-nos acerca do Messias:

‘Aquele que diz que está nele, deve conduzir-se de acordo com sua conduta’ (1 João 2:6).

O Messias foi judeu, ele guardou toda a Torá, e não apenas as Sete Leis de Noach (Noé)”

(The Seven Laws of Noah – A Betrothal).

Destarte, não restam dúvidas de que os gentios recém-convertidos devem começar cumprindo um mínimo de regras, mas que progressivamente cresçam no conhecimento e na prática dos demais mandamentos da Torá. Não há distinção entre judeus e gentios crentes em Yeshua, todos se tornam descendentes de Avraham (Abrão), isto é, israelitas (Gl 3:26-29; Rm 11:13-22; Ef 2:11-16).

http://www.judaismonazareno.org/…/devem-os-crist%C3%A3os-g…/

Fonte: Tsadok Ben Derech

Tags: Como Tirar o Máximo da Sua Leitura Bíblica|

Como Tirar o Máximo da Sua Leitura Bíblica| 

 

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01) Remova obstáculos:

a) remova o amor por cada pecado ;

b) remova as distrações concernentes a este mundo, especialmente a cobiça (Mt. 13:22);

c) não brinque com e sobre a Escritura .


02) Prepare seu coração (1 Sm. 7:3)

a) reunindo seus pensamentos;

b) purificando sentimentos e desejos impuros;

c) não achegando-se a ela apressada ou descuidadamente.

03) Leia-a com reverência, considerando que em cada linha Deus está falando diretamente para você.

04) Leia os livros da Bíblia por ordem.


05) Adquira verdadeiro entendimento da Escritura (SI. 119:73) .

O melhor meio de conseguir isto é através da comparação de partes relevantes das Escrituras, umas com as outras.

06) Leia-a com seriedade (Dt. 32:47).

A vida cristã é para ser levada a sério, visto que isto exige esforço (Lc. 13: 24) e não falhar (Hb. 4:1).

07) Persevere em lembrar o que você leu (Sl. 119: 52) . 

Não permita que seja roubado de você (Mt. 13: 4, 19). Se ela não permanecer na sua memória, é improvável que seja de muito proveito para você.

08) Medite no que você lê (SI. 119:15 ). 
A palavra hebraica para meditar, significa “ser intenso de mente”. Meditação sem leitura é errado e um pulo para o engano; ler sem meditar é infrutífero e sem proveito. Significa avivar os sentimentos, ser aquecido pelo fogo da meditação (SI. 39: 3).

9) Leia-a com um coração humilde.
Reconheça que você é indigno para que Deus revele a Si mesmo a você (Tg. 4:6).

10) Creia que toda ela é a Santa Palavra de Deus (2 Tm. 3:16).
Sabemos que nenhum pecador poderia ter escrito, por causa do modo que ela descreve o pecado. Nenhum santo blasfemaria de Deus pretendendo ser sua, a Palavra de Deus. Nenhum anjo poderia a ter escrito pela mesma razão (Hb. 4: 2).

11) Tenha em alta estima a Bíblia (SI. 119:72). 
Ela é sua corda para salvação; você nasceu através dela (Tg. 1 : 18) e precisa crescer por ela ( 1 Pd. 2: 22; Jó. 23:12).

12) Ame a Bíblia ardentemente (SI. 119:159).

13) Leia-a com um coração honesto (Lc. 8:15):

a) desejando conhecer toda e completa vontade de Deus;
b) lendo com o objetivo de ser mudado e feito melhor, por ela (Jo. 17:17).

14) Aplique a si mesmo tudo o que ler , tomando cada palavra como sendo falada para você. 
A condenação que ela faz do pecado, como sendo a condenação dos seus pecados; os deveres que ela requer, como sendo o dever que Deus requer de você (2 Rs. 22: 11 ).

15) Preste cuidadosa atenção aos mandamentos da Palavra, tanto quanto nas promessas. Pense em quanto você precisa de direção, tanto quanto de conforto.

16) Não se deixe levar por detalhes menores, antes certifique-se de atentar para as grandes coisas (Os. 8:12).

17) Compare-se com a Palavra. 

Como você se compara? Seu coração é algo daquilo que é transcrito dele, ou não?

18) Preste especial atenção àquelas passagens que falam para sua individual, particular e presente situação:
a) aflição (Hb. 12:7, Is. 27:9, Jo, 16:20, 2 Co. 4:17);
b) senso da presença de Cristo e indignação (Is. 54:8, Is. 57:16, SI. 97:11);
c) pecado (GI. 5:24; Tg. 1:15, 1 Pd. 2:11, Pv. 7:10 e 22-23, Pv.22:14);
d) incredulidade (Is. 26:3, 2 Sm. 22: 31, Jo. 3:15, 1 Jo. 5:10, Jo. 3:36).

19) Preste especial atenção para os exemplos e vidas das pessoas na Bíblia , como sermões vivos:
a) punições (Nabucodonosor, Herodes, Nm. 25: 3-4, 9; 1 Rs. 14: 9-10; At. 5:5,10; 1 Co.10: 11; Jd. 7);
b) misericórdia e libertação (Daniel, Jeremias, e os três jovens na fornalha ardente)

20) Não pare de ler a Bíblia até que ache seu coração aquecido (SI. 119:93).
Deixe que ela não apenas lhe informe, mas também lhe inflame (Jr. 23:29, Lc. 24:32).

21 ) Ponha em prática o que você lê (SI. 119:66; SI. 119:105, Dt, 17:19).

22) Cristo é para nós Profeta, Sacerdote e Rei. 
Use Seu ofício de Profeta (Ap. 5:5, Jo. 8:12, SI. 119:102-103). Permita que Cristo não só abra as Escrituras diante de você, mas abra diante de sua mente e entendimento (Lc. 24:45).

23) Certifique-se de colocar-se sob os cuidados de um verdadeiro ministro da Palavra, que exponha a palavra fiel e completamente (Pv. 8:34); seja zeloso e ávido em atender seu ofício.

24) Ore para que você tire proveito da Ieitura (Is. 48:17, SI. 119:18; Ne. 9:20).
Você pode ultrapassar obstáculos naturais da leitura mesmo quando:
1) Você não pareça tirar proveito tanto quanto outros. Lembre-se da produção diferente (Mt. 13:8); embora a produção não seja tanto quanto a dos outros, ainda assim é produção verdadeira e vantajosa.
2) Você pode se sentir lento de entendimento (Lc. 9:45, Hb. 5:11);
3) Sua memória é má.
a) lembre-se que você ainda está apto a ter um coração bom, a despeito disto;
b) você ainda pode lembrar-se das coisas mais importantes, mesmo que não possa lembrar-se de tudo. Seja encorajado por Jo. 14:26.

Autor: Thomas Watson
Abreviado e modernizado por Matthew Vogan
Tradução Livre para a Língua Portuguesa
Extraído do site: Extraído do site: www.geocities.com/athens/delphi/7162

Tags: Obras da carne

Obras da carne

Irmãos, as obras da carne são: fornicação (manter relação sexual antes do casamento, relação sexual com o namorado(a), adultério (praticar sexo depois do casamento com quem não é o seu cônjuge), impureza, libertinagem (sexo sem restrições), idolatria (adorar alguém, algo ou qualquer um que não seja o Eterno D’us), feitiçarias (adivinhação com magia, cartas de tarô, leitura de mãos, invocação e consulta dos mortos etc), discórdia (caluniadores, pessoas que fazem intrigas, maledicência “fofoca”, linguá destruidora, conflito vigoroso e amargo), ciúmes, raiva, brigas, desavença (disputa, litígio), facções (motim, rebeldia), invejas, bebedeiras, orgias, e coisas semelhantes a estas. Estou avisando, como já antes vos preveni: os que cometem tais coisas não herdarão o reino de D’us.”

Palavras de Paulo (Rabino Shaul) – encontra-se em Gálatas 5:19

NÃO É MINHA OPINIÃO….

É a genuína e verdadeira PALAVRA DE D’US!

