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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS “ESTRANHAS” NUNCA EXISTIU NA HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ

O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS “ESTRANHAS” NUNCA EXISTIU NA HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ
*********(CORRIGIDO, ACRESCENTADO E ATUALIZADO EM 06.01.2011)*********
Os meus leitores já devem estar careca de saber que os fatos e assuntos bíblicos que comento aqui fogem ao estilo de outros comentaristas (teólogos) cristãos/evangélicos da blogosfera.
Mas este é o objetivo deste blog: mostrar a verdade escancarada dos fatos bíblicos; mostrar uma visão interpretativa alternativa dos assuntos teológicos e escatológicos mais polêmicos; fazer uma análise mais coerente com a realidade, sem apelação, sem sentimentalismo, sem fanatismo, sem interpretação literal simples; revelar interpretações mais coerentes com a verdade de fatos que os teólogos de araque não ensinam nos cultos de doutrinas, nem na Escola Dominical, nem em livros; alertar os cristãos sobre os mitos, invencionices, crendices e baboseiras que andam publicando na internet.
Assim como as redes de TV, rádio e imprensa escrita não revelam a verdade real dos fatos, mas manipulam, editam, cortam parte das informações que devem ser repassadas ao público, assim, também, os livros de doutrinas, de estudos bíblicos, as revistas de Escola Dominical, omitem as partes polêmicas dos textos e dos fatos bíblicos, e outros pregadores também fazem interpretação tendenciosa para justificar uma doutrina falsa ou tirar proveito financeiro para si, em detrimento dos fiéis.
Muita gente certamente discorda das minhas interpretações e do meu modo de escrever e de analisar as coisas. Mas esse é o meu jeito. E também faço por causa da consciência. Estou cansado dessa teologia fraca e barata, que faz interpretação literal da Bíblia, principalmente em relação aos assuntos escatológicos.
E não venha me dizer que o que escrevo está sendo prejudicial à Igreja ou ao Evangelho. O que esses pastores da teologia da prosperidade e esses crentes de araque da Nova Era (crentes mundanos) andam fazendo com o Evangelho de Cristo é que está sendo prejudicial à propagação dos boas-novas. Por causa disso o Cristianismo está em crise, o Evangelho desacreditado, porque os cristãos da Nova Era (ou seja, de hoje) não seguem e não praticam o Evangelho puro e simples, mas vivem e ensinam um outro evangelho. Antes mesmo de aparecer a internet, o Cristianismo já estava em crise.
O que escrevo é útil e apreciável. Somente os entorpecidos por essa teologia tradicional fraca é que não enxergam a realidade das coisas, e não aceitam alguém escrever diferente porque receberam lavagem cerebral. E continuarão cegos, enquanto não abrirem a mente e o coração para apreciar o que eu e outros tem a dizer.
Aliás, ninguém é obrigado a me seguir ou me escutar. A internet está cheia de sites sobre ocultismo, satanismo e pornografia, e sei que ninguém é obrigado a acessar esses sites. Porém, bem-aventurados os de mente aberta, que procuram apreciar o que outros tem a dizer sobre os ensinos bíblicos.
O que seria desses crentes tapados e cegos se não houvesse outros crentes (isentos de fanatismo religioso, que não compactuam com ensinos errôneos) para mostrar o caminho, as veredas antigas?!
Mas este é destino dos seres humanos. Ao invés de se aperfeiçoarem, quanto mais o tempo passa, mais se corrompem. Com os crentes acontece essa mesma sina.
Se não forem abreviados os dias, poucos se salvarão. Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Mas a corrupção não se restringe somente às pessoas do mundo, restringe-se também àqueles que se chamam cristãos.
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O assunto que vou comentar aqui é a respeito do dom de línguas “estranhas” e dom de interpretação dessas línguas “estranhas”, ensino este que faz parte da doutrina dos dons do Espírito Santo.
De acordo com o que li em livros que tratam sobre os dons espirituais, livros que contam a trajetória das igrejas pentecostais, e das experiências próprias que tive durante a convivência em igreja pentecostal, posso garantir que nunca existiu o tal “dom de interpretação de línguas estranhas” nas igrejas pentecostais.
O que já houve foi dom de interpretação de língua “estrangeira”, mas nunca de línguas “estranhas”.
Na verdade, as supostas “interpretações” ou traduções de línguas “estranhas” são mentiras, pois, analisando os casos, vemos muitos disparates nas interpretações, incertezas, palavras ou frases repetidas sendo traduzidas de formas diferentes. Além disso, o dom de línguas que, conforme Paulo ensina, deveria servir como SINAL para os incrédulos, nunca foi usado para essa finalidade. Aliás, as mensagens das supostas línguas “estranhas” sempre são PROFECIAS ou EXORTAÇÕES para a igreja ou para uma pessoa da igreja; nunca são mensagens de Deus para os incrédulos.
O único fato que vi, por experiência própria, foi o caso de uma irmã que falava em língua “estranha” e, ao mesmo tempo, falava em português, como se estivesse interpretando a si mesma, e revelando uma profecia ou mensagem de exortação a outro irmão. Porém, esse fato não é prova de que a irmã estava fazendo uma interpretação de línguas “estranhas”.
Será que alguém sabe do relato de algum irmão que interpretou “línguas estranhas”?
O dom de falar em línguas (estranhas) é denominado “Glossolália”.
Porém, a pessoa que fala muitos idiomas ou dialetos de povos da Terra é chamada de Poliglota.
Alguns teólogos afirmam que a glossolália ou dom de falar em línguas (estranhas) é sinal evidente do batismo com Espírito Santo. Porém, outros teólogos atestam que a glossolália não se constitui necessariamente uma prova do batismo no Espírito Santo.
Outros teólogos são ávidos (ou peritos?) em citar a língua grega, língua hebraica, mas a maioria não entende corretamente nem a própria língua que fala. Fazem interpetações absurdas e tendenciosas de certas passagens bíblicas. Cito, por exemplo, o seguinte trecho:
“Os termos empregados para as línguas estranhas (faladas pelos discípulos) são “novas línguas” (Kainai; glw’ssai, Marcos 16:17, onde Jesus promete o dom). “Outras línguas”, diferindo da língua comum (e {terai gl Actos 2:4, só aqui é empregado este termo), “tipos” ou “variedades de línguas” (glwssw’n gevnh, 1 Coríntios. 12:28), ou simplesmente, “línguas” (glw’ssai, 1 Coríntios. 14:22) e, no singular, “língua” (glw’ssa, 14:2, 13, 19 27, em que as passagens em E.V. insere a interpolação “língua desconhecida”). Para falar em línguas é chamado (glwvssai “ou lalei’n glwvssh /). (Actos 2:4; 10:46, 19:6;. 1Co 14:2, 4, 13, 14, 19, 27) Paulo usa também a frase “rezar com a língua” (proseuvcesqai glwvssh /), como equivalente a “orando e cantando com o espírito” (Proseuvcesqai e yavllein tw ‘/ pneuvmati, e que a diferencia da proseuvcesqai e yavllein tw’ / v> noi, 1 Coríntios . 14:14, 15). A pluralidade e o termo “diversidade” das línguas, bem como a distinção entre línguas de “anjos” e línguas “de homens” (1 Cor. 13:01) aponta para diferentes manifestações (falar , orar, cantar), de acordo com a individualidade, educação e humor do falante, mas não para várias línguas estrangeiras, que são excluídas pela descrição de Paulo (AFIRMAÇÃO ERRADA DO AUTOR – GRIFO MEU)“. (http://cristianismo-na-historia.blogspot.com/2010/11/glossolalia-i.html).
Vou mostrar, aqui, que existe contradição nos ensinos de Paulo a respeito do dom de línguas e dom de interpretação de línguas “estranhas”.
Se Paulo afirma que a língua (estranha) é o que se supõe uma “língua de anjo”, e ninguém pode compreender, por que ele mesmo diz que há o dom de interpretação de línguas? Se há o dom de interpretação de línguas “estranhas”, então as supostas línguas de anjo podem ser compreendidas. No entanto, esse dom de interpretação de línguas “estranhas” nunca existiu ou nunca foi exercitado nas igrejas, ou nunca houve ninguém que se interessou em desenvolvê-lo.
Aliás, vou mostrar que o “dom de línguas” na verdade trata-se do dom de “línguas estrangeiras”, ou seja, línguas terrenas, idiomas ou dialetos da Terra. E o propósito desse dom de línguas era para evangelização. Como os discípulos fariam a evangelização dos outros povos falando em línguas de anjos? Quase todos os discípulos eram indoutos, não contavam com intérpretes para sair por entre as nações evangelizando, e acima de tudo, se fossem estudar os idiomas dos povos levariam bastante tempo para fazê-lo.
Gunnar Vingren e Daniel Berg vieram para o Brasil, em 1910, sem saber falar português, mas para evangelizar tiveram que aprender o português, pois não contavam com intérprete. Se ainda houvesse manifestação do dom verdadeiro de falar em línguas, eles o teriam usado para começar a evangelização.
Aliás, na Bíblia não há nenhum relato de anjos se comunicando com os seres humanos em “línguas estranhas”. Se um anjo precisar vir falar conosco, ele falará em qualquer um dos idiomas das diversas nações da Terra.
E um anjo que se preze jamais fala nessa linguagem estranha “maluca” que os crentes pentecostais falam. Se um anjo vier falar conosco, ele falará em nossa língua e de forma bem natural, sem histerias, sem sotaques e sem precisar de crentes pentecas para interpretá-los. Da mesma forma, não creio que os anjos louvam a Deus com histerias ou em transe.
Quando um crente aprende a falar em línguas “estranhas”, ele geralmente procura imitar aquele que o instruiu ou aquela pessoa que sempre ouviu falar em línguas. Outros procuram variar o sotaque pra não parecer que está imitando alguém. Digo isso porque presenciei nas igrejas, e também, porque o próprio apóstolo Paulo afirmou que o crente deve orar com o espírito, mas também deve orar com o entendimento, e que os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Paulo acha que mesmo o crente estando em transe espiritual, deve estar lúcido e ciente de suas faculdades. Por isso, pode se controlar e parar de falar em línguas ou parar de profetizar a hora que quiser.
Porém, um anjo que se preze jamais falará ou se comunicará com um linguajar maluco como desses crentes pentecostais que falam na suposta “língua de anjo”.
Esse linguajar maluco dos crentes pentecostais é tão estranho, que já serviu até de piada na internet, e fonte de inspiração para uma ingênua irmã compor uma bela canção, uma pérola, de nome “Labassurionderrá”. Clique aqui para ouvi-la. (http://nostalgiagospel.multiply.com/music/item/933).
A expressão “Labassurionderrá” se refere ao modo mais famoso e conhecido de se falar em línguas “estranhas”. A maioria dos pastores pentecostais pronuncia essa bendita expressão, que ninguém jamais soube e nem saberá o que significa. Só que antes do Labassurionderrá é pronunciada uma outra palavrinha estranha: “ipa”.
A frase completa é: “ipa labassurionderrá”. A irmã Graça Ramalho, autora da pérola “Labassurionderrá”, até exagera. No refrão da música ela diz: “ipla, pla, pla, pla, ipa labassurionderrá”.
***
Agora vou prosseguir com as devidas explicações sobre este assunto, tomando textos bíblicos.
Marcos 16:17
“E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas”.
A passagem bíblica, acima, jamais se refere a “línguas estranhas” ou línguas de anjos, mas sim, idiomas ou línguas estrangeiras dos povos da Terra.
I Coríntios 12:4, 10 e 28
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. (…) a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. (…) E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”.
I Coríntios 14:2
“Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios”.
Nas duas passagens bíblicas, acima, em nenhum momento Paulo se refere a dom de línguas “estranhas”. Ele apenas diz “variedades de línguas” e “interpretação de línguas”. E também, ao contrário do que o texto diz, os crentes de hoje não falam em espírito, mas sim, abrem a boca no microfone e pulam e sapateiam.
Em nenhuma passagem bíblica vemos a palavra “estranhas” ou “desconhecidas” referindo-se ao dom de línguas. Porém, se observarem nos livros e nos estudos de muitos teólogos de araque sobre o dom de línguas, verão que eles usam a expressão “línguas estranhas”. Podem escrever no Google a frase “dom de línguas estranhas” e “línguas de anjos” e confirmem.
A palavra “ESTRANHAS” não existe nos textos mais antigos e fiéis da Carta aos Coríntios. Se na sua Bíblia existe a expressão “LÍNGUAS ESTRANHAS”, nos capítulos 12 e 14 da primeira Epístola aos Coríntios, então sua Bíblia é adulterada e falsificada.
Paulo fala em “variedade de línguas” (variedade de idiomas). E isso não se vê nas igrejas, mas sim, um mesmo linguajar grotesco e estranho, que é imitado por muitos.
Mas existe uma contradição no que Paulo ensinou nos capítulos 12 e 14 da primeira Carta aos coríntios e no evento ocorrido no dia de Pentecoste, em Atos 2. Paulo afirma que o que fala em língua (estranha) fala a Deus e não aos homens.
Porém, mais na frente ele diz que há dom de interpretação. Se existe dom de interpretação, então alguém pode compreender a bendita língua “estranha”. E tem mais: o dom de línguas que os discípulos receberam no dia de Pentecoste não foi nada igual ao dom que Paulo se refere. Os discípulos no dia de Pentecoste falavam aos homens (e não a Deus) em línguas ou idiomas estrangeiros. Jamais falaram nessa tal língua “estranha”.
O objetivo do dom de línguas era para evangelização dos povos estrangeiros. Só que, talvez por influência maligna, os crentes desvirtuaram ou deturparam esse dom. Por isso que não existe ninguém com dom de interpretação de línguas, porque simplesmente essa língua “estranha” que falam é uma maluquice.
Veja os textos referentes a efusão do Espírito Santo no dia de Pentecoste.
ATOS 2:1-11
“1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.
2 De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.
3 E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma.
4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
5 Habitavam então em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.
6 Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7 E todos pasmavam e se admiravam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses que estão falando?
8 Como é, pois, que os ouvimos falar cada um na própria língua em que nascemos? (PRECISA SER MAIS CLARO ESTE TEXTO BÍBLICO?)
9 Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia,
10 a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
11 cretenses e árabes-ouvímo-los em nossas línguas, falar das grandezas de Deus.
O texto é claro quando diz que “cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Ou seja, essas línguas que os primeiros discípulos falaram, como manifestação dos dons do Espírito, eram “idiomas, línguas ou dialetos” dos povos estrangeiros que visitavam Jerusalém”, e não línguas “estranhas” ou línguas de anjos.
Milhares de peregrinos de diversas nações visitavam a Terra Santa (Jerusalém) já naquela época; muitos estavam lá para cultuar ao Deus de Israel, outros para fazer comércios, negócios, e outros estavam lá apenas como turistas. Veja a lista desses povos em Atos 2:9-11: partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia (atual região do Iraque), povos da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes.
O que os discípulos falavam a estes povos em línguas? Falavam das grandezas de Deus (Atos 2:11b). E o que os crentes pentecostais falam em línguas “estranhas” nas igrejas atualmente? Na maioria dos casos falam profecias, exortações, confissões de pecados, etc.
“Os crentes (judeus)… maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo, porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus” (Atos 10:45-46).
O problema foi que, por banalização do falar em línguas, ou por influência demoníaca, o verdadeiro dom de variedades de línguas passou a ser entendido de forma equivocada, a tal ponto de afirmarem que são línguas de anjos.
No livro de Atos dos apóstolos não se fala em “dom de interpretação de línguas”, e não há nenhum relato de alguém interpretando línguas “estranhas”. Será por quê? Porque as línguas que eles falavam não eram “estranhas”; eram idiomas ou dialetos dos diversos povos da Ásia, África, Europa, arábias, etc, e não precisava ninguém interpretá-las, porque, quando o Espírito Santo descia, o crente falava na língua de algum estrangeiro (incrédulo) que estivesse presente. Os apóstolos que escreveram as Epístolas Universais (Pedro, João, Tiago e Judas), inclusive o autor da Carta aos Hebreus, jamais tocaram no assunto das línguas “estranhas”, muito menos do dom de interpretá-las.
Esse problema das línguas “estranhas” só ocorreu na igreja de Corinto. O primeiro derramamento do Espírito ocorreu no dia de Pentecoste, ainda no ano 33 d.C. Paulo teve que escrever duas epístolas com alto teor de exortação, de repreensão e de ensino aos Coríntios, por causa de diversos problemas espirituais naquela comunidade cristã. As epístolas aos Coríntios foram escritas no ano 56 d.C., cerca de 20 anos após o Pentecoste. Podemos observar que ao longo de 20 anos, os dons espirituais outorgados pelo Espírito Santo aos crentes foram sendo deturpados. Na verdade, Paulo gabou os Coríntios, dizendo que não lhes faltavam nenhum dom. Porém, esses dons eram deturpados.
Eram muitos os problemas espirituais dos Coríntios. Vejamos como Paulo os tratou: ignorantes (1:11-13); carnais (3:1); imorais (5:1);entregando próprio irmão à justiça mundana (6:4-8); idólatras (10:14); briguentos durante o culto (11:17-18); profanadores da Ceia do Senhor (11:20-22); indecentes no culto (14:40); cúmplices de infidelidade (II Cor. 6:14-18); tolerando falsos mestres (II Cor. 11:13-15) epecadores impenitentes (II Cor. 12:21).
Ainda há outra contradição no que Paulo diz a respeito da finalidade do dom de línguas. Veja:
“De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos” (I Cor. 14:22).
“Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos?” (I Cor. 14:23).
Se as línguas são sinais para os incrédulos, por que Paulo proibe que todos falem em línguas? Que negócio é esse? Como se explica isso? Quer dizer que apenas um ou dois tem que falar em línguas?
No entanto, pra acabar com a polêmica, Paulo afirma que, se não há ninguém que interprete as linguas “estranhas”, que se calem na igreja. Logo, se não tiver quem interprete, os incrédulos nunca receberão um sinal da parte de Deus?
“Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito, três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja” (I Cor. 14:27-28).
Será que os crentes pentecostais de hoje cumprem bem os ensinamentos de Paulo? Não. O que eles mais gostam de fazer é colocar a boca no microfone e gritar “ipa labassurionderrá”. Paulo não proibiu ninguém a falar em línguas, contanto que haja intérprete.
Esses crentes pentecostais não são nada inteligentes, pois Paulo os aconselha a procurar os melhores dons, e mais o de profetizar, que o de falar em línguas, porque o que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas. Ora, é raríssimo na igreja ver dons de profecia. O que existe na verdade é dom de “profetada”. Na verdade, o que o povo quer mesmo é entrar em transe pra falar essa tal língua “estranha”, de preferência embalado pelas músicas em ritmo de forró.
Se não há quem interprete essas ditas línguas “estranhas”, por que exercitam esse dom fajuto e ainda incentivam os outros a praticá-lo? Eles não são inteligentes. Quem tem o Espírito Santo de Deus é inteligente e não desobedece aos ensinamentos bíblicos que são corretos.
Paulo listou os dons do Espírito de acordo com sua importância para a Igreja. E relacionou o dom de línguas como o último a ser exercitado. Ou seja, Paulo relacionou o DOM DE LÍNGUAS como o MENOR DOS DONS. Por isso ele disse: “Mas procurai com zelo os MAIORESdons” (I Cor. 12:31). Após Paulo fazer essa recomendação, ele diz que vai mostrar algo que é mais excelente que todos os dons: a prática do amor (Vide cap. 13).
Agora, veja a relação dos dons do Espírito dispensado à Igreja, de acordo com sua importância (o dom de línguas é o último):
“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres,depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (I Cor. 12:28).
Ora, nas igrejas pentecas, o dom que deveria ser menos exercitado, é o mais praticado e incentivado, e de maneira deturpada. Será que esses crentes são inteligentes? Será que são guiados pelo Espírito de Deus ou pelo espírito do engano e da rebeldia?
Já escrevi em outro artigo sobre o caso de um pastor que apareceu na minha igreja, o qual estava disciplinado por adultério. Porém, o meu Pastor local não sabia do caso e pôs o dito cujo para pregar e ensinar a mocidade da igreja a receber o batismo no Espírito Santo e falar em línguas “estranhas”. O cara era bom mesmo e botava todo mundo em transe. Falava mais em língua que pregava. Na reunião de oração com os jovens no sábado à tarde ele ensinou os jovens a falar em línguas. Ele dizia: “Diga glória, glória, glória!”. Daí os jovens, de tanto repetir a palavra “glória”, perdiam a dicção da fala e ninguém compreendia o que falavam. Aí ele concluia que os jovens haviam sido batizados com o Espírito Santo e falavam em línguas “estranhas”. No outro dia o meu Pastor ficou sabendo da situação daquele pastor e o expulsou da igreja. À noite, no culto, meu Pastor se ajoelhou e pediu perdão à Igreja por ter colocado aquele impostor para pregar e ensinar. Esse fato ocorreu na década de 80.
Outro detalhe importante é o ensino de Paulo, quando exorta ao que fala em língua, que ore, a fim de que possa interpretá-la. Ora, isso prova que já naquela época o que interpretava a língua era o mesmo que a pronunciava. Logo, como afirmei anteriormente, uma pessoa que fala em língua estranha e interpreta a si mesma não prova que a interpretação seja verdadeira.
“Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar” (I Cor. 14:13).
Tem mais uma heresia que os pentecostais ensinam sobre o dom de línguas.
Os teólogos de araque ensinam que as línguas “estranhas” são “línguas de anjos”. Porém, em nenhum momento é ensinado isso na Bíblia.
Eles simplesmente pegam a frase “língua dos anjos” que Paulo refere-se em I Coríntios 13:1 e relacionam com o dom de línguas.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine”.
A expressão “línguas dos anjos”, no texto supracitado, não se refere ao dom de línguas. Nem mesmo na concordância bíblica existe relação alguma.
Se Paulo disse que o que fala em línguas fala em mistérios com Deus e ninguém entende, então há contradição no que ensinam hoje, pois, se esses crentes oram a Deus em línguas de anjos, eles correm grande perigo, pois suas orações podem ser ouvidas por Lúcifer e os anjos caídos. Para mim, é melhor falar com Deus orando em português, porque talvez o Diabo escute, mas não entenda nada do que digo.
Até notáveis e renomados pastores, como Altair Germano e Ciro Sanches Zibordi, referem-se ao dom de línguas, em seus comentários e estudos, usando a expressão “línguas estranhas”. Repito: a expressão “línguas estranhas” não existe na Bíblia. Isso é heresia dos pentecostais.
O internauta Cristiano Santana fez um comentário pertinente no blog do Pr. Ciro Zibordi, sobre o tema “Os dons de variedades de línguas e interpretação de línguas”. (http://cirozibordi.blogspot.com/2009/05/os-dons-de-variedade-de-linguas-e.html).
“[Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós. 19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua. 20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos] Ao contrário da tendência atual, Paulo não se deslumbrava com o dom de línguas estranhas. De vez em quando, sou interpelado por alguns irmãos que protestam dizendo: “a mensagem que você pregou foi muito boa, mas teria sido muito melhor se você tivesse falado em línguas estranhas”. Não existe lugar algum na Palavra de Deus que diz que a minha mensagem aumentará em poder se eu falar em línguas estranhas. Alguns pregadores, influenciados por essa falsa noção, acabam misturando pregação com línguas estranhas. Para cada palavra intelegível, são faladas dez palavras estranhas, e a consequência é que a Igreja acaba não entendendo nada do que foi dito. Em algumas igrejas, basta o pregador falar umas cinco palavras em línguas estranhas para que todos passem a acreditar que ele é o profeta de Deus, o enviado do céu. As igrejas não estão precisando de pregadores desse tipo. A situação atual é tão grave que as igrejas estão precisando ouvir as repreensões de Deus na língua materna; os cristãos estão precisando ouvir calados, com os olhos esbugalhados a mensagem radical do evangelho”.
Neste mesmo texto, o Pr. Ciro cita um caso que aconteceu com ele mesmo, de ter falado em línguas e uma irmã tê-lo interpretado.
“No fim da minha exposição bíblica, no período da tarde, recebi do Espírito algumas palavras proféticas em variedade de línguas. Como o Senhor não me deu a interpretação, calei-me depois de algum tempo. Mas uma irmã chamada Regina, com lágrimas nos olhos, me procurou e disse: “Pastor, eu sou tão pequena, porém tudo o que o senhor falou em línguas eu entendi perfeitamente”.
Eis a interpretação que o Espírito deu àquela humilde e sincera serva do Senhor, a qual eu publico aqui para que, como está escrito em 1 Coríntios 14.12, haja edificação da Igreja do Senhor: “Igreja, Igreja minha, eu sou o Senhor, o teu Deus, que falo contigo. Não mude o fundamento, o qual eu, o Senhor de Israel, já tenho colocado. Assim diz o Senhor, Igreja minha”.
Percebam que são raríssimos os casos de interpretação de línguas a exemplo do citado, acima.
No entanto, revendo o capítulo 14 de I Coríntios, podemos ver que é duvidoso o relato da irmã que interpretou a lingua estranha falada pelo Pr. Ciro.
Veja bem. Paulo diz que “o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus, pois ninguém o entende”. Mais na frente Paulo diz que “o que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja”. Paulo quer dizer que o que se fala em línguas não é profeciapara a Igreja, mas uma glorificação a Deus. Evidentemente, isso se contradiz com a finalidade das línguas faladas no dia de Pentecoste. (AQUI FOI CORRIGIDO).
Neste mesmo capítulo 14, Paulo afirma categoricamente que “as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes”. Portanto, deduz-se que o que o Pr. Ciro falou não foi em línguas, pois segunda a interpretação da irmã, o que o Pastor falou foi uma profecia ou exortação para a Igreja. Repito: o apóstolo Paulo enfatizou que as línguas não são profecias, mesmo que alguém as interprete. (CORRIGIDO).
Mas, o que significa dizer que o “as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos”?
Significa que a mensagem proferida em línguas, na verdade é proferida em idiomas ou línguas estrangeiras, de modo que, se houver um estrangeiro presente no culto, ele compreenderá a mensagem, e isso se constituirá em um sinal de que Deus está no meio da Igreja. Mas se a língua estrangeira que o crente falar não for a de nenhum presente, então é necessário que algum irmão tenha dom de interpretação de línguas para que haja proveito no uso deste dom, e sirva de sinal para os incrédulos. Se não há quem interprete, o dom de línguas pode se tornar em algo escandaloso.
O Pr. Altair Germano faz a citação num de seus textos sobre a glossolália, mas não sei se ele escreveu a palavra “estranhas” como está no livro (sic) ou se, por descuido, ele a acrescentou.
“Sobre isto, o Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD) afirma em sua pág. 1026: “A glossolalia interpretada e a profecia são igualmente válidas por edificarem a congregação: ‘O que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também [as] interprete’. Paulo não diz aqui que as líguas mais (sic?) a interpretação são equivalentes à profecia ou, formando a frase de um modo diferente, que a interpretação seja uma profecia (como Barret argumenta, 316)”.
A sigla “sic” quer dizer uma citação conforme está no texto original.
O Pr. Altair Germano estará publicando um novo livro seu denominado “O Batismo com (no) Espírito Santo – Perspectivas Sob um Olhar Crítico do Pentecostalismo Clássico”. Ele publicou um texto referente ao assunto, intitulado “Eles Falaram em Outras Línguas?” (http://www.altairgermano.net/2011/01/eles-falaram-em-outras-linguas.html). Cito um trecho:
O montanismo foi um movimento religioso que data do século II. Recebe esta designação em razão do ser fundador se chamar Montano, um sacerdote pagão da região da Ásia Menor chamada Frígia que se converteu ao cristianismo.
Eusébio de Cesaréia (263-340 d.C.), em sua “História Eclesiástica” (2003, p. 182), narra os fatos acerca de Montano e seu movimento da seguinte maneira:
“Diz-se haver certa vila da Mísia na Frígia, chamada Ardaba. Ali, dizem, um dos conversos recentes de nome Montano, quando Crato era procônsul na Ásia, tendo na alma excessivo desejo de assumir a liderança, dando ao adversário ocasião para atacá-lo. De modo que foi arrebatado no espírito, sendo levado a certo tipo de frenesi e êxtase irregular, delirando, falando e pronunciando coisas estranhas, e proclamando que era contrário às instituições que prevaleciam na Igreja, conforme transmitidas e mantidas em sucessão desde os primórdios. Mas quanto aos que aconteceu estarem presentes e ouvir esses oráculos espúrios, ficaram alguns indignados, censurando-o por estar sob a influência de demônios e do espírito de engano e por estar apenas incitando distúrbios entre a multidão”.
O Pastor Altair cita vários autores que relatam e designam o movimento montanista como herege. Porém, no final, ele o defende, e acha que os montanistas foram os precursores do reavivamento pentecostal:
“Com o montanismo, temos a primeira tentativa histórica do resgate do batismo com (no) Espírito Santo, da manifestação de línguas, profecias e dos demais dons extraordinários do Espírito”.
A realidade não seria o contrário disso que o Pr. Altair afirma?
E para completar, o Pr. Altair ainda cita no mesmo texto as contradições das narrativas históricas sobre o Batismo com (no) Espírito Santo, onde há dubiedade das provas de que os grandes pregadores e líderes cristãos do passado teriam sido batizados no Espírito Santo e falado em línguas “estranhas”. Um dos casos citados é o do reformador Martinho Lutero.
Se não me engano, existem dois ou três relatos oficiais na história do movimento pentecostal das Assembléias de Deus no Brasil em que houve interpretação de línguas, mas de línguas estrangeiras e não de línguas “estranhas”. Existem relatos de outros casos, mas não foram registrados oficialmente.
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Indico, abaixo, alguns sites para quem quiser saber mais a respeito do dom de línguas (glossolália), dos relatos do desenvolvimento deste dom nas igrejas pentecostais e das controvérsias sobre a atualidade do dom de línguas.
Pentecostalismo:
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Pentecostalismo ;
Glossolália – O dom includente do Espírito Santo (Trabalho universitário)
> http://www.pucsp.br/rever/rv2_2010/t_carvalhaes.htm
Dons de Línguas: Contraste entre o Pentecostalismo e os Pais da Igreja (Este estudo é muito bom e abrangente, onde o autor cita até os primeiros casos de pessoas que falaram em línguas)
> http://www.pucsp.br/rever/rv2_2010/t_carvalhaes.htm
História das Assembléias de Deus no Brasil, Emílio Conde – CPAD (Um pequeno trecho)
> http://paulosergiofalandodedeus.blogspot.com/2011/01/historia-das-assembleias-de-deus-no.html
A Doutrina da Santidade Wesleyana e sua influência no cristianismo pós avivamento wesleyano
> http://brasilmetodista.ning.com/group/clubesanto
Cito dois trechos deste último site:
“Este critério da glossolalia como fator inconteste do batismo no Espírito Santo pode fazer com que indivíduos sob pressão, no afã de serem aceitos pelo grupo, passem a exprimir sons que nada têm a ver com as línguas estranhas relatadas em Atos 2 e nas cartas Paulinas, mais precisamente nos capítulos 12 a 14 de 1 Coríntios. Outras pessoas que, não tendo coragem para falsear o dom que os qualificaria como selados pelo Espírito e não o tendo recebido mesmo após intermináveis buscas, podem, a meu ver, abrigar interiormente, sentimentos de rejeição em relação à de Deus”.
“Elienai Cabral Júnior, pastor da Assembléia de Deus Betesda, em Fortaleza, Ceará, também manifesta o dom de línguas em sua vida devocional. E também não vê o dom recebido como sinal de poder, prestígio e orgulho. “É um sinal de fraqueza, humildade e esvaziamento.Falamos línguas que sequer conseguimos entender (1Co 14.14). Isto que recebemos de Deus, por sua graça, a salvação em Cristo é algo tão superior a nós, tão acima de nossos méritos e habilidades que sequer conseguimos fazer caber em nossa linguagem”, explica ele (ou seja, ele ignora o dom de interpretação).
Observe que o Pr. Elienai Cabral Júnior nem dá importância para o dom de interpretação de línguas e dá a entender que ninguém nunca o interpretou; e não demonstra interesse em procurar o dom de interpretar as línguas “estranhas” que fala.
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COMPLEMENTANDO, INCLUO ALGUNS VÍDEOS
Os vídeos que posto aqui são provas evidentes de que as supostas interpretações de línguas “estranhas”, praticadas pelos pentecostais, não passam de embustes e mentiras deslavadas. Assista e tire suas conclusões.
1) Deus falando em outras línguas (com interpretação)

http://www.youtube.com/watch?v=cODuwh4RY88
Observe a interpretação que é feita antes e depois de 2:47. Primeiro ele traduz como se fosse Jesus-Filho falando, porque diz “igreja que comprei com MEU SANGUE”. Depois ele traduz como se fosse Deus-Pai falando.
Repare que em 2:47min do video o intérprete diz: “Prepara-te, ó igreja, porque em breve EU buscarei o povo que MEU Filho comprou COM MEU SANGUE”. Ora, quem derramou o sangue para nos salvar foi o Filho e não o Pai.
Uma anáslise mais acurada pode detectar outras discrepâncias na suposta tradução.
Se um perito for analisar várias frases em língua “estranha” e analisar com as devidas traduções, verá que tem repetição vã, com várias prunúncias estranhas para uma mesma palavra em português.
O pastor, intérprete, teria por obrigação dizer qual foi o idioma que a irmã falou ou então tentar escrever o que ela falou em línguas estranhas e traduzir por escrito. Aí daria para analisar palavra (estranha) com palavra em português.
2) Deus falando em LÍNGUAS ESTRANHAS (com tradução)
http://www.youtube.com/watch?v=oILk1_6sXjo&feature=related
Qualquer um pode ver que a suposta língua estranha que o pastor fala e a interpretação que a irmã faz, neste vídeo, é uma fraude, um engano.
Neste vídeo o pastor ainda se exibe para alguém, para mostrar a variedade de línguas.
Esses falsos cristãos pentecostais ainda vão pagar caro por deturpar os dons do Espírito Santo e enganar os crentes ingênuos.
3) Pastor traduzindo Deus falando

http://www.youtube.com/watch?v=GRLOldLntus&feature=watch_response
Este caso é parecido com o segundo vídeo, acima.
No começo o rapaz que fala em língua pronuncia mais frases do que o pastor traduz; no final, o pastor fala mais frases do que o rapaz falou.
4) Eu acredito no poder de Deus (porque vi)!

http://www.youtube.com/watch?v=gN1d6FbKpxw&feature=related
O fato retratado neste vídeo parece ser real, inclusive as línguas “estranhas” e o suposto milagre.
Porém, há um erro grotesco do pastor, pois ele ORA A JESUS, o que é anti-bíblico. Jesus jamais ensinou os discípulos a lhe pedirem algo em oração; jamais insinuou que os discípulos devessem pedir alguma coisa a Ele em oração. Jesus ensinou a Oração do Pai-Nosso aos discípulos e também disse que “tudo quanto perdirdes ao Pai, em meu nome, ele vos concederá” (João 15:16 e 16:23).
Não deixe de ler mais uma discussão sobre o dom de línguas no FÓRUM CCB SEM CENSURAS no link, abaixo:
http://ccbsemcensuras.forumeiros.com/t183-dom-de-linguas
Lá, um dos comentaristas afirma que é raro o dom de interpretação de línguas nas igrejas, e que muitos não procuram esse dom porque se sentirão constrangidos ao ouvir confissões de pecados, de crimes e exaltação ao demônio que os crentes falam em línguas estranhas. Uma pessoa diz, lá, que uma irmã até pediu para Deus tirar dela o dom de interpretação de línguas, porque se sentia mal ou poderia fofocar para os irmãos os pecados e crimes que outros irmãos confessavam a Deus em línguas estranhas. É mole?!!!

https://miquels007.wordpress.com/2011/01/04/o-dom-de-interpretacao-de-linguas-estranhas-nunca-existiu-na-historia-da-igreja-crista/

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Atos. 20.28. A igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue ?

A redação de At. 20.28 diz: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.”(ACF)
O que está em causa aqui é o final do verso, cuja leitura dá a entender que Deus tem (ou teve) sangue , e isso só poderia ser cogitado, se aplicado a Cristo, dizendo que a humanidade de Jesus é a própria Deidade.
Assim, aqui existem, pelo menos, duas questões:
1) A humanidade de Jesus é também deidade? Ou seja, Jesus é de única natureza, de tal modo que o sangue não é do homem Jesus, mas de Deus? Será que a deidade se transformou em carne também e vice-versa?
2) A expressão “seu próprio sangue” pode significar outra coisa que não uma relação de identidade direta?
A primeira é menos provável se tomarmos a Bíblia em seu sentido amplo, pois além de descaracterizar quem é Deus, anularia o sacrifício de Cristo: um humano resgatando a humanidade (o segundo Adão), assim como um humano fez cair a humanidade (o primeiro Adão). Rm. 5.14 mostra que foi o homem Jesus, enviado pela graça de Deus que verteu o seu sangue.
Em favor da segunda opção temos o resto da Bíblia, que nos informa que Deus é Espírito (Jo. 4.24) e que um espírito não tem carne e ossos, consequentemente não tem sangue (Lc. 24.39)
Assim, sangue é algo físico, inerente à matéria. Nesse sentido, o sangue de Deus, não pode significar que Deus tem sangue, mas que o sangue pertence a ele.
Além do mais, se o sangue em At. 20.28 é o sangue das “veias” de Deus, isto significaria inapelavelmente que Deus morreu, já que foi esse sangue que teria sido vertido na cruz, mas as Escrituras dizem: I Tm. 1.17 “Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” O IMORTAL não morre. Se um dia o IMORTAL morreu não era, então, de fato, IMORTAL, pois pôde morrer, provando sua mortalidade. Deus não poderia ter dado “seu próprio sangue” e não ter sido considerado MORTO. Mas, isso tornaria falso I Tm. 1.17.
Mas, será que existe apoio linguístico para a acepção de que o sangue pertence a Deus, sem ser o sangue do próprio Deus em si? Sim, existe! A expressão “διὰ τοῦ ἰδίου αἵματος” pode ser entendida de duas formas: a)atributivamente, que é como a maioria dos trinitários entendem; ou b) possessivamente, significando que o sangue é de alguém que pertence a Deus. Isso tem apoio do resto da Bíblia que apresenta Deus e Jesus como seres distintos, não apenas pessoas distintas!
As escrituras dizem: “Corpo me preparas-te” (Hb. 10.5). A epístola aos hebreus deixa claro que Deus preparou um corpo não para si próprio, mas para outro. O verso 7 dessa mesma epístola mostra, mais uma vez de forma clara, que quem adquiriu o corpo não foi Deus, mas alguém disposto a fazer a vontade de Deus.
O contexto onde esse verso de Atos está inserido fala, no mesmo capítulo, de Deus e de Jesus em distinção várias vezes: At. 20.21,24,27. O fluxo do texto não leva os leitores a acreditarem que Jesus é o mesmo Deus de quem aparece em distinção recorrentemente.
Apoio de trinitaristas! O entendimento de não tratar-se do “sangue de Deus” não é exclusividade dos unitarianos. É uma constatação lógica do texto bíblico. Basta lembrarmos que a palavra “Deus” ocorre certa de 1.340 vezes. Note 1.340 vezes. Desta milhar e algumas centenas apenas raras, realmente raras vezes o termo é aplicado, em teoria, a Jesus (talvez umas 6). E todas essas escassas vezes o texto não está livre de apuração. E At. 20.28 é um caso típico!
O PhD Dr. Murray J. Harris que é professor emérito de exegese do Novo Testamento e teologia na Trinity Evangelical Divinity School, em Deerfield, Illinois, diz em seu livro “Jesus como Deus – O uso Theos no Novo Testamento, em referência a Jesus” (Grand Rapids: Baker Book House, 1992), 141: “nesta construção de ίδιος é mais provável que θεός é Deus, o Pai e o objeto não expresso de περιεποιήσατο é Jesus”. Ou seja, mesmo os que defendem Jesus como Deus reconhecem que o texto não pode se referir ao sangue do Deus que é Espírito, mas pertencer a ele, através do Filho que é dEle.
Há uma variante grega, usada na USB, que traz a parte final do verso assim: “διὰ τοῦ αἵματος τοῦ ἰδίου”. Literalmente se traduz: “com o sangue de seu próprio”. Há uma expressão similar em Rm. 8.32 onde encontramos “τοῦ ἰδίου υἱοῦ” (seu próprio Filho). Já vimos que a outra variante pode ser usada tanto atributivamente como possessivamente. Então se houvesse apenas ela a possessividade já era constatável. Mas, esta mostra diretamente a possessividade, o que permite concluir que o texto fala do sangue do Filho. Esse uso não é estranho. Matzger em “Um Comentário Textual em grego do Novo Testamento”, 2 ª ed. (Stuttgart: Sociedades Bíblicas Unidas, 1971.), 426, diz: “Este uso absoluto de ‘idios’ é encontrada em papiros gregos como um termo carinhoso referindo-se a parentes próximos”.
A Bíblia de Jerusalém, que é uma bíblia produzida por católicos e protestantes, assim verteu o verso: “nele o Espírito Santo vos constituiu guardiães, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele adquiriu para sipelo sangue do seu próprio Filho”. Assim também entenderam os tradutores católicos e trinitários da versão da CNBB: “o Espírito Santo os constituiu como guardiães, para apascentarem a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si com o sangue do seu próprio Filho”. Outra versão protestante, logo, feita por trinitarianos, NTLH apresenta o verbo com a redação: “o Espírito Santo entregou aos seus cuidados, como pastores da Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do seu próprio Filho.”.
Nota-se com isso que, seja católico, seja protestante ou, ainda, os dois juntos, os tradutores não tem dificuldades em perceber que ali não se trata do sangue de Deus em si.
Logo, o entendimento unitariano que vê em At. 20.28 a Bíblia falar do sangue que pertence a Deus porque o Filho pertence a ele, tem apoio não somente do ponto de vista bíblico (Rm 8:32 “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?“), mas linguístico e exegético, refletido em reconhecidas traduções bíblicas e renomados exegetas trinitários. Claro, só a Bíblia já bastaria, mas essas informações extras são só para mostrar que esse entendimento não é exclusivdo do unitarianismo.
Postado por Valdomiro

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IMORTALIDADE CONDICIONAL – UMA GALERIA DE DEFENSORES 

Ao contrario do que alega Ademir Goulart, a visão holista é muito mais coerente com a fé cristã, como demonstramos acima em 10 pontos de evidente superioridade em termos de entendimento do evangelho de Deus, Sua justiça, o tema da Juízo e do Advento, etc.

Ele que nos apresente UMA SÓ vantagem em crer na imortalidade da alma, segundo os 10 itens que enumeramos.

E para que fique claro que essa noção holista é defendida HÁ SÉCULOS por grandes cristãos, não sendo um mero ensino de alguns poucos grupos heterodoxos, eis uma galeria de defensores de tal visão:

** IMORTALIDADE CONDICIONAL – UMA GALERIA DE DEFENSORES **

• Que se passa com o homem quando, ao expirar, corta definitivamente o contato com o mundo? Vai para o céu desfrutar imediatamente uma imoralidade já assegurada? Permanece um período de espera em algum lugar? É lançado no inferno de fogo eterno para sofrer agonias indescritíveis por toda a eternidade?

Há bispos, pastores, tradutores da Bíblia, teólogos e intelectuais e muitos outros através dos séculos que, buscando respostas no vasto repertório bíblico, defendem o estado de inconsciência na morte e a concessão da imortalidade como recompensa da fé, concedida exclusivamente por meio de Cristo. Estes estudiosos pertencem a denominações variadas, mas têm em comum a análise acurada dos textos bíblicos que revela o estado do homem na morte. Eles mostraram a disposição de aceitar essa revelação como suficiente neste importante assunto teológico. A seguir, as declarações sobre o tema, extraídas de diversas fontes.

* Nicolau, bispo grego (século XII da era cristã):

“Quando qualquer ser criado é eterno, não o é “por” si, nem “em” si, nem para si, mas pela bondade de Deus; pois tudo quanto é feito e criado tem um início e mantém sua existência somente mediante a bondade do Criador”. – Citado em “Compendium of the History of Doctrines”, vol. 2, págs. 4 e 5.

* Os Valdenses (século XV) contestaram a doutrina do purgatório e intercessão dos santos ensinando em seu catecismo de instrução para os jovens que o homem é apenas “mortal”. – Moreland, “The History of the Evangelical Churches of the Valleys of the Piedmont”, 1658, pág. 75.

* Martinho Lutero (1493-1546), reformador alemão e tradutor da Bíblia:

“Salomão conclui que os mortos estão dormindo, e nada sentem, em absoluto. Pois os mortos ali jazem, sem contar os dias nem os anos, mas quando forem despertados, terão a impressão de ter dormido apenas um minuto”. – “An Exposition of Solomon’s Book, Called Ecclesiastes or the Preacher”, 1573, fl. 151 v.

“Mas nós, cristãos . . . devemos educar-nos e acostumar-nos, com fé, a desprezar a morte e considerá-la um sono profundo, intenso e doce; a considerar o esquife nada mais que o seio do Senhor Jesus Cristo ou Paraíso, a sepultura coisa nenhuma senão um brando e confortável leito para repousar: Verdadeiramente, diante de Deus, é na realidade justamente isso, pois Ele testifica em João 11:11: Lázaro o nosso amigo dorme; Mateus 9:24: A menina não está morta, mas dorme. Assim, também, S. Paulo em I Coríntios 15, remove da vida todos os aspectos odiosos da morte em relação ao nosso corpo mortal, e não apresenta nada mais que aspectos encantadores e jubilosos da vida prometida”. — “Works of Luther”, vol. 6, págs. 287 e 288.

* William Tyndale (1484-1536), tradutor da Bíblia para o inglês e mártir cristão:

“E vós, colocando-as [as almas que partiram] no céu, no inferno ou no purgatório, destruís os argumentos mediante os quais Cristo e Paulo provam a ressurreição. . . . E mais, se as almas estão no céu, dizei-me por que não estão em tão boas condições como os anjos? E então, que motivo existe para a ressurreição?” – “An Answer to Sir Thomas More’s Dialogue”, liv. 4, cap. 4, págs. 180 e 181.

* John Milton (1608-1674), considerado o maior dos poetas sacros, secretário latino de Cromwell:

“Visto, pois, que o homem todo, como se diz, consiste uniformemente do corpo e alma (quaisquer que sejam os distintos campos atribuídos a essas divisões), mostrarei que, na morte, primeiro, o homem todo, e depois, cada parte componente sofre a privação da vida. . . . A sepultura é a comum custódia de todos, até o dia do juízo”. – “Treatise of Christian Doctrine”, vol. 1, cap. 13.

* Edward White (1819-1887), congregacional, presidente da União Congregacionalista:

“Eu mantenho firmemente, depois de quarenta anos de estudo do assunto, que é a noção da aplicação de um tormento absolutamente eterno no corpo e na alma, que unicamente concede terreno às idéias de Ingersoll na América, ou Bradlaugh na Inglaterra [ambos ateus militantes, N.R.]. Creio, mais firmememente do que nunca, que é uma doutrina tão contrária a todos os ensinamentos da Bíblia como é contrária a todo instinto moral da humanidade”. – Introdução ao livro “The Unspeakable Gift”, de J. H. Pettingell, pág. 22.

* Robert W. Dale (1829-1895), editor de “The Congregacionalist”, presidente do Primeiro Concílio Internacional de Igrejas Congregacionais em 1891:

“Não estou convencido de que elas [as crenças condicionalistas] tenham enfraquecido absolutamente a autoridade de meus ensinos de quaisquer das grandes doutrinas centrais da fé cristã. A doutrina da Trindade permanece intocada, e a doutrina da encarnação e a doutrina da expiação em seu sentido evangélico, e a doutrina da justificação pela fé, e a doutrina do juízo segundo as obras, e a doutrina da regeneração receberam, creio, dessas conclusões, uma ilustração nova e mais intensa”. – “Edward White, His Life and Work”, págs. 354, 355.

* William Gladstone (1809-1898), primeiro-ministro britânico e teólogo:

“Outra consideração de maior importância é a de que a imortalidade da alma é doutrina inteiramente desconhecida às Escrituras Sagradas, e não assenta em bases mais elevadas do que as de uma opinião filosófica mantida engenhosamente, mas grave e formidavelmente contestada”. – “Studies Subsidiary to the Works of Bishop Butler”, ed. de 1896, pg 184.

* J. Agar Beet (1840-1924), lente wesleiano:

“As páginas seguintes são . . . um protesto contra uma doutrina que, através de longos séculos, foi quase universalmente aceita como verdade divina ensinada na Bíblia, mas que me parece inteiramente alheia a ela, tanto na frase como na idéia, e derivada unicamente da filosofia grega. . . .

“Os que reivindicam para seu ensino a autoridade de Deus, devem provar que ela procede dEle. Essa prova, nesse caso, nunca vi”. – “The Immortality of Soul”, 5a. edição, 1902, Prefácio.

* Franz Deliztsch (1813-1890), hebraísta, lente em Rostock:

“Não existe coisa nenhuma em toda a Bíblia, que implique uma imortalidade nativa”. (Comentário Sobre Gên. 3:22).

“Do ponto da Bíblia a alma pode ser morta, ela é mortal”. (Comentário sobre Núm. 23:10). – “A New Commentary on Genesis”

* George Dana Boardman (1828-1903), pastor batista, fundador da Fundação Boardman de Ética Cristã da Univ. de Pensilvânia:

“Nem uma única passagem da Santa Escritura, do Gênesis ao Apocalipse, ensina, quanto eu esteja apercebido, a doutrina da imortalidade natural do homem. Por outro lado, a Escritura Sagrada afirma positivamente que só Deus é que tem a imortalidade (1 Tim. 6:16), isto é: Deus unicamente, é imortal, natural e inerentemente, em Sua própria existência”. – “Studies in the Creative Week”, págs. 215 e 216.

Tags: Trinitarianismo

Trinitarianismo

A mais predominante de muitas falsas doutrinas referentes à unidade de Deus é o trinitarianismo. Este erro se insinuou para dentro da Igreja pelo paganismo e manteve seu lugar na teologia através do governo totalitário dos imperadores romanos e da Igreja Católica Romana. Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs. Juntamente com falsas doutrinas como imortalidade da alma, batismo infantil, aspersão, eles também reteram o falso ensino da trindade. A reforma foi boa até o ponto em que mais uma vez chamou a atenção do homem para a Palavra de Deus, e na restauração de doutrinas Bíblicas rejeitadas ao seu próprio lugar na igreja. A reforma, contudo, não foi longe o bastante. 
Muitos erros da Igreja Romana foram retidos. Outra reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras doutrinas da Bíblia.

I- DEFINIÇÃO DE TRINDADE

Trindade é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito. O dicionário Webster define a palavra:“A união de três pessoas ou hipóstases (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) numa Divindade, de modo que todos os três são um Deus, com relação à substância, mas três pessoas ou hipóstases com relação à individualidade’’. (Webster’s Collegiate Dictionary, (F) 5ª edição). Trinitarianos não crêem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três Deuses. Eles crêem em três pessoas que constituem um Deus. 

II- TRÊS PROPOSTAS  ENVOLVIDAS

Existem três propostas primárias envolvidas na doutrina da Trindade. 
Estes três pontos são:

(1)   A unidade composta de Deus.

(2)   A divindade do Pai, do Filho e do Espírito.

(3)   A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito.

O fracasso na prova de qualquer uma destas três propostas, resultará no colapso desta teoria.

Para refutar a trindade, entretanto, necessita-se estabelecer apenas um dos seguintes três fatos:

(1)   A unidade simples de D-us.

(2)   Jesus não é D-us.

(3)   O Espírito não é uma pessoa.

1- A Unidade Composta de Deus:

Os trinitarianos afirmam acreditar na unidade de Deus. Caso eles não afirmassem acreditar que Deus é único, sua doutrina seria revelada como não passando de politeísmo. 
Os trinitarianos, entretanto, não crêem na unidade de Deus como ensinada na Bíblia. Eles rejeitam a verdade bíblica de que existe apenas uma pessoa que é Deus. Negam a simples unidade de Deus, insistindo que a unidade de Deus é composta. Advogam que existe uma única substância, uma inteligência e um propósito na Divindade mas que três pessoas eternamente co-existem daquela essência única e exercitam aquela única inteligência e único propósito. Dizem eles que a unidade de Deus refere-se  à sua substância, essência ou ser. 

2- A Divindade do Pai, do Filho e do Espírito:

O segundo ponto que os trinitarianos buscam estabelecer é que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito é Deus. Tentam mostrar que cada um é mencionado como sendo Deus e que cada um possui atributos e obras de Divindade. 
Também afirmam que os três são iguais em todas as formas, a única diferença é que eles são distinguidos por certas propriedades individuais, a saber, o Filho é gerado pelo Pai, e o Espírito procede do Pai e do Filho. 

3- A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito:

Como o terceiro ponto, os trinitarianos procuram provar que o Pai é uma pessoa, que o Filho é uma pessoa, e que o Espírito também o é. Cada um tem uma personalidade distinta dos outros dois. 
Entretanto, cada pessoa é admitida como possuindo toda a essência divina e todos os divinos atributos. Cada pessoa da trindade é admitida como completamente Deus dentro de Si  mesma. As três  pessoas juntas, compartilham em comum a essência única, todos os atributos, uma substância, uma inteligência e um propósito.

III- ORIGEM HISTÓRICA DESSA DOUTRINA

1-     Não mencionada na Bíblia 

O trinitarianismo não é uma doutrina Bíblica. Esta teoria não é mencionada tampouco ensinada na Bíblia. As palavras “trindade” e “triúno” jamais foram usadas pelos escritores da Palavra de Deus. A doutrina da trindade era desconhecida pelos Israelitas do Velho Testamento e pelos Cristãos do Novo Testamento. Esta teoria não foi formulada até muitos anos após a morte do último apóstolo. Não há autoridade bíblica para a trindade; o que ocorre é que os Teólogos lêem nas entrelinhas das Escrituras na busca pela trindade, torcendo os textos Escriturísticos tentando o apoio à sua teoria, mas ainda a verdade de que a doutrina da trindade não é ensinada pela Bíblia, permanece. Graham Greene, um Inglês convertido ao Catolicismo, escreveu um artigo para a revista “Life” em apoio ao dogma na Igreja Católica concernente à ascensão de Maria aos céus. Neste artigo, ele admitiu não haver autoridade bíblica para a trindade:

Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma doutrina deve ser sustentada dogmaticamente que não esteja explicitamente exposta na Escritura (ignorando que é somente pela autoridade da Igreja que reconhecemos certos Evangelhos e não outros como verdadeiros). Mas as Igrejas Protestantes, elas mesmas, aceitam tais dogmas como a trindade, para a qual, não há uma precisa autorização nos Evangelhos.” (Graham Greene “The Catholic Church’s New Dogma: The Assumption of Mary,” Life, 30/10/50, pg.51)

A doutrina da trindade além de não ser bíblica é também anti- bíblica. Não somente é verdade que a Bíblia não apóia tal teoria como também o ensino da palavra de Deus é diretamente oposto à ela. A Bíblia claramente afirma a verdade da não-composta unidade de Deus, que é o Pai. Ela afirma que Jesus é o Filho de Deus, não o próprio Deus; também nos revela que o Espírito é o poder impessoal de Deus. 

2- Origem pagã

A doutrina da trindade é de origem pagã. A trindade, assim como a falsa doutrina da imortalidade da alma, se insinuou para dentro da teologia da Igreja gradativamente durante os primeiros séculos da era da Igreja. Pagãos que aparentemente não estavam, completamente convertidos tornaram-se membros da Igreja visível. Como esses homens assumiram lugares de liderança como professores e teólogos, a teologia da Igreja gradualmente paganizou-se. Os ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da filosofia pagã.

Tríades de divindades prevaleciam na mitologia pagã. Embora muitos deuses fossem adorados em nações politeístas, geralmente havia três divindades que eram consideradas mais importantes. O hinduísmo cria em uma essência Brâhmane expressa em três personalidades: Brahma, o Criador; Vishnu, o preservador, e Shiva, o destruidor. O Zoroastrismo Persa cria em Ahura Mazda, a divindade boa, Angra Manya, a divindade má, que eram expressões de Mitra, a primeira grande causa. Confúcio, segundo é relatado, escreveu: “Tao (Deus) é por natureza único; o primeiro gerou o segundo; ambos em conjunto deram origem ao terceiro; estes três, criaram todas as coisas.”

Osíris, Ísis e Neftís parecem haver formado uma tríade de divindades no Egito. Na Babilônia, havia Ea, o deus dos resíduos aquosos, Enlil, o senhor das tempestades, e Anu, o senhor dos céus. Na Grécia, as três divindades entre as muitas sobre o Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade  de divindades que os romanos adoravam sobre o monte do Capitólio era constituída de Júpiter, Juno e Minerva. As divindades mais importantes dos Germanos eram Odin, Tró e Freyr. Platão personificou três eternos princípios: Bondade, Intelecto e a Alma de tudo. A filosofia pagã de Platão que permeava o pensamento grego e romano, foi o fator principal que possibilitou a entrada de tais falsas doutrinas como a imortalidade da alma e a trindade na religião Cristã. 
Embora a trindade do paganismo e a trindade do pseudo-cristianismo não eram idênticos em todos os precisos detalhes de definição, está aparente que uma originou-se da outra.

3- Primeiro uso da palavra

 O primeiro uso da palavra “trindade” em sua forma grega ‘trias’ foi de autoria de Teófilo, que tornou-se bispo de Antioquia da Síria, no oitavo ano do reinado de Marco Aurélio (168 a.C.). Ele usou a palavra no segundo dos três livros que escreveu endereçados ao seu amigo Autólico. Comentando o quarto dia da criação no Gênesis, ele escreveu: ”Da mesma maneira também os três dias que foram antes dos luminares, são tipos da trindade, de Deus, de sua palavra, e Sua sabedoria.” (Teófilo, “Para Autólico”, The Ante-Nicene Fathers) 
Tertuliano (160-220 a.D.) foi o  primeiro à usar a palavra latina “trinitas”. Educado em Roma e presbítero em Cártago, Tertuliano lançou as bases da Teologia Latina, a qual mais tarde foi apoiada por Cipriano e Agostinho. Embora tenha denunciado Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou sua teologia nos termos da filosofia de Platão. Ele estava entre os primeiros à ensinar a imortalidade da alma e a tortura eterna dos ímpios. A trindade e a imortalidade    da   alma   foram desenvolvidas e formuladas  dentro de um sistema de teologia por Agostinho. 
Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia básica da Igreja Católica Romana. Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que apoiava a teoria monarquiana. Ele escreveu: “O mistério da dispensação ainda está guardada, que distribui a Unidade numa trindade, colocando em sua ordem as Três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo.” (Tertuliano. “Contra Praxeas,” – The Anti-Nicene Fathers)

IV-  CONTROVÉRSIA  ÀRIO-ATANASIANA

Atenção específica foi centralizada sobre a doutrina da trindade no início do quarto século como resultado de uma controvérsia entre dois líderes da Igreja em Alexandria, Ario (256-336) e Atanásio (293-373). Ario mantinha que Jesus, embora grande, era em algumas formas inferior à Deus. Atanásio, pelo contrário, afirmava que Cristo era igual à Deus em todos os modos. 
Em 318 a.D., a controvérsia veio a tona. Ario afirmou que se Jesus era realmente Filho de Deus, então deveria ter havido um tempo em que havia um Pai, mas nenhum Filho. O Pai, portanto, era maior do que o Filho. Num Concílio da Igreja local celebrado em 321 a.D., Ario e seus colaboradores foram excomungados da Igreja por causa de sua opinião. Ario, entretanto, tinha muitos amigos e seguidores em todas as Igrejas da Cristandade. A falsa teoria da trindade não alcançou rapidamente uma posição dominante na Igreja. Pelo mesmo tempo em que a controvérsia entre Ario e Atanásio estava assolando as Igrejas, o imperador Constantino tornara-se o maior partidário do Cristianismo. 
O imperador considerava a Igreja como uma grande força unificadora e estava ansioso para que o Cristianismo se tornasse a religião universal do Império Romano. Ele queria evitar todas as lutas internas da Igreja, arrazoando que deveria haver uma Igreja unida a fim de existir um império unificado. 
Buscando restaurar a unidade às Igrejas, Constantino convocou uma reunião de um Concílio geral da Igreja à ser celebrado na cidade de Nicéia, em 325 a.D. Bispos e o clero de todas as Igrejas foram convidados para assistirem ao Concílio com todas as despesas pagas pelo imperador. O Concílio de Nicéia, entretanto, foi um Concílio de Igrejas na seção oriental do império. Enquanto é dito que compareceram ao Concílio 318 bispos além de oficiais eclesiásticos menores, não haviam sequer dez bispos do oeste presentes ao Concílio. O Concílio não era verdadeiramente representativo da Igreja inteira. 
Eusébio, conhecido como o Pai da história da Igreja, no início do Concílio ofereceu um credo de acordo que usava a linguagem da Escritura em vez dos termos filosóficos usados por Atanásio. Os seguidores de Atanásio perceberam que um voto para Eusébio era realmente um voto para Ario, porque a Bíblia não confirma nada à respeito da doutrina da trindade. O compromisso de Eusébio, entretanto, foi rejeitado. O imperador Constantino, embora ignorante com relação aos fatos teológicos que estavam então em discussão, mas ansioso por alcançar unidade, apoiou Atanásio. A maioria dos bispos presentes assinaram então finalmente o credo formulado pelo grupo Atanasiano.  Aqueles que não assinaram, incluindo Ario, Eusébio de Nicomédia e Teognis de Nicéia, foram banidos e seus livros queimados publicamente. 
Isto, entretanto, não foi o fim. O debate prosseguiu por quarenta e seis anos. Ario e seus colaboradores foram chamados de volta do exílio dentro de três a cinco anos após o Concílio de Nicéia. Atanásio foi deposto por um grande Concílio em Tiro em 335 a.D.,  sendo deportado para Gaul.  Ario  morreu em 336. Durante os anos que se sucederam, os seguidores de Ario e Atanásio alternadamente foram banidos e chamados de volta, já que vários imperadores que governavam o império favoreciam ou uma ou outra teoria. O trinitarianismo não tornou-se a dominante e “ortodoxa” doutrina da cristandade até que Teodósio tornou-se imperador (379). Teodósio foi o imperador que fez do cristianismo a religião estatal. A união da Igreja e estado pavimentaram o caminho para a ascenção da Igreja Católica Romana. 
Teodósio convocou um Concílio em Constantinopla, que se reuniu em 381 a.D.  Foi assistido por cerca de cento e cinquenta bispos do oriente. No credo adotado, o trinitarianismo foi feito doutrina oficial da Igreja nas fronteiras do império. Todos os que discordaram foram expulsos de seus púlpitos e excomungados de suas Igrejas. Era o regime totalitário dos imperadores romanos e mais tarde da Igreja Católica Romana que possibilitaram a doutrina da trindade manter seu lugar numa teologia pervertida. 
Crentes fiéis, mesmo fora da Igreja Católica Romana, continuaram a crer no ensino bíblico concernente a simples unidade de Deus. A região norte da Europa, convertida pelo grande missionário Ulfilas (Morreu em 381), abraçou  a  doutrina do Cristianismo Ariano que ensinava. Isto foi muitos séculos antes dos Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Vândalos, Lombardos, e outros povos do norte Europeu terem finalmente se entragado à crença na Trindade, tornando-se eventualmente parte da Igreja Católica Romana. A história da Igreja e a história da doutrina revelam muitos crentes fiéis através de todos os vinte séculos da era Cristã que tem repudiado a teoria da trindade e insistido no ensino bíblico concernente à unidade de Deus.

V- TRINITARIANISMO  NOS  CREDOS

Durante os anos seguintes à morte dos apóstolos, muitas pessoas diziam ser cristãs mas não aceitavam os ensinos apostólicos. A fim de se determinar os verdadeiros crentes, cada Igreja local, listava certas doutrinas que os conversos cristãos deveriam crer. Estas listas de doutrinas e confissões de fé foram chamados de “credos” de ‘credo’ (Eu creio). Haviam tantos credos, quanto haviam Igrejas, muito possivelmente. O credo dos Apóstolos (Didakê), escrito muitos anos após a morte dos apóstolos e assim chamado pois pretendia incorporar os ensinamentos apostólicos, foi formulado de vários credos de várias Igrejas locais. Foi escrito para que todas as Igrejas locais pudessem ter uma confissão de fé comum. 
O credo dos apóstolos (gr. Didakê” – ensino) não inclui a doutrina da trindade. Embora sejam mencionados sentenças referentes à Deus, Jesus, e o poder de Deus, o Espírito, a doutrina da trindade não é nem mencionada e tão pouco ensinada. 

1- O Credo de Nicéia

Este é o primeiro Concílio à ensinar a trindade. O credo de Nicéia foi originalmente formulado pelo Concílio de Nicéia em 325 a.D. como segue: 
”Acreditamos em Deus, o Pai, do-Poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis,  e no Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigênito do Pai, o único, isto é, da essência do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus perfeito do Deus perfeito, gerado, não criado, sendo de uma substância com o Pai; por meio do qual, todas as coisas foram feitas, tanto na Terra como no céu; que por nós homens, e por nossa salvação, desceu e se fez carne, e foi feito homem; Ele padeceu, e no terceiro dia, levantou-se novamente, e ascendeu aos céus, de onde há de vir à julgar os vivos e os mortos; e no Espírito Santo. Mas aqueles que dizem:”Houve um tempo em que Ele não era”, e “Ele não era até que foi gerado” e, “Ele foi feito do nada”, ou “Ele é de outra substância” ou “essência”, ou “O  Filho de Deus é criado”, ou “mutável” ou “alterável” – estes são condenados pela santa Igreja Católica Apostólica.” (Hodge, A.A.Op cit., pp. 115-116) 

2 – O Credo Niceno-constantinopolitano

O credo de Nicéia como foi formulado originalmente não é o credo que por esse nome é repetido nas Igrejas hoje. O credo orignal foi emendado no Concílio de Constantinopla, 381 a.D., e no Concílio de Toledo, Espanha, 589 a.D. O anátema do credo original foi omitido e a porção referente ao Espírito Santo foi aumentada. A Igreja Grega rejeitou este credo porque o mesmo ensinava que o Espírito procedia tanto do Pai como do Filho. A presente forma do Credo Niceno é a seguinte: 
”Creio em Deus, o Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e de todas as coisas, visíveis e invisíveis; e num Senhor, Jesus Cristo, o filho unigênito de Deus, gerado de Seu  Pai antes de todos os mundos; Deus de Deus, luz da luz, Deus perfeito de Deus, gerado mas não criado, sendo de uma única essência com o Pai, por intermédio de quem todas as coisas foram feitas; que por nós homens e por nossa salvação desceu dos céus, e fez-se carne pelo Espírito Santo, da Virgem Maria, e foi feito homem; foi crucificado também por nós, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia, levantou-se novamente de acordo com as Escrituras; e ascendeu aos céus, e está assentado à direita de Deus Pai. E virá novamente em glória para julgar aos vivos e aos mortos; cujo reino não terá fim. E creio no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, que procede do Pai e do Filho, o qual juntamente com o Pai e o Filho é louvado e glorificado, que falou pelos profetas. E creio na Igreja Católica e Apostólica, reconheço um batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo por vir.” 

3 – O Credo Atanasiano

Este credo, que é considerado pelos trinitarianos como sendo a mais profunda exposição daquela doutrina que existe atualmente, é assim denominado em honra de Atanásio. Entretanto, Atanásio não escreveu este credo, pois foi escrito muitos séculos após sua morte. Primeiramente, este credo apareceu em Gaul, na escola de Agostinho por volta do sexto ou sétimo século. Enquanto lendo este credo, note as contradições berrantes que o mesmo contém: 

“1. Quem quer que seja salvo, antes de toda as coisas é necessário que retenha a fé católica. 
2. A qual, a menos que seja mantida íntegra e imaculada por todos, será a razão sem dúvida alguma, pela qual estará perdido para todo o sempre. 
3. Mas, esta é a fé católica: Que adoremos um Deus em trindade, e trindade em unidade. 
4. Nem confundindo as Pessoas, nem dividindo as substâncias. 
5. Pois, há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra do Espírito Santo. 
6. Mas, a divindade do Pai, e do Filho e do Espírito Santo é uma só: a glória igual, a majestade co-eterna. 
7. Tal como o Pai é, também são o Filho e o Espírito Santo. 
8. O Pai não foi criado, tão pouco o Filho e o Espírito Santo. 
9. O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o Espírito Santo é imensurável, como o Filho e o Espírito Santo. 
10. O Pai é eterno, assim como o Filho e o Espírito Santo.
11. E, entretanto não existem três eternos, mas um eterno. 
12. E também não existem três que não foram criados, nem três imensuráveis, mas um que não foi criado e um imensurável. 
13. Assim, da mesma forma, o Pai é Todo-Poderoso, o Filho é Todo-Poderoso, e o Espírito Santo Todo-Poderoso. 
14. E entretanto, não existem três Todo-Poderosos, mas um Todo-Poderoso. 
15. Assim, o Pai é Deus, o Filho  é Deus e o Espírito Santo é Deus. 
16. Entretanto não existem três deuses, mas um Deus. 
17. Assim, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o Espírito Santo é Senhor. 
18. E ainda assim não existem três Senhores, mas um Senhor. 
19. Pois assim como somos compelidos pela verdade cristã reconhecer todas as Pessoas por Si como sendo Senhor e Deus. 
20. Também somos proibidos pela religião católica de dizer que há três deuses ou três Senhores. 
21. O Pai não foi originado de nada, nem criado, nem gerado. 
22. O Filho é do Pai apenas não feito, não criado mas, gerado. 
23. O Espírito Santo é do Pai e do Filho, não feito, não criado, nem gerado mas, procedente. 
24. Portanto, há um Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. 
25. E nesta trindade, nenhum é antes ou depois de outro, nenhum é maior ou menor do que o outro. 
26. Mas, todas as três Pessoas são co-eternas, juntas e co-iguais. 
27. De modo que em todas as coisas, como dissemos antes, a Unidade na Trindade, e a Trindade na Unidade deve ser adorada. 
28. Aquele que portanto será salvo, deve refletir sobre a Trindade. 
29. Além disso, é necessário para a salvação eterna, que creiamos também de maneira correta na encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
30. Então a fé correta é, que creiamos e confessamos que Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, é Deus e homem. 
31. Deus da essência do Pai, gerado antes dos mundos; e Homem, segundo a essência de Sua mãe, nascido no mundo. 
32. Deus perfeito; Homem perfeito, de alma racional e carne humana subsistente.
33. Igual ao Pai, no tocante à Sua natureza Divina, inferior ao Pai no tocante à Sua natureza humana. 
34. E embora Ele seja Deus e Homem, ainda assim não é dois, mas um Cristo. 
35. Um, não pela conversão da Divindade em carne, mas pela ascensão da Humanidade para Deus (para o interior). 
36. Um, todos juntos não pela confusão da essência, mas pela unidade pessoal. 
37. Pois assim como a alma racional e a carne racional é um homem, também Deus e Homem é um Cristo. 
38. Que padeceu pela nossa salvação, desceu ao Hades, levantou-se dos mortos ao terceiro dia. 
39. Ascendeu aos céus; está assentado à mão direita de Deus, o Pai Todo-Poderoso. 
40. Donde há de vir à julgar os vivos e os mortos. 
41. Em cuja vinda, todos os homens devem levantar-se novamente com seus corpos. 
42. E darão contas por suas próprias obras. 
43. E aqueles que tiverem praticado o bem entrarão na vida eterna, mas, os que houverem operado o mal, para o fogo eterno. 
44. Esta é a fé católica, a qual caso um homem não creia verdadeiramente e firmemente, não pode ser salvo.(Curtis,W.A.”A History of Creeds and Confessions of Faith”; Schaff, Philip. “Creeds of Christendom.”) 

VI- ARGUMENTOS  TRINITARIANOS  CONSIDERADOS

Chega à ser quase patético considerar os argumentos debilitados que lançam mão os trinitarianos para defender sua teoria. Eles admitem que a doutrina não está firmada na Bíblia, entretanto, se agarram à toda pequena frase nas Escrituras que possa ser usada de alguma forma para apoiar sua falsa doutrina. 

I – UM TEXTO ESPÚRIO

O único verso nos escritos da Brit Chadasha que aparenta ensinar a trindade   é I João 5:7, ” Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.” Geralmente é aceito entre os eruditos que este verso é espúrio, não sendo parte genuína da Bíblia, portanto, sem autoridade. Sendo pois este verso forjado, já que não consta nos melhores manuscritos, presume-se que o mesmo foi inserido por algum escriba trinitariano durante a Idade Média. Hoje em dia, trinitarianos honestos não usam este verso no ensino de sua doutrina.Quase todas as versões e traduções modernas corretamente omitem as palavras deste verso. (Obs.”O Novo Testamento Grego Analítico”- Barbara & Timothy Friberg, baseado nos antigos códices da Sociedade Bíblica Americana, também omite o verso 7, exposto acima,de I João 5.)

II –  OCORRÊNCIA  DE  TRÊS  PALAVRAS  JUNTAS

Um dos principais argumentos usados pelos trinitarianos é o fato de que Deus, Jesus e o Espírito Santo são mencionados juntos em alguns versos. Dizem eles que isso prova a trindade. Isto não é  verdade. O fato de que três palavras ocorrem na mesma sentença não é indicação em si mesmo que os fatores ou pessoas mencionadas são iguais ou até necessariamente relacionadas. Eis alguns versos usados por eles: 

Mateus  3:16,17 – Batismo de Jesus 

João 14:16 – A promessa do Consolador 

Mateus 28:19 – A Grande Comissão 

2 Coríntios 13:13 – Benção 

1 Pedro 1:2O – Os Eleitos

  1. Mateus 3:16,17

Este texto descreve eventos ligados ao batismo de Jesus. Após Jesus ter sido imergido no Rio Jordão, Deus enviou Seu poder, o Espírito, a Jesus e declarou que Ele  era Seu Filho. Incluídos neste incidente estão Jesus, Deus e o Espírito de Deus. Isto, entretanto, não prova nem indica a trindade. O Espírito, que é o poder de Deus, desceu como pomba sobre Jesus batizado. Nada há em absoluto neste incidente que mostre que o Espírito é uma pessoa. Nada há aqui que sequer insinue a idéia de que Jesus, Deus e o Espírito são co-iguais e co-eternos. A subordinação do Filho a Seu Pai, além disso, é revelada pelo fato de que o Pai enviou o Espírito enquanto o Filho era quem o recebia. O Pai nos céus era quem falava. O Filho, saído da água, era quem o Pai reconhecera como Filho.

  1. João 14:16

Jesus prometeu Seus discípulos que após Ele haver ascendido aos céus, Ele receberia o Consolador de Seu Pai, e então, envia-lo-ia para eles. O Pai deu Seu poder à Jesus, por 
Sua vez, Cristo deu Seu poder à Seus discípulos. Esta promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes (Atos 2:33).Deus, Jesus e o Espírito são mencionados juntos aqui. Este fato, entretanto, não prova, nem insinua a trindade. Deus, Jesus, e o amor de Deus são mencionados juntos em diversos versos. Os mesmos argumentos usados pelos trinitarianos personificaria também o amor de Deus e o transformaria numa pessoa da Divindade. O mesmo se aplicaria à sabedoria de Deus e outros atributos. Os argumentos trinitarianos resultariam em tantas pessoas da Divindade quantos atributos houvessem na natureza Divina: isto é absurdo… O fato de que uma das habilidades ou atributos de Deus é usada em conexão com Deus e Seu Filho não é indicação de que uma trindade de pessoas é por este meio ensinada. O Pai somente é Deus. Jesus é o Filho de Deus, o Espírito Santo é o poder impessoal de Deus.

  1. Mateus 28:19

Neste texto a palavra “nome” no original está no singular; esta palavra não refere-se a um nome pessoal: designa simplesmente autoridade. “O Pai” não é o nome pessoal de Deus, é um título, pois Seu nome pessoal é YHVH, de pronúncia desconhecida, razão porque usamos “Adonai”. “O Filho” não é o nome pessoal de nosso Salvador, é também um título, pois Seu nome pessoal é Yeshua (Jesus). O Espírito é o poder de Deus, não é uma pessoa, portanto, não tem um nome pessoal. 

Observação: 

Note o seguinte:

O Pai – Nome pessoal: YHVH 

O Filho – Nome pessoal: YESHUA (JESUS)

O Espírito – Ruach HaKodesh – Nome:

– Por ser impessoal, o Espírito (poder de Deus) não tem nome próprio, pois quem jamais encontrou referência na Escritura sobre o nome do Espírito ?

– Pode ser dito que as palavras a versão inglesa “Holy Ghost” e Holy Spirit” (Espírito Santo) tem o mesmo significado. Ambas as palavras “ghost” e “spirit” são traduzidas do vocábulo grego “pneuma”, que significa “poder”. Os tradutores não podem ter razão válida para usarem a palavra “ghost” em vez de “spirit”. 
Este texto (Mateus 28:19), registrando a Grande comissão evangelística de Cristo, autorizou os discípulos à irem à todo mundo e pregar o Evangelho. É similar a Marcos 16:15,16. No verso anterior a este texto, lemos; ”E chegando-se Jesus, falou-lhes dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra.” (Mt.28:18). A palavra “poder” (Grego: exousia) aqui significa ‘autoridade’. Após ter recebido autoridade divina de Deus, Jesus autorizou Seus discípulos para irem e ensinarem todas as nações. Assim, quando os discípulos foram, ensinaram e batizaram, e eles assim o fizeram através da autoridade de que estavam investidos pelo Pai, que tinha dado toda autoridade para Seu Filho. Desta maneira, assim eles fizeram isso no “nome” ou autoridade recebida do Pai. 
Os discípulos foram por todas as partes pregando e ensinando porque Jesus assim os tinha autorizado e instruído, para que assim agissem. Desta maneira, eles trabalharam no “nome” ou autoridade do Filho. O poder de Deus, o Espírito, foi concedido aos discípulos para que se operasse neles mudança de caráter e para que fosse possível a operação de milagres. Através dessas obras miraculosas do Espírito, Cristo estava “cooperando com eles (…) e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram”. (Marcos 16:20). O poder de Deus confirmou Sua mensagem através de milagres, revelando também que eles eram representantes de Deus e Jesus; assim os discípulos foram, ensinaram e batizaram “em nome de” ou com uma autoridade confirmada pela operação do poder de Deus, o Espírito Santo. 
A autoridade recebida de Jesus e do Pai e revelada através do poder do Espírito foi uma autoridade divina, portanto, a palavra “nome” ou “autoridade” é singular. Nada há neste verso que ensine a trindade, como também nada que indique que o Espírito é uma pessoa ou que as três formam uma unidade composta de uma só substância e essência.

  1. II Coríntios 13:13

Esta é outra escritura na qual o Pai, Jesus, e o Espírito Santo são mencionados juntamente. Os trinitarianos afirmam que o Pai é sempre o primeiro, o Filho  sempre o segundo, e o Espírito sempre o terceiro. Os apóstolos, entretanto, parecem jamais ter ouvido sobre a regra trinitária. Em muitos versos, o assunto da discussão exige que Jesus seja mencionado no texto antes de Deus. Na maioria dos textos do Novo Testamento onde Jesus e o Pai são mencionados juntos, o Espírito não é mencionado de forma alguma. É interessante notar que neste verso Jesus é  mencionado primeiro, Deus é mencionado em segundo, e o Espírito em  último. Neste verso, Jesus e Deus são representados como pessoas. O Espírito é revelado como o poder de Deus. Paulo não ensinou a trindade nesta bela bênção. Ele orou para que a graça divina, amor e comunhão estivessem com os Coríntios. Ele desejava que estes experimentassem os benefícios da graça de Cristo. Ele também desejava que os crentes de Corinto entrassem nas bençãos resultantes do amor de Deus, assim como, desfrutar da comunhão espiritual com Deus, Seu Filho, e irmãos que é  feita possível através da operação do poder de Deus, o Espírito Santo. 

IMPORTANTE: Note que Paulo mencionou a comunhão do Espírito Santo, não a comunhão com o Espírito Santo. Os crentes tem comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo (ver I João 1:3-7) porque o Pai e o Filho são pessoas, ao passo que os crentes não podem ter comunhão com o Espírito, pois este não é uma pessoa. Na verdade, os Cristãos experimentam comunhão do Espírito, mas não com o Espírito. 
Portanto, notamos que esta benção de Paulo na realidade não 
ensina de modo algum a falsa doutrina da trindade. 
O fato de que Pedro, Tiago e João são mencionados juntos repetitivamente na Bíblia não indica que eles formam uma trindade. Por que deveria isto ser mais verdade porque Deus, Jesus e o poder de Deus aparecem mencionados no mesmo verso ? Outras Escrituras usadas de modo errôneo no mesmo intuito pelos trinitarianos são:Gn.19:24; Nm.27:18; Sal.51:11; Isa.34:16; 40:13; 48:16; Oséias 1:7; Ageu 2:4-5l; I Cor.12:4-6; I Ped.3:18; Apoc.1:4-6. 

III-FRASES REPETIDAS  TRÊS  VEZES

Outro grupo de Escrituras nas quais os trinitarianos tentam ler sua doutrina inclue aqueles versos onde uma certa frase é repetida três vezes. Estes textos quando usados erroneamente deste modo, estão relacionados abaixo: 

Isaías 6:3 – Santo, Santo, Santo 

Apocalipse 4:8 – Santo, Santo, Santo

Números 6:24-26 – O Senhor, o Senhor, o Senhor

1. Isaías 6:3 –

O Serafim adora à Deus clamando um ao outro: ”Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos: a terra toda está cheia de Sua glória.” O fato de que o atributo divino da santidade é repetida três vezes na adoração do Serafim, não indica que alguma referência é feita à três pessoas de uma trindade assentadas sobre um trono. A palavra “Santo” é  repetida três vezes para dar ênfase. 
*Obs.: Hollenberg & Budde em sua “Gramática Elementar da Língua Hebraica” ensinam que a forma repetida de um adjetivo em Hebraico além de lhe comunicar Ênfase, também serve como superlativo absoluto, passando “Santo, Santo, Santo” à ser entendido como “Santíssimo”.

Repetição para Ênfase é uma prática comum entre os escritores da Bíblia. Note os seguidores exemplos: “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor.” (Jer.22:29) Terá Jeremias ensinado uma trindade de terras? Certamente que não.”Ao revés, ao revés, ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha aquele a quem pertence de direito, e a ele  darei.” (Ezequiel 21:27). 
Deus declarou que o reino de Israel seria suspenso e o trono de Davi seria posto ao revés. Este permaneceria em efeito até que o Messias viesse para reinar como rei. Neste texto a palavra “ao revés” é repetida três vezes para Ênfase. 

2. Apocalipse  4:8

Este verso é similar à Isaías 6:3. Aqui os quatro seres viventes “não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: “Santo, Santo, Santo” Senhor Deus Todo-Poderoso, que era, e é, e que há de vir.” O contexto deste verso nos mostra que estas palavras foram dirigidas somente ao Pai. Embora seja verdade de que o Filho é Santo e que o poder  de Deus é Santo, as palavras de adoração deste texto são endereçadas ao Pai apenas. O Filho não é incluído aqui. 
O contexto descreve Deus assentado sobre Seu trono no Céu tendo nas mãos um livro selado com sete selos. (Apoc.5:1). Um anjo forte inquire por alguém que possa vir e abrir o livro (Apoc5:2-4). Finalmente após tornar-se claro que ninguém mais era digno, Jesus é descrito como o Cordeiro que vem e toma o livro da mão direita de Deus (Apoc.5:5-7). Jesus não era aquele que Se assentava sobre o trono, nem parte d’Ele. Aquele que se Assentava no trono não era uma trindade. 
Em Apocalipse 4:2-3, notamos que “um” estava assentado sobre o trono. Esta pessoa única era o Pai, o Criador. Era Ele que estava assentado sobre o trono a quem as quatro criaturas viventes adoravam com as palavras: “Santo, Santo, Santo.” Este texto, assim como Isaías 6:3 absolutamente não apóia a falsa doutrina da trindade. 

3- Números 6:24-26

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça o Seu rosto resplandecer sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz.”

As palavras “o Senhor” (Adonai) são usadas como o sujeito de três sentenças consecutivas. Este fato, entretanto, não é  prova que a trindade é indicada. Nesta benção sacerdotal, Aarão referiu-se à apenas uma pessoa, o Senhor Deus de Israel. No verso seguinte, Deus fala de si mesmo, no singular, ”Assim porão o Meu nome sobre os filhos de Israel, e Eu os abençoarei.” (Núm.6:27) 

”Os próprios Judeus severamente ressentem-se da imputação de que suas Escrituras contém alguma prova ou até mesmo intimação da doutrina da trindade ortodoxa, e Jesus e os Judeus nunca diferiram sobre este assunto, ambos mantendo de que Deus é único, e de que esta é a maior verdade revelada para o homem.” (Gifford, Ezra D. “The True God, the true Christ, the true Holy Spirit.-San Diego, Califórnia, 1912, pp.44-45) 
*Obs.: Em Números 6:24-26, a palavra traduzida por “Senhor”  é o nome próprio de Deus, o Pai Eterno, isto é”Yahweh” o que indica claramente que a passagem refere-se somente  à Ele, o que é confirmado no verso 27. 

IV-  A  PALAVRA  PLURAL  HEBRAICA

A palavra hebraica mais comum e usada para designar Deus no Velho Testamento é ”Elohim”, sendo um substantivo plural. “No princípio, criou Deus o céu e a terra.” (Gên.1:1). “Elohim” não é nome pessoal de Deus; simplesmente refere-se à Sua Divindade, Sua posição em relação às criaturas, significando originalmente “O Forte”. Esta palavra plural hebraica é usada 2470 vezes no Antigo Testamento. É aplicado a homens que exercitam autoridade, a anjos, e para os muitos deuses do paganismo, como também para o único Deus  verdadeiro. Quando aplicado ao verdadeiro e único Deus, “Elohim” geralmente é associado com verbos singulares, como também adjetivos e advérbios. Por exemplo, a palavra hebraica para “criou” em Gênesis 1:1 “bara” é singular. Elohim, designando o verdadeiro e único Deus, não indica uma pluralidade de deuses ou pluralidade de pessoas numa substância, isto é: politeísmo / triteísmo ou trinitarianismo. 
Se o substantivo plural “Elohim” fizesse referência à uma pluralidade de pessoas ou pluralidade de deuses quando usado em referência ao único Deus verdadeiro, Ele sempre seria identificado por esta palavra plural, pensamos entretanto, que este não é o caso. A forma singular “Eloah” também  é usada em referência a Deus. Isto é especialmente verdade nos Livros Poéticos do Antigo Testamento. Quarenta e uma das quarenta e seis ocorrências de ELOAH, encontram-se no Livro de Jó. Os escritores do Antigo Testamento usaram a palavra Elohim para designar o único Deus verdadeiro, mostrando Sua infinita superioridade em relação às divindades politeístas e indicando 
Sua singular existência. 
A pluralidade de atributos e poderes que o politeísmo distribui entre muitas divindades finitas, pertencem à Pessoa Infinita, o Deus verdadeiro. Divindades pagãs são não-existentes. Adoração, reverência, e sacrifícios prestados a esses deuses são mal-direcionados.O louvor total, obediência, e amor da raça humana pertencem ao único infinito Deus. Este Ser Infinito declarou, “Eu sou o Senhor (Yahweh) teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim.” (Ex.20:2,3). 
O Plural de majestade – Quando usado em referência ao único Deus verdadeiro, o substantivo plural hebraico Elohim denota majestade, excelência, superioridade. Refere-se à infinita plenitude de Deus e ilimitada grandeza; designa mais pluralidade quantitativa do que numérica, refere-se mais à quanto (intensidade), do que  a quantos (quantidade). O uso de substantivos plurais  e pronomes em referência à pessoa de Deus é comumente conhecido como “plural de majestade”. Este pensamento é substanciado nas seguintes citações: 
Numa nota sobre Gênesis 1:1, Joseph Bryant Rotherham faz as seguintes observações: 

”Deveria ser cuidadosamente observado que, embora Elohim seja plural na forma, todavia quando, como aqui, está construído com um verbo no singular, naturalmente é singular em sentido; especialmente por que o “plural de qualidade” ou “excelência” é abundante na língua hebraica em casos onde a referência é inegavelmente à alguma coisa que deve ser compreendida em número singular.” (Rotherham, Joseph Bryant. “The Emphasized Bible”. Londres: H.R. Allenson, 1901. Vol. 1. p. 33) 

Louis Berkhof, presidente do seminário Teológico Calvinista, faz a seguinte observação concernente à palavra Elohim: 
“O nome raramente ocorre no singular, exceto em poesia. O plural deve ser considerado como intensivo, e portanto, serve para indicar plenitude de poder.” (Op. cit. p. 48) 

O doutor William Smith da Universidade de Londres, um século atrás, foi descrito como o “mais eminente lexicógrafo do mundo de língua Inglesa.” A seguinte afirmação encontra-se no Dicionário Bíblico que o doutor Smith editou: 
”A forma plural Elohim tem dado origem à muita discussão. A idéia fantasiosa de que refere-se à trindade de pessoas na Divindade, dificilmente encontra agora algum partidário entre eruditos. Ou é o que os gramáticos chamam “plural de majestade” ou então denota a plenitude da força divina, a soma de poderes revelados por Deus. (Smith, William. “A Dictionary of the Bible” Philadelphia: American Baptist Publication Society, 1863, pg. 216). 

Embora sendo trinitariano, Dr. Augustus H. Strong mostra que a palavra Elohim frequentemente adquire a significado singular: 
”Pensou-se uma vez que o estilo real de linguagem era um costume de um tempo posterior à Moisés. O Faraó não o usa. Em Gênesis 41:41-44, ele diz: “Te tenho  posto sobre toda a terra do Egito…eu sou Faraó.” Mas investigações posteriores parecem provar que o plural para Deus foi usado pelos Cananitas antes da ocupação hebraica: o Faraó é chamado “meus deuses” ou “meu deus”, indiferentemente. A palavra “Senhor” é geralmente encontrada no plural no Antigo Testamento. (cf. Gênesis 24:9, 51; 39:19; 40:1). O plural dá expressão ao sentido de temor, significa magnitude ou plenitude. Os hebreus tinham muitas formas plurais, onde deveríamos usar o singular. 

Ex: “MÀ-YIM”   (água x águas) = água. 
      “SHAMAYIM” (Céus) = céu.  (Op. cit. pp. 318-319) 

Strong cita Gustav Friedrich Oehler, “Old Testament Theology”, como chamado Elohim um plural quantitativo, significando grandeza ilimitada. (Ibidem, 318). 

V – PRONOMES PESSOAIS PLURAIS

Existem quatro escrituras no Antigo Testamento onde pronomes pessoais plurais são usados em referência à Deus. Os trinitarianos afirmam que isto ensina sua teoria. Isto não é  verdade. De maneira nenhuma estes quatro textos ensinam que existe uma pluralidade de pessoas em Deus. Os quatros textos em questão são os seguintes: 

Gênesis 1:26 – Façamos o homem à nossa imagem. 

Gênesis 3:22 – O homem é como um de nós. 

Gênesis 11:7 – Desçamos e confundamos

Isaías  6:8 – Quem ir por nós? 

Os pronomes pessoais plurais nestes versos referem-se à um Deus singular. Isto está claro pelo fato de que pronomes singulares são usados no contexto em referência à Deus. Em Gênesis 1:26, Deus disse, “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” No verso seguinte, entretanto, lemos: “E criou Deus o homem à Sua (Dele) imagem; à imagem de Deus os criou; macho e fêmea os criou.” 

(*Obs: Note acima os verbos no singular, como também os pronomes.) 

Em Isaías 6:8, lemos, ”Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Note que o Senhor disse: “A quem enviarei…?” – Deus falou de si mesmo no singular. 
Em todo o restante da Bíblia, exceto estes quatros textos, Deus é  designado por pronomes singulares. 

Quando falando de si mesmo, Deus diz: “Eu, Meu, Mim.” Quando homens falam à  respeito de Deus, dizem: “Ele, dEle, Lhe.” – Caso os pronomes plurais destes textos fizessem referência à uma pluralidade de pessoas dentro de Deus, porque então não é Deus, sempre designado por pronomes plurais? Além do mais, se estes pronomes plurais denotassem realmente pluralidade em Deus, não haveria absolutamente nada que revelasse quantos haveriam naquela pluralidade, se seriam dois, três, dez, ou mesmo mil. Aplicar pluralidade à Deus resultaria em Politeísmo, mas não trinitarianismo. 

Estes pronomes plurais, como o substantivo plural ELOHIM, referem-se ao “plural de majestade”. Deus é representado como dizendo: “Façamos” em vez de dizer: “Vou fazer” como uma indicação de Sua glória e grandeza. 

O Dr. William Evans, embora trinitariano, escreveu o seguinte: 
“Alguns diriam que o “Façamos” em Gênesis 1:26 – “Façamos o homem,” refere-se à Deus consultando Seus anjos, com os quais Ele toma conselho antes de executar algo de importância. Mas, Isaías 40:14, diz: “Com quem tomou conselho?” mostra então, que não é este o caso; e Gênesis 1:27 contradiz esta idéia, pois repete a frase: “ à imagem de Deus”, não à imagem de anjos; também que Deus criou o homem à Sua própria imagem, à imagem de Deus (não anjos) o criou.” O “Façamos” de Gênesis 1:26, portanto, é devidamente compreendido como plural de majestade, como indicando a dignidade e majestade d’Aquele que fala. A tradução apropriada deste verso não deveria ser “Façamos”, mas “Faremos”, indicando mais a linguagem de “resolução” do que de “consulta”. 
(Evans, William “The Gospel Doctrines of the Bible” – Chicago:  Moody Press, 1939, pg. 27).

VII- CONTRA – TRINITARIANISMO

A trindade como mencionamos previamente, é baseada sobre três propostas. É como uma mesa construída sobre três pernas. Caso uma das pernas seja removida, a mesa por inteiro cairá.

As três propostas sobre as quais a trindade está construída são:

(1) A unidade composta de Deus. 
(2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito. 
(3) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito.

Em caso de fracasso em se provar qualquer uma destas três propostas, isto causará o colapso desta falsa teoria.

Para refutar a trindade, portanto, precisa-se estabelecer apenas um dos três fatos verdadeiros seguintes:

(1)      A unidade de Deus não é composta.

(2)      Jesus não é Deus.

(3)      O Espírito não é uma pessoa.

Nas três próximas seções, planejamos considerar estes três fatos.

I – A UNIDADE DE DEUS NÃO É COMPOSTA

Existe apenas uma pessoa que é Deus. Ele é a fonte e o Dominador do universo. Ele é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. A unidade de Deus é simples, não composta. 

1 – Um Deus significa uma pessoa

Deus é único. Ele é Individual e Singular, uma unidade, um único Ser. Vejamos agora uma pequena listagem que ensina que Deus é único. 
Jesus fez referência à Seu Pai como “o único Deus verdadeiro” (João17:3). Moisés declarou: ”Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é um único Senhor.” (Deut. 6:4). Paulo escreveu: ”Para nós há um só Deus, o Pai.” (I Cor. 8:6) 
Há um Deus (gr. “heis” – heb. echad”). Deus é singular, só, único, à parte. Ele é o único Deus (gr. “monos” – heb. “bad”). Todos os “outros” estão excluídos. Nada mais há, nenhum outro. Ele é uma pessoa única. Além d’Ele nenhum outro há. Todas estas palavras denotam unidade simples; A respeito da palavra “echad” (único, um) R. H. Judd escreveu: 
“Esta palavra hebraica “echad” ocorre aproximadamente quinhentas vezes no Antigo Testamento, e nem um exemplo sequer pode ser produzido onde a palavra em qualquer sentido perde seu valor numérico; nem pode ser negado que esta é a base da qual todos os outros numerais tem ser valor; é  verdade que temos tais palavras como “nação”, “grupo”, “assembléia”, mas quando falamos de “uma nação” como contra duas ou mais nações, absolutamente não há alteração do valor numérico do numeral. 
(Judd, R. H. “One God: The God of The Ages”. Oregon, Illinois: National Bible Institution, 1949, pp. 28, 30) 
Sobre a questão da unidade simples de Deus, citamos o seguinte do famoso Catecismo Racoviano: 
“Prova-me que na única essência de Deus há somente uma Pessoa…De princípio já podemos notar que a essência de Deus é única não em tipo mas em número, pelo que não pode de modo algum conter uma pluralidade de pessoas, já que uma pessoa é nada mais do que uma essência inteligente individual. Então, onde quer que existam três pessoas numéricas, devem ser reconhecidas da mesma maneira, três essências individuais; pois, no mesmo sentido em que é afirmado que há uma essência numérica; também deve ser considerado que há apenas uma pessoa numérica.” (The Racovian Cathecism, Seção III, cap. 1.) 

2 – Pronomes Pessoais Singulares

O fato de que pronomes pessoais singulares são usados em referência à Deus é excelente testemunho da unidade Simples de Deus. 
”Às dezenas, ás centenas, de fato aos milhares, os pronomes da Bíblia em relação à Deus permanecem como faróis em cada página do Gênesis ao Apocalipse, nos revelando a singularidade pessoal, literal e individual de Deus com uma clareza tal, que nenhum trinitariano, nem qualquer outro argumento pode negar com sucesso. “Eu, Mim, Meu” e “Ele, Dele, Ele mesmo”, “Tu, Ti, Teu”, jamais foi e nunca será corretamente aplicado à mais do que uma personalidade individual; tais palavras levam consigo, uma dignidade e uma certeza que não pode ser expressa nem por um nome (de doutrina) ou de qualquer outro método.” (Judd, R. H. Op. cit. p.32) 

3 – Esta única Pessoa é o Pai

O testemunho da Bíblia é que existe uma única Pessoa que é Deus. Quem então é esta Pessoa? Ele é o Pai. Numerosos textos Bíblicos identificam o único Deus como o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Algumas destas Escrituras são as seguintes: 

João 17:3 – “… à Ti só, por único Deus verdadeiro…” 

Romanos 15:6 – “…glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor…” 

I Cor. 8:6 – “…para nós, há um só Deus, o Pai…” 

I Cor. 15:24 – “…à Deus, o Pai.” 

II Cor. 1:3 – “…o Deus e Pai de nosso Senhor…” 

Efésios 1:17 – “…O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo…” 

Efésios 4:6 – “…Um só Deus e Pai de todos…” 

ITess. 3:13 – “…Nosso Deus e Pai…”

Tiago 3:9 – “…à Deus e Pai…”

II João 3 – “…de parte de Deus Pai e  do nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai.”

A unidade de Deus não é composta. Um Deus significa uma pessoa. Esta única pessoa é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

II- JESUS NÃO É DEUS

1 – Somente uma única pessoa é Deus

Jesus não é Deus porque há somente uma pessoa que é Deus. Essa pessoa única tem sido identificada com o Pai. Jesus portanto, não pode ser também Deus. Não há outra pessoa que possa ser Deus no mesmo sentido em que o Pai é Deus. “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos.” (I Cor. 8:6). “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e por todos, e em todos.” (Efésios 4:6). Jesus é divino, mas não divindade. Ele é o divino Filho de Deus, mas, não é a divindade, o Ser Supremo. 

2 – Jesus como Mediador não pode ser o próprio Deus

“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tim. 2:5). Jesus é Mediador entre Deus e os homens, portanto, não é Ele o próprio Deus. Se o próprio Jesus fosse Deus e igual à Deus, como os trinitarianos declaram, Ele não estaria numa posição para servir como Mediador; como Mediador, alguém deve ser a terceira parte; pois caso Cristo sendo Deus ou igual à Deus, seria uma das duas partes, e não teria condições de ministrar como Mediador entre os dois – Deus e o homem. (Gál. 3:20). 
O fato de que Jesus é um  Mediador anula a possibilidade de que Ele seja parte de uma trindade. Jesus insistiu que Ele e Seu Pai não são idênticos. Ele e Seu Pai são de personalidades separadas, essência e ser. Ele declarou que Ele e Seu Pai constituem duas testemunhas separadas: ”E na vossa Lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.” (João 8:17-18) 

3 – Jesus é o Filho de Deus

Jesus em Si mesmo não é Deus, nem parte de um Deus triuno pois Ele é o Filho de Deus. Ele não pode ser Deus e Filho de Deus ao mesmo tempo. O Pai e o Filho não são nem iguais, nem idênticos. O Pai vivia antes do Filho; o Filho recebeu Sua vida do Pai; o Pai é maior do que o Filho. Jesus foi gerado de Seu Pai e nascido de Maria; Ele é o Filho do Deus vivo. O Novo Testamento está repleto de escrituras afirmando que Jesus é o Filho de Deus.

4 – Deus é o Deus de Jesus

Jesus reconheceu o Pai, o único Deus  verdadeiro, como seu Deus. Jesus jamais reivindicou Ele próprio ser Deus; não pretendia ser igual à Deus. Ele sempre se referiu ao Pai como sendo superior à Ele, Seu Deus. Nas seguintes Escrituras, Jesus faz referência ao Pai como Seu Deus, ou Deus é descrito como o Deus de Jesus. 

João 20:17 – “Meu Deus e vosso Deus” 

Apocalipse 3:12 – “Meu Deus / meu Deus / meu Deus”

Mateus 27:46 – “Deus meu, Deus meu…”

Marcos 15:34 – “Deus meu, Deus meu…”

Salmo 22:1 – “Deus meu, Deus meu…’’ 

II Cor. 11:31 – “O Deus e Pai de Nosso Senhor…” 

Efésios 1:3 – “O Deus e Pai de Nosso Senhor…”

Efésios 1:7 – “O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo…”

I Pedro 1:3 – “O Deus e Pai de Nosso Senhor…” 

Hebreus 1:8-9 – “Deus…O Teu Deus Te ungiu…”

Salmo 45:6-7 – “Deus…O Teu Deus Te ungiu…” 

Apocalipse 1:6 – “…para Seu Deus…” (R.S.V.) 

II Cor. 1:3 – “Deus e Pai de Nosso Senhor…” 
  
5 – Jesus orou ao Seu Deus, o Pai

Jesus revelou que Ele próprio não era Deus, quando orou à Seu Pai como Deus. Caso Jesus fosse igual à Deus, porque orou Ele então à Deus? Os trinitarianos afirmam que Deus, Jesus, e o Espírito todos tem uma mesma inteligência e um propósito; caso Jesus e Deus compartilhassem um propósito, o poder de decisão, pareceria zombaria para uma pessoa de uma trindade orar  à uma outra pessoa de uma trindade. Jesus mostrou ser inferior  à Seu Pai, e que somente Seu Pai é Deus pelo fato de que Cristo orou para Ele. 

Hebreus 5:7-8 – Ofereceu orações à Deus. 

Lucas 6:12 – A noite toda em oração à Deus. 

Mateus 11:25 – ó Pai, Senhor do céu e da terra.

João 17:1 – Pai, é chegada a hora. 

Mateus 26:38,42 – Meu Pai, se é possível…

6 – Jesus é menor que Deus

Jesus ocupa a mais exaltada posição no universo, junto à Deus. Jesus não é igual à Seu Pai, pois o Pai é maior do que o Filho, e este, por sua vez, é inferior  à Seu Pai. Jesus, portanto, não é Deus. Reconhecer este fato, não quer dizer que não estejamos dando a glória devida à  Cristo: é simplesmente o reconhecimento da verdadeira relação entre o Pai e Seu Filho. Jesus declarou: “Meu Pai é  maior do que Eu.” (João 14:28). Quando Jesus disse; “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele não ensinou que Ele e Seu Pai eram um em essência ou ser (como os trinitarianos afirmam) ou um em pessoa (como os Sabelios ensinam). Ele  referiu-se à unidade de propósito e perfeita concordância que existe entre Ele próprio e Seu Pai. Jesus orou para que esta mesma unidade tornasse possível entre Seus seguidores. (João 17:11,21-23). Jesus sempre reconheceu que Seu Pai é maior do que Ele. Isto claramente expõe o fato de que Jesus não pode ser parte então, de um Deus triuno. 

João 14:28 – O Pai é maior da que Eu. 

João 10:29 – Meu Pai…é maior do que todos.

I Cor. 11:3 – A cabeça de Cristo é Deus. 

I Cor. 3:23 – Cristo é de Deus.

Mateus 20:23 – Não me pertence dá-lo(…)mas, à Meu Pai.

I Cor. 15:24-28 – O próprio Filho  sujeitou-se ao Pai.

Depois de haver sido completada a soberania redentora de Cristo e Deus haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés, Jesus continuará à ser sujeito à Deus. Deus será supremo; será tudo em todos: “Porque todas as coisas sujeitou debaixo de Seus pés. Mas quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o Filho mesmo se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” (I Cor. 15:24-28) Jesus viveu como o Servo de Deus. Ele rendeu perfeita obediência à Seu Pai, sempre fazendo aquilo que agradava à Deus, mostrando assim, que Ele reconhecia ser inferior à Deus. 

Zacarias 3:8 – Meu servo, o Renovo. 

Mateus 12:18 – Eis qui o Meu Servo. 

Filipenses 2:7-8 – A forma de um Servo. 

Hebreus 10:7,9 – Eis aqui venho para fazer a Tua vontade. 

João 4:34 – Fazer a vontade d’Aquele que me enviou.

João 5:30 – Busco (…) a vontade do Pai que Me enviou. 

João 6:38 – Não para fazer minha própria vontade.

João 8:29 – Eu faço sempre o que Lhe agrada

Lucas 22:42 – Não se faça a minha vontade, mas a Tua.

Romanos 5:19 – Pela obediência de um.

7 – Jesus é menor que Deus em atributos

O Novo Testamento revela Jesus Cristo como inferior à Deus em atributos. Esta é  uma indicação definitiva de que Jesus em si mesmo não é  Deus; não é nem igual ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um Deus triuno. Deus é infinito e perfeito em todos os Seus atributos. Em todas estas coisas, Deus é imutável; Sua perfeição infinita não pode nem aumentar, tão pouco diminuir. O que Ele Tem sido, sempre será. Jesus demonstrou Ele mesmo ser inferior à Deus em Seus atributos. 

Menor em conhecimento

Deus é onisciente; é perfeito em conhecimento. “Conhecidas de Deus são todas as Suas obras desde o começo do mundo.” Seus conhecimentos são infinitos, eternos e completos. Jesus, por outro lado, não era onisciente. Jesus “crescia em sabedoria” (Lucas 2:52). Se Jesus era Deus com conhecimento infinito, como poderia Ele ter “crescido em sabedoria”? O conhecimento de Deus é nem adquirido nem derivado: Origina-se com Ele mesmo. “…que conselheiro o ensinou?” (Isaías 40:13). Por outro lado, Jesus recebeu Seu conhecimento de Deus. (João 8:28). O conhecimento de Deus inclui todas as coisas, presentes, passadas, e futuras; Ele conhece todas as coisas. Jesus, por outro lado, era limitado em conhecimento com relação à data de Sua volta. (Marcos 13:32). Jesus não é Deus. 

Lucas 2:52 – Jesus crescia em sabedoria.

João 5:19 – O que Ele vê o Pai fazer.

João 8:28 – Como o Pai me ensinou.

Marcos 13:32 – Não sabe a data de Sua volta.

Atos 1:7 – Na autoridade do Pai.

Menor em poder

Deus é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder infinito. “Com Deus todas as coisas são possíveis.” O poder de Deus originou-se d’Ele próprio. Através de seu poder, Deus executa todas as Suas obras. Jesus por outro lado, não era onipotente. O poder que Cristo exercia quando operava milagres era recebido de Deus. Ele disse: “O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma.” (João 5:19). O poder que Cristo usa para relizar Sua obra na Igreja hoje, e o qual Ele usará para governar a terra em Seu reino futuro foi recebido de Deus. O poder de Deus originou-se de Si mesmo; Jesus recebeu poder de Deus. Jesus não é Deus. 

João 5:19 – O Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma.

João 5:30 – Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma.

João 8:28 – Nada faço por Mim mesmo.

Menor em vida

Deus sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual Deus não existisse. Deus não somente viverá para sempre no futuro, mas também viveu eternamente no passado. A vida de Deus foi sem começo. A vida de Cristo, por outro lado, teve um começo definido; houve um tempo, em que Jesus não existia; Ele viverá por toda eternidade no futuro, mas não viveu por toda a eternidade no passado. Jesus é  inferior à Deus, com relaçãoà idade e extensào anterior de vida. 
Deus é a fonte de toda a vida. Sua existência derivou-se de nada; Possui vida em Si mesmo. Jesus, ao contrário, recebeu vida de Deus. Se não fosse por Deus, Jesus jamais teria existido; Jesus foi gerado do Pai, Sua vida foi portanto, derivada de Deus. O poder de Deus fez com que Maria concebesse e desse à luz à um filho. Se não fosse pelo santo poder de Deus, Jesus jamais teria nascido. “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1:35). Jesus disse, “O Pai que vive Me enviou, e Eu vivo pelo Pai.”(João 6:57). 
Jesus também recebeu vida ressureta do Pai. Deus levantou Jesus dos mortos através de Seu poder, o Espírito. (Atos 10:40; 13:30; Rom.10:9). Jesus voluntariamente entregou Sua vida como um sacrifício. Ele tinha autoridade para entregá-la e tornar à tomá-la novamente (João 10:17-18). Jesus não ressurgiu dos mortos por Si mesmo. Ele foi levantado da morte através do poder de Deus, pois Ele éa fonte de toda a vida; Jesus recebeu a vida de Deus, portanto, Jesus não é Deus. 

Deus não pode morrer

Deus é imortal, e não pode estar sujeito à morte; sempre foi e será imortal, pois é impossível que Ele morra. Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é sabido que experimentou a morte. Jesus tinha as características de um homem mortal. Ele experimentou: fome (Mat. 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6), tentação (Mat. 4:1), e sofrimento (Luc.24:46). Jesus morreu (João 19:33 I Cor. 15:3). Deus não pode morrer, mas, Jesus morreu. Jesus não é Deus. Jesus tornou-se imortal quando Deus o levantou da sepultura, assim sendo, recebeu imortalidade de Deus; com isso, sabemos que Jesus jamais pode morrer novamente (Rom. 6:9). Quando Jesus  voltar, todos os verdadeiros crentes serão feitos imortais como Ele. (I Cor. 15:52-53 – Filipenses 3:20-21). 

8 – Atributos e Posições Divinas recebidas de Deus

Alguns acham que Jesus deve ser Deus porque Ele exerce certa autoridade divina, e revela certos atributos divinos. Exaltado à mão direita de Deus, Jesus recebeu autoridade e poder divinos de Deus. Isto entretanto, não prova que Jesus é igual à Deus, o próprio Deus, nem uma parte de Deus. 
O fato que Jesus foi exaltado pelo Pai mostra que Ele é maior que Jesus. O fato de que Jesus recebe posição e obras divinas mostra que Ele é inferior à Deus. Hoje, Jesus tem sido exaltado à mais alta posição no universo, segundo apenas pelo próprio Deus. 

Autoridade recebida de Deus – Jesus disse, “Todo o poder (autoridade) me é dado no céu e na terra” (Mat. 28:18). Jesus sempre entendeu que Seu Pai era superior à Ele em autoridade. Ele viveu em perfeita obediência à Deus. Após Sua ressurreição, Jesus recebeu autoridade divina de Deus. A autoridade de Deus é derivada do nada; é originária do próprio Deus. Deus é maior do que Jesus; Jesus é inferior à  Deus; Jesus não é Deus. 

Reinado recebido de Deus – Jesus é designado Rei dos Reis. Deus sempre tem sido designado Rei do universo; Jesus recebeu Sua autoridade real de Deus. A base do reinado de Cristo é o fato de que Ele é o Filho de Davi (Lucas 1:31- 33) e também o Filho de Deus (Salmo 2:6-9 e Daniel :14). Jesus não tornou-se Filho de Davi e Filho de Deus até que tivesse nascido de Maria.

Obra de Julgamento

Deus autorizou Jesus à ser o juiz da humanidade. Deus entregou o julgamento à Seu Filho. Deus julgará a humanidade através da obra de Cristo, o juiz. Jesus recebeu esta posição e obra de Deus. (João 5:22,27 – Atos 10:42; – 17:31). O fato de que Jesus recebeu esta prerrogativa de Seu Pai, indica que o Pai é superior à Ele. Jesus não é Deus. 

Sua presença Invisível

Embora Jesus esteja nos céus, Ele pode estar presente em todos os lugares com Seus seguidores. Ele disse: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mat. 28:20). Jesus pode fazer isso através do poder de Deus, o Espírito. Jesus recebeu este poder de Deus. (João 15:26) (Atos 2:33). Durante Seu ministério terrestre? Jesus pode curar o servo do centurião (Mat. 8:5-13) mesmo estando o servo doente à uma grande distância daquele lugar que Se encontrava. Ele também podia conhecer o que havia no coração do homem. Jesus podia fazer essas coisas, não porque Ele é parte de um Deus triuno, mas, porque Deus O revestiu de poder para executar essas obras. 

9 – Quatro argumentos trinitarianos considerados

Os trinitarianos objetam o fato de que Jesus não é Deus. Os quatros mais importantes argumentos que eles costumam ensinar que Jesus é o próprio Deus são: 
(1) Atributos divinos são atribuídos à Cristo; (2) Prerrogativas divinas são atribuídas à Cristo; (3) Certas escrituras atestam que Jesus era a imagem ou plenitude de Deus; (4) Dá-se o título de “Deus” à Jesus em certas Escrituras. 
Já consideramos o primeiro argumento e observamos que Jesus era inferior à Deus em atributos de conhecimento, poder e vida durante Seu ministério terrestre: Ele era dependente  de Deus em todas as coisas. Em vez se provar que Jesus é  Deus, seus atributos provam que não. O segundo argumento também já foi  considerado. O fato de que Jesus exerceu ou exercerá certa autoridade divina e executará obras divinas (Rei, Juiz, etc.) não indica que Jesus é Deus, ao contrário, notamos que Jesus recebeu todas essas posições e obras  de Deus, mostrando que Ele é inferior à Deus. 
O terceiro argumento usado pelos trinitarianos contra a verdade de que Jesus não é Deus, é o fato de que algumas Escrituras atestam que Jesus é a imagem de Deus. Estas Escrituras são as seguintes: 

Filipenses 2:6 – Sendo em forma de Deus.

Colossenses 1:19 – N’Ele habita toda a plenitude.

Colossenses 2:9 – N’Ele habita toda a plenitude da divindade.

II Cor. 4:4 – Cristo, que é a imagem de Deus.

Hebreus 1:3 – A expressa imagem da Sua pessoa.

João 12:45 – Quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.

João 14:9 – Quem me vê a mim, vê ao Pai. 

Estas Escrituras não ensinam que Jesus é Deus. Não indicam também que Jesus é parte de uma trindade. A palavra “imagem”  significa “semelhança” ou “caráter impressionado”. Jesus era a semelhança moral de Deus. Seu caráter refletia os atributos de morais de Deus – santidade, retidão, justiça, amor, misericórdia, amabilidade, verdade, fidelidade. Jesus é  Divino. Ele é semelhante à Deus em caráter e conduta. Jesus propriamente não era Deus; Ele refletia o caráter de Deus em Sua vida perfeita. 
O quarto argumento usado pelos trinitarianos é que Jesus é  chamado pelo título de “Deus” em algumas Escrituras. As três principais Escrituras são: João 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8. Este argumento é respondido pelo fato de que a palavra de “Deus” (Heb. ’ELOHIM’ / Gr. ’THEOS’) às vezes é  aplicado à homens e anjos na Bíblia. Quando usada no sentido secundário, a palavra ”Deus” indica alguém que é  ’representante’ d’Aquele que é o verdadeiro e supremo Deus. 

O termo Deus é empregado nas Escrituras principalmente em dois sentidos. 
O primeiro destes é quando designa Aquele que governa e preside sobre todas as coisas no céu e na terra, que é reconhecido como Superior à todas as coisas…Neste sentido as Escrituras afirmam que Deus é um. O último sentido é quando designa um ser que recebeu do primeiro (o Deus único) algum tipo de autoridade superior ou no 
céu ou sobre a terra entre os homens, ou poder superior com relação  à todas as coisas humanas, ou autoridade para impor julgamento sobre outros homens, sendo dessa maneira, e nesse sentido considerado como um participante da Divindade do Deus único. (The Recovian Cathecism. Seção 3 Cap.I).
 
Moisés foi designado por Deus como “Deus” em relação à  Aarão (Ex. 4:16) e com relação à Faraó (Ex.7:1). Moisés foi chamado Deus (ELOHIM), mas ele não era o único supremo Deus, nem parte de uma trindade. Moisés foi o representante de Deus. Juízes, representantes humanos do único Deus verdadeiro, são desginados como Deus. Em Êxodo 22:28 a palavra “deuses” refere-se à Juízes humanos; *apesar de termos “Juízes”, no original encontramos ”ELOHIM” (deuses). Em Êxodo 21:6; 22:8-9; e em I Samuel 2:25, a palavra “Juízes”  é traduzido do Hebraico ’ELHOIM’ ou Deus. Salmo 97:7 é  citado em Hebreus 1:6. Os “anjos” de Hebreus 1:6, são “deuses” no Salmo 97:7. Anjos são representantes de Deus, mas, não Ele próprio. 

Os Israelitas foram  chamados “deuses” no Salmo 82:6-7. Jesus citou este verso para mostrar este fato. “Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: Sois deuses? Pois , se a Lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada). Aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vóz dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de Deus? (João 10:34-36). 

O fato de que a palavra Deus é usada no sentido secundio com um representante de Deus em Hebreus 1:8 é mostrado no versículo seguinte. Em Hebreus 1:9 o “único Deus verdadeiro” (João 17:3) é descrito como sendo o Deus do Filho! “Amaste a justiça, e aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.” (Hebreus 1:8-9 é uma citação de Salmo 45:6-7). Jesus não é o próprio Deus; também não é parte de uma trindade. Jesus é o Filho de Deus. 

III – O ESPÍRITO NÃO É UMA PESSOA

O Espírito Santo não é uma pessoa distinta do Pai e do Filho. O Espírito Santo é impessoal, não é portanto, parte de nehuma trindade. É sim, a energia divina através da qual, Deus realiza Suas obras. 

1 – O Espírito é o Poder de Deus

O Espírito não é uma pessoa distinta do Pai e do Filho porque é o poder de Deus. O Espírito Santo é o poder impessoal de Deus. Cada obra que Deus executa, é através de Seu poder, ou Espírito. 
“Espírito” é traduzido do hebraico ‘ruach’ e ‘neshamah’e da palavra grega ‘pneuma’. Pneuma nas escrituras gregas, é  ruach nas Escrituras hebraicas. Espírito significa, ar, respirar, poder, animação, e manifestação do poder de alguém. O Espírito de Deus é o poder de Deus. 

2 – A palavra “Espírito” é neutra

O Espírito não é uma personalidade porque a palavra grega “pneuma”, traduzido Espírito, é neutra, em gênero. Artigos e pronomes referentes  à essa palavra também são neutros. (*ref.”o Novo Testamento Grego-analítico). 

3 – Símbolos Impessoais

O poder impessoal de Deus, o Espírito Santo, é designado na Bíblia por símbolos impessoais. Alguns desses são: vento (João 3:8 / Atos 2:2), fogo (Mat. 3:11), água (João 7:37-39),ó leo (Sal. 45:7 / Isa. 61:1), sêlo (Ef. 1:13), pomba (Mat. 3:16), lâmpadas (Apoc. 4:5), e fôlego. 

4 – Características Impessoais

As características impessoais do Espírito revelam-no como o poder de Deus e não como uma personalidade. O Espírito é mencionado como sendo “derramado” (Isa. 32:15 / 44:3 / Joel 2:28 / Atos 2:17 / 10:45), “espargido, vertido” (Tito 3:5-6), assoprado (João 20:22), e enchendo pessoas (Atos 2:2-4) e (Ef. 5:18). Jesus foi ungido com este poder (Atos 10:38); Homens foram batizados nele (Mat. 3:11; Atos 1:5; I Cor. 12:13) e beberam dele (I Cor. 12:13); é comparado ao vento que sopra (João 3:8). O Espírito Santo, é portanto, impessoal. *Perguntamos: Qual Ser físico que pode ser: derramado, espargido, vertido, assoprado? O Espírito não é uma pessoa. 

5 – Sem um nome pessoal

O Espírito demonstra-se impessoal pelo fato dele não possuir nenhum nome pessoal. Deus é uma pessoa: Seu Nome é”Yahweh”; Nosso Salvador é uma pessoa: Seu Nome é Jesus. *Qual é o nome do Espírito? O Espírito não é uma pessoa, não tem nome pessoal. Se o Espírito é uma pessoa, porque ele não tem um nome pessoal? A palavra “nome” de Mateus 28:19 não se refere à um nome pessoal. A palavra “nome” neste verso significa “autoridade” ou “como representante de”. O Espírito não é uma personalidade. 

6 – Nenhuma prece dirigida

”O Espírito Santo não é uma pessoa, porque em toda a Bíblia não há sequer uma oração ou canção de louvor, ou exclamação à ele endereçada. Nem há um preceito sequer que autorize dentro da Bíblia tal oração ou hino de louvor.”(Gilfford. Op. cit. p.172). Miles Grant escreveu: 
Outro fato importante que é digno de nota, é que em nenhum lugar nas Escrituras somos nós ensinados à amar, honrar, ou louvar o Espírito Santo, ou à orar por sua assistência. Por que não, se é uma pessoa, como o Pai e o Filho? (Grant, Miles. “Positive Theology” – Boston: Advent Christian Publications Society, p. 287).
O Espírito não é mencionado nos hinos de adoração no Apocalipse 
(Apoc. 5:13 / 7:10). Se o Espírito é uma terceira pessoa de uma trindade, por que é omitida a referência à ele? 

7 – Não incluído nas Saudações Apostólicas

O poder de Deus, o Espírito, geralmente não é mencionado juntamente com Deus e Jesus nos cumprimentos e saudações Apostólicas nas Epístolas Neo-Testamentárias. O Espírito não é mencionado em nenhuma das saudações das Epístolas de Paulo (Rom. 1:7; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; Gál. 1:3; Ef. 1:2; Filip. 1:2; Col. 1:2; I Tess. 1:1;  IITess. 1:2; I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Filemom 3.) 
Deus e Jesus são mencionados juntos repetidamente, mas raramente é o Espírito mencionado com eles. Note também as palavras de abertura das epístolas escritas pelos outros escritores. (Tiago 1:1; II Pedro 1:2; I João 1:3; II João 3; Judas 1). Todos estes mencionam Deus e Jesus, mas não o Espírito. O Espírito é mencionado em I Pedro 1:2 mas não como pessoa: *O apóstolo simplesmente afirma que o poder manifesto de Deus, o Espírito, é o agente que santifica os eleitos. Notar-se-á também que o Espírito não é incluído em maioria das doxologias e bençãos. Uma passagem na qual o Espírito é mencionado, (II Cor. 13:13) já foi considerada. 
”A questão repete-se novamente. Por que não há “graça” solicitada do Espírito Santo de Deus, se é uma pessoa? Caso houvesse uma junta de três pessoas, e não houvesse menção de terceira, mas, somente das outras duas em todos os relatórios, não teria a terceira ocasião para se sentir por demais desprezada? Se Paulo sabia de uma “terceira pessoa” de quem a graça deveria ser recebida, porque não solicitou ele por isso, à  seu favor, em conexão com o Pai e Seu Filho? (Ibid. p. 288) 

8 – Não mencionado como estando entronado ou reinando

A Bíblia representa à Deus o Pai, sentado sobre Seu Trono e Jesus assentado à Sua mão direita. O Pai e o Filho são ligados no julgamento e na redenção. O reino vindouro é o reino de Deus e de Seu Cristo. Não há menção alguma do Espírito como sendo  uma pessoa ou como um assentado um trono. 

9 – Não relacionado com o Pai como uma pessoa para a outra:

A relação do Espírito com o Pai não é aquela de uma pessoa para outra. A relação do Espírito com o Pai é aquela de um poder para com uma pessoa. O Espírito é o poder de Deus. O poder de Deus não é mais uma pessoa distinta de Si mesmo, mais do que o amor e sabedoria de Deus o são; *Isto é, se considerarmos o Espírito de Deus com pessoa, também deveremos considerar outros atributos de Deus como sabedoria e amor como pessoas, igualmente. 
O Pai e o Filho são pessoas, mas o Espírito não é uma pessoa. 
O Pai diz: “Tu” ao Filho e o Filho diz: “Tu” ao Pai, mas, nenhum deles diz “Tu” ao Espírito. O Pai ama o Filho, e o Filho ama ao Pai, mas nenhum dEles é mencionado “amando o Espírito”. O Espírito nunca foi denominado “o terceiro” ou “a terceira pessoa” em qualquer maneira. Além do mais, o Pai nunca é chamado “a primeira pessoa” e o Filho nunca é  chamado “a segunda pessoa”. 

10 – Objeções consideradas

Os trinitarianos afirmam, baseados em Atos 5:3-4 e II Cor. 3:17, que o Espírito é Deus. Eles insistem que desde que o Espírito está diretamente identificado com Deus, o Espírito deve ser Deus e uma personalidade distinta. Nada há nestes dois versos para garantir tal afirmação. Meramente porque a Bíblia afirma que “Deus é  amor” (I João 4:8,16) ninguém está autorizado à dizer que o amor é  uma personalidade distinta do Pai e um membro de uma trindade. O Espírito é o poder de Deus. A obra do Espírito é a obra de Deus e Seu Filho. Quando alguém é cheio do Espírito, ele está cheio com o poder de Deus e Cristo. O fruto do Espírito é o resultado da obra de Cristo na vida do crente através de Seu poder. Quando a Bíblia descreve o Espírito como falando (Apoc. 2:7), está se fazendo referência  à obra de Deus falando através de Seu poder. Quando o Espírito é descrito como fazendo intercessão (Rom. 8:26-27), refere-se à intercessão que Cristo, Nosso Sumo Sacerdote faz por nós através de Seu poder. (Rom. 8:34 / Heb. 7:25). Jesus  é o Nosso único intercessor; Ele é o Nosso mediador. Quando Ananias mentiu ao Espírito Santo, ele mentiu para Deus que operava através daquele santo poder. Quando o homem “entristece” o Santo Espírito de Deus (Ef. 4:30), ele entristece ao próprio Deus que opera através de Seu Santo Espírito. 
O Espírito é descrito como eterno e Santo porque Deus é eterno e Santo. Quando, o Espírito, o poder de Deus, é representado como tendo certas características e desempenhando certas obras, a referência é feita ao único Deus eterno que tem estas características e faz estas obras. 

11 – Pronomes Masculinos do Grego: Nenhuma prova de personalidade

Nosso Senhor prometeu à Seus discípulos que após Ele ter ascendido aos céus Ele lhes enviaria o poder de Deus, o Espírito Santo. Através deste poder, Jesus continuaria Sua obra com e nos Discípulos. O poder foi chamado o “Consolador”, “Paráclito”, “Advogado” ou “Auxiliador”, porque Jesus pretendia trabalhar através daquele poder em favor dos crentes. 

IMPORTANTE: 
Era o próprio Jesus que seria o próprio “Advogado” ou “Paráclito”, o qual segundo João 14:26 seria enviado posteriormente. Podemos  verificar isso através de I João 2:1, onde encontramos Jesus Cristo como Advogado, em grego “Paráclito”. Foi o próprio Jesus que prometeu estar com os discípulos e os crentes através das eras, sempre, até a consumação dos séculos (Mat. 28:20), e também seria sua fonte de conforto e auxílio. Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos: voltarei para vós” (João 14:18). A obra do Espírito de Cristo como Confortador, advogado e auxiliador não era senão a obra do próprio Cristo como confortador, Advogado, e Auxiliador através daquele poder divino. 
A palavra grega para Confortador “Parákletos” é masculina em gênero. (João 14:16; 17:26;15:26;16:7-8,13-15).
 
Portanto, os tradutores usaram pronomes masculinos para se referir ao poder de Deus nesta porção de João, muito embora aquele próprio poder fosse neutro e impessoal. O poder impessoal de Deus foi indicado por uma palavra masculina “Confortador” porque ia ser usado pela pessoa, Jesus Cristo. 
Jesus é  uma pessoa, mas o poder, o Espírito Santo, através do qual Ele operava era impessoal. O uso de pronomes masculinos nestes versos citados não são indicações de personalidade. 
“Espírito em grego é um substantivo neutro e  sempre representado por pronomes neutros naquele idioma. O Confortador em grego é masculino e portanto, é representado por pronomes masculinos. Mas, isto nada prova com respeito à  personalidade. Porque o uso de pronomes masculinos no grego não é prova de personalidade. O grego, diferentemente do Inglês usa pronomes masculinos e femininos com referência à coisas e qualidades, bem com à pessoas. Em grego, um campo é masculino, uma cidade é feminino, dor é  feminino, vinho é feminino, mas vinha é masculino, vento é  masculino, prata é masculino, mas uma moeda de prata é  neutro, um número é masculino, um escudo é feminino, etc. Do começo ao fim do léxico de substantivos gregos. Não é  prova em absoluto de personalidade que um objeto seja masculino ou feminino em grego. Um substantivo neutro, entretanto, nunca é usado em grego para denotar uma pessoa, exceto no caso de um diminutivo, como uma criança, uma pessoa demente, ou uma pessoa considerada não como uma pessoa, mas sim, como a um objeto. Portanto, já que o Espírito é  sempre neutro em grego, não pode ser uma pessoa, e jamais pode-se fazer referência ào Espírito por ele, lhe, quem, mas, sempre por pronomes neutros. (Gifford, Op. cit. 170-172) 

A Sabedoria em Provérbios é personificada como sendo ela. Isto entretanto, não é referência de que a sabedoria seja uma mulher ou uma pessoa. Não significa que seja parte de um Deus triuno. O fato de que o Confortador é chamado “ele / dele” não indica que é uma personalidade. Várias versões e traduções do Novo Testamento usam pronomes neutros em vez de masculinos em João 14:16,17,26. 

Entre estas versões, estão: “The New Testament: An American Translation” – Edgar J. Goodspeed; J. B. Rotherham, “The Emphasized Bible”, e Wilson, “The Emphatic Diaglott”. Miles Grant afirma que os três manuscritos mais antigos do Novo Testamento, o Sinaítico, o Alexandrino, e Vaticano, usam pronomes neutros em vez de masculinos em João 14. (Op. cit. 290-293). 

**Gostaríamos que algum dos muitos trinitarianos sinceros pudesse responder as dez perguntas que se seguem com o intuito de esclarecermos, e revelar definitivamente a farsa que envolve a doutrina da trindade, que é uma sombra que ainda paira sobre muitas seitas denominadas 
cristãs. Esta sombra de Babilônia, é também parte de seu vinho de prostituição o qual ela tem dado à beber todas as nações da terra. 

1) Sendo I João 5:7 um texto espúrio, com sinceridade, devem os trinitarianos usá-lo para defender sua doutrina? 

2) O Pai é uma pessoa. Seu nome é YAHWEH ou JEOVÁ. O Filho é uma pessoa. Seu nome é JESUS CRISTO. Qual é o nome do Espírito? Não tem nome? Então é impessoal!
 
3) Porque temos comunhão com o Pai e com Seu Filho, e desfrutamos da comunhão do Espírito? Porque não temos comunhão com o Espírito? 
(Ver pág.   ) 

4) A quem reconheceu Jesus Cristo como único Deus verdadeiro, à Ele mesmo, ou à Seu Pai? (João 17:3) 

5) Já após Sua ascensão e glória, quando da visão de João da Ilha de Patmos, como Jesus referiu-se à Seu Pai? (Apoc. 3:12). 

6) Cristo admitiu que nada podia senão pelo Pai: (João 5:19 / 5:30 / 8:28). Como se explica isso? Jesus sendo Deus não seria auto suficiente, completo em Si mesmo? 

7) Como explicam os trinitarianos o texto de I Cor. 8:6?   “Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos.” 
Obs: Jesus nunca foi chamado de Pai, mas, sim de Filho. 

8) Por que não há oração dirigida ao Espírito Santo, e os apóstolos raramente costumavam citá-lo em suas saudações e doxologias de suas epístolas? 

9) Em Apoc. 22:1 encontramos já na Nova Terra, os tronos do Pai e do Cordeiro (Jesus / João 1:36); Se Jesus é Deus por que deve Ele ter um trono separado do Pai? E o Espírito Santo…onde está seu trono, já que ele faz parte da “trindade”? 

10) Sabendo-se que a “trindade” é uma refinada heresia que se infiltrou na Igreja nos primeiros séculos, atrvés do paganismo de Constantino, deliberadamente continuariam à  propagar uma dose a mais do vinho de Babilônia? 

NOTA IMPORTANTE: O presente estudo foi traduzido da obra: ”SYSTEMATIC THEOLOGY” de Alva G. Huffer – 1976 

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A FAMÍLIA E A BÍBLIA

Os Compromissos Conjugais.

  1. Do Marido.

  2. Para com Deus.

  3. a) Representar a autoridade de Deus na família. Gn 18:19 (Js 24:15; Pv 10:18).

  4. b) Administrar a família segundo o plano de Deus. II Rs 20:1.

  5. c) Edificar sua família com sabedoria. Pv 24:3.

  6. d) Entronizar a Deus em primeiro lugar na vida. Lc 14:26.

  7. Para com a Família.

  8. a) Se o chefe da casa. Ef 5:23.

  9. b) Governar bem a família. I Tm 3:4,5.

  10. c) Criar os filhos sob disciplina. I Tm 3:4.

  11. d) Ser o provedor da casa. II Co 12:14b.

  12. e) Abençoar os filhos. Hb 11:20,21.

  13. Para com a sua Esposa.

  14. a) Amar sua mulher. Ef 5:2; Cl 3:19.

  15. b) Ensinar sua mulher com amor. I Co 14:35.

  16. c) Santificar a descrente. I Co 7:14.

  17. d) Assumir a liderança da mulher. Ef 5:23.

  18. e) Coabitar em amor. I Pd 3:7.

  19. f) Confiar nela. Pv 31:11.

  20. g) Não tratá-la com amargura. Cl 3:19.

  21. h) Viver a vida comum do lar. I Pd 3:7.

  22. i) Considerá-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  23. j) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  24. k) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11á-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  25. l) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  26. m) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11b,12.

  27. n) Consultar com ela. Gn 31:4-7.

  28. o) Exercer autoridade sobre ela. I Co 1:3.

  29. p) Praticar a monogamia. Gn 2:24; I Co 7:1,2; I Tm 3:2.

  30. Para consigo mesmo.

  31. a) Realizar-se pessoalmente através dela. Pv 5:18.

  32. b) Desfrutar a vida com ajuda de sua mulher. Ec 9:9.

  33. c) Ter os filhos como patrimônio moral. Gn 24:36.

  34. d) Receber alegria na velhice. Pv 23:24 (Pv 17:6).

  35. Da Esposa.

  36. Para com Deus.

  37. a) Ser bênção para o marido. Pv 18:22.

  38. b) Temer ao Senhor. Pv 31:30; I Pd 3:2.

  39. c) Respeitar a “lei conjugal”. Gn 2:24; I Co 7:39; Rm 7:1-4.

  40. d) Casar no Senhor. I Co 7:39.

  41. e) Respeitar a hierarquia estabelecida pelo Senhor. I Co 11:3; Ef 5:23,24.

  42. f) Ataviar-se com piedade. I Tm 2:10.

  43. g) Não escandalizar a Palavra de Deus. Tt 2:5.

  44. h) Enfeitar-se interiormente. I Pd 3:3,4.

  45. i) Imitar as santas mulheres. I Pd 3:5,6.

  46. j) Comportar-se com temor. I Pd 3:2.

  47. Para com a família.

  48. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  49. b) Instruir os filhos. Pv 1:8.

  50. c) Edificar sua casa. Pv 14:1.

  51. d) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  52. e) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  53. f) Ser prendada para o lar. Pv 31:13,19

  54. g) Preparar o alimento da casa. Pv 31:15.

  55. h) Saber fazer compras. Pv 31:16.

  56. i) Saber administrar os empregados. Pv 31:15.

  57. j) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  58. k) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  59. l) Amar os filhos. Tt 2:4.

  60. m) Ser boa dona de casa. Tt 2:5.

  61. n) Ser trabalhadora. Pv 31:15,18.

  62. o) Saber falar com sabedoria. Pv 31:26.

  63. Para com o seu Esposo.

  64. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  65. b) Ser ajudadora. Gn 2:18.

  66. c) Ser graciosa. Pv 11:6.

  67. d) Ser benevolência do Senhor para o seu marido. Pv 18:22.

  68. e) Conquistar a confiança do marido. Pv 31:11.

  69. f) Ser prendada. Pv 31:13,19.

  70. g) Ser motivo de estima do marido pelos outros. Pv 31:23.

  71. h) Saber negociar. Pv 31:26.

  72. i) Satisfazer sexualmente o seu marido. I Co 7:10,13.

  73. j) Não se separar do marido. I Co 7:10,13.

  74. k) Reconciliar com o marido, quando for necessário. I Co 7:11.

  75. l) Saber agradar o marido. I Co 7:34.

  76. m) Ter o marido como a sua cabeça. I Co 11:3.

  77. n) Ser submissa em tudo. Ef 5:33.

  78. o) Aprender em silêncio. I Tm 2:11.

  79. p) Não mandar no marido. I Tm 2:12.

  80. Para com a Sociedade.

  81. a) Ter o marido como cabeça (não o pastor, o pai, o patrão). I Co 11:3.

  82. b) Permanecer em silêncio. I Co 14:34.

  83. c) Ataviar-se com bom senso, modéstia e piedade. I Tm 2:9,10.

  84. d) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  85. e) Procedimento sério. Tt 2:3.

  86. f) Não ser caluniadora. Tt 2:3.

  87. g) Não ser alcoólatra. Tt 2:3 (Sem vícios).

  88. h) Ser mestra do bem. Tt 2:3.

  89. i) Ser sensata. Tt 2:5.

  90. j) Ser honesta. Tt 2:5; I Pd 3:2.

  91. k) Ser bondosa. Tt 2:5.

  92. l) Não ser motivo de escândalo. Tt 2:5.

  93. m) Não se enfeitar com exagero. I Pd 3:3,4.

  94. n) Ter procedimento sério. Tt 2:3.

  95. o) Ser discreta. Pv 11:22.

  96. p) Ser sábia. Pv 14:1.

  97. q) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  98. r) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  99. s) Ajudar os necessitados. Pv 31:20.

  100. t) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  101. Para consigo mesma.

  102. a) Realizar-se como mãe. Gn 1:28.

  103. b) Participar da vida de seu esposo como ajudadora. Gn 2:18.

  104. c) Dar e receber prazer de seu marido. I Co 7:4 (Gn 2:24).

  105. d) Instruir os seus filhos. Pv 1:8.

  106. e) Ser feminina. Pv 11:6; I Tm 2:9.

  107. f) Adquirir sabedoria. Pv 14:1; 31:26; Tt 2:3.

  108. g) Participar na edificação do lar. Pv 14:1.

  109. h) Valer mais do que coisas. Pv 3:10.

  110. i) Participar dos negócios da família. Pv 31:16.

  111. j) Administrar o seu lar. Pv 31:15,18.

  112. k) Participar na ajuda aos necessitados. Pv 31:20.

  113. l) Ser orientada com amor e respeito pelo marido. I Pd 3:7.

  114. m) Receber o reconhecimento de sua família. Pv 31:28,29.

Conclusão:

Se estes compromissos forem cumpridos está assegurada a vitória no lar.

Por David R. da Silva

Os Compromissos Conjugais.

  1. Do Marido.

  2. Para com Deus.

  3. a) Representar a autoridade de Deus na família. Gn 18:19 (Js 24:15; Pv 10:18).

  4. b) Administrar a família segundo o plano de Deus. II Rs 20:1.

  5. c) Edificar sua família com sabedoria. Pv 24:3.

  6. d) Entronizar a Deus em primeiro lugar na vida. Lc 14:26.

  7. Para com a Família.

  8. a) Se o chefe da casa. Ef 5:23.

  9. b) Governar bem a família. I Tm 3:4,5.

  10. c) Criar os filhos sob disciplina. I Tm 3:4.

  11. d) Ser o provedor da casa. II Co 12:14b.

  12. e) Abençoar os filhos. Hb 11:20,21.

  13. Para com a sua Esposa.

  14. a) Amar sua mulher. Ef 5:2; Cl 3:19.

  15. b) Ensinar sua mulher com amor. I Co 14:35.

  16. c) Santificar a descrente. I Co 7:14.

  17. d) Assumir a liderança da mulher. Ef 5:23.

  18. e) Coabitar em amor. I Pd 3:7.

  19. f) Confiar nela. Pv 31:11.

  20. g) Não tratá-la com amargura. Cl 3:19.

  21. h) Viver a vida comum do lar. I Pd 3:7.

  22. i) Considerá-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  23. j) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  24. k) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11á-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  25. l) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  26. m) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11b,12.

  27. n) Consultar com ela. Gn 31:4-7.

  28. o) Exercer autoridade sobre ela. I Co 1:3.

  29. p) Praticar a monogamia. Gn 2:24; I Co 7:1,2; I Tm 3:2.

  30. Para consigo mesmo.

  31. a) Realizar-se pessoalmente através dela. Pv 5:18.

  32. b) Desfrutar a vida com ajuda de sua mulher. Ec 9:9.

  33. c) Ter os filhos como patrimônio moral. Gn 24:36.

  34. d) Receber alegria na velhice. Pv 23:24 (Pv 17:6).

  35. Da Esposa.

  36. Para com Deus.

  37. a) Ser bênção para o marido. Pv 18:22.

  38. b) Temer ao Senhor. Pv 31:30; I Pd 3:2.

  39. c) Respeitar a “lei conjugal”. Gn 2:24; I Co 7:39; Rm 7:1-4.

  40. d) Casar no Senhor. I Co 7:39.

  41. e) Respeitar a hierarquia estabelecida pelo Senhor. I Co 11:3; Ef 5:23,24.

  42. f) Ataviar-se com piedade. I Tm 2:10.

  43. g) Não escandalizar a Palavra de Deus. Tt 2:5.

  44. h) Enfeitar-se interiormente. I Pd 3:3,4.

  45. i) Imitar as santas mulheres. I Pd 3:5,6.

  46. j) Comportar-se com temor. I Pd 3:2.

  47. Para com a família.

  48. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  49. b) Instruir os filhos. Pv 1:8.

  50. c) Edificar sua casa. Pv 14:1.

  51. d) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  52. e) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  53. f) Ser prendada para o lar. Pv 31:13,19

  54. g) Preparar o alimento da casa. Pv 31:15.

  55. h) Saber fazer compras. Pv 31:16.

  56. i) Saber administrar os empregados. Pv 31:15.

  57. j) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  58. k) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  59. l) Amar os filhos. Tt 2:4.

  60. m) Ser boa dona de casa. Tt 2:5.

  61. n) Ser trabalhadora. Pv 31:15,18.

  62. o) Saber falar com sabedoria. Pv 31:26.

  63. Para com o seu Esposo.

  64. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  65. b) Ser ajudadora. Gn 2:18.

  66. c) Ser graciosa. Pv 11:6.

  67. d) Ser benevolência do Senhor para o seu marido. Pv 18:22.

  68. e) Conquistar a confiança do marido. Pv 31:11.

  69. f) Ser prendada. Pv 31:13,19.

  70. g) Ser motivo de estima do marido pelos outros. Pv 31:23.

  71. h) Saber negociar. Pv 31:26.

  72. i) Satisfazer sexualmente o seu marido. I Co 7:10,13.

  73. j) Não se separar do marido. I Co 7:10,13.

  74. k) Reconciliar com o marido, quando for necessário. I Co 7:11.

  75. l) Saber agradar o marido. I Co 7:34.

  76. m) Ter o marido como a sua cabeça. I Co 11:3.

  77. n) Ser submissa em tudo. Ef 5:33.

  78. o) Aprender em silêncio. I Tm 2:11.

  79. p) Não mandar no marido. I Tm 2:12.

  80. Para com a Sociedade.

  81. a) Ter o marido como cabeça (não o pastor, o pai, o patrão). I Co 11:3.

  82. b) Permanecer em silêncio. I Co 14:34.

  83. c) Ataviar-se com bom senso, modéstia e piedade. I Tm 2:9,10.

  84. d) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  85. e) Procedimento sério. Tt 2:3.

  86. f) Não ser caluniadora. Tt 2:3.

  87. g) Não ser alcoólatra. Tt 2:3 (Sem vícios).

  88. h) Ser mestra do bem. Tt 2:3.

  89. i) Ser sensata. Tt 2:5.

  90. j) Ser honesta. Tt 2:5; I Pd 3:2.

  91. k) Ser bondosa. Tt 2:5.

  92. l) Não ser motivo de escândalo. Tt 2:5.

  93. m) Não se enfeitar com exagero. I Pd 3:3,4.

  94. n) Ter procedimento sério. Tt 2:3.

  95. o) Ser discreta. Pv 11:22.

  96. p) Ser sábia. Pv 14:1.

  97. q) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  98. r) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  99. s) Ajudar os necessitados. Pv 31:20.

  100. t) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  101. Para consigo mesma.

  102. a) Realizar-se como mãe. Gn 1:28.

  103. b) Participar da vida de seu esposo como ajudadora. Gn 2:18.

  104. c) Dar e receber prazer de seu marido. I Co 7:4 (Gn 2:24).

  105. d) Instruir os seus filhos. Pv 1:8.

  106. e) Ser feminina. Pv 11:6; I Tm 2:9.

  107. f) Adquirir sabedoria. Pv 14:1; 31:26; Tt 2:3.

  108. g) Participar na edificação do lar. Pv 14:1.

  109. h) Valer mais do que coisas. Pv 3:10.

  110. i) Participar dos negócios da família. Pv 31:16.

  111. j) Administrar o seu lar. Pv 31:15,18.

  112. k) Participar na ajuda aos necessitados. Pv 31:20.

  113. l) Ser orientada com amor e respeito pelo marido. I Pd 3:7.

  114. m) Receber o reconhecimento de sua família. Pv 31:28,29.

Conclusão:

Se estes compromissos forem cumpridos está assegurada a vitória no lar.

Por David R. da Silva

Tags: 21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.

21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.

1- O dizimo era no TEMPLO, e não na Igreja.

Casa de Adonai é o TEMPLO (Malaquias 4:10)

2- Casa de Adonai não é Igreja, é o TEMPLO.

3- O TEMPLO está destruído desde o exílio do judeus.

4- O dízimo não era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TERRA. Exemplo: Yeshua disse aos fariseus: “Vocês dão o dizimo do cominho e do coentro”.

5- Para ser realmente bíblico, o dizimo NÃO era baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM!

[Dt. 14:22-23; 18:1-5; 26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levítico 27:30-33; Josué 13:14].

6- O dízimo da colheita não se relacionava ao ganho [mas à TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bíblia, se é que jamais o foi (Neemias 13:10-13).

7- Era para ser entregue nas mãos dos levitas e sacerdotes dependiam dos dízimos para COMER.

8- Levitas não são CANTORES GOSPEL, são Sacerdotes do TEMPLO.

8- A casa de Adonai era um ARMAZÉM e PONTO DE DISTRIBUIÇÃO para os sacrifícios, levitas, sacerdotes e os necessitados “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO, para que haja MANTIMENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz Adonai- Tzvaot, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.

9- O ato de dizimar SEMPRE foi feito para honrar ao Eterno. NUNCA foi feito para se conseguir alguma coisa de volta nem para ser equivalente a uma loteria cristã.

10- Referindo-se à oferta da viúva, o mesmo Yeshua recolhia OFERTAS E NÃO DIZIMOS. Ele falou da OFERTA da viúva pobre, pois sabia que os DIZIMOS so poderiam ser recolhidos no TEMPLO.

11- Yeshua que observou e denunciou a prática de dar a D’us, enquanto se ignoram as responsabilidades (Mc. 12:41-44; 7:10-13; Mt. 22:21; 17:25-27).

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.”

Romanos 13:7-8

12- A lei do dízimo era baseada num sistema agrário (terra), dentro de um governo teocrático e uma sociedade agrícola.

A terra era propriedade oficial de ADONAI.para Israel], com os levitas recebendo os dízimos de Israel, em lugar [do uso] da terra (Levítico 25:23-24).

– Tal sistema deixou de existir, daí por que muitos judeus já não dizimam sob argumento de que uma forma de sistema agrário ainda existe com o governo foi do DIZIMO foi substituindo pelo governo que é “proprietário” da terra e a explora através de impostos e taxas. Todos os governos mundiais, Incluindo o governo de Israel. Todos pagam esse “dízimo”, direta ou indiretamente à Igreja Católica Romana, através de IPTUs, aluguéis, impostos comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrícolas porque o Governo sustenta a Igreja Católica romana usando nossos impostos.

13- O tempo do dízimo obrigatório corresponde ao princípio da organização do governo do estado teocrático judaico, através da Lei de Moisés, da exploração agrícola da terra pelo estado teocrático de Israel, do sacerdócio levítico e do primeiro Templo judaico o TABERNÁCULO, é uma diferença muito grande de que numa teocracia falsa de igreja que hoje é o governo com todas as responsabilidades de governo.

Hoje a igreja explora a terra; e responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; mantém e dirige as forças armadas, e a força policial; ela decide sobre os impostos, da distribuição dos recursos públicos, dos serviços de saúde, do bem estar social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades governamentais.

O governo teocrático judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob a Lei de Moisés, a Igreja Cristã Católica tomou a responsabilidade da Lei e a anulou sob alegação de que devemos viver na GRAÇA e NÃO na LEI para tomar o poder da LEI do Eterno na Torá.

Nos USA [e no Brasil, e em todos os países ocidentais], a igreja e o estado são UNIDOS e muito mais de 10% (DIZIMO) são pagos em impostos, pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], às funções governamentais e à igreja.

De vinte e cinco até trinta por cento das taxas americanas [e brasileiras] vão para uma variedade de causas, enquanto que muitas, se não a maioria, são manuseadas pela igreja, num governo teocrático MUNDIAL.

Hoje em dia, as deduções de pagamentos e outras taxas até isenção de impostos, diminuindo os lucros, inclusive as doações feitas às igrejas cristãs Católicas e Evangélicas que também não PAGAM IMPOSTOS porque também são organizações governamentais registradas em Cartórios.

O Governo Teocrático do Eterno e suas leis foram substituídas pelas igrejas Cristais Católicas e Protestantes

Samuel advertiu o povo de D’us no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrático, os dízimos seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razão das exigências governamentais (1 Samuel 8:2-22).

A história está repleta de exemplos de excessivas exigências governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros] já é triplamente “dizimada” em seus impostos pelas funções do governo, que teriam sido antes manuseadas pelas igrejas, numa teocracia cristã.

14- O uso comunitário e a distribuição era para os levitas, sacerdotes, estrangeiros, peregrinos, órfãos e viúvas (Deuteronômio 26:12 e 14:29).

Não existem mais esses encargos para a distribuição comunitária do dízimo, na igreja de hoje. Cada igreja cristã que tem ensinando incorretamente chamando de “dízimo bíblico” e como a Lei, não está realmente dízimando, conforme os pactos exigidos (Deuteronômio 26:12-15).

A responsabilidades comunitárias e distribuição de recursos pelos Talmidim de Yeshua conforme o Livro de Atos.

No Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuíam e entregavam o resultado aos Emissários de Yeshua, para que ninguém ficasse em falta (Atos 4:34-35).

Note que as responsabilidades comunitárias eram encargos obrigatórios, enquanto que as doações do Novo Testamento eram VOLUNTÁRIAS e o dízimo jamais foi mencionado (At. 4:34-35 e 5:4).

Pedro falou para Ananias:

“Guardando-a não ficava para TI? E, vendida, não estava em teu poder?”

Ele jamais falou: “Você era obrigado a trazer o dízimo dessa venda”. Isso foi acréscimo feito na Tradução pela Igreja Católica.

Paulo também encorajou o sistema de distribuição de recursos, na 2 Coríntios 8:13-15 e em Romanos 12:13.

O propósito do Velho e do Novo Testamentos em relação à riqueza não era ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e compartilhar as necessidades (Deuteronômio 15, Levítico 25, Mateus 19:21 e Efésios 4:28).

15- O Dízimo, segundo se ensina hoje, foi modificado e já NÃO corresponde ao dízimo segundo as Escrituras Sagradas.

  1. a) D’us destinou os dízimos aos levitas em recompensa pelos seus serviços e por não terem recebido a herança pessoal da terra.

  2. b) Os levitas davam aos sacerdotes o dízimo dos dízimos que recebiam.

  3. c) O Cristianismo não tem um sistema agrícola nem levitas, e nenhum cristão é um sacerdote do TEMPLO e nem um obreiro de Yeshua, sem Nem Ele recolhia DIZIMOS.

  4. d) Os cristão trabalham para o sistema cristão romano porque são de origem dela: Roma e não dos Talmidim de Yeshua.

  5. e) A Lei de dizimar era na base agrária (da terra).

Nenhum desses dízimos era dado em dinheiro, conforme geralmente se ensina hoje.

  1. f) Os cristãos estão “criativamente inventando” uma doutrina ensinando que o dízimo bíblico é dar 10% da renda bruta ou líquida, apanhando e escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou misturando a lei com a graça.

De cada judeu era exigido, pela Lei Levítica, que fossem pagos três dízimos [dos lucros] de sua propriedade:

  1. – Um dízimo para os levitas;

  2. – Um dízimo para uso do TEMPLO e para as grandes festas; e

  3. – Um dízimo para os pobres da terra. [Números 18, Deuteronômio 14]

16- Controle, ambição ou completa ignorância constituem a motivação por trás de muitas das mensagens atuais sobre o dízimo obrigatório.

Pastores usam o MEDO para MANIPULAR os cristãos dizendo:

– Se você não entregar o DIZIMO dirá o DEVORADOR e ele vai devorar o fruto do seus trabalho!

Chamar os não dizimistas de ladrões, ou pregar o dízimo junto com a condenação, com a obrigação e com o medo, com relação a específicas quantias dadas, sem o conhecimento do sacrifício, da fé e dos compromissos (que serão discutidos mais tarde), e a intenção que moveu o doador, é o mesmo que pregar a lei.

É também uma pedra de tropeço, não é da Lei do Eterno, sendo, portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatória [e sendo cobrada com pressão] não pode ser “dar” e “Tudo que não é de fé é PECADO”.

Ladrões são os que Roubam o DIZIMO do TEMPLO enganando o povo induzido-os pelo Medo, o Que É Opressivo e Negativo.

Eles usam até a história das duas pequenas moedas da viúva.

Uma coisa que D’us NÃO iria autorizar, visto como oprime os pobres fazendo lavagem cerebral usando o MEDO.

Eles usam a ofensiva e desavergonhadamente, o “dizimar” como Lei, mas negam a lei como Governança do Eterno e anulam o guardar o Shabbath e o resto dela.

Eles dizem que: “Todo o seu dinheiro pertence a D’us.”, convém lembrar que eles também disse: “O trabalhador é digno do seu salário” para ficar sem trabalhar usufruindo do seu trabalho.

Considerando o que demonstram os modernos líderes da prosperidade:

“Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.

(Lucas 12:33).

O DIZIMO não é obrigatório deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto. Isso precisa acabar!

Alguns chegam ao extremo de ensinar que o dízimo obrigatório é simplesmente uma “janela aberta às bênçãos” e que “dizimar além do dízimo é que produz uma tempestade de bênçãos”.

[Quem tem medo de tempestades, como eu, continue sendo não dizimista, como eu!].

[No Brasil os impostos do governo já atingem uma faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dízimo retém apenas 40% do que ele recebe de renda bruta…

Então é o caso de indagar: D’us deseja ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os líderes se locupletam de bens?]

17- Yeshua NÃO ensinou a dar 10% da renda [bruta] de alguém, contudo permanece o princípio de OFERTAR com o fim de sustentar o Ministério Congregacional.

O ministério de Yeshua era sustentado por mulheres, Paulo fabricava tendas para não ser PESADO para os irmãos. As ofertas eram usadas somente para bancar suas viagens e não o seu luxo, carros importados e mansões.

18- Malaquias 3 está sendo usado como “bruxaria cristã”.

Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldição, uma espécie de ”bruxaria cristã” pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância dos cristãos.

Usar Malaquias como “maldição” contra pessoas, usando a fé delas, negligenciando o TEMPLO do Antigo Testamento, é aplicar erroneamente a Palavra de D’us, visando lucro financeiro.

19- Viva erradamente ou dê erradamente, e de nada lhe aproveitará dar.

1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que distribuísse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, NADA disso me aproveitaria”.

Esse é o amor ÁGAPE.

Dê uma cesta básica por mês a um pobre e necessitado e verá chover bênçãos sobre a sua cabeça, não aos pastores necessitados.

O Novo Testamento é para APERFEIÇOAR a lei.

No Novo Testamento a INTENÇÃO é mais importante do que a REGRA.

20- O Dizimo antes e durante a lei JAMAIS foi o mesmo que a oferta das primícias:

Os mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com a oferta das primícias. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relação a dar as primícias são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório.

Na Lei: A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira porção dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente às colheitas futuras, as quais, então, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dízimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primícias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.

21- A obra do Eterno Adonai não deve ser vista como promessa de que seremos bem sucedidos e nos tornaremos ricos.

Yeshua chamou a riqueza de enganosa. Ele também disse:

“Ai dos ricos’ e que ‘Não se pode servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24; Lucas 16:13).

Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo.

Como eu podem desperdiçar tanto tempo enfatizando bênçãos financeiras?

Para o Cristianismo parece que “a riqueza é igual à piedade’. E ‘a falta de riqueza é igual à ‘maldição’ ”.

Muitos dos que são escravos da doutrina da prosperidade pensam assim:

“Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso só pode ser de D’us!”. Satanás ofereceu os reinos do mundo para quem se prostrar diante dele e o adorar.

Muitos querem buscar a Glória de Elohim do Antigo Testamento, mas ao mesmo tempo Negam a Lei afirmando que a “graça” do Novo Testamento anulou a lei de Moisés.

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( Por Wilma Ribeiro )

https://www.facebook.com/pastorawilma.ribeiro.5/posts/1226917970725972

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Tags: Relacionamento de Judeus e Gentios na Igreja do Primeiro Século

Relacionamento de Judeus e Gentios na Igreja do Primeiro Século

As vezes nos deparamos com uma situação que e muito comum hoje em dia , entre as chamadas “igrejas evangélicas” : a variedade de doutrinas. Me pergunto então como pode isto ser sendo um só o nosso ensinamento , uma só a nossa bíblia e um só o nosso Senhor . Em muitas igrejas da atualidade vemos tradições e costumes que , se comparados com a palavra , estão totalmente fora da vontade de D-us. E se tentamos nos levantar contra tais tradições , com base nas escrituras , para levar a verdade para os que estão enganados, somos quase “apedrejados” pelos mesmos. A igreja criou raízes fortes em terra contaminada. Doutrinas estranhas fazem parte do cotidiano de nossas vidas como seguidores de Cristo e nos nem se quer percebemos. A Igreja de Cristo se desviou muito dos planos e dos ensinamentos que lhe foram dados, e precisa ser restaurada . Apenas voltando ao inicio, ao principio e as origens da Igreja (os quais são relatados no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo) , podemos restaurar a mesma. Retorno este que só e possível quando procuramos conhecer e entender as escrituras sem influencia de fora .Nossa fé perdeu suas origens com o passar dos séculos . Os ensinamentos doutrinários de Roma , do catolicismo e do protestantismo , nos desviou muito da verdade das escrituras. Nossa fé , meus irmãos , não teve sua origem em Roma , Nova Iorque ou Corea .Ela veio de Jerusalém , de Sião ! Não de missionários americanos , grandes pregadores coreanos ou teólogos europeus , mas sim de Abraão , Isaque e Jacó ; do Salvador e seus apóstolos , do D-us de ISRAEL . E para lá temos de nos voltar novamente! 

Judeus e Gentios 

De Jerusalém veio a salvação dos Judeus, e, por meio da rejeição deles, a salvação de todos os povos. O que não significa que a igreja gentílica tomou o lugar de Israel(povo Judeu),nos planos e nas promessas de D-us . Jamais ! Somos a eles devedores !Se por meio da sua queda alcançamos a riqueza da salvação do criador ,quanto mais na sua plenitude . D-us mesmo os endureceu o coração(não de todo o povo) para que não cressem , para que mais tarde , alcançassem misericórdia. Se os judeus são nossos inimigos porque pregamos a Yeshua e seu reino, também são amados por nos, pois através dos seus patriarcas veio a nossa fé ,e eles , primeiro do que nos , já se relacionavam com o Criador. Israel e a oliveira de D-us, onde todos aqueles que recebem a Cristo, nela são enxertados . (Rom 11) 

Como fruto deste enxerte , gentios e judeus passam a conviver juntos , em amor e comunhão , fazendo ambos parte da Igreja de Nosso Senhor Yeshua. Lamentavelmente este relacionamento nos dias de hoje se encontra muito deteriorado, e fora dos princípios e padrões em que Yeshua e seus apóstolos estipularam. Vejamos então o que nos diz as escrituras com relação a este problema que também existiu na igreja do primeiro sec.

Os gentios e a Lei de Moisés 

Para os Gentios , Paulo declara que de nada vale para os mesmos, passarem a cumprir a lei, com a intenção de serem justificados ou salvos , ou com a intenção de fazerem parte do “povo de D-us” , sendo assim herdeiros das promessas. A única virtude ou meio pelo qual poderão ser justificados, e através da fé que opera por meio do amor , manifestado através de Yeshua.(Gal 5:2-6).Todo o cap 5 ,e o Cap4 a partir do verso 21 da carta de Gálatas, Paulo lida com o problema de Gentios querendo cumprir a Lei para se tornarem merecedores das bênçãos e das promessas de Abraão , bem como para alcançarem a salvação . “…aqueles(gentios) que tentam se justificar pela lei , já estão separados de Cristo , e da graça tem se afastado . Porque nos ,judeus, apesar de cumprirmos a lei , não esperamos nela a salvação , mas sim , no espirito da FE”.(Gal 5:4,5 traduzido do Heb).

Se analisarmos bem os ensinamentos de Paulo e dos Apóstolos com relação a conduta moral e social dos gentios, podemos ver que a Lei de Moisés serve como base para tais ensinamentos. Temos o melhor exemplo disto quando Tiago , no capitulo 15 vers.20 do Livro de Atos , estipula mandamentos ou leis , as quais os gentios devem seguir: “Mas escreve-lhes (aos gentios), que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que e sufocado ,e do sangue”. Estas quatro observâncias para os gentios são nada mais que uma síntese das leis morais , sociais e cerimoniais de Moisés . E visto aqui que a Lei esta sendo claramente utilizada pelos apóstolos , não para trazer a salvação para os gentios , mas sim para sua santificação como povo escolhido de D-us por meio da graça. Tiago também , no vers 21 , demostra que se o gentio quiser saber e aprender mais a respeito da Torah, que o mesmo vá onde a Lei e ensinada aos judeus (sinagogas), já que Moisés tem quem o ensine desde os tempos antigos em cada cidade e em cada sinagoga: “Poque Moisés , desde os tempos antigos , tem um em cada cidade quem o pregue, e cada sábado e lido nas sinagogas.” Isto faz da observação de outros aspectos da Lei , uma opção pessoal para o gentio , já que Tiago não proíbe o restante da lei aos mesmos. Ao contrario disto , ele ainda ensina o que o gentio deve fazer se o mesmo quiser aprender mais a respeito da Lei ;desde que isto não seja feito com intenção de justificação(salvação) , mas sim de entendimento , qualificação pessoal e santificação. 

Os Judeus crentes e a Lei de Moisés

Notemos que o mesmo tratamento não e dado aos judeus. Para eles, Paulo ensina que, primeiro , não se deve obrigar o gentio a cumprir a lei pois os mesmos fazem parte das promessas de Abraão não pela circuncisão (lei) , mas pela fé.”…Ora , tendo as escrituras previsto que D-us havia de justificar os gentios pela fé, anunciou primeiro o evangelho para Abraão , dizendo :Todas as nações serão benditas em ti. De fato que se são justificados pela fé, são benditos(gentios) como o crente Abraão.”(Ef 3:8,9) .

Se voltarmos ao cap 15 de Atos , podemos verificar que os Chamados Mandamentos Universais foram feitos especificamente para os gentios, especificando o “mínimo” da lei de Moisés que os mesmos deveriam observar, com o intuito de serem santificados(separados) e qualificados . Porque não foram estabelecidos também Mandamentos específicos para os Judeus da primeira Igreja ? A resposta é porque a Lei de Moisés era cumprida dentre os judeus da Igreja primitiva , e o problema que estava em questão era se os gentios também deveriam cumpri-la, como os Judeus. Um outro exemplo que prova que os judeus crentes continuavam a cumprir a Lei esta em Atos 21:20 em que os anciãos da Igreja de Jerusalém , argumentando contra Paulo dizem : “…Bem vê , irmão , quantos milhares de judeus ha que crêem , e todos são zeladores da LEI.” Ao longo de todo o Capitulo 21 do livro de Atos , vemos Paulo sendo acusado de pregar para os judeus crentes que os mesmos não precisariam cumprir a lei:. “E já acerca de ti(Paulo), fomos informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés , dizendo que não devem circuncidar seus filhos nem andar segundo o costume da LEI.” (Ver21). 

Os anciãos (lideres) da Igreja , então , orientam Paulo para realizar um cerimonial publico de purificação no Templo de quatro homens que haviam feito voto de Narzireu , para que todos pudessem ver que os rumores a respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era observante da LEI : “Tomas estes contigo , e santifica-se com eles , e fazem com eles os gastos para que raspem a cabeça , e todos ficarão sabendo que nada ha daquilo que foram informados acerca de ti , mas que também tu mesmo andas guardando a Lei.”(Ver 24).E foi exatamente o que Paulo fez , mesmo sabendo que seria preso por isto : “Então Paulo , tomando consigo aqueles varões , entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles , anunciando serem já cumpridos os dias da purificação ; e ficou ali ate se oferecer por cada um deles a oferta.” (Ver 26). 

Este exemplo da Igreja de Jerusalém e de Paulo nos deixa claro que o judeu que aceita a Yeshua como seu Senhor e salvador não deve abandonar a observância da lei de Moisés . Como pode um Judeu , deixar de ser judeu , por acreditar que um outro judeu e o Filho de D-us ? Muitos crentes (judeus e gentios) argumentam contra esta ordenação citando textos do próprio Paulo nas cartas de Gálatas e Efésios. Ora , os que usam de tais textos para provar que os judeus em Yeshua não precisam cumprir mais a lei , eu digo : Por ventura D-us é um deus de confusão ? Porventura o Espirito Santo de D-us éfalho por inspirar a mesma pessoa (Paulo) a ter duas opiniões diferentes sobre um mesmo assunto ? A resposta e NÃO . O que acontece é que tais pessoas não entendem as diferentes situações em que tais textos foram escritos por Paulo . Como exemplo temos o Cap 3 da carta de Gálatas. Devemos entender que Paulo estava argumentando diretamente com judeus , que estavam obrigando aos gentios o cumprimento da Lei . Seus argumentos então seguem para provar a tais judeus que a dádiva da salvação e do espirito santo não provem da Lei , mas sim da fé . Em vão então é para o gentio o cumprimento da lei para sua salvação . Ele então tenta provar para os judeus que a lei é impotente para salvar , sendo então absurdo , oprimir o gentio a observância da mesma . Paulo em momento algum deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a lei , mas sim, que não obriguem e oprimam os gentios por causa da Lei. Se ele isto fizesse , estaria sendo falso e hipócrita com base em seu testemunho em atos cap. 21 . 

Já no Cap 4 da Carta aos Gálatas (cap 21 em diante) e no Cap 5 , Paulo argumenta com gentios que estavam pregando o guardar da lei para alcançarem a salvação e a justificação, e para fazerem parte do “povo de D-us” . Seguem-se então fortes argumentos para provar a tais gentios que o importante para eles não é se colocarem sob o julgo da lei , mas sim serem guiados pelo Espirito . Eles fazem parte das promessas de Abraão não pela observância da Lei , mas pela graça do Sangue de Cristo . Paulo diz : ” …se vos deixardes circuncidar , Cristo de nada vos aproveitara.” (cap5:2). Em ambas as situações , Paulo deixa claro para judeus e gentios que a justificação dos pecados e a salvação do homem só é possível através do Sangue do Cordeiro , e a mesma(lei), não tem poder em si para remissão . Mas ele jamais sugeriu que os judeus não precisariam mais observar a Lei , como tