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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A MAIS FANTÁSTICA MENTIRA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE: O NATAL

A MAIS FANTÁSTICA MENTIRA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE: O NATAL         “A Mais

Fantástica Mentira da História da Humanidade: O NATAL”

“Mas o Espírito [Santo] expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,… Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis [terríveis, trabalhosos]…- I Timóteo 4.1 e II Timóteo 3.1

INTRODUÇÃO:

     “O Natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

     Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Sistema de Competição Organizado (…) baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de ‘Marad’ que significa ‘ele se rebelou, rebelde’.

     Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

     Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

     Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da ‘Árvore de Natal’! (E do NATAL – NOTA do EDITOR).

     Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” (Jeremias 7.18) dos Babilônicos; e Ninrode, sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”, por gerações, neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora. O presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua.

     No Egito, chamava-se Isis e Osíris; na Ásia, Cibele e Deois; na Roma pagã, Fortuna e Júpiter. Até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

     Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo “cristianismo popular” levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a ideia da “virgem e o menino” (Maria, após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido segundo as Escrituras – Mateus 1.24-25 – “E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.” (Os outros filhos de Maria e José: apresentados em Marcos 6.3; João 7.3-4; Mateus 13.55,56). Dizer que ela permaneceu virgem e que não teve outros filhos, dela e do seu esposo, é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente, durante a época do Natal.

     Os postais de Natal, as decorações e representações do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema “Noite Feliz”, repetem, ano após ano, esse conceito popular da “virgem e o menino”. Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e mergulhados nessas coisas, em toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. Nunca investigamos para ver de onde vieram – se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica. Causa-nos um choque conhecer a verdade – alguns, infelizmente, ficam ofendidos diante da pura verdade, porém Deus ordena aos Seus fiéis ministros em Isaías 58.1 “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão”.

     Todos sabem ou podem saber, se quiserem, que a verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligada à apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses séculos.

     Porventura JÁ NÃO É PASSADA A HORA para os filhos do Deus Vivo, todos os que compõem a Nação Santa, a Geração Eleita, o Reino de Sacerdotes (abra I Pedro 2.4-10), saírem desta sutil “apostasia” e de tamanho engano e astuta cilada de satanás?

     O Natal (de 25 de dezembro) “é uma mentira”. Ouça o Senhor em Apocalipse 18.1-4.

(Retirado do excelente material “OCULTISMO NOS SÍMBOLOS E ENFEITES NATALINOS”.)

Se esse “NATAL” de 25 de dezembro tivesse mesmo a ver com o NASCIMENTO do Senhor Jesus Cristo, seria totalmente REJEITADO pelo mundo e detestado como Jesus é, porque Jesus diz que o mundo o ODEIA – Veja João 15.18,19.

     Após esta breve e suficiente introdução, vamos buscar algumas reflexões e aplicações do porquê esta é “A mais fantástica mentira da história da humanidade.”

1- Essa mentira “usa” o “nome” de JESUS

     Ainda que, em algumas poucas culturas, a celebração do Natal use outros nomes, pela influência ocidental no mundo, a marca com a qual fazem o “natal” de 25 de dezembro é supostamente “Jesus”. Mas, quanto a Jesus Cristo é, na verdade, uma múltipla exploração pagã do Seu nome. Faz-se abundante uso do nome JESUS que AGREGA os “cristãos” e atrai a “admiração” (simplesmente uma admiração como pessoa meramente histórica ou uma de admiração de viéis religioso) da humanidade de maneira geral. O SENHOR JESUS CRISTO, HISTORICAMENTE, É INCONTESTÁVEL. Ele marcou a história.

     “A era cronológica A.D. ou D.C. (A abreviatura de Anno Domini é A.D. para designar depois de Cristo, logo também D.C ou d.C.(depois de Cristo)), (“Era Cristã” ou “Era Comum”), que é globalmente adaptada, mesmo em países de cultura majoritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizada de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a exceção de que não existiu um ano zero – pelo que o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.), pelo que também é comum fazer referência aos anos antes de Cristo, usando números inteiros negativos e aos anos depois de Cristo, números inteiros positivos.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini. Acesso em: 24nov14.) ISTO COLOCA JESUS COMO MARCO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.

     “Ainda que nem todos os países sigam o calendário ocidental (judeus e muçulmanos, por exemplo, organizam anos e meses de maneiras diferentes) contudo, esse é o padrão internacional, sendo reconhecido por instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas ou a União Postal Universal. Isso se justifica tanto pelo peso da tradição ocidental quanto pelo fato de que o Calendário Gregoriano foi, durante muito tempo, considerado astronomicamente correto.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini. Acesso em: 24nov14.)

     Desta forma, por mais famosos que sejam os heróis, reconhecidas que sejam as celebridades, ninguém marcou a HISTÓRIA. JESUS MARCOU A HISTÓRIA e tornou-se o seu MARCO divisor para as gerações seguintes se situarem até à Sua Volta. Isto é admirável! Jesus É O NOME DA HISTÓRIA da humanidade. Livros e mais livros seculares são escritos em torno dEle. Filmes e mais filmes sobre Ele continuam sendo rodados ao longo da história. JESUS é o NOME que “AGREGA”, que “ATRAI”, que “EMOCIONA”, isto é, o JESUS HISTÓRICO. Mas qual é a diferença entre o JESUS HISTÓRICO e O JESUS DA BÍBLIA? O chamado Jesus histórico é assimilado e reconhecido como parte da história e das culturas humanas e/ou religiosa, nas culturas e pensamentos filosóficos, antropológicos, sociológicos e de vários ramos “teológicos”. Esse “Jesus” meramente histórico, não confronta os seus “admiradores” e cada ser humano, cada indivíduo, com a Santidade do DEUS SANTO e JUSTO diante da pecaminosidade do homem, tal como Jesus Cristo fez e continua fazendo, através das Escrituras, a Sua Revelação chamada de Bíblia. O “Jesus histórico” é apenas um homem excepcional, um herói, ELE não é o Senhor e SALVADOR. Não é o Deus Vivo, o CRISTO, O MESSIAS!

      Portanto, ninguém como um JESUS meramente histórico para “AGREGAR” multidões, nações, religiões (igrejas), famílias e pessoas, nesta “grande festa”. Nela, chamados “cristãos e não cristãos” se unem numa só “celebração”. A QUEM e a quê?

2 – Fala-se de “paz”

     “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” – Lucas 2.14

      Este é o texto usado abundantemente no contexto natalino. Ora, quem não quer paz? Assim, no Natal, há um “decreto” de “paz”. Por um dia, “inimigos se tornam amigos”; as “ofensas são ignoradas”; todos se abraçam (à custa de muito vinho, champagne, cerveja). Ora, quem não quer esta “paz” por um dia? Quem não quer esta “trégua”?

      Pois é este um “foco” deste chamado Natal. Então, as pessoas argumentam: “É um tempo de paz, de amor, de solidariedade”, e por aí vão. Mas, e depois, assim que a “festa” e as comemorações terminam?

3 – Fala-se de confraternização da família

     Ora, quem é contra a família? Quem não deseja estar com a família num ambiente familiar, numa perspectiva de “paz e amor”? Este é o “adorável” sonho de qualquer ser humano normal. O ambiente familiar propõe-se a ser um ambiente de afeto, de carinho.

     As pessoas passam todo o tempo no corre-corre. Alguns em cidades diferentes e, às vezes, em países diferentes. Agora, chega o Natal e todos podem se encontrar. Todos se esforçam para se encontrar. É um tempo de viagens, de “celebração”, de um suposto “amor, de alegria, de confraternização”. Só um “louco” ou “fundamentalista” rejeita este “céu por 1 dia”.

4 – Fala-se de comida

     Para elevar o nível motivacional, vem a comida! Não. Não apenas a comida, mas UM VERDADEIRO BANQUETE com tudo que não comemos durante o ano e muito mais! E aquela leitoa assada!? E aquele peru!? E aquele chester!? E aquele salpicão!? E aquele bacalhau!? E aquele pernil!? E as rabanadas!? E aquele arroz à grega!? E as castanhas…!? Uma verdadeira festa à GLUTONARIA! Para não esquecermos, tal como a prostituição, a ira, ou as inimizades, a glutonaria é obra da carne. Destrói nosso corpo. Destrói nossa saúde. Afeta a nossa alma.

     Da mesma forma que há a tentação para Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios (Gálatas 5.20,21), há tentação para a comida desordenada. Comer desordenadamente quer por uma hora, quer por um dia, quer por um mês, é glutonaria. Não importa por quanto tempo cometo a glotunaria, ela é pecado em qualquer medida, tal como está em Gálatas 5.19-21. Quem cai na glutonaria, caiu nas seduções da comida. Você já observou como a comida é tentadora? Quero deixar claro, no entanto, que a comida é provisão do Pai. O paladar é um dos agradáveis sentidos que temos. Todavia, isto não nos autoriza a entrarmos pelo caminho da glutonaria.

     Mas, o Natal é um tentador convite àquilo que todos gostamos MUITO de fazer: COMER.

5 – Fala-se de bebibas?

     Aqui os não “cristãos” deitam e rolam (e têm muitos membros de igrejas que desafogam suas mágoas e saudades do mundo neste dia, as saudades das “cebolas do Egito”! – ver Números 11.5).

     Minha esposa trabalha há 24 anos em hospital. Em épocas que seu plantão cai neste dia, o que se vê é uma grande quantidade de pessoas que chegam alcoolizadas. Algumas em coma alcoólico! Tudo em nome do Natal. São as piores madrugadas.

     Em nome da festa do Natal, conjugam-se os verbos COMER DE TUDO E MUITO E BEBER TODAS E MUITO.

6 – Foca-se nas crianças

     Aqui entram as maiores expectativas desta supermentira tão imoral e sutil: O PRESENTE DO “PAPAI NOEL”. Esta é a data mais esperada das crianças. Das pobres, das ricas, de todas. É dia do presente. Papai e mamãe fazem de tudo para dar o presente aos filhos. Caso isto não aconteça, a “culpa” destrói vilmente os pais. Há todo um concentrar de esforços para não frustrar as esperanças e fantasias da criançada. Afinal, a “fantasia” tem que ser alimentada. Dizem todos: O “velhinho passará à meia-noite e deixará o sonhado presente”. Nada tão emocionante! Nada tão marcante! Que tragédia! Que desgraça! Que mentira tão grande!

     Desta forma, a criança, desde a tenra idade, é ensinada (ou construída emocionalmente/intelectualmente/espiritualmente) com este engano terrível, daí até mesmo quando envelhecemos nos é difícil nos desviarmos dele (Provérbios 22.6). Esta é a razão por que é tão difícil este culto aos deuses da Babilônia ser removido da alma e da cultura das pessoas. Lá estão as marcas deste culto desde a meninice.

7- Trocam-se presentes

     Aqui entram os grandões! É presente para todo mundo! Pelas ruas, na semana de Natal, sacolas e mais sacolas! Bolsas e mais bolsas! Presente para toda a família! De esposa para esposo; de esposo para esposa; de pai para filhos grandes; de filhos grandes para pais; entre irmãos; nas festas de amigos ocultos, secretos. É UMA GRANDE FESTA DE PRESENTES! Tudo para alimentar a mais fantástica das mentiras.

8 – Os comerciantes (mesmo os ditos ateus) riem de orelha a orelha

     É época de grande festa no comércio! As vendas são aquecidas, as contratações aumentam! As produções crescem! É de fazer o ateu chorar e dizer: QUE VENHA O NATAL!

     Desta forma, o Natal ACABA SENDO UMA “UNANIMIDADE”, agrada a todos os “setores” e a todos os “segmentos”. Conseguiu atrair parte do grupo mais difícil de ser atraído, OS QUE SE CHAMAM CRISTÃOS. Natal: “A mais fantástica mentira da história da humanidade”.

     Reconheço que ter coragem para assumir a realidade e romper com este sistema não é fácil. Talvez se o ex-lúcifer não houvesse semeado este joio na Igreja do Senhor Jesus, fosse mais fácil (Mateus 13.24-30 e 36 a 43). Mas hoje, os maiores defensores e alimentadores desta abominável prática sãos membros de igrejas que se dizem cristãos. Poderiam dizer que não há problema na celebração do Natal. Mas há. E as conseqüências virão com o transcorrer dos anos e da realidade eterna, do lugar e condições onde todos existirão na eternidade, assim que encerra a temporada terrena da pessoa. É porque esta é uma festa babilônica. Esta é uma suficiente razão. Celebrá-la é celebrar a NINRODE e à antiga serpente nele e através dele. É celebrar a alguém que se tornou um ídolo. Portanto, é celebrá-la a um demônio (I Coríntios 10.20).

     Por trás deste suposto “JESUS”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás desta suposta “paz”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás desta “confraternização”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás da “ceia de Natal”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás das “bebidas”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás dos “presentes às crianças”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás das “trocas de presentes”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás do “aquecimento comercial”, está o culto/oferenda a NINRODE.

RECORDE AGORA ACERCA DE NINRODE:

“(…) O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de ‘Marad’ que significa ‘ele se rebelou, rebelde’.

     Sabe-se bastante, de muitos documentos antigos, que falam deste indivíduo que deliberadamente se afastou de Deus, rejeitando-O. O homem que, após o Dilúvio, começou a “grande apostasia” e “super” organizada, que influencia diretamente, as pessoas e o mundo até hoje.

      Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

     Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da ‘Árvore de Natal’! (E do NATAL – NOTA DOS EDITORES).

     E o que está por trás do CULTO A NINRODE? Veja o que revela a Palavra de Deus:

“Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” – I Coríntios 10.18-21

     Assim, sem nenhuma dúvida, é óbvio que o NATAL é a maior e mais antiga (com maior duração de tempo) festa “babilônica” da história da humanidade. É a que mais agrega, ajunta, reúne pessoas de todos os matizes sociais e de crenças.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS DESTE BREVE COMPARTILHAR

     Algumas considerações óbvias para qualquer pessoa que busque ser honesta consigo mesma à luz da Palavra de Deus:

1) Quem Jesus diz que é O PAI da MENTIRA? Vejamos:

“Quando ele (o diabo) profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso,e pai da mentira.” (João 8.44)

     Sendo assim, quem é o VERDADEIRO PAI DESTA “SUPERMENTIRA” CHAMADA NATAL EM 25 DE DEZEMBRO?

2) Qual é o destino eterno deste pai da mentira? Vejamos:

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” Apocalipse 21.8

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” – Apocalipse 20.10

3) E o que o Deus Vivo diz acerca de todos os que amam e praticam a mentira? Vejamos:

“Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.” Apocalipse 22.15 (Versão Almeida Revisada da Imprensa Bíblica)

     Diante de todas essas verdades, mais que conhecidas, e diante do que a Bíblia diz tão claramente, você ainda continuará considerando, celebrando, participando, em algumas formas de “cultos” evangélicos e de algumas práticas/hábitos mencionados anteriormente acerca desta supermentira, com justificações mais intelectuais, sentimentais e “espirituais” relacionadas com este tipo de Natal?

     Somente OS DISCÍPULOS DE JESUS que desejam agradá-Lo em tudo, e por causa deste propósito, escutam o que o Senhor lhes diz em Apocalipse 18.2-5. Vejamos:

“E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.”

NISSO PENSAI – Filipenses 4.8b

     No amplo ambiente evangélico sempre se ouve, especialmente através de líderes-pastores, que têm conhecimento de causa e sabem o que é óbvio para todos, que o Senhor Jesus Cristo NÃO nasceu em 25 de dezembro, e como surgiu “este natal”, e quem, de fato, é cultuado nestas festas. Tais líderes têm uma série de ARGUMENTOS, geralmente, por falhas de caráter, pois têm conhecimento de causa suficiente, mas não querem se comprometer com as pessoas, especialmente das suas Congregações (igrejas) e familiares e, assim, “evitam” o “desconforto” que decorre da AJUDA às pessoas a se libertarem das MENTIRAS deste “natal”. Estes líderes argumentam ou se defendem dizendo que não há nenhum problema em tais práticas, cultos, celebrações, pois à luz da Bíblia, Jesus Cristo realmente NASCEU, e mais, com o absurdo de dizerem que as festas e celebrações natalinas, “cultos” nas suas igrejas, são oportunidades para se pregar o Evangelho e para pessoas se “converterem às suas igrejas”. Que sutileza de líderes! (Veja a Carta de Judas). Que covardia! Que hipocrisia!…

     É claro e histórico que os efeitos deste NATAL–MENTIRA de 25 de dezembro, é totalmente contrário quanto a tais possibilidades; contribui é para aumentar o descrédito e distanciar, ainda mais, as pessoas honestas a esse respeito, do JESUS VERDADEIRO.

     => Quem, mais ou menos esclarecido a esse respeito, não sabe que o JESUS CRISTO, seja ELE considerado apenas como o “Jesus histórico”, ou o FILHO DE DEUS, O DEUS VIVO, CORDEIRO DE DEUS, O VERBO QUE SE FEZ CARNE… NÃO NASCEU no mês de dezembro? Pois, já em vários momentos, a própria MÍDIA secular e mundana tem se encarregado de fazer amplas matérias a esse respeito – as origens “desse natal” e de detalhes de tudo que o compõem.

     => Como uma pessoa, mais ou menos esclarecida, sensata e honesta consigo mesma irá se RENDER (converter-se) ao Senhor Jesus Cristo no contexto deste NATAL de 25 de dezembro, sabendo que Jesus Cristo NÃO NASCEU nesta data ou época do ano e que, tudo é, no mínimo, uma FANTASIA e uma grande e planejada MENTIRA? Você acha que o DIABO não usará tudo isso para incutir nas pessoas que Jesus Cristo é uma MENTIRA e tudo a respeito DELE? Tal pessoa, será mesmo SALVA da condenação do ex-lúcifer num contexto desse?

     => Por que o Deus Vivo TRIÚNO, tal como fez com o sepultamento do corpo de Moisés, NÃO incitou, NÃO encaminhou, NÃO facilitou… para que a humanidade e as pessoas influentes e intelectuais da época, registrassem a data do nascimento de Jesus Cristo, nem o mês pelo menos? O fato é que O Deus Vivo e Soberano NÃO autorizou, judeus nem gentios, nem o Estado judaico ou romano a registrar e documentar o DIA nem o MÊS do nascimento do Senhor Jesus Cristo. Por que o Deus Vivo e Soberano NÃO permitiu isso?

     => O que se pode saber, através de indicadores variados, é que o mês e O DIA daquele acontecimento extraordinário da Graça de Deus para com toda a humanidade, desde Adão, foi no período dos meses de ABRIL/MAIO ou setembro/outubro.

     Usar as MENTIRAS desse NATAL de 25 de dezembro, relacionando-o com a Pessoa do Senhor Jesus Cristo é, no mínimo, BLASFÊMIA; é apostasia, é covardia… e o que mais?

     Se for capaz e tiver coragem, à luz dos fatos bíblicos e históricos, PENSE POR VOCÊ MESMO e tome as suas decisões que, certamente terão implicações eternas como parte da condenação junto com o diabo-dragão (Ap 20.10), e/ou desfrutar de experiências libertadoras de grande alegria espiritual e eterna.

O SENHOR JESUS CRISTO VERDADEIRAMENTE NASCEU! ALELUIA!!

     A Bíblia afirma e a história confirma:

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” – João 1.14

“No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada! O Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres. Porém ela se perturbou muito com essas palavras, e considerava que saudação seria essa. Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o ente santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Até Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice, sendo este o sexto mês para aquela que era considerada estéril. Pois para Deus nada é impossível. Disse, então, Maria: Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” – Lucas 1.26-38

Ele VIVEU, MORREU e RESSUSCITOU e VOLTARÁ:

“Aos quais também, depois de ter padecido [torturado, crucificado e assassinado], se apresentou vivo, com muitas e infalíveis [indiscutíveis, incontestáveis, convincentes] provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeita ao reino de Deus.” – Atos 1.3

“Depois que lhes disse isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E estando eles com os olhos fitos no céu enquanto ele subia, de repente junto deles se puseram dois homens vestidos de branco [anjos], os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir.” – Atos 1.9-11

(O Livro de Atos inteiro é testemunha e demonstração da ressurreição de Jesus Cristo e, praticamente, todo o Novo Testamento.)

“Ora, irmãos, desejo lembrar-vos o evangelho que já vos tenho

anunciado, o qual recebestes e no qual permaneceis, pelo qual

também sois salvos se o retendes tal como vo-lo anunciei.

Se não é que crestes em vão. Pois primeiramente vos entreguei

o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados,

segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressurgiu

ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”

I Coríntios 15.1-4

“Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: Não temas. Eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno.” – Apocalipse 1.17,18

“Vede, ele vem com as nuvens e todo o olho o verá,

até mesmo os que o trespassaram; e todas as tribos

da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Eu sou

o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor,

aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso.”

Apocalipse 1.7,8

     TUDO O QUE ESTÁ NA BÍBLIA, NADA TEM A VER COM O NATAL DE 25 DE DEZEMBRO. ESTA É A PURA VERDADE BÍBLICO-HISTÓRICA.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro

evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema.”

“Admira-me que tão depressa estejais passando daquele que vos

chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro,

mas há alguns que vos inquietam, e querem transtornar o

evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu

vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema.”

“Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou [enfeitiçou, encantou] a vós,

ante cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificado?”

Gálatas 1.8 (6-8; 3.1)

No amor do nosso Rei e Senhor Jesus Cristo, a Seu serviço e aguardando a Sua Volta, em breve,

Igreja Evangélica Comunidade Jehová-Shammah

Pr. Carlos Elias Alexandrino Bernardo e Pr. Silas Quirino de Carvalho

OBS.:

     1 – A ministração que compartilhamos, somente faz sentido se for lida junto da “OCULTISMO NOS SÍMBOLOS E ENFEITES NATALINOS. CONHEÇA A REALIDADE DO QUE ESTÁ POR DENTRO DO NATAL, O QUE A BÍBLIA DIZ.” Nesta você terá os detalhes deste CULTO BABILÔNICO que tem trazido aprisionamentos variados de maneira maciça e avassaladora. ESTA, SIM, é a MAIS QUE EXCELENTE MATÉRIA SOBRE O NATAL. São cerca de 54 páginas fotocopiadas A4 e encadernadas.

     2 – SE VOCÊ DESEJA ADQUIRIR ESTE EXCELENTE MATERIAL, ao custo apenas do “xerox” e encadernação, PARA ampliar suas informações e enraizar seu conhecimento de causa, com ESCLARECEDORA LEITURA, LIGUE PARA (22) 273247799 – IGREJA EVANGÉLICA COMUNIDADE JEHOVÁ-SHAMMAH ou ACESSE O SITE: http://www.apostolicoprofetico.com.br/. E-mail: jehova-shammah@uol.com.br.

Pós-Escrito

O NATAL (25 de dezembro) NADA TEM A VER COM JESUS CRISTO

     Como muito bem declarou o bispo da Diocese de CAMPOS (RJ), Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, em o Jornal URURAU (25.12.2014):

Embora a igreja CATÓLICA saiba apenas onde Jesus nasceu,…, a verdadeira data de seu nascimento é incerta. Segundo o bispo, a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. “Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e ‘cristianizaram’ a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A festa era chamada de Natalis Solis Invicti (‘nascimento do sol invencível’), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano no hemisfério Norte”.

     Para quem não se interessa por livros, essa informação e outras tantas que pertencem a esse “NATAL” de 25 de dezembro, estão abundantemente disponíveis na INTERNET, há vários anos, além das inúmeras vezes que têm sido publicadas em jornais e revistas variados.

     Entre os três ou quatro principais “argumentos e justificativas” fraquíssimos e até ridículos de líderes evangélicos, alguns renomados, famosos e liderando “grandes” ministérios, seja nos Estados Unidos, Brasil, Europa, etc, juntamente com alguns de suas congregações (igrejas), está o de que: ESTA É UMA “GRANDE” OPORTUNIDADE PARA SE PREGAR O EVANGELHO, JÁ QUE JESUS CRISTO NASCEU MESMO. ESTÁ NA BÍBLIA, argumentam. Declaram que é uma OPORTUNIDADE DE FALAR SOBRE JESUS, EVANGELIZAR, PREGAR O EVANGELHO; mesmo sabendo que Ele não nasceu no mês de dezembro e nada tem a ver com esse NATAL.

Pregar a quem, se todos os que praticam esta festa se declaram cristãos ou são simpatizantes culturais, mesmo se considerando agnósticos ou ateus? Então, falar de Jesus, do seu nascimento em Belém, do “verdadeiro sentido” do NATAL – esse de 25 de dezembro – PARA QUEM, se a “comemoração” deste natal é chamada de cristã e as justificativas que usam são o nascimento de Jesus? Evangélicos e suas congregações se reúnem para EVANGELIZAR QUEM, se o culto desse dia é ao deus persa MITRA, culto ao Sol?

     Não é ridículo evangélicos argumentarem que é justo e devido que eles também realizem tais festas, cultos e cerimônias, em contraposição ao culto pagão ao SOL, em 25 de dezembro, porque a Bíblia diz que JESUS CRISTO é o Sol da JUSTIÇA? É evidente e óbvio que tais argumentos e a realização ou participação de tal festa, desse NATAL de 25 de dezembro, com tais justificativas, neste tempo de tantas e abundantes informações disponíveis, É, no mínimo, SINAL de APOSTASIA consciente e crescente.

É tão claro, lógico e óbvio, que, se é para evangelizar mesmo, a melhor e mais eficiente maneira de DISCÍPULOS do Senhor Jesus Cristo (Mt 28.18-20) e, congregações (igrejas) da Sua Igreja, da Igreja que é o Corpo de Cristo (Carta aos Efésios, Coríntios, Colossenses) É NÃO “celebrar”, não realizar “cultos”, nem participar de, absolutamente, NADA relacionado com esse NATAL e dizer às pessoas, a tantas quantas puder, O PORQUÊ.

     Pense, medite nisso! E se for capaz, ORE ao Deus Vivo, junto com a Sua Palavra, a esse respeito.

A “CEIA DE NATAL” É OFERENDA À DEUSA GREGA HÉSTIA

      A palavra que segue é transcrição do Programa “Bem Estar”, da Rede Globo, exibido em 24 de dezembro 2014. Um dos participantes do programa é o médico Arthur Kaufmam, convidado para falar sobre a “Ceia de Natal”. Leia e OUÇA o que ele disse diante da mesa da ceia de natal:

     “Aqui vale a pena mencionar a deusa grega, Héstia, porque é uma deusa interessante, pois é a única deusa que não tem imagem, não tem estátua. Ela é representada pela LAREIRA. Porque a função da lareira é trazer as pessoas para junto. Aí as pessoas se aquecem juntas com o calor da lareira. Em nosso país tropical, em que a lareira não é tão popular assim, esta mesa (de natal) pode simbolizar isto.

     Tem muitas mulheres que são assim, elas têm esta característica de Héstia: Em volta delas todo mundo se sente bem; todo mundo se sente acolhido, quentinho! E muitas vezes elas conseguem preparar (ou mesmo que não consigam preparar), elas organizam o que aqui está (o médico aponta para a mesa da ceia de natal) e oferecem o que está aqui. No centro desta mesa (de natal) está a deusa Héstia. Mesmo sendo uma festa cristã, não importa, ela está aqui congregando todo mundo com carinho e com os corações juntos.” (Ênfases acrescentadas).

E O QUE A ENCICLOPÉDIA WIKIPÉDIA DIZ?

     “Embora [A DEUSA HÉSTIA] não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.

      Sua chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o fogo de Héstia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol.

     Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam parte do fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra materna e com ele, acendiam a lareira onde seria o núcleo político da nova cidade. Sempre fixa e imutável, Héstia simbolizava a perenidade da civilização.

     Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a HÉSTIA de outros altares. Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia. Seu culto era muito simples: na família, era presidido pelo pai ou pela mãe; nas cidades, pelas maiores autoridades políticas.” – http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9stia (acessada em 31 12 2014)

O REMANESCENTE FIEL E O NATAL

27 Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo… 29 Como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos não nos deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes a Gomorra. – Romanos 9.27 e 29.

4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal. 5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. – Romanos 11.4,5

     No importantíssimo livro do Dr. A. W. TOZER (1897-1963): RESGATANDO O CRISTIANISMO – UM CLAMOR A FÉ AUTÊNTICA, Editora Motivar, 2009, o título e conteúdo do capítulo 9 (páginas 107 a 116) é: O REMANESCENTE: UMA DOUTRINA ALARMANTE. Faça o possível e, se necessário, o impossível para ler e ouvir a realidade do que ele proclamou naquele tempo e que hoje é, ainda, mais assustador. (Há uma nova edição, publicada pela Editora Central Gospel, com o título RESTAURANDO O CRISTIANISMO)

     Não é difícil perceber que as defesas e práticas de NATAL e todos os “cultos” entrelaçados com o mesmo, seja por líderes evangélicos, denominações ou sistemas evangélicos, estão diretamente relacionadas com O SER ou NÃO SER PARTE do REMANESCENTE FIEL, nestes dias, tão obviamente, escatológicos à luz das Escrituras e dos acontecimentos mundiais.

     Crentes (cristãos, evangélicos) que, de fato, forem DISCÍPULOS do Senhor JESUS, sejam pastores, líderes evangélicos de grande influência, ou, os mais simples e com muito pouco acesso a essas informações, que lhes são ocultadas por seus líderes (que praticam e defendem o natal de 25 de dezembro), A PARTIR do ano de 2015, por serem discípulos autênticos e parte do REMANESCENTE FIEL, começarão a se levantar conscientemente contra essa tão sutil prática e culto do paganismo. Eles RENUNCIARÃO esse “NATAL” e CONFESSARÃO tal pecado ao Deus Vivo e aos seus irmãos. E, certamente serão perseguidos e afrontados, como Jesus diz, pelos EVANGÉLICOS que continuarão praticando aquela ABOMINAÇÃO.

     Se você duvida de que isso acontecerá, comece a observar, a partir deste ano. Confira esse “FATO” entre o REMANESCENTE, em todos os Continentes. Este é um dos SINAIS do remanescente Fiel.

http://iececj.com.br/iececj/index.php?option=com_content&view=article&id=514:natalhistoria&catid=29:estudosdiversos&Itemid=50

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UMA IMPORTANTE EXPLICAÇÃO SOBRE DUAS EXPRESSÕES: “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”

Muitas pessoas se confundem com os escritos de Sha’ul (Paulo) acerca da Torá em razão de duas expressões que aparecem na B’rit Chadashá (“NT”), sendo que tais expressões somente existem nos escritos de Sha’ul (Romanos, Gálatas e 1ª Coríntios). As duas expressões, incompreendidas pelos teólogos cristãos, são “obras da lei” e “debaixo da lei”.

Eis os textos em que constam as expressões:

  1. a) “obras da lei” – Rm 3:20, 28 e 9:32; Gl 2:16; 3:2,5 e10;

  2. b) “debaixo da lei” – Rm 2:12; 3:19; 6:14-15 e 7:23; Gl 3:23; 4:5; 4:21 e 5:18; I Co 9:20.

EXPRESSÃO 1: “OBRAS DA LEI”

O primeiro termo, “obras da lei”, é melhor compreendido por meio da passagem de Gálatas 2:16, em que Sha’ul escreveu:

“Sabendo que o homem não é justificado pelas OBRAS DA LEI, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas OBRAS DA LEI, porquanto pelas OBRAS DA LEI nenhuma carne será justificada”.

Sha’ul usa a referida expressão para descrever o falso método de justificação que é diametralmente oposto à “fé em Yeshua HaMashiach”. Para Sha’ul, as “obras da lei” não são os mandamentos da Torá, porém uma heresia muito comum em sua época.

A expressão “obras da lei” é um termo técnico-teológico usado em um dos Documentos do Mar Morto chamado MMT, que diz:

“Agora NÓS ESCREVEMOS para você algumas das OBRAS DA LEI, aquelas que NÓS DETERMINAMOS que sejam benéficas para você… E vai ser creditada a você como justiça, naquilo que você tem feito o que é certo e bom diante dele…” (4QMMT (4Q394-399), Seção C, linhas 26b-31, grifei).

Observe no texto citado que as “obras da lei” eram mandamentos criados pelos religiosos daquela época, ou seja, eram mandamentos de homens e não mandamentos do ETERNO. Tais regras humanas não estavam de acordo com a Torá de YHWH, porém, os religiosos afirmavam incorretamente que aqueles preceitos tinham origem nas Sagradas Escrituras.

Com efeito, as descobertas arqueológicas do Mar Morto lançaram luzes para o entendimento do conceito de Sha’ul, visto que foram descobertos inúmeros manuscritos contendo a cláusula “obras da lei”.

Por conseguinte, basta estudar estes manuscritos para se entender qual era a definição de “obras da lei” sob a ótica do Judaísmo do primeiro século.

Os documentos sobre as “obras da lei” são conhecidos como “misquat ma’aseh haTorah”, tratando-se de cartas haláquicas nas quais se expõe de maneira sistemática a halachá do grupo gumrânico.

Nos textos descobertos, há uma grande gama de normas que não estão nas Escrituras, mas são determinadas aos homens como se fossem capazes de trazer justificação.

Ou seja, “obras da lei” são preceitos criados por homens e com a pretensão de causar a justificação, não encontrando respaldo nas Escrituras.

Um exemplo prático.

Hoje em dia, muitos pastores evangélicos dizem: “A Bíblia proíbe que a mulher corte o cabelo e depile as axilas”.

Onde tal preceito consta na Bíblia? Em lugar nenhum! Assim, os líderes religiosos da atualidade agem da mesma forma que muitos no primeiro século: criam mandamentos de homens e obrigam que as pessoas os cumpram.

Yeshua criticou abertamente as regras inventadas pelos homens contrárias às Escrituras (Mc 7: 1-13).

Infere-se daí que a expressão “obras da lei” significa regras criadas pelos homens como se fossem mandamentos do ETERNO, mas que não constam das Escrituras, ou seja, trata-se de verdadeiro “legalismo”.

Assim, conclui-se que, em Gálatas 2:16, Sha’ul estava criticando regras criadas por homens (“obras da lei” = “legalismo”) e não os mandamentos do ETERNO existentes na Torá.

Deve-se, pois, fazer uma distinção entre duas expressões veiculadas por Sha’ul: Torá (ou Lei) e “obras da lei”.

A Torá recebeu os aplausos de Sha’ul; as “obras da lei” não.

Verifique como o emissário elogia a Torá e critica as “obras da lei”:

  1. a) sobre a Torá (Lei), cujos mandamentos provêm do ETERNO, escreveu que é santa, justa e boa (Rm 7:12); que nunca cometeu ofensa contra a Torá (At 25:8) e que confirma a validade da Torá (Rm 3:31);

  2. b) sobre as obras da leiEmoticon smilemandamentos de homens/legalismo), redigiu que nenhum homem será justificado por elas (Rm 3:20 e 28) e que servem como pedra de tropeço (Rm 9:32).

“Obras da lei” significa legalismo, definido como:

(1) o conjunto de regras criadas por homens sem respaldo nas Escrituras;

ou

(2) o pensamento de que alguém conseguirá obter a justificação perante o ETERNO mediante suas próprias forças no cumprimento dos mandamentos, sem depender da graça.

Então, se “obras da lei” quer dizer legalismo, podemos retraduzir os textos bíblicos em que a expressão aparece, valendo-se dos manuscritos em aramaico (Peshitta):

“porquanto pelo legalismo nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela Torá é o pleno conhecimento do pecado.” (Rm 3:20).

“concluímos pois que o homem é justificado pela fé e não por ser legalista em sua observância da Torá.” (Rm 3:28).

“Por quê? Porque não buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço.” (Rm 9:32).

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado pela observância legalista, mas sim, pela fé no Mashiach Yeshua, temos também crido no Mashiach Yeshua para sermos justificados pela fé no Mashiach, e não pela observância legalista; pois por legalismo nenhuma carne será justificada.” Gl 2:16).

“Só isto quero saber de vós: Foi pela observância legalista da Torá que recebestes a Ruach [Espírito], ou pelo ouvir pela fé?” (Gl 3:2)

“Aquele pois que vos dá a Ruach [Espírito], e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelo legalismo na observância da Torá, ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3:5).

“Pois todos os que confiam no legalismo de sua observância da Torá estão debaixo de maldição…” (Gl 3:10).

Avalie o último texto: o legalismo é tratado como maldição (Gl 3:10), enquanto o cumprimento correto da Torá é uma benção (Dt 28:1-14).

Insta repetir: Sha’ul sempre defendeu a Torá (Lei), mas lutou contra o legalismo (“obras da lei”).

EXPRESSÃO 2: “DEBAIXO DA LEI”

Agora, estudar-se-á uma segunda expressão, conhecida como “debaixo da lei”, que é muito deturpada pela teologia cristã, que não compreende o texto de Romanos 6:14:

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais DEBAIXO DA LEI, mas debaixo da graça”.

Sha’ul usa a expressão “debaixo da lei” como sendo diametralmente oposta à “debaixo da graça”.

Alguns acham erroneamente que antes da vinda de Yeshua não havia graça. Afirmam que na época do “Antigo Testamento” o ETERNO não agia com graça. Será verdade?

Em hebraico, a palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”.

Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.” (Gn 6: 8).

“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.” (Ex 33:12).

“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração…’” (Ex 34: 6- 7).

“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.” (Sl 86: 5).

“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.” (Sl 101: 1).

“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.” (Sl 136:1).

“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.” (Sl 5: 8 [7]).

“Salva-me por tua graça.” (Sl 6:5 [4]).

“Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.” (Sl 23: 6).

“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH…Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH…Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.” (Sl 25: 6, 7 e 10).

Como vimos nos textos acima, todos extraídos do Tanach (“AT”), ou seja, antes da vinda de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO!

Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim.

Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Eis a tradução correta de Yochanan (João) 1:17, que se extrai diretamente da versão Peshitta em aramaico:

ֵמֻטל דּנָמוָּסא בּיַד מוֵּשא ֵאִתיֵ הב ש ָר ָרא ֵדּין וַטיבּוָּתא בּיַד יֵשוּע מִשיָחא הָוא

“Porque a Torá foi dada por meio de Moshé. E ainda: a verdade e a graça existiram através de Yeshua HaMashiach”.

Ora, se Yeshua HaMashiach é o PRINCÍPIO DE TODA A CRIAÇÃO DIVINA, sendo gerado num momento na Eternidade em D’us e por D’us, deduz-se com absoluta certeza que a verdade e a graça sempre existiram desde a eternidade!

Portanto, o homem sempre esteve debaixo da graça e nunca deveria estar “debaixo da lei” (legalismo humano).

Consequentemente, “debaixo da lei” não significa estar debaixo da Torá, visto que a Torá (instrução, orientação do ETERNO) foi criada para o benefício do próprio homem.

“Debaixo da lei” não significa os mandamentos da Torá, mas sim os falsos ensinos e regras criadas por homens (“legalismo”), bem como o pensamento de que o homem pode ser salvo por sua própria força. Curial lembrar: a Torá é perfeita (Sl 19:8 ou 19:7), porque foi instituída por YHWH.

Em suma, deve o homem obedecer à Torá, e não ao legalismo.

Com fundamento nos escólios apresentados, mister retraduzir os versículos que constam a expressão “debaixo da lei”, em conformidade com os manuscritos em aramaico:

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo do legalismo mas debaixo da graça. Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo do legalismo, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Rm 6:14- 15)

“mas vejo nos meus membros outra ‘lei’ guerreando contra a Torá do meu entendimento, e me levando cativo à ‘lei’ do pecado, que está nos meus membros.” (Rm 7:23).

“Para os judeus eu me pus na posição de judeu, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo do legalismo como se estivesse eu debaixo legalismo (embora debaixo do legalismo eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo do legalismo.” (I Co 9:20).

“Mas, antes que viesse a fé, estávamos presos ao legalismo, encerrados até aquela fé que se havia de revelar.” (Gl 3:23).

“Dize-me, os que quereis estar debaixo da observância legalista, não ouvis vós a Torá?” (Gl 4:21)

“Mas, se sois guiados pela Ruach [Espírito], não estais debaixo da observância legalista da Torá.” (Gl 5:18).

Não restam dúvidas de que as expressões “obras da lei” e “debaixo da lei” Emoticon smile legalismo) são termos que indicam algo mal, ruim, nocivo.

Obviamente, estas expressões não se referem à Torá do ETERNO, porque Sha’ul (Paulo) afirmou categoricamente que a Torá é “santa, justa e boa” (Romanos 7:12).

Conclusão: não devemos nos sujeitar ao legalismo, que se traduz em regras criadas por homens e na falsa ideia de que é possível alcançar a salvação mediante a própria força.

Por outro lado, devemos obedecer à Torá do ETERNO para desfrutarmos de sua graça.

Os desobedientes que não se arrependerem não terão acesso à graça, e serão condenados, conforme ensinou Yeshua: 
“Então eu [Yeshua] lhes direi claramente: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a transgressão à Torá [gr.Anomia]” (Mt 7:23).

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O SONO: PRESENTE PARA O SER HUMANO DORMIR

INTRODUÇÃO: Texto Bíblico principal: Salmo 3:5

  1. Deus poderia ter criado os seres humanos sem a necessidade de dormir? Poderia, é claro!

  2. Por que Deus projetou o sono nos seres humanos? Para ensinar preciosas lições!

  3. Que lições podem ser extraídas do sono? É fato que dormir é bom, mas quais as lições espirituais desse ato?

  1. O SONO É UM DOM DO AMOR DE DEUS A FIM DE NOS DESENVOLVER A CONFIANÇA NELE – Salmo 3:5

  2. O ato de dormir nos ensina a confiar: Segundo cálculos, se somadas as horas dormidas durante aproximadamente setenta anos de vida, em média o ser humano dorme cerca de trinta anos. Esse tempo deveria nos fazer confiar a Deus o tempo que passamos acordados!

  3. O ato de dormir leva-nos a esperar: Entre deitar e levantar há um milagre que se chama “dormir”. O sono vem, simplesmente vem quando se desliga de tudo.

  4. Ao dormir devemos ter fé que Deus proverá tudo o que precisamos: A certeza que Deus ajuda e protege torna possível o sono. John Piper diz que “Deus nos envia para a cama como pacientes com uma doença. A doença é a tendência crônica de pensar que estamos no controle e que nosso trabalho é indispensável”.

  1. O SONO ESTÁ LIGADO À GRAÇA, AO DORMIR DESCANSAMOS EM DEUS – Salmo 3:5

  2. O sono é um convite, não uma oferta: O sono convida a abandonar a carga da preocupação e o peso da ansiedade sem precisar fazer nada. Quem não aceita esse convite, não consegue dormir (Daniel 6:18).

  3. O sono é um apelo à alma agitada: O dia se resume em agitação, correria, estresse e busca de soluções para administrar a vida. Já a noite se resume em entrega, renúncia; além disso, dormir é uma ação de fé e confiança, pois acordar é incerto. John Piper apresenta três pontos sobre a importância espiritual do sono:

  4. a)Deus criou o sono como um lembrete contínuo que não deveríamos ficar ansiosos, mas descansar nEle.

  5. b)O sono é um lembrete diário de que não somos Deus, pois Ele é quem não dorme (Salmo 121:4-5).

  6. c)O sono é como um disco quebrado que toca a mesma mensagem todos os dias: O homem não é soberano, o homem não é soberano, o homem não é soberano; mas Deus é!

  7. O sono é um chamado a despreocupar-se: Dormir é despreocupar-se com o futuro, abandonar o medo e passar o controle da situação a Deus! Por isso, o ato de dormir é um tempo de sossego, restauração e renovação física, mental e espiritual descansando na certeza de que é o Senhor quem sustenta a vida!

III. O SONO É O MEIO QUE DEUS DEIXOU PARA MOSTRAR QUE ELE É QUEM NOS RESTAURA – Salmo 3:5

  1. Deus criou a noite e projetou em nós o sono: O sono é fundamental para todos os seres humanos. Dormir faz bem em todas as áreas, da saúde aos relacionamentos. Uma noite mal dormida ou mesmo ficar sem dormir provoca muitos males:

  2. a)Afeta significativamente o relacionamento conjugal: Pesquisas revelam que a qualidade do relacionamento do dia seguinte e o relacionamento, por sua vez, afeta a noite de sono do casal. E, a noite mal dormida interfere no casamento durante o dia.

  3. b)Afeta intensamente o desenvolvimento dos filhos: Mau humor, rebeldia, irritabilidade, fraqueza, enjoo, sensibilidade excessiva, são características de dormir pouco. Dormir é fundamental para formar a memória, revigorar a mente e o corpo, e é à noite que o hormônio do crescimento é produzido. Além disso, estudantes que dormem pouco têm o pior desenvolvimento acadêmico, menor autoestima e níveis altos de sintomas depressivos. Quem aprende a dormir tem menos gripe e resfriado, e, é menos suscetível às infecções.

  4. c)Afeta terrivelmente a saúde: Por longas eras “dormir” foi considerado tempo perdido, pois cria-se que o sono tinha a única função de restaurar energias gastas durante o dia. Porém, pesquisas realizadas nos últimos anos provam sua importância vital para a saúde humana. Uma noite bem dormida é essencial para manter o peso e a memória, fortalece o sistema imunológico, melhora a função do coração, facilita a criatividade e o aprendizado, além de estimular o raciocínio, etc. Dormir cerca de oito horas por noite reduz rugas no rosto e no pescoço e ameniza traços de cansaço porque, enquanto dorme, a hidratação e o suor na pele podem ser maiores; suavizando, assim, as marcas da fadiga.

  5. Deus deu o sono como um presente necessário: O sono determina nossa vida durante o dia, pois com uma noite bem dormida melhora o humor, a atenção, a energia, o raciocínio, a produtividade, a segurança. Além disso, as horas dormidas determinarão nosso tempo de vida; pois dormir faz com que tenhamos, não só boa saúde, mas nos dá mais anos de vida.

  6. Deus quer que aprendamos as lições do sono: É preciso parar de confiar em nós mesmos, em nossas forças e habilidades e lembrar que tudo o que somos é Deus quem fez e pertencemos a Ele.

CONCLUSÃO:

  1. Quando o ser humano que descansa confiando em Deus dormirá bem, descansará e estará restaurado para as atividades do dia seguinte.

  2. Quando o ser humano dorme as horas designadas por Seu projetista, encontra o modelo mais precioso para a saúde do corpo e da mente.

  3. Quando o ser humano dedica às horas da noite para dormir e assim saciar o sono experimenta grande paz emocional, social e espiritual. Assim, o sono tem um propósito biológico e também divino.

APELO:

  1. Ao deitar, agradeça a Deus pela vida, pelo dia e cuidado nas atividades.

  2. Ao deitar para dormir se entregue sempre ao cuidado de Deus.

  3. Ao deitar, orar e agradecer, relaxe, confie tua vida nas mãos de Deus!

Pr. Heber Toth Armí

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O ÚLTIMO DESEJO”

Um recluso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um papel e um lápis. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que esta carta fosse entregue a sua mãe biológica.

A CARTA DIZIA…

Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.

És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.

Lembras-te quando eu roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?

Tu me ajudaste a escondê-la para que o meu pai não descobrisse. Lembras-te quando roubei o dinheiro da carteira do nosso vizinho? Tu foste comigo gastá-lo ao centro comercial que havia mais perto.

Lembras-te quando discutiste com o meu pai e ele se foi embora? Ele só queria corrigir-me por ter roubado o exame final do curso em que acabei por ser expulso.

Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me num adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.

Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correcção e não de aprovação. Mas mesmo assim perdoou-te mãe.

Só peço que faças esta carta chegar à todos os pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas de bem ou criminosos é a educação.

Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.

O teu filho, delinquente.

PARA REFLEXÃO:

“Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo”

(Provérbios 13:24)

“A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer actualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?”

(Mahatma Gandhi)

“A educação é a arma mais poderosa que tu podes usar para mudar o mundo.”

(Nelson Mandela)

“Educação e repreensão começam nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida.”

(Pitágoras)

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.”

(Pitágoras).

Kandandos Kalorosos

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Os Símbolos do Apocalipse – Significado Literal

Publicado em 26 de outubro de 2013 por Patrício Darvisson

O livro do Apocalipse tem muitos símbolos. Isto faz com que eu tenha dificuldade em entender o texto apocalíptico. Por favor, eu gostaria de conhecer melhor os símbolos do Apocaplise. Não seria possível criar uma lista dos símbolos e seus significados?

O livro do Apocaplise é, na realidade, o livro da revelação. É claro que é possível revelar seus significados. Abaixo, você tem uma lista de alguns símbolos com seus significados.

1 – ABISMO: Terra em caos, sem forma e vazia (Gênesis 1, 2; Jeremias 4:23-28; Isaías 24:1-4, 19; Apocalipse 20:1-3).

2 – ÁGUAS: Área habitada, pessoas, nações (Apocalipse 17:15).

3 – ÁGUIA: Rapidez, força, visão, proteção (Deuteronômio 28:49; Habacuque 1:6-8; Apocalipse 12:14).

4 – ANGÚSTIA: Teste, provação (I Coríntios 3:13; Hebreus 12:29; Isaías 33:14).

5 – ANJO: Mensageiro (Daniel 8:15; 9:21; Lucas 1:19; Hebreus 1:14).

6 – ARCA DO TESTEMUNHO: Arca do concerto, lugar de misericórdia, onde Deus habita (Êxodo 25:10-22; Salmos 80:1)

7 – ARCO: Sucesso na batalha contra o mal (Salmos 7:11,12; 45:4,5)

8 – ARCO-ÍRIS: Sinal do concerto (Gênesis 9:11-17)

9 – ASAS: Rapidez (Habacuque 1:6-8; Jeremias 4:13; Êxodo 19:4)

10 – BABILÔNIA: Religião apóstata, confusão (Gênesis 10:8-10; 11:6-9; Apocalipse 18:2, 3; 17:1-5)

11 – BALAÃO, doutrina de: Valoriza seus próprios interesses, compromisso, idolatria (Números 22:5-25)

12 – BESTA: Reino, governo, poder político (Apocalipse 17:8-11)

13 – BRANCO: Pureza (Salmos 51:7, 1:18)

14 – CABEÇAS: Governantes, legisladores, poderes supremos (Daniel 7:6; 8:8,22; Apocalipse 17:3-10)

15 – CAVALO: Símbolo da batalha (Êxodo 15:21; Isaías 43:17; Jeremias 8:6; Ezequiel 38:15; Zacarias 10:3) – Representantes especiais, anjos (Zacarias 1:8-10; 6:1-8)

16 – CHAVE: Controle, jurisdição (Isaías 22:22; Mateus 16:19)

17 – CHAVE DE DAVI: Poder para abrir e fechar o santuário (Apocalipse 3:7,8; Isaías 22:22)

18 – CHIFRES: Força e poder (Deuteronômio 33:17; Zacarias 1:18,19) – Rei ou reino (Salmos 88:17; Daniel 8:5, 21,22)

19 – COLÍRIO: Espírito Santo nos ajuda a ver a verdade, discernimento para compreender a Palavra, antídoto para a cegueira espiritual (Efésios 1:17-19; Salmos 119:18; Jeremias 2:20,27; João 16:7-13; 18:37; 3:11; Apocalipse. 1:5; 3:14; 19:11)

20 – COMERCIANTES: Defensores dos ensinos de Babilônia (Isaías 47:11-15; Naum 3:16; Apocalipse 18:3, 11, 15, 23)

21 – COMER O LIVRO: Assimilar a mensagem (Ezequiel 3:1-3; Jeremias 15:16)

22 – CORDEIRO: Jesus / Sacrifício (João 1:29; I Coríntios 5:7; Gênesis 22:7,8)

23 – COROAS: Realeza, vitória (I Crônicas 22:2; II Reis 11:12; Ezequiel 21:26,27; Tiago 1:12; II Timóteo 4:7,8; I Coríntios 9:25)

24 – DIA: Ano Literal (Ezequiel 4:6; Números 14:34)

25 – DIA DO SENHOR: O sábado (Isaías 58:13; Mateus 12:8; Êxodo 20:10)

26 – DRAGÃO: Satanás e seus agentes (Isaías 27:1; 30:6; Salmos 74:13,14; Apocalipse 12:7-9; Ezequiel 29:3; Jeremias 51:34)

27 – DUAS TESTEMUNHAS: Velho e novo testamento (João 5:39; Zacarias 4:1-14; Salmos 119:130,105; João 12:48)

28 – EGITO: Símbolo do ateísmo (Êxodo 5:2)

29 – ESPADA: Matança, destruição (Isaías 3:25; 13:15; Atos 12:1,2; Jeremias 48:2)

30 – ESPADA DE DOIS GUMES: Palavra de Deus, Espada do Espírito (Efésios 6:17; Hebreus 4:12; Mateus 10:34; Isaías 49:2)

31 – ESPADA DO CORDEIRO: Nova Jerusalém (Apocalipse 19:7-9; 21:2, 9, 10)

32 – ESTRELAS: Anjos (Apocalipse 1:16, 20; 12:4; 7-9; Jó 38:7)

33 – ESTRELA DA MANHÃ: Jesus (Apoc. 22:16)

34 – FALSO PROFETA: Protestantismo apóstata (Apocalipse 16:13, 14; 13:13, 14; 19:20)

35 – FEL: Amargura, tristeza (Jeremias 9:15; 23:15, Lamentações 3:19)

36 – FILHO: Jesus (Salmos 2:7-9; Apocalipse 12:5)

37 – FOICE: Símbolo de colheita, fim do mundo (Mateus 13:39; Apocalipse 14:14)

38 – FORNICAÇÃO: Relação ilícita entre a igreja e o mundo (Ezequiel 16:25, 26; Isaías 23:17; Tiago 4:4; Apocalipse 14:4)

39 – FRONTE: Mente (Romanos 7:25; Ezequiel. 3:8, 9)

40 – GAFANHOTO: Destruição, agentes destrutivos (Joel 11:4; Deuteronômio. 28:38)

41 – IMAGEM: Semelhança (Êxodo 20:4; Gênesis 1:26; 5:3; Deuteronômio 4:25; Romanos 8:29)

42 – INCENSO: Orações do povo de Deus (Salmos 141:2; Apocalipse 5:8; 8:3, 4)

43 – IRA DE DEUS: Sete últimas pragas (Apocalipse 15:1)

44 – ISRAEL: Verdadeiros seguidores de Cristo (Romanos 9:6-8; 2:28, 29; Gálatas 3:29)

45 – JESABEL: Imoralidade, idolatria, apostasia (I Reis 21:25; II Reis 9:22)

46 – LADRÃO: Inesperada volta de Jesus (I Tessalonicenses. 5:2; II Pedro 3:10)

47 – LEÃO: Força e Jesus Cristo (Gênesis 49:9; Apocalipse 5:4-9; Sal. 7:2)

48 – LUA: Permanência (Salmos 89:35-37), sistema mosaico de tipos e sacrifícios (Hebreus 10:1, 11)

49 – MANÁ ESCONDIDO: Cristo (João 6:49, 50, 53; Mateus 13:44)

50 – MÃO: Símbolo de trabalho (Eclesiastes 9:10)

51 – MARCA: Sinal, selo, marca de aprovação ou reprovação (Romanos 4:11; Apocalipse 7:2, 3; Ezequiel 9:4)

52 – MERETRIZ: Igreja ou religião apóstata (Isaías 1:21; Jeremias 3:1-3; 6-9)

53 – MINISTÉRIO DE DEUS: O Evangelho (Efésios. 1:9, 10; 3:9; 6:19; Colossenses 1:26, 27)

54 – MONTANHAS: Poderes políticos ou político-religiosos (Isaías 2:2, 3; Jeremias 17:3; 31:23; 51:24, 25; Ezequiel 17:22, 23; Daniel 2:35, 44, 45)

55 – MULHER CORRUPTA (perversa): Igreja apóstata e corrupta (Ezequiel 16:15-58; 23:2-21; Oséias 2:5; 3:1)

56 – MULHER IMPURA: Igreja apóstata (Ezequiel 23:2-21; Apocalipse 14:4; Oséias 2:5; 3:1; Ezequiel 16:15-28)

57 – MULHER PURA: Verdadeira Igreja (Jeremias 6:2; Isaías 51:16; II Coríntios 11:2; Efésios 5:22-35)

58 – NOVA JERUSALÉM: A santa cidade do Céu (Apocalipse 3:12; 21:2)

59 – ÓLEO: Espírito Santo (Zacarias 4:2-6; Apocalipse 4:5)

60 – OURO: Verdadeira riqueza celeste, fé, Escritura (Salmos 19:7-10; Gálatas 5:6; Tiago 2:5; Jó 23:10; I Pedro 1:7)

61 – PORTA: Oportunidade (II Coríntios 2:12; Apocalipse 3:20), provação (Lucas 13:24,25)

62 – PORTA ABERTA: Oportunidade ilimitada (I Coríntios 16:9; Atos 14:27; João 10:7-9; Oséias 2:15; Colossenses 4:3)

63 – PRETO: Trevas morais, pecado, apostasia (Êxodo 10:21-23; Jeremias 4:20-28; 8:21; Atos 26:18; João 12:35; Joel 2:1-10)

64 – PRISÃO DE SATANÁS: Uma simbólica cadeia de circunstâncias (Isaías 14:12-20)

65 – QUATRO ANIMAIS (OU SERES VIVENTES): Seres celestiais com responsabilidades especiais (Apocalipse 5:8-10; 4:6-9; 6:1-7; 14:3; 15:7; 19:4)

66 – QUATRO CANTOS DA TERRA: Os quatro pontos cardeais (Jeremias 49:36)

67 – RINS (CORAÇÃO): Sede da vontade, afeições (Salmos 7:9; 16:7; 26:2; 73:21; Provérbios 23;16; Jeremias 17:10)

68 – SANGUE: Vida (Levíticos 17:11; Deuteronômio 12:23)

69 – SEGUNDA MORTE: Lago de fogo (Apocalipse 21:8; 20:14)

70 – SELO: Sinal, selo ou marca (Romanos 4:11; Apocalipse 7:2,3; Ezequiel 9:4)

71 – SERPENTE: Satanás (Apocalipse 12:7-9; 20:2)

72 – SETE CABEÇAS: Sete poderes políticos (Apocalipse 17:9,10; Isaías 2:2-4; Jeremias 17:3)

73 – SETE CANDEEIROS: Sete candeeiros no lugar do santuário (Êxodo 25:31-40), sete igrejas (Apocalipse 1:20)

74 – SETE LÂMPADAS: Jesus, Palavra de Deus (João 9:5; 1:9; Salmos 119:105; Apocalipse 4:5)

75 – SODOMA: Degradação moral (Ezequiel 16:46-55; Jeremias 23:14; Gênesis 19:4-14)

76 – TAÇA (CÁLICE): Mistura de sofrimento e juízo (Salmos 11:6; 75:8; Isaías 51:17,22,23; Jeremias 25:15-17; Jeremias 49:12)

77 – TEMPO: Ano literal (Daniel 4:16, 23, 25, 32; 7:25; 11:13; Apocalipse 12:6, 14; Efésios 11:2,3)

78 – TESTEMUNHA FIEL: Cristo (João 18:37; 3:11; Apocalipse 1:5; 3:14; 19:11)

79 – TESTEMUNHO DE JESUS: Dom de profecia (Apocalipse 19:10; 22:9; I Coríntios 13:2)

80 – VARA DE MEDIR: Lei de Deus (Tiago 2:10-12; Eclesiastes 12:13,14), Palavra de Deus (Isa 8:19,20; II Timóteo 3:16,17)

81 – VENTOS: Lutas, contendas, “ventos de guerra” (Jeremias 25: 31-33; 49:36,37; 4:11-13; Zacarias 7:14)

82 – VERMELHO: Pecado, corrupção (Isaías 1:18; 26:21; Salmos 75:8; Jeremias 46:10) – Perseguição, destruição (Ezequiel 32:6,11; Jeremias 46:10; Naum 2:3)

83 – VESTES: Cobertura, capa de justiça (Gênesis 35:2, Isaías 61:10; 52:1; Zacarias 3:3-5; Romanos 13:14)

84 – VESTES BRANCAS: Vitória e justiça (Isaías 61:10; Apocalipse 19:8; 7:14; 3:5; Zacarias 3:1-5; Gálatas 3:27)

85 – VINHO: Falsos ensinos ou doutrinas (Jeremias 25:15-18; 51:7) – Expiação pelo sangue de Jesus (Mateus 26:21-29)

86 – VINTE E QUATRO ANCIÃOS: Um grupo redimido da terra (Apocalipse 5:9,10; 4:4; 7: 9-14)

Que Deus lhe abençoe e lhe ajude a, cada vez mais, entender a Sua Palavra.

Um abraço,

por: Valdeci Júnior e Fátima Silva

Abismo=Terra em caos,vazia (Gên 1:1,2; Jer 4:23-28; Is. 24:4-19)
Anjo=Mensageiro (Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19; Heb. 1:14)
Arca do Testamento=Arca do Concerto: Trono de Deus (Ex 23:10-22; Sal. 80:1)
Arco=Êxito na guerra contra o mal (Sal. 7:11,12; 45:4,5)
Águas=Povos, Nações (Apoc. 17:15)
Arco celeste=Concertos entre Deus e os homens (Gên. 9:11-17)
Asas=Velocidade (Hab. 1:6-8; Jer. 4:13; Ex. 19:4)
Azeite (óleo)=Espírito Santo (Zac. 4:2-6; Apoc. 4:5)
Anciãos (24)=Primícias dos redimidos da terra (Apoc. 5:9 e 10; 7:9-14)
Babilônia=Apostasia, confusão religiosa (Gên, 10:8-10; 11:16; Apoc. 18:2,3)
Balaão (doutrina de)=Compromisso, idolatria (Núm. 22:5-25)
Besta=Reino, governo, poder (Dan. 7:23)
Branco (cor)=Pureza (Sal. 51:7; Is. 1:18)
Canto/ângulos da terra=Os 4 pontos cardeais (Jer. 49:36; Apoc. 7:1)
Cavalo=Batalha, luta (Ex. 15:21; Is, 43:17; Jer. 8:6)
Chaves=Controle, Jurisdição (Is. 22:22; Mat. 16:19)
Chave de Davi=Poder para abrir e fechar o Santuário (Apoc. 3:7 e 8; Is. 22:22) …

Detalhes adicionais

Ceifa=Fim do mundo (Mat. 13:39; Apoc. 14:14)
Comer o livro=Assimilar a mensagem (Ezeq. 3:1-3; Jer. 15:16)
Colírio=Espírito Santo, discernimento (Ef. 1:17-19; Sal. 119:18; João 6:7-13)
Chifre=Poder, força, rei, reino (Deut. 33:17; Zac. 1:18-19; Sal. 89:17 e 24)
Cabeças=Dirigentes, governantes, poderes maiores (Dan. 7:6; Apoc. 17:3 e 10)
Cordeiro=Jesus, sacrifício (João 1:29,1 Cor. 5:7)
Copo (Cálice)=Juízos, sofrimentos (Sal. 11:6; Sal. 75:8)
Coroa=Realeza, vitória (1 Crôn. 20:2; 1 Cor. 9:25; Tiago 1:12)
Um dia=Ano literal (Ezeq. 4:6; Núm. 14:34)
Dia do Senhor=O sábado (Is. 58:13; Mat. 12:8; Ex. 20:10)
Dragão=Satanas ou seus agentes (Is. 27:1; Sal. 74:13 e 14; Apoc. 12:14)
Duas testernunhas=Antigo e Novo Testamento (João 5:39; Zac. 4:1-14; Sal. 110:130)
Egito=Ateísmo (Ex. 5:2)
Esposa do Cordeiro=Nova Jerusalém, Igreja de Cristo (Apoc. 17:7-9; 21:2,9,10; Ef. 5:25)
Espada=Guerra, derramamento de sangue (Is. 3.25; 13:15; Atos 12:1,2;Jer. 48:2)…

6 anos atrás

Espada de 2 gumes=Palavra de Deus – Antigo (João 5:39; Zac. 4:1-14; Sal. 110:130)
Estrela da manhã=Jesus (Apoc. 22:16)
Estrelas=Anjos (Apoc. 1:16-20; 1:4 e7-9; Jó 38:7)
Falso profeta=Cristianismo apostatado (Apoc. 16:13 e 14; 13:13 e 14; 19:20)
Fornicação=União ilícita entre a igreja e o mundo (Ezeq. 16:15 e 26; Is. 23:17; Tiago 4:4)
Filho Varão=Jesus (Apoc. 12:5; Sal. 2:5-7)
Gafanhotos=Agentes destruidores (Joel 1:4; Deut. 28:38)
Imagem=Uma cópia, semelhança (Ex. 20:4; Gên. 1:26; Deut. 4:25, Rom. 8:29)
Ira de Deus=Sete últimas pragas (Apoc. 15:1)
Incenso=Orações (Sal. 141:2; Apoc. 5:8; 8:3 e 4)
Israel=Seguidores de Cristo (Rom. 9:6-8; 2:28 e 29; Gál. 3:29)
Jezabel=Apostasias, imoralidade (1 Reis 21:25; Apoc. 2:20)
Ladrão=Chegada inesperada (1 Tess. 5:2; 2 Pedro 3:10)
Leão de Judá=Jesus (Apoc. 5:4-9; Sal. 7:2; Gên. 49:9)
Losna=Dor, amargura (Jer. 9:15; 23:15; Lam. 3:19)
Lua=Sistema de sacrifício do Velho Testamento (Sal. 89:27-35; Heb, 10:1 e 11)..

6 anos atrás

Maná=Pão do Céu/Cristo (João 6:49 e 50; Apoc. 2:17)
Mão=Trabalho, atividade (Ecl. 9:10)
Marca=Sinal/selo (Rom. 4:11; Apoc. 7:2 e 3; Ezeq. 9:4)
Miguel=Cristo (Judas 9; 1 Tess. 4:16; Dan. 12:1)
Mistério de Deus=O Evangelho (Ef. 1:9 e 10; 3:9; 6:19; Col. 1:26 e 27)
Montes=Poderes político-religiosos (Is. 2:2 e 3; Jer. 17:3; 51:23 e 25)
Mulher corruputa / Impura=Igrreja apóstata (Ezeq. 23:2.21; Apoc. 14:4; Os. 2:5; 3:1)
Mulher pura=Igreja verdadeira (Jer. 6:2;Is. 51:56; 2 Cor. 4:2; Ef. 9:22)
Porta=Oportunidade, graça, tempo (1 Cor. 2:12; Apoc. 3:20; Luc. 13:24 e 25)
Porta aberta=Oportunidade ilimitada (1 Cor. 16:9; Apoc. 4:5)
Prostituta / Meretriz=Igreja ou religião apóstata (Is. 1:21; Jer. 3:1 e 6-9)
Sangue=Vida (Lev. 17:11; Deut. 12:23)
Segunda morte=Destruição final e eterna (Apoc. 21:8; 20:14)
Serpente=Satanás (Apoc. 12:7-9; 20:2)
Sete cabeças=7 poderes políticos (Apoc. 17:9 e 10; Is. 2:2-4; Jer. 17:3)…

6 anos atrás

Sete candeeiros / Castiçais=Sete eras da igreja de Cristo (Ex. 25:31-40; Apoc. 1:20)
Sete lâmpadas=Jesus/Palavra de Deus (João 9:5; 1:9; Sal. 119:105; Apoc. 4:5)
Selo=Sinal, marca (Rom. 4:11; Ezeq. 9:4; Apoc. 7:2 e 3)
Seres viventes (4)=Arcanjos celestes (Apoc. 5:8-10; 4:6-9; 6:1-7)
Sodoma=Degradação moral (Ezeq. 16:46-55; Jer. 23:14; Gên. 19:4-14)
Sol=Jesus/Evangelho (João 9:5; Sal. 84:11; Mat. 4:2 e 17:2)
Tempo=Ano literal (Dan. 4:16,23,25,32; Dan. 7:25; 11:13)
Testemunho de Jesus=Dom/Espírito de Profecia (Apoc. 19:10; 22:9; 1 Cor. 13:2)
Tormento=Prova, destruição (Heb. 12:29; Is. 33:14; Apoc. 14:9-11)
Ventos=Lutas, comoções políticas (Heb. 25:31-33; 49:36-37; Jer. 4:11 e 12; Zac. 7: 14; Apoc. 7:1)
Vermelho (cor)=Pecado/corrupção (Is. 1:18; 26:21; Sal. 75:8; 3:5; Zac. 3:1-5)
Vestiduras=Vitória, justiça de Cristo (Is. 61:10; Apoc. 19:8; 3:5; Zac. 3:1-5)
Vinho=Doutrinas, ensinamentos falsos (Jer. 25:15-18; 31:7; Apoc. 18:2 e 3)

6 anos atrás

Abraços e que Deus os abençoe.

6 anos atrás

Pois é “Tua Mãe”, satanás deseja que não conheçamos o significado destes símbolos, é por isso que postei novamente. Abraço

6 anos atrás

“Paris”, não fui eu quem interpretou isso, é a própria Bíblia que dá o significado destes símbolos. Como você pode ver, a fonte destes significados estão entre parenteses. Abraço

6 anos atrás

“Paris”, a Bíblia não necessita de fontes de conhecimento humano para ser interpretada, ela mesma se interpreta, ou seja, o significado das palavras nela escrita estão contidos nela mesma, entendeu? Você pode comprovar isso lendo Isaías 28:10. Abraço

Tags: OS TERRÍVEIS EFEITOS DA INFIDELIDADE CONJUGAL

OS TERRÍVEIS EFEITOS DA INFIDELIDADE CONJUGAL

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num sentido mais profundo, é a igreja também. O relacio-namento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto na igreja. Dentre as características de um bom relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e estes aos pais, todos fiéis uns aos outros. João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola a Gaio, diz: “Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos” marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à es-posa e vice-versa. A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos atuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que “se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2.1.’3). Mas Satanás diz ao esposo: “ora, não é nada demais; procura unir-te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará certo. – Os teus amigos não possuem outras mulheres?”. Com isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e, o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo cruel, não acontece de repente. É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. MuItas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um.É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcio-narem com o casamento. As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o cli-ma amoroso entre o casal, se não forem adotadas providên-cias para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder fielmente em tudo é uma característica marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído in-teiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa. A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos atuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que “se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2.1.’3). É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. E a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcio-narem com o casamento. As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. mero um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhe-dor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas. Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no san-gue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agra-vam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado, a morte espiritual. Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova “pen-são” ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infideli-dade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os asados, deve continuar sendo fa-tor de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual. Deus se agrada da união entre os casados, espe-cialmente entre cristãos: “Seja por todos venerado o matrimônio, e o leito sem mácula” (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus terá condições de vencer o Inimigo. O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais suas ofertas. – Por quê? – “Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml 2.14). Esse trecho nos mos-tra que Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa. Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A igreja em Corinto disse: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o des-truirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Co .3.16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1 Coríntios 6.18-20: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prosti-tui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que O NOSSO CORPO E TEMPLO DO ESPIRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus NO VOSSO CORPO, e no vosso espíri-to, os quais pertencem a Deus”. Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é “templo de Deus”, “templo do Espírito Santo. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto.

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SANTIFICAÇÃO

Textos-base:  1Pe 1:16; Ef 5:26-27 e Ef 4:25-31.

Na Bíblia, o termo santificação significa: santidade, santificação, ser consagrado, santo, santificado, separado. A palavra é usada para distinguir entre o santo e o profano, o especial do vulgar (Lv 10:10). É desejo de nosso Senhor Jesus Cristo que todos os seus seguidores busquem a santificação. Ela é uma das características básicas da nossa identificação com Ele.

  1. Santidade é uma exigência de Deus para seu povo (1 Pe 1:16) – Quem se identifica com Cristo responde positivamente ao chamado de Deus para a santificação. Não podemos crer na conversão de uma pessoa, que depois de dizer ter sido alcançada pela graça, não responde positivamente ao mandamento da santificação. “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo” (1Ts 4:7,8).

  1. A santidade é operada em nós pelo SENHOR (Ef. 5:26-27) – Ganhamos o direito à santificação através do sacrifício de Cristo. A santificação não é conseguida apenas pelos nossos esforços. Deus operou a parte que não nos era possível. Em 1 Co 6:11 temos a expressão, “fostes santificados”. O verbo está na “voz passiva”. Em João 17:17 Cristo ora para que o Pai nos santifique pela Palavra. Cristo santifica a igreja e os crentes individualmente. Porém é preciso desejar a santificação, buscá-la com toda a nossa alma e o Senhor cumprirá a sua parte. Você tem buscado santificar-se através da palavra de Deus?

III. A santidade implica em mudanças (Ef 4:25-31) – Não podemos andar na Palavra de Deus, sem uma mudança radical em nossas vidas. Para que a santificação opere em nossas vidas precisamos estar dispostos a mudar nosso procedimento. Deus não trará santificação a alguém que tem prazer no pecado, e que não deseja abandoná-lo.

Conclusão: Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Deus não pretende que no isolemos deste mundo (Jo 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Tm 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mt 5:14-16). Amem!

Escrito por Pr. Vivaldo Pinto

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Quem era Jesus nos relatos de João, o evangelista?

É possível admitir que dentre os escritos do Novo Testamento os relatos do evangelista São João sejam aqueles que tem alguns dos versículos mais abundantemente usados para se tentar determinar provas ao dogma trinitário. Curiosamente, embora existam umas poucas passagens, Jo. 1.1-3; 16.30; 20.28; I Jo. 5.201, que podem ser, descontextualizadamente, destacadas para referenciar uma suposta identificação de Jesus como sendo o próprio Deus; o Deus de quem Jesus mesmo, fazendo clara distinção entre ambos, o chamou de verdadeiro Deus em Jo. 17.3; João é o evangelista que mais destaca o subordinacionismo e dependência ontológicas sob a qual Cristo está em relação a Deus, seu Pai. E o fez, não somente como cronista, mas como alguém que registrou as palavras do Salvador mesmo se identificando como um ser essencialmente diferente e dependente de Deus. Isso termina por denunciar a inexistência da co-igualdade requerida por alguns teólogos entre Pai e Filho, endossando por consequência o unitarismo ensinado na Bíblia desde Adão e anulando a intenção de legitimação do dogma trinitário. (Igualdade na essência e diferença na relação, segundo Agostinho.)

Aqui traremos à baila versículos conhecidos, mas certamente serão mostrados muitos outros reveladores, desconhecidos ou preteridos por muitos doutrinadores na questão cristológica. Se verá vários desses versículos onde João, o mesmo que escreveu Jo. 1.1 e Jo. 20.28, indica que Jesus não é um consubstancial com seu Pai. Há versículos além dos listados aqui que já foram ou serão comentados em outras postagens.

Como já comentamos os primeiros versículos do capítulo um de João, seguiremos adiante e perceberemos que nos versos 16 e 18, ele é reconhecido como unigênito Filho de Deus. Se “unigênito” significa único da espécie ou único gerado, nenhuma nem outra expressão significa que ele seja Deus, pois se ele é “único da espécie”, então, Deus, o Pai, é de outra espécie já que Jesus seria único de sua espécie e se é único gerado, então, todo gerado tem um começo.

No encontro com Nicodemos, por exemplo, capítulo 3, vemos a identificação de um Mestre, vindo da parte de Deus e não o próprio Deus.

Em 3.34 Jesus afirma “Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.”. Ora, Jesus poderia ser o próprio Deus e a Bíblia dizer isso que está dito no verso? Muito claramente vemos de forma taxativa a informação que Nosso Senhor Jesus Cristo foi “aquele que Deus enviou”, Ele jamais diz: “Eu me enviei”, e é Deus que lhe dá o Espírito sem medida.

No verso seguinte vemos a plena dependência e a fonte de poder do Filho: “O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.” Se eles são imanentemente a mesma substância, como se alega, o Pai não precisaria entregar nada ao Filho, pois como “Deus” o Filho já teria.

Em 4.22 “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.”, aqui se considerarmos verdadeiro o conceito do “Deus Filho”, teríamos, então, uma situação meio gnóstica: Deus adorando Deus, pois se Jesus tem as duas naturezas (Deus e homem) em uma única pessoa, Ele, Jesus diz que, ele próprio, uma pessoa judia juntamente com todos os outros judeus adoram a Deus. Mas se ele é como sempre afirmou ser e foi reconhecido, o Filho de Deus, então, como judeu e Filho adorou ao Pai, assim como seus compatriotas e como nós também devemos fazer.

A mulher samaritana, testificou de Jesus Cristo e os samaritanos ouviram as palavras do Senhor, ao término da audição concluíram não que Ele era Deus, mas “verdadeiramente o Cristo, o Salvado do mundo” (4.42).

Quando o acusaram de querer “se fazer igual a Deus” por haver dito que era Filho de Deus (5.18), Ele, de pronto, refuta a acusação e já no verso imediatamente seguinte, v.19, João o Evangelista registra o esclarecimento feito pelo próprio Senhor Jesus: “Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma…”. Veja que ele usou o enfático “Na verdade, na verdade”. Se ele falou como Filho, então não falou como um simples ser humano; falou exatamente como Filho de Deus, ou seja, com aquele título designativo que alguns teólogos costumam usar para afirmar que Ele é o próprio Deus Filho, mas Ele insiste em desfazer esse mal entendido ao dizer que não, e repete em 5.30 “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma…”. Falando dEle mesmo, seja na terceira pessoa “si mesmo” (v. 19) ou na primeira pessoa “mim mesmo” (v. 30) Ele afirma não poder fazer coisa alguma.

Ao verem Jesus realizando milagres o povo não o identificava como o Deus de Israel, mas como o profeta que deveria vir Jo. 6.14 “Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.” e mais uma vez se confirma no v. 69 “E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente”. Curiosamente alguns cristãos atribuem o poder de operação de milagres de Jesus a uma possível deidade, mas esses versos provam que isso é um engando, pois os milagres era atribuído a um profeta da parte de Deus, seu Filho Jesus Cristo.

Jesus, nosso Senhor, deixa claro que a obra de Deus é crer naquele que ELE, Deus, enviou (Jo. 6.29), mais a frente no v.32 diz: “meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu” e nos versos 33 e 48 ele se identifica como o “pão de Deus”, associando sempre Deus a Pai e Pai a Deus e jamais se chamando a si mesmo Deus.

Vale a pena trazer o registro de João em 6.45 “Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.”, onde muitos trintários usam para afirmar que Jesus é Deus, mas perceba que este verso diz exatamente que ele não é ao asseverar: “todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim”, veja que quando alguém é ensinado pelo Pai (e a parte inicial diz que os que são “ensinados por Deus”) vai a Jesus. Assim, o verso não está chamado, em hipótese algum Jesus de Deus, mas aqueles que são ensinados por Deus, o Pai, vão a Ele (Jesus).

Jesus vive pelo Pai. Jo. 6.57.

Em 6.69 vemos Pedro confirmando aquilo que todos os de bom coração reconheciam em Jesus: “o Cristo, o Filho do Deus vivente“.

Leiamos com atenção o registro de João em 7.17 quando Jesus fala de doutrina que ensinava: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” O Nosso Senhor Jesus Cristo ao falar de Deus mostra não ser ele próprio Deus e contrasta de forma inconfundível a distinção entre os dois. Pois Ele alega que se falasse de si mesmo, ou seja, suas próprias palavras, não seria Deus falando. Ora, não alegam, por ventura, que Nosso Senhor Jesus é o “Deus-Filho” ou “Deus em forma humana”, como, pois não falaria de si mesmo, se ele fosse o que os trinitarianos dizem que ele é? E, como alegaria ele que a doutrina é provinda de Deus e não dele mesmo, se ele fosse o que os trinitarianos dizem que ele é? Como podem esses ensinadores desdizerem Jesus e afirmar que Ele seja aquilo que Ele não disse ser?

Também é oportuno atentar para o registro que João faz das palavra de Jesus em 7.29 depois de dizer que havia sido enviado por Deus, o Pai, Ele diz: “Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou.” Jesus diz claramente “sou dele” mas nunca diz “sou ele”. Ele pertence a alguém maior que ele, e este é Aquele que o enviou.

João registra em 7.40 que a multidão não o concebia como Deus encarnado, pelo contrário o viam com um mensageiro de Deus aos homens: “Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.

Jesus diz em Jo. 8.28 “… e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou.” Como poderia Jesus ser um consubstancial ou um co-igual com Deus, seu Pai, como reivindicam alguns e precisar aprender alguma coisa? Nele não estariam unidas na mesma pessoa as duas naturezas? Tomar a forma de servo será que significa desaprender, esquecer e etc… A Bíblia ensina isso? Jesus teria se esquecido das coisas celestiais e desaprendido tudo? Aqui é oportuno destacar que Ele, Jesus, tanto pode ter aprendido o que fazer na terra aquilo que o seu Pai desejou, quanto depois da encarnação. Seja como for temos poucas opções: Se Ele era Deus teria perdido a consciência e precisou reaprender tudo o que falar e o que fazer; ou se, de fato, não era Deus, então, foi ensinado por ELE, que é justamente o que a Bíblia diz!

Perceba a declaração de Jesus registrada por João em 8.42 “… pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.” Hipotetizemos que Jesus seja o próprio Deus. Uma hipóstase participante da Deidade. Admitamos Ele como sendo Deus na eternidade pretérita; uma única substância conjuntamente com o seu Pai, um único Elohim. Agora façamos uma releitura do versículo e meditemos: Ele disse: “… vim de Deus“; mas, como assim (?), se ele já era Deus na Eternidade? Por que falar de Deus como se fosse outra pessoa se Ele fosse o próprio? “Não vim de mim mesmo”, mas como assim (?), se Ele já era o próprio Deus na Eternidade, porque não viria de si mesmo? Se Ele é Deus e Deus é Ele como poderia não vir de si mesmo? Mesmo considerando o esvaziamento (knosis) sugerido em Fl. 2.6, Ele, se fosse Deus, teria vindo de si mesmo, pois o esvaziamento seria apenas a segunda parte do processo de vinda ou auto-envio; a primeira teria sido a decisão de vir. O plano da salvação antes de entrar em execução já existia. Atente que esse versículo é uma declaração do próprio Jesus de que ele não é Deus. Ao dizer que não veio de si mesmo, mas de Deus que o enviou, Ele se exclui da Deidade. Assim, não há como alegar consubstancialidade ou co-igualdade se Ele mesmo afirma categoricamente ter vindo de Deus e não dEle mesmo. Destaque-se que o verso 42 é ratificação do verso 40 que diz: “Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido;…” Como se pode perceber ao invés de se identificar como sendo Deus como prefeririam os trinitários, Jesus se identifica como o homem que disse a verdade ouvida da parte de Deus.

Jo. 11.22 “Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.” Marta confessa ver em Jesus alguém que teria suas orações ouvidas por Deus, mais a frente, ela o reconhece como “o Cristo, o Filho de Deus” (v.27) e no verso 41, todos o viram orar. Certamente nenhum deles iriam supor, e nem a Bíblia o diz, que Deus na terra (já que se afirma que ele é 100% Deus) estivesse orando a Deus no céu. .

João também registra a profecia de Caifás, Sumo-sacerdote naquele tempo quando disse que convinha “que um homem morra pelo povo, e que não pereça a nação” (Jo. 11.50-52). Após o milagre da ressurreição de Lázaro, o Sumo-sacerdote recebeu de Deus uma palavra profética, conforme alega João, não de que Jesus fosse Deus, mas um homem que morria pelo povo.

Jo. 13.10 “… mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” É fácil encontrar nas literaturas trinitarianas que os grandes milagres que Jesus fez provam a sua deidade, mas Jesus mesmo diz diferente, ele atribui sua fonte de poder e realização ao Pai, mostrando que sua capacidade vem DELE.

Jo. 16.27 “Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus. 28 Saí do Pai, e vim ao mundo…” Expressões como essas onde Nosso Senhor Jesus Cristo afirma haver saído de Deus e não que era o próprio Deus, parecem ser inconscientemente rejeitadas por muitos cristãos de hoje, e este é apenas um dentre os muitos e muitos versículos onde Jesus se distingue de Deus quando diz que saiu de Deus e diz também “saí do Pai”. Para Jesus, e nós deveríamos crer e respeitar a crença de Nosso Salvador, Deus é o Pai dele e nosso, dele por geração e nosso por adoção. Aliás faz parte da adoção para salvação reconhecer isso: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo. 17.3) Para Jesus o único Deus verdadeiro é o Pai a quem ele estava orando naquele momento, e Paulo, o apóstolo, que nos aconselhou a sermos seus imitadores como ele foi de Cristo, confirma que Deus é um só e esse “um só”, não dois ou três, é unicamente o Pai, I Co.8.6 “Todavia para nós há um só Deus, o Pai”.

Jo. 17.3, o bem conhecido verso “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Claramente João registra a oração de Jesus, onde Ele diz que o Pai é o único Deus verdadeiro e, Ele Jesus é o seu enviado. A Bíblia diz que o Filho foi enviado pelo Deus verdadeiro e não que o Deus verdadeiro enviou o Deus verdadeiro.

Outro versículo clássico que mostra de forma muito clara que Jesus não é o próprio Deus é Jo. 20.17 “… mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” Aqui ele se revela IRMÃO e não “Deus” de seus discípulos e apóstolos, e, mais ainda que o Pai e Deus de seus seguidores era também Pai e Deus dEle. Será que não devemos respeitar esse ensino claro de Jesus e arrumar argumentos à moda católica romana para o deificar?

Muitos usam a expressão “meu Deus e vosso Deus” para dizer que o Pai era Deus de Jesus de forma diferente de como o Pai é nosso Deus, simplesmente porque Jesus usou “meu” e “vosso” ao invés de “nosso”. Insinuam com isso que Deus é de uma forma Deus de Jesus (porque também ele “seria” Deus) e de outra forma Deus dos discípulos por causa dessas palavras. Mas tal ideia não encontra apoio nas escrituras, pois lemos em Jl. 1.13, por exemplo, “Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai a noite vestidos de saco, ministros do meu Deus; porque a oferta de alimentos, e a libação, foram cortadas da casa de vosso Deus.”, aqui Joel usa “meu Deus” e “vosso Deus”, e, apesar dessas expressões não se pode alegar qualquer diferenciação de como o Pai é Deus de ambos (de Joel e dos judeus). Paulo também disse: “Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações;” (Fl. 1.4) Será que o Deus de Paulo não era de igual modo Deus de Filemon? Ou mesmo At. 7.37 onde lemos: “Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor vosso Deus vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.” Não será o Deus dos filhos de Israel, de igual modo Deus de Moisés?

Há vários outros versículos em João mesmo onde está explícita distinção não somente de filiação, mas na Deidade, Deus é Deus e Pai, o Filho é Senhor e Salvador constituído por Deus. Como se pode perceber há uns poucos versículos de João que apenas parecem defender uma suposta igualdade entre Deus e seu Filho Jesus Cristo, mas todo o restante do Evangelho de João diz exatamente o contrário. E aqueles versos devem ser contextualizados considerando o modo de escrever do evangelista.

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Autor: Valdomiro

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OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI

UMA IMPORTANTE EXPLICAÇÃO SOBRE DUAS EXPRESSÕES: “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”

Muitas pessoas se confundem com os escritos de Sha’ul (Paulo) acerca da Torá em razão de duas expressões que aparecem na B’rit Chadashá (“NT”), sendo que tais expressões somente existem nos escritos de Sha’ul (Romanos, Gálatas e 1ª Coríntios). As duas expressões, incompreendidas pelos teólogos cristãos, são “obras da lei” e “debaixo da lei”.

Eis os textos em que constam as expressões:

  1. a) “obras da lei” – Rm 3:20, 28 e 9:32; Gl 2:16; 3:2,5 e10;

  2. b) “debaixo da lei” – Rm 2:12; 3:19; 6:14-15 e 7:23; Gl 3:23; 4:5; 4:21 e 5:18; I Co 9:20.

EXPRESSÃO 1: “OBRAS DA LEI”

O primeiro termo, “obras da lei”, é melhor compreendido por meio da passagem de Gálatas 2:16, em que Sha’ul escreveu:

“Sabendo que o homem não é justificado pelas OBRAS DA LEI, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas OBRAS DA LEI, porquanto pelas OBRAS DA LEI nenhuma carne será justificada”.

Sha’ul usa a referida expressão para descrever o falso método de justificação que é diametralmente oposto à “fé em Yeshua HaMashiach”. Para Sha’ul, as “obras da lei” não são os mandamentos da Torá, porém uma heresia muito comum em sua época.

A expressão “obras da lei” é um termo técnico-teológico usado em um dos Documentos do Mar Morto chamado MMT, que diz:

“Agora NÓS ESCREVEMOS para você algumas das OBRAS DA LEI, aquelas que NÓS DETERMINAMOS que sejam benéficas para você… E vai ser creditada a você como justiça, naquilo que você tem feito o que é certo e bom diante dele…” (4QMMT (4Q394-399), Seção C, linhas 26b-31, grifei).

Observe no texto citado que as “obras da lei” eram mandamentos criados pelos religiosos daquela época, ou seja, eram mandamentos de homens e não mandamentos do ETERNO. Tais regras humanas não estavam de acordo com a Torá de YHWH, porém, os religiosos afirmavam incorretamente que aqueles preceitos tinham origem nas Sagradas Escrituras.

Com efeito, as descobertas arqueológicas do Mar Morto lançaram luzes para o entendimento do conceito de Sha’ul, visto que foram descobertos inúmeros manuscritos contendo a cláusula “obras da lei”.

Por conseguinte, basta estudar estes manuscritos para se entender qual era a definição de “obras da lei” sob a ótica do Judaísmo do primeiro século.

Os documentos sobre as “obras da lei” são conhecidos como “misquat ma’aseh haTorah”, tratando-se de cartas haláquicas nas quais se expõe de maneira sistemática a halachá do grupo gumrânico.

Nos textos descobertos, há uma grande gama de normas que não estão nas Escrituras, mas são determinadas aos homens como se fossem capazes de trazer justificação.

Ou seja, “obras da lei” são preceitos criados por homens e com a pretensão de causar a justificação, não encontrando respaldo nas Escrituras.

Um exemplo prático.

Hoje em dia, muitos pastores evangélicos dizem: “A Bíblia proíbe que a mulher corte o cabelo e depile as axilas”.

Onde tal preceito consta na Bíblia? Em lugar nenhum! Assim, os líderes religiosos da atualidade agem da mesma forma que muitos no primeiro século: criam mandamentos de homens e obrigam que as pessoas os cumpram.

Yeshua criticou abertamente as regras inventadas pelos homens contrárias às Escrituras (Mc 7: 1-13).

Infere-se daí que a expressão “obras da lei” significa regras criadas pelos homens como se fossem mandamentos do ETERNO, mas que não constam das Escrituras, ou seja, trata-se de verdadeiro “legalismo”.

Assim, conclui-se que, em Gálatas 2:16, Sha’ul estava criticando regras criadas por homens (“obras da lei” = “legalismo”) e não os mandamentos do ETERNO existentes na Torá.

Deve-se, pois, fazer uma distinção entre duas expressões veiculadas por Sha’ul: Torá (ou Lei) e “obras da lei”.

A Torá recebeu os aplausos de Sha’ul; as “obras da lei” não.

Verifique como o emissário elogia a Torá e critica as “obras da lei”:

  1. a) sobre a Torá (Lei), cujos mandamentos provêm do ETERNO, escreveu que é santa, justa e boa (Rm 7:12); que nunca cometeu ofensa contra a Torá (At 25:8) e que confirma a validade da Torá (Rm 3:31);

  2. b) sobre as obras da leiEmoticon smilemandamentos de homens/legalismo), redigiu que nenhum homem será justificado por elas (Rm 3:20 e 28) e que servem como pedra de tropeço (Rm 9:32).

“Obras da lei” significa legalismo, definido como:

(1) o conjunto de regras criadas por homens sem respaldo nas Escrituras;

ou

(2) o pensamento de que alguém conseguirá obter a justificação perante o ETERNO mediante suas próprias forças no cumprimento dos mandamentos, sem depender da graça.

Então, se “obras da lei” quer dizer legalismo, podemos retraduzir os textos bíblicos em que a expressão aparece, valendo-se dos manuscritos em aramaico (Peshitta):

“porquanto pelo legalismo nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela Torá é o pleno conhecimento do pecado.” (Rm 3:20).

“concluímos pois que o homem é justificado pela fé e não por ser legalista em sua observância da Torá.” (Rm 3:28).

“Por quê? Porque não buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço.” (Rm 9:32).

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado pela observância legalista, mas sim, pela fé no Mashiach Yeshua, temos também crido no Mashiach Yeshua para sermos justificados pela fé no Mashiach, e não pela observância legalista; pois por legalismo nenhuma carne será justificada.” Gl 2:16).

“Só isto quero saber de vós: Foi pela observância legalista da Torá que recebestes a Ruach [Espírito], ou pelo ouvir pela fé?” (Gl 3:2)

“Aquele pois que vos dá a Ruach [Espírito], e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelo legalismo na observância da Torá, ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3:5).

“Pois todos os que confiam no legalismo de sua observância da Torá estão debaixo de maldição…” (Gl 3:10).

Avalie o último texto: o legalismo é tratado como maldição (Gl 3:10), enquanto o cumprimento correto da Torá é uma benção (Dt 28:1-14).

Insta repetir: Sha’ul sempre defendeu a Torá (Lei), mas lutou contra o legalismo (“obras da lei”).

EXPRESSÃO 2: “DEBAIXO DA LEI”

Agora, estudar-se-á uma segunda expressão, conhecida como “debaixo da lei”, que é muito deturpada pela teologia cristã, que não compreende o texto de Romanos 6:14:

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais DEBAIXO DA LEI, mas debaixo da graça”.

Sha’ul usa a expressão “debaixo da lei” como sendo diametralmente oposta à “debaixo da graça”.

Alguns acham erroneamente que antes da vinda de Yeshua não havia graça. Afirmam que na época do “Antigo Testamento” o ETERNO não agia com graça. Será verdade?

Em hebraico, a palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”.

Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.” (Gn 6: 8).

“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.” (Ex 33:12).

“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração…’” (Ex 34: 6- 7).

“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.” (Sl 86: 5).

“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.” (Sl 101: 1).

“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.” (Sl 136:1).

“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.” (Sl 5: 8 [7]).

“Salva-me por tua graça.” (Sl 6:5 [4]).

“Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.” (Sl 23: 6).

“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH…Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH…Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.” (Sl 25: 6, 7 e 10).

Como vimos nos textos acima, todos extraídos do Tanach (“AT”), ou seja, antes da vinda de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO!

Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim.

Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Eis a tradução correta de Yochanan (João) 1:17, que se extrai diretamente da versão Peshitta em aramaico:

ֵמֻטל דּנָמוָּסא בּיַד מוֵּשא ֵאִתיֵ הב ש ָר ָרא ֵדּין וַטיבּוָּתא בּיַד יֵשוּע מִשיָחא הָוא

“Porque a Torá foi dada por meio de Moshé. E ainda: a verdade e a graça existiram através de Yeshua HaMashiach”.

Ora, se Yeshua HaMashiach é o PRINCÍPIO DE TODA A CRIAÇÃO DIVINA, sendo gerado num momento na Eternidade em D’us e por D’us, deduz-se com absoluta certeza que a verdade e a graça sempre existiram desde a eternidade!

Portanto, o homem sempre esteve debaixo da graça e nunca deveria estar “debaixo da lei” (legalismo humano).

Consequentemente, “debaixo da lei” não significa estar debaixo da Torá, visto que a Torá (instrução, orientação do ETERNO) foi criada para o benefício do próprio homem.

“Debaixo da lei” não significa os mandamentos da Torá, mas sim os falsos ensinos e regras criadas por homens (“legalismo”), bem como o pensamento de que o homem pode ser salvo por sua própria força. Curial lembrar: a Torá é perfeita (Sl 19:8 ou 19:7), porque foi instituída por YHWH.

Em suma, deve o homem obedecer à Torá, e não ao legalismo.

Com fundamento nos escólios apresentados, mister retraduzir os versículos que constam a expressão “debaixo da lei”, em conformidade com os manuscritos em aramaico:

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo do legalismo mas debaixo da graça. Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo do legalismo, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Rm 6:14- 15)

“mas vejo nos meus membros outra ‘lei’ guerreando contra a Torá do meu entendimento, e me levando cativo à ‘lei’ do pecado, que está nos meus membros.” (Rm 7:23).

“Para os judeus eu me pus na posição de judeu, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo do legalismo como se estivesse eu debaixo legalismo (embora debaixo do legalismo eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo do legalismo.” (I Co 9:20).

“Mas, antes que viesse a fé, estávamos presos ao legalismo, encerrados até aquela fé que se havia de revelar.” (Gl 3:23).

“Dize-me, os que quereis estar debaixo da observância legalista, não ouvis vós a Torá?” (Gl 4:21)

“Mas, se sois guiados pela Ruach [Espírito], não estais debaixo da observância legalista da Torá.” (Gl 5:18).

Não restam dúvidas de que as expressões “obras da lei” e “debaixo da lei” Emoticon smile legalismo) são termos que indicam algo mal, ruim, nocivo.

Obviamente, estas expressões não se referem à Torá do ETERNO, porque Sha’ul (Paulo) afirmou categoricamente que a Torá é “santa, justa e boa” (Romanos 7:12).

Conclusão: não devemos nos sujeitar ao legalismo, que se traduz em regras criadas por homens e na falsa ideia de que é possível alcançar a salvação mediante a própria força.

Por outro lado, devemos obedecer à Torá do ETERNO para desfrutarmos de sua graça.

Os desobedientes que não se arrependerem não terão acesso à graça, e serão condenados, conforme ensinou Yeshua:
“Então eu [Yeshua] lhes direi claramente: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a transgressão à Torá [gr.Anomia]” (Mt 7:23).

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Dizimo, a mentira dos sacerdotes de ontem e de hoje

texto de: Beny Pharisien

O famoso texto de Malaquias 3:8-10: “Roubará o homem a D-us? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, por que me roubais, vós a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa e depois fazei prova de mim, diz o S-nhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança”

Comendo dinheiro

Talvez seja este o texto mais distorcido da Bíblia.Embora quase que universalmente aceito, contém muitos erros de interpretação. Vejamos:

O povo de Israel era governado por vários tipos de leis:

O dízimo se enquadra unicamente na lei do Templo. Como o regime do Templo não existe mais hoje. Pois não temos mais O Templo em Jerusalém, então não temos como cumpri-las.

Tome cada passagem bíblica sobre dízimo e observe que os contextos sempre contêm instruções cerimoniais do Templo.Agregados aos dízimos lá estão as ofertas alçadas, os bodes, os sacerdotes, os levitas, o templo, etc.

Mas, alguém poderia argumentar que o termo “roubará o homem a D-us?” faz Malaquias 3:8-10 se enquadrar no oitavo mandamento da lei, “não furtarás”.Entretanto, cada vez que um judeu quebrava algum mandamento do Templo também pecava contra a lei. A ligação é intrínseca. Veja alguns exemplos

  1. a) Se um sacerdote rapasse os cantos da barba ou fizesse incisões no corpo estaria pecando contra a lei, pois eles deveriam ser santos ao S-nhor e não profanar o Seu nome (Levítico 21:5).Estaria também automaticamente pecando contra a lei do “terceiro” mandamento, não tomarás o nome do Senhor teu D-us em vão (Êxodo 20:7)

  2. b) Se a filha de um sacerdote se casasse com um estrangeiro e comesse das ofertas das coisas sagradas estaria pecando contra a lei (Levítico 22:12 em ligação com Malaquias 2:11) e ao mesmo tempo pecando também contra o “quinto” mandamento da lei, ‘honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o S-nhor teu Deus te dá’ (Êxodo 20:12) Não era esta desobediência um vexame e uma desonra para um pai sacerdote?

  3. c) Se um judeu, ao invés de sacrificar animais ao S-nhor erguesse um altar a Baal, estaria pecando contra a lei tanto em adoração como de caráter. Os animais da lei do Templo sacrificados a um outro deus implicaria também em pecado contra o primeiro mandamento da lei que diz ‘Não terás outros deuses diante de mim’. (Êxodo 20:7).

  4. d) Se um israelita furtasse alguma coisa de alguém que já tivesse morrido e não encontrasse um parente próximo para pagar uma compensação estaria sob o rigor da lei. Deveria fazer plena restituição com acréscimo de vinte por cento diretamente ao sacerdote trazendo um carneiro para fazer expiação deste pecado. (Números 5:6-8).Um procedimento ritualístico para um pecado contra o “oitavo” mandamento da lei:

‘Não furtarás’. (Êxodo 20:15)

  1. e) Quando um judeu cometia um homicídio culposo pecava contra o “sexto” mandamento da lei que diz ‘não matarás’. Mas tinha que cumprir um ritual do “código civil” fugindo para alguma cidade de refúgio onde o vingador do sangue não o poderia atacar. Os vários tipos de leis interligadas.

  2. f) Quando uma mulher casada adulterava ou estava sob suspeita de adultério (pecado contra a lei ) o marido a trazia ao sacerdote para um longo ritual. (lei). Oferta de farinha de cevada, oferta de cereais de ciúmes, água de purificação num vaso de barro misturada com pó do chão do Tabernáculo. A mulher então soltava o cabelo, punha a mão sobre a farinha e bebia a água amarga fazendo juramentos perante o S-nhor. (Levítico5:11 a 31 – principalmente o verso 29). Novamente uma lei de caráter moral e a uma lei de caráter ritualístico do templo andando juntas. vimos que as leis são ligadas entre si.

Tome sua Bíblia e leia atentamente os três primeiros capítulos de Malaquias e veja que o contexto inteiro está fundamentado na lei do templo.

CAPÍTULO 1 VERSO 7: Pães imundos sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 8: Animais cegos, coxos e doentes sobre o altar.

CAPÍTULO 1 VERSO 10: Fogo estranho no altar do S-nhor.

CAPITULO 1 VERSO 11: Incenso e oblação pura.

CAPÍTULO 1 VERSO 12: Mesa impura e comida desprezível.

CAPÍTULO 2 VERSO 3: Esterco do sacrifício.

CAPÍTULO 2 VERSOS 4 e 8: Aliança com Levi.

CAPÍTULO 2 VERSO 13: Altar do S-nhor com lágrimas e choro.

CAPÍTULO 3 VERSO 4: Ofertas de Judá como nos dias antigos.

CAPÍTULO 3 VERSO 8: Dízimos e ofertas alçadas.

CAPÍTULO 3 VERSO 14: Andar em luto.

Como podemos agora tomar o texto de Malaquias, extrair a porção contida nos versos 8-10 do capítulo 3 e fazer uma aplicação de roubo de dinheiro para as pessoas de nossa época? Os ladrões do livro de Malaquias são outros e eles não estão roubando dinheiro!

MALAQUIAS 3:8-10 NÃO É PARA VOCÊ!

O leitor atento notará que Malaquias 3:8-10 pertence a um grande texto com início no capítulo 2 verso 1 estendendo-se até o verso 18 do capítulo 3. (Faz-se necessário ler todo o texto para se captar o contexto).

Atente para o primeiro verso do capítulo 2. Para quem é a dura mensagem? Para os sacerdotes, é claro! ‘Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós’. A mensagem era para os sacerdotes e não para nós. Eles é que estavam roubando a D-us, e ainda eram bem hipócritas. Veja as ligações do contexto:

  1. a) Em que nos amaste? (1:1)

  2. b) Em que desprezamos? (1:6)

  3. c) Em que te havemos profanado? (1:7)

  4. d) Em que o enfadamos? (2:17)

  5. e) Em que havemos de tornar? (3:7)

  6. f) Em que te roubamos? (3:8)

Mesmo o trecho “vós a nação toda” (Mal. 3:9) é dirigida a eles.

É uma hipérbole, uma figura de linguagem que Malaquias usou querendo dizer: “Tá todo mundo roubando”.

Entretanto, mesmo que toda a nação estivesse roubando a D-us, a responsabilidade ainda era dos sacerdotes conforme declarado no verso 8 do capítulo 2:

‘Mas vós vos desviastes do caminho, a muitos fizestes tropeçar na lei’.

A Bíblia contém mensagens específicas para determinadas pessoas. Não podemos tomá-las e sair por aí aplicando-as às nossas vidas.

Imaginemos um crente sincero chegando em casa aflito depois de um sermão. Então veementemente conclama a esposa e aos filhos para arrumarem as malas, pois terão que mudar daquela casa, daquele bairro, daquela cidade já! Para onde irão? Para onde D-us mostrar! Por quê? Ordem bíblica: “ Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gênesis 12:1). Isto não seria uma loucura? É bom que fique bem claro que esta ordem foi dada por D-us especificamente ao patriarca Abraão. Ele deveria se mudar de casa, de cidade, de país. Ele e não nós.

Se aplicarmos o mesmo raciocínio para a ordem que D-us deu a Moisés logo, logo veremos alguns cristãos loucos conversando com pedras, pois Deus lhe disse: “Fala à Rocha” (Números 20:8). É para nós este mandamento? Devemos sair por aí dialogando com os rochedos? Ou deveria alguém começar a construir uma arca só porque a Bíblia ordenou a Noé “Faze para ti uma arca de madeira” (Gênesis 6:14)?

Quando D-us fala com Abraão é com Abraão. Quando Ele fala com Moisés é com Moisés. Com Noé, Noé.

Com sacerdotes, sacerdotes.

É claro que a Bíblia está repleta de grandes conselhos que podemos e devemos tomar para nós, mas precisamos submetê-los aos princípios hermenêuticos adequados. Dizer que Malaquias 3:8-10 é uma mensagem para os crentes do século XXI é uma fraude exegética.

D-us estava dizendo que os sacerdotes eram ladrões! Mas afinal, o que eles estavam roubando?

OS DÍZIMOS DE MALAQUIAS SÃO ALIMENTOS

O dízimo citado em Malaquias 3:8-10 não é dinheiro. É alimento.

Em coerência com todos os demais textos bíblicos sobre o assunto, dízimo aqui é MANTIMENTO.

O povo trazia animais perfeitos para a casa do tesouro e, provavelmente os sacerdotes corruptos estivessem roubando os animais sãos e oferecendo em seu lugar animais defeituosos. Malaquias afirma categoricamente que os animais eram roubados! (Mal. 1:8 e 13).Como o dízimo tinha três utilidades básicas: ser consumido pelo próprio dizimista perante o S-nhor (Deut. 14:23), sustentar o clero (Num. 18:24) e socorrer os necessitados (Deut. 14:28,29), todos saíam perdendo. Os sacerdotes estavam roubando a adoração à D-us. Impediam ao povo cultuar a D-us conforme as instruções contidas na Lei de Moisés. Eles estavam roubando a glória de D-us. (Mal.2:7-9).

O ritual dos dízimos estava diretamente ligado à liturgia, aos procedimentos de culto e à adoração. No momento em que os sacerdotes desqualificaram o culto, eles e a nação toda mergulharam no obscurantismo religioso. Sem luz os outros pecados eram uma questão de tempo. Desonestidade (2:10); hipocrisia (2:13); adultério (2:14,15 e 16); roubo (1:13).

Advertências ao clero aparecem em outros trechos da Bíblia. Em Ezequiel 34:1-10 lemos: Ser Humano, profetiza contra os pastores de Israel… Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos. Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura e vestis-vos de lã. Degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes… a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes, mas dominais sobre elas com rigor e dureza… As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes… Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do S-nhor…

Precisamos compreender que sacerdote corrupto sempre existiu! As mais duras mensagens da Bíblia são para eles e não para nós. Até o texto de Apocalipse 3:14-22 é mal interpretado. O endereçamento da advertência é claro: “Ao anjo da igreja de Laodicéia”. Ao anjo da igreja. Aos administradores ou líder ou lideres da congregação de Laodicéia.

Roubará o homem a D-us? Dinheiro não! Ninguém está roubando o dinheiro de D-us quando se abstém de dar para a igreja dez por cento de seus salários. Os que adoram a D-us hoje o fazem em espírito e em verdade. Quem deixa de entregar à igreja dez por cento de sua renda não está cometendo nenhum furto. Não existe esta possibilidade! O texto de Malaquias 3:8-10 foi completamente distorcido para se chegar a uma teologia tão esdrúxula.

A casa do tesouro estava sem mantimento porque era administrada por sacerdotes desonestos. A casa do tesouro, um enorme compartimento do Templo destinado à armazenagem da comida santa, passava por problemas administrativos. Malaquias então se levanta e envia uma dura mensagem ao clero judaico da época.

Roubar a D-us é deixar os órfãos, as viúvas e os pobres sem comida. Malaquias coloca estes criminosos no mesmo patamar dos feiticeiros e adúlteros. (Mal. 3:5). Os dízimos do S-nhor estavam sendo desviados das bocas destes excluídos para as “contas bancárias” dos sacerdotes corruptos. Por isso a ordem:

“Trazei todos os dízimos”. Uma boa parte não estava chegando ao Templo e o S-nhor dos Exércitos enviaria as maldições.

A IGREJA NÃO É A CASA DO TESOURO

Os defensores da doutrina do dízimo interpretam muito mal o texto de Malaquias 3:10 afirmando que Casa do Tesouro corresponde à Igreja (Associação) e que os dízimos são dez por cento de nossas rendas.

A contextualização é feita da seguinte forma:

DÍZIMO = DEZ POR CENTO DOS SALÁRIOS.

CASA DO TESOURO = IGREJA

MINHA CASA = IGREJA (ORGANIZAÇÃO)

MANTIMENTO = COMIDA (DINHEIRO)

Mas, não se pode tomar um versículo bíblico e aplicar técnicas de contextualização em apenas parte dele.

Se DÍZIMO, CASA DO TESOURO e MINHA CASA foram contextualizados logo MANTIMENTO também precisa sofrer a mesma regra..

Ou deixamos o texto inteiro na sua forma literal ou contextualizamos tudo. É por isso que MANTIMENTO em Malaquias 3:10 contextualizado significará A PALAVRA DE D-US,EU O S-NHOR NÃO MUDO (Mal. 3:6) Os homens tentaram modificar a palavra de D-us, mas note que inserido no próprio texto do profeta Malaquias, antes das instruções dizimistas dos versos 8 a 10 do capítulo 3, D-us declara que Ele não muda. Uma importante advertência aos que pretendem modificar o sentido da mensagem adaptando-a a interesses financeiros.D-us não muda porque os dízimos em Malaquias continuam tendo ligação com à agricultura, com os frutos da vide, com o mantimento.

Mas, para os obedientes, a benção. Benção detalhada no verso 11 do capítulo 3. Observe bem a descrição bíblica. A benção é prometida àqueles que trouxessem os dízimos à casa do tesouro (e a quem deixasse de roubá-los). Toda a bênção é de conseqüência agrícola.Repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra. A vossa vide no campo não será estéril, diz O S-nhor dos Exércitos.

O que fazem os dizimistas? Tomam a última parte do verso 10 que antecede o texto acima e mudam o sentido da benção. ‘E depois fazei prova de mim, diz o S-nhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança’.

Ora, abrir as janelas dos céus é oferecer boas condições climáticas, chuvas, para que a colheita fosse farta. Era um assunto especificamente destinado aos dizimistas agricultores. Pessoas ligadas a terra! Os outros profissionais judeus, pescadores, carpinteiros, padeiros, guardas, nada tinham a ver com esta briga!

Como então dizer que o devorador aqui é o diabo? Que o fruto da terra são nossos empregos?

Que a abastança é dinheiro, prosperidade?

É triste a situação daqueles que sempre dão dez por cento de seus salários para a igreja e ficam aguardando indefinidamente pela benção da abastança. Quando ela não vem, eles re-interpretam o texto dizendo que a abastança citada por Malaquias é saúde, paz, amor e esperança.Uma cadeia de equívocos interpretativos, pois quando lemos estes quatro versos com a devida atenção fica claro que o contexto é de bênçãos materiais e não espirituais. Abastança! Colheita farta! Frutos na vide! Sem devorador! Sem gafanhotos destruindo as lavouras. O tema é benção material e não saúde, paz, amor e esperança!D-us não muda e uma desilusão hermenêutica poderá levar a outros erros em série. O fim será uma forte decepção com a religião e com D-us que nenhuma culpa tem neste processo. Mudaram o texto.Distorceram as palavras de Malaquias! Mas o nosso D-us continua sempre o mesmo!

ADVERTÊNCIA FINAL

Já que os líderes religiosos querem tomar para si a aplicação do texto de Malaquias, sugerimos que absorvam primeiramente a grande mensagem contida no capítulo 2 verso 7:

Ki shftêi Kohen ishmerú Da’at vê’Torá ivakshu mipihú ki malach Adonay Tzvaot hú.

Porque os lábios do sacerdote devem guardar o Conhecimento e a Torá, pois da sua boca devem os homens procura-lás , porque ele é mensageiro do S-nhor dos Exércitos

A superstição criada pela doutrina do dízimo não condiz com a mensagem da verdade. A crença de que seremos amaldiçoados se não dermos dez por cento de nossos salários à igreja é um engodo e tanto. Superstição. Simplesmente um ERRO. A superstição é uma ferramenta perfeita nas mãos de líderes religiosos. Sempre foi assim. Na idade média as pessoas acreditavam que comprando indulgências escapariam do purgatório indo diretamente para o céu. Quanto dinheiro o clero medieval não amealhou durante séculos explorando a crendice supersticiosa de milhões de sinceros!

ABRAÃO E O DIZIMO

É indiscutível que o patriarca Abraão nos deixou um grande exemplo. Fé, altruísmo, companheirismo com D-us.Abraão era um “grande latifundiário”. (Gênesis 13:10, 14 e 15). Centenas (Gênesis 14:14) de servos trabalhavam para o fazendeiro Abraão, que além de muitas terras, possuía muito gado, muito ouro e muita prata (Gênesis 13:2).

Os filhos “oficiais” de Abraão foram oito. Isaque nascido de Sara. Ismael nascido de Hagar e mais seis rapazes nascidos de Quetura (Gênesis 25:1 e 2). As filhas e os outros filhos de concubinas não são citados por nome. São estatísticas genéricas (Gênesis 25:6).Mas observe que antes de morrer, Abraão tomou todas as suas riquezas, terras, gado e transferiu tudo para o nome de Isaque. O filho predileto e o filho da aliança de

D-us tornou-se herdeiro único e legítimo herdeiro. Aos outros irmãos couberam indenizações, ou melhor, compensações de direito, conforme narrado em Gênesis 25: 5-6. Abraão ainda teve o cuidado de enviá-los para outros lugares todos os seus filhos de sua casa, mandando-os para o Oriente – o lugar mais distante (Gênesis 25:6), para que Isaque não tivesse problemas com irmãos mais tarde.

Nos tempos bíblicos o espaço de tempo entre uma gravidez e outra era determinado pelo período da amamentação. Abraão precisaria de pelo menos 20 anos de “procriação” para gerar estes outros seis filhos de uma mesma mulher. Em épocas remotas, quando as vacinas BCG ainda não existiam para garantir a imunidade do bebê, o leite materno era a principal fonte de vida e sobrevida. Por isso a mãe amamentava a prole durante anos. O pai colaborava abstendo-se de relações sexuais com a “mulher-láctea”, isto porque, uma nova gravidez encerraria o fluxo leiteiro. Um desastre para o bebê e uma catástrofe social nas comunidades nômades adversas à mortalidade infantil.

E quanto ao dízimo de Abraão? Observemos atentamente o contexto histórico:

Fim de viagem!Depois de uma grande jornada e muitas experiências pelo caminho. Depois do Egito, Neguebe e Betel Abraão fixa acampamento e ergue um altar ao nome do Senhor. “Afinal, chegamos!”.

Mas o gado era muito e os pastores de Ló brigavam com os de Abraão. Eles conversam e pacificamente decidem pela separação. Abraão escolhe três amigos e se faz vizinho deles. São os senhores Mamre, Escol e Aner. Três irmãos amorreus donos de carvalhais nas terras de Canaã. Ló, por sua vez, estende sua fazenda para o lado do oriente até os limites de Sodoma. Lindas e bem regadas campinas do Jordão.

Tudo estava indo muito bem. Até que estoura uma guerra. Cinco reis cansados de servir por doze anos a um tal de Quedorlaomer, rei de Elão, resolvem se rebelar no décimo-terceiro ano. Quedorlaomer prepara a reação. Convoca outros três reis amigos e saem para sufocar os rebeldes. Em (Gênesis 14:1-17) chama este evento de “A Guerra de Quatro Reis Contra Cinco”. Os reis rebeldes eram trapalhões. Não tinham muita logística de combate. Dois deles caem em poços de betume e os outros três fogem para salvar a própria pele.

Sua majestade, o rei Quedorlaomer, vem no décimo-quarto ano consolidar a vitória. Os reinos derrotados Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar são subjugados impiedosamente. Tudo e todos são levados cativos. Homens, mulheres, crianças, gado, alimentos. “Os quatro reis tomaram todos os bens de Sodoma e Gomorra, e todo o seu mantimento, e se foram” (Gênesis 14:11). Assim, Ló, um homem muito rico, morando nas vizinhança de Sodoma, no lugar errado, no momento errado, cai nas garras de Quedorlaomer, que lhe confisca todos os bens.

Lá nos carvalhais de Mamre, Abraão toma conhecimento dos fatos. Confabula então com seus amigos Mamre, Escol e Aner. Criam uma tropa de elite com trezentos e dezoito bravos guerreiros. Todos criados em sua casa. E saem em perseguição a Quedorlaomer. A vitória é esmagadora.“homens, mulheres e o povo” Todos os cativos,  (Genesis 14:16) são libertados. Todos os despojos recuperados.

Acontece então uma cena impressionante. Melquisedeque, rei de Salém, aproxima-se de Abraão e o abençoa. Melquisedeque (Melchi – Tzedek meu rei da justiça) era (Cohen El Elion) Sacerdote do D-us Altíssimo.um símbolo do Messias. Um Sumo Sacerdote do D-us verdadeiro, saído de onde não sabemos!

Até aí nenhuma novidade. Mais tarde outras escolhas deste tipo aconteceriam. (Balaão, por exemplo, um gentio era um profeta de D-us, sendo ele mesmo um amonita).

Melquisedeque abençoa a Abraão. Traz-lhe pão e vinho. E diz: Baruch El Elion (Bendito seja o D-us Altíssimo), que entregou os teus inimigos nas tuas mãos (Gênesis 14:20). Abraão então organiza os despojos recuperados. Contabiliza tudo. Parte dos despojos pertencia aos reis de Sodoma e Gomorra. Uma outra parte a Ló e uma outra parte se referia ao ‘custo operacional da guerra’. Os reis de Sodoma e Gomorra sugerem a Abraão ficar com os bens materiais e devolver apenas as pessoas seqüestradas por Quedorlaomer.

Abraão recusa a proposta. Devolve tudo aos seus legítimos donos. Mas, antes de fazê-lo, calcula o dízimo sobre o valor destes despojos e paga ao Sacerdote Melquisedeque.

Pagar é um termo muito pesado. O texto bíblico diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Não do seu patrimônio, mas dos despojos recuperados na guerra. (Ver Hebreus 7:4).

Ninguém pode afirmar que Abraão vivia sob alguma forma de lei que o obrigava a ser um dizimista.

Nem tão pouco pode afirmar que D-us exigia dele, sob mandamento, dez por cento de sua renda.

O dízimo na era patriarcal não era obrigatório! Muito menos sistemático. A sazonalidade do dízimo estava ligada a fatos especiais que traziam mudanças de rendas. Destas receitas extras dava-se o dízimo.

A obrigatoriedade dizimista só começaria a existir na era levitica. (Veja o contraste das expressões contidas em Levítico 27:30-33; Números 18:24; Deuteronômio 14:22-29).

Quem usa o exemplo de Abraão como fiel dizimista, não está atento a vários detalhes:

A* Abraão deu o dízimo do excedente que ele tinha conquistado na guerra. (Hebreus 7:4).

b* Muitas das posses que ele recuperou pertenciam a Ló (Gênesis 14:16).

c* A maior parte dos despojos pertencia aos reis de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14:11)

d* Nada pertencia a Abraão, que se recusou a tomar qualquer coisa para si. (Versos 21-24)

e* A lei dos dízimos (Levítico 27:30-31) exigia dízimos em forma de coisas produzidas pela terra: grãos, gado. Em nenhuma parte fala para dizimar despojos de guerra.

f* Após a guerra, Abraão ficou com o mesmo patrimônio que possuía antes. Não houve acréscimo de renda. (Gênesis 14:24). Portanto ele deu o dízimo perfazendo um caminho inverso da orientação teológica apresentada em nossos dias, que manda dizimar rendas, ganhos e lucros.

g* Os despojos de guerra incluíam serem humanos, escravos capturados do exército inimigo.

h* Para que o dízimo de Abraão tenha o mesmo significado dos dízimos cobrados hoje pelas igrejas, ele teria que ter ficado com os outros 90%. Que dizimista é este que dá 10% para o Sumo Sacerdote e os outros 90% para um rei pagão, descontando apenas o custo operacional da guerra?

i* Yeshua (Jesus) nunca recebeu dízimos. Melquisedeque simbolizava ou era o Messias, por que não encontramos relatos de pessoas dando dízimos a Yeshua (Jesus) durante Seu tempo aqui na Terra? Não é Ele o Sumo Sacerdote da Ordem de Melq de Melquisedeque? Como ousam os líderes religiosos hoje exigir dízimos aos seus fiéis na qualidade de sacerdotes sucessores de Melquisedeque, se o nosso Sumo Sacerdote não fazia assim?

DESPOJOS DE GUERRA

Dízimo sobre despojos são único neste caso de Abraão. Dois outros exemplos são apresentados na bíblia. O primeiro em Êxodo 3:21-22; 11:2-3; 12:35-36, quando os Israelitas ganharam dos Egípcios pouco antes de saírem para o deserto. Está bem claro que eles não deram (tão pouco pagaram) qualquer dízimo.

Interessante notar que o texto justifica esta dádiva afirmando que aquilo era uma compensação salarial pelos muitos anos de trabalho escravo. Esta massa de salários atrasados, esta “indenização trabalhista paga na despedida”, deveria ser à luz da teologia moderna, cem por cento dizimável. Entretanto isto não acontece.

Mas, a seu bom tempo, meses mais tarde, parte desta fortuna é oferecida liberalmente, de todo o coração, não por tristeza ou por necessidade, mas com prazer, em forma de ofertas voluntárias para a construção do Tabernáculo. D-us ama quem dá com alegria! (Ver Êxodo 35:5,20,21; 36:3,5,6)

O segundo exemplo traz detalhes sobre os procedimentos das ofertas aplicados aos despojos de guerra.

O texto encontra-se em Números 31. Houve uma guerra com os Medianitas. Um quinhentos-ávos da metade dos despojos destinada à congregação deveria ser oferecido como oferta ao S-nhor (verso 27 e 28). Um cinquenta-ávos da outra metade deveria ser oferecido pelos soldados ao sacerdote Eleazar (Verso 29).

Nenhum sistema de dízimo é aplicado a estes despojos. E saber que toda aquela matemática de divisão de ofertas dos despojos, incluía bois, jumentos, ovelhas. (Versos 9, 26-31). Exatamente as mesmas “unidades monetárias” utilizadas no cálculo do dízimo da era levitica.

Assim, podemos afirmar que Abraão deu o dízimo a Melquisedeque sem estar obedecendo alguma lei que o obrigasse a fazê-lo. É mais fácil afirmar que ele estava seguindo uma tradição de sua época. Costumes religiosos da cultura de seus dias. Ele deu o dízimo sobre valores de coisas roubadas. Coisas roubadas, recuperadas e devolvidas aos seus legítimos donos (Gênesis 14:21-23). Deu também o dízimo sobre o salário alheio. Sobre a parte que se referia ao pagamento dos homens que foram com ele para a guerra. Os trezentos e dezoito valentes e seus amigos Aner, Escol e Mamre. (Gênesis 14:24).

Aqueles que buscam em Abraão um exemplo de fiel dizimista deveriam explicar sua prática de dar o dízimo. Explicar o “pagamento” de um dízimo feito a um sumo – sacerdote “desconhecido”.

Quem eram seus sacerdotes? Como era composto seu clero? Será que o evangelho foi pregado primeiramente aos Jebuseus, em contraste ao que é afirmado em Gálatas 3:8: Ora, tendo a Escritura previsto que D-us havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações.

Para Abraão o princípio de dar dízimos não lhe era estranho. Tabletes cuneiformes comprovam esta prática entre os povos da Mesopotâmia. Os caldeus e os babilônicos sustentavam seus templos, seus deuses com dízimos. (Veja W. von Soden, He Ancient Orient, Eerdmans, 1994, pp. 188-198. Também A. e W. Eichrodt, Theology of He Old Testament, SCM, 1987, Vol. I, pp. 141-177 e Harris, Archer, Waltke, Theological Wordbook of He Old Testament, Moody Press, 1980).

Concluímos então que Abraão não é um exemplo de dizimista para nossos dias. Em nenhuma parte da Bíblia ele é apresentado como um dizimista sistemático, regular. Suas práticas de dízimos em nada se parecem com as requeridas hoje em dia pelos lideres religiosos. Abraão dizimou justamente riquezas que não lhe pertenciam. Riquezas que ele devolveu (90%) aos seus legítimos donos. Abraão estava seguindo um costume de sua época. Costume dos povos da Antiguidade.

Abraão deu seu dízimo a um sacerdote- E ele abençoou Abraão e sua prática dizimista.Se D-us abençoou o sistema de dízimo de Abraão, como alguém ousaria mudar todo o contexto e fazer aplicações distorcidas para sustentar uma teologia moderna de espoliação a crentes sinceros. Pessoas simples que são induzidas a dar dez por cento de suas rendas a líderes religiosos completamente desassemelhados a Melquisedeque, o sacerdote do D-us Altíssimo. O recebedor e abençoador do dízimo especial de Abraão?

Na realidade tudo aquilo era uma grande tipologia. Melquisedeque representando Yeshua (Jesus), nosso Sumo Sacerdote. Abraão retornando a Jerusalém, a Cidade da Paz, trazendo os cativos. O pão e o vinho também estavam ali nas mãos de Melquisedeque complementando a belíssima tipologia da salvação. Da liberdade. Da paz. O dízimo de Abraão também era um ritual simbólico. Adoração ao D-us que liberta. Uma oferenda.Um culto ao grande D-us que garante todas as vitórias! Àquele que nos fez livres em Mashiach Yeshua (Cristo Jesus).Esta é a história de um D-us que ama àqueles que lhe dão ofertas voluntárias. Sem imposição. Sem coação. Sem ameaças de maldição. Sem superstições. Depois destas coisas veio a palavra do S-nhor a Abraão numa visão, dizendo: Não temas, Abraão, Eu sou teu escudo; o sua recompensa será muito grande. (Gênesis 15:1).

Baruch atá Adonay Maguen Avraham (Bendito sejas tu Adonay escudo de Abraão)

E quanto a você, ainda teme ser amaldiçoado, caso decida parar de sustentar um lidere religioso financista ávido por receber taxas e mensalidades que eles insistem em chamar de “dízimos”?

Pense bem! D-us é o seu escudo, e o seu galardão será grande.

Liberte-se hoje de todas estas superstições denominacionais, financistas e mentirosas e o S-nhor fará de você uma verdadeira benção!

texto de Beny Pharisien

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