Existem crentes que não levam estes versículos a sério, que pensam que podem continuar em adultério, fornicação, e os demais pecados enumerados aqui, sem que tenham que pagar o preço por isso. Creem que um D’us amoroso os aceitará sem levar em consideração os seus pecados, ou que o fato de terem professado sua fé há muito tempo garante sua entrada nos céus. A resposta de Shaul (Paulo) é curta e seca: ADVIRTO-OS AGORA COMO JÁ FIZ ANTES: OS QUE PRATICAM ESSAS COISAS NÃO TERÃO PARTE (literalmente: “não herdarão”) NO REINO DE D’US. A frase: “Os que praticam essas coisas”, é a palavra grega “prassontes” (“prática”). Não são aqueles que falham em ser perfeitos que estão excluídos do Reino, pois isso excluiria a todos, mas aqueles que voluntariamente continuam a praticar os seus pecados em lugar de se voltar deles com SINCERIDADE (ARREPENDIMENTO SINCERO E RETORNO A D’US), a fim de buscar o perdão de D’us.

Os sábios dizem que uma pessoa que faz “teshuvá” (arrependimento SINCERO e retorno a D’us), implora o seu perdão com lágrimas e súplicas e se distancia do pecado, ela muda completamente os seus atos e procura agir ao contrário dos erros que estava cometendo, isso é uma forma de restituição, o que agrada o coração do Eterno.

Estamos no mundo de Assiá (mundo da ação), este é o mundo da ação, aqui neste mundo, não adianta só clamar ao Eterno tem que agir, tem que obedecer os mandamentos de Deus, tem que abandonar as práticas e caminhos antigos, para que essa Teshuvá (arrependimento SINCERO e retorno a D’us) seja plena e possamos alcançar um pouco mais de luz (a Fé sem obras é morta).

Fonte: Bíblia Judaica Completa, Comentário Judaico do Novo Testamento – Rabino David H. Stern

Tags: YAHSHUA NÃO É O PAI

 

YAHSHUA NÃO É O PAI

Alguns acreditam que Yeshua e Yahweh são os mesmos, mas isso não é o que o Senhor nos deu para acreditar, o Senhor é o Pai, e só a ele, além Dele não há outro, Ele é a única fonte de poder, Ele não dará Sua glória para outro, Ele é um Pai ciumento (Is. 42: 8,43: 10-11,44: 6,45: 5-6,18, 46: 9,48: 11, Ex.34: 14,20 : 5).

Yeshua é o Filho de Yahweh (Isa.45: 11,13). Se alguém disser diferente ele é um anti-Messias, se você diz que Ele é o Pai, então você está dizendo Yeshua é um mentiroso, porque Ele disse que Ele é o filho do Senhor. Yeshua disse Eu e meu Pai somos um (João 14: 4-11) pessoas interpretaram mal estes versos, para dizer Yeshua é o Pai, mas isso é uma má interpretação. O que Yeshua está dizendo, quando ele disse quando você o vê você vê o Pai, é que ele vem com a autoridade do Senhor, pela vida que ele viveu, pode-se ver o Senhor n’Ele.

Estamos dizendo a mesma coisa que Yeshua disse então, cheguemos à autoridade de Yeshua, pela vida que vivemos você pode ver Yeshua em nós, para que possamos dizer, se você nos vê, você vê Yeshua. Isso não quer dizer que estamos Yeshua. Isso é o que Yeshua estava dizendo em João 14. Há muitas escrituras para provar que Yeshua é o Filho e que o Senhor é o Pai, alguns nós estaremos dando-lhe no final desta página.

Alguns dizem que a trindade prova que eles são um, (1 João 5: 7-8), mas isso não é assim, o que a trindade está dizendo é isto, o Pai, o Filho, eo Espírito Santo concordam. Eles não são todos um ser, o Senhor é o Pai, Yeshua é o Filho, o Espírito Santo é o Espírito do Senhor ou Power. Eles todas as três existem, mas todos os três não são um, todos eles concordam.

Gal. 1: 1 prova que o Senhor é o Pai, e Yeshua é o Filho, o versículo mostra claramente que Yeshua teve que ser ressuscitado dos mortos por nosso Pai Yahweh, dois seres diferentes, Yahweh sendo o maior. O versículo 3, Paulo faz uma distinção entre o Senhor (Deus), o Pai, e nosso Rei (senhor) Yeshua o Messias. Paulo está afirmando no versículo 12, que tem a revelação de Yeshua o Messias, o que significa que ele sabe quem é Yeshua, como ele declarou no versículo 1 e 3 que o Senhor é o Pai e Yeshua é o Filho de Yahweh.

Estas são algumas escrituras para provar que o Senhor e Yeshua não são um único ser: Apocalipse 1: 1-2,5-6, Rev. 2: 18,27. Ap 3: 5,12, Matt. 4: 3,6-7,10 Matt. 6: 8-13, Matt. 7:21, Matt. 10: 32-33,40, Matt.11: 25-27, Matt. 00:50 16: 13-17,27, 18:19, 19: 17,; 20: 23,24: 36, 26: 39,42,53, John2: 16-18,4: 34 João 5: 19- 47, 6: 38-40,44-46, 8: 19,28-29,38,42,49,54, João 10: 17-28,25,29,32,36, (João 13:16 traz este salientar ainda mais clara, afirma que aquele que é enviado, não é maior do que aquele que o enviou, Senhor enviou Yeshua) (João 13:20, João 14: 1-2,11-16,20-24,28, mostra que o Senhor é maior do que Yeshua o que prova ainda mais que o Senhor é o Pai, e Yeshua é o Filho, e não o Pai), João 14: 31,15: 1,9-10,16,21, John 16: 5,10,15-17,23,26-28, John17, John18: 11, João 20:21, Matt. 10: 32-33,40, 7:21, Matt. 00:50 Matt. 15:13, 16:17, 18: 10,19,35, Matt. 20:23, Matt. 26: 39,42,53, Matt. 28:19, Marcos 8:38, 9:37, Salmos 2: 7, 8: 9,26-27, Lucas 1: 31-32, João 3: 35-36.

Estas escrituras acima são apenas alguns exemplos das muitas escrituras encontrados em sua palavra, para provar que o Senhor é o Pai e Yeshua é o filho (que usamos a nova versão do rei James). Neste site, nós estamos usando do Senhor (Deus) Nome Verdadeiro; e (jesus) verdadeiro Nome de Yeshua).

Oramos YAHWEH abrir seu entendimento através do Espírito Santo!

Pastor W. Fletcher, no nosso endereço de e-mail @ yahwehhop@earthlink.net

tradutor

Tags: Virgindade e fornicação

Virgindade e fornicação

Texto: I Co 6.19,20
Ou não sabeis que o nosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus? Não sois de vós mesmos; fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo [e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus].

Introdução:
Pode até parecer estranho falar de virgindade nos dias de hoje em um mundo no qual os valores morais estão tão banalizados. Conceitos como honrar pai e mãe, viver uma vida honesta, não procurar os seus próprios interesses, fidelidade conjugal, fornicação e virgindade estão fora de moda; mais isto já era de se esperar, haja vista o mundo estar “debaixo” do maligno e de toda a sua influência. No entanto, para a igreja os conceitos do mundo não interessam (não somos deste mundo e não devemos nos conformar com ele) somos sal e luz nesta terra.
Hoje estaremos estudando um assunto importante para a família cristã, trata-se da virgindade e da fornicação. O assunto é relativo aos pais e aos filhos e deve ser aprendido, pois o índice de impureza sexual na igreja cresce assustadoramente e diariamente a mídia e as escolas ensinam (contrariando a Bíblia) que o sexo antes do casamento é normal.
Os resultados disto são vidas arruinadas, marcas profundas na alma e no corpo, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.

Parte I-O pecado contra o corpo

A fornicação é o sexo antes do casamento. Este pecado é condenado por Deus e faz marcas profundas na vida de quem o pratica. Em troca de alguns minutos de prazer, são feitas feridas profundas na alma e no corpo, que podem deixar conseqüências irreparáveis. Embora não exista pecado que Deus não possa perdoar, com exceção da blasfêmia contra o Espírito Santo, a fornicação pode deixar estragos irreparáveis ainda nesta vida.
O apóstolo Paulo fala da gravidade do pecado sexual em sua Primeira Epístola aos Coríntios, capítulo seis, versículos 12 a 20. O pior de todo este problema é que o corpo é o templo do Espírito Santo.
Não existe instinto sexual no ser humano como no animal, somos seres racionais! Nos versículos de 12 a 14, Deus deixa claro esta verdade, e no versículo 13, vemos o motivo para o qual o nosso corpo serve. Este corpo será ressuscitado na volta do Senhor e para aquele que estiver vivo, este mesmo corpo será transformado. Existem crentes que andam dizendo que Deus só quer o coração, isto é uma mentira! I Ts 5.23,24
Quando um jovem cristão comete fornicação, ele está contaminando o templo do Espírito Santo, além de tirar a santidade de algo que pertence ao Senhor! I Co 6. 19,20.
Na epístola aos Gálatas vemos os pecados na área sexual fazendo parte da lista das obras da carne e o Senhor afirma que os que cometem tais coisas, não herdaram o reino dos céus! (Gl 5.19,21).

Parte II-A virgindade como símbolo de santidade

A virgindade é símbolo de santidade.
 Jesus nasceu de uma virgem (Is 7.14). A virgindade na Bíblia é tão importante que é usada por Deus como figura da Santidade da igreja (II Co11.2).
O ensino Bíblico é de que a virgindade deve ser mantida pelos jovens. Existe uma tendência de se pensar que virgindade é um assunto somente para mulheres, o que é um engano, os homens também devem procurar manter a santidade do seu corpo; o pecado é o mesmo para ambos, embora seja verdade que as conseqüências físicas da fornicação sejam na maior parte das vezes piores para as mulheres.

Conservar a virgindade é muito mais do que não ter relação sexual antes de casar, é muito mais do que ter o hímem intacto; ser virgem é conservar a pureza e santidade!

Parte III-A Diferença entre a fornicação para o ímpio e para o crente
Quando um ímpio cai em pecado na área sexual, como em qualquer outra área da sua vida, ele o faz sem ter Deus em seu coração, desconhecendo a vontade do Senhor, embora a maior parte saiba que é errado (At 17.30). Quando uma moça que não é mais virgem aceita a Cristo como seu Senhor, para Deus ela se torna como uma virgem e os seus pecados são perdoados (Is 1.18; IICo5.17; Hb 8.12; 10.17).
Não podemos comparar este caso com o de uma pessoa que já entregou a vida Jesus; neste caso, o pecado de fornicação é bem mais sério; vejamos:
1º) O seu corpo é o templo do Espírito Santo ( I Co 6.19,20)
2º) Conhece a vontade de Deus
3º) Quebra a santidade da igreja (ICo 3.16,17)
4º) Traz conseqüências sérias para terceiros
Quando uma pessoa cai neste tipo de pecado, é necessário passar pela disciplina, pois:
A)A disciplina restaura o ferido
B)A disciplina mantém a pureza da igreja
C)A disciplina evita a propagação do erro (ICo 5.6)
D)A disciplina mantém a liberdade no púlpito da igreja
Daí vem mais um motivo da gravidade deste pecado: Fatalmente a mentira um dia virá à luz e com ela a vergonha.
Deus perdoará (I Jo 2.1), a igreja perdoará, mais certamente existirão feridas que poderiam ser evitadas. Outros problemas poderão ocorrer, como por exemplo:
1-Quando as pessoas envolvidas não casam alguém pode se machucar e a comunhão ser abalada;
2-Problemas familiares;
3-Problemas com parentes ímpios;
4-Quando as pessoas se casam, mais a igreja já  sabe, o tratamento deverá ser de um modo que não leve os outros a fazerem o mesmo, etc…
Devemos levar em conta ainda o fato de que nenhum caso é igual, e, portanto, nenhuma postura de correção será igual.

Parte IV-Fugindo da fornicação e mantendo a santidade
Fatores que levam a fornicação entre jovens:
a)Falta de temor a Deus
b)Falta de temor da igreja com a banalização da disciplina
c)Falta de vigilância
d)Carícias (certas intimidades- Pv 6.27)
e)Contato com material pornográfico
f)Ensino mundano
g)Propaganda na mídia

Conclusão:
Melhor é para o jovem manter a pureza na sua mocidade, a virgindade é importante para o servo de Deus e deve ser cultivada na família e na igreja. A fornicação, ao contrário, causa diversos problemas para quem a pratica, contaminando o próprio corpo e a igreja do Senhor, sendo portanto um pecado gravíssimo, devendo ser tratado.

http://www.igrejasementedavida.com.br/docs/afamiliacrista/aula09.html

 

 

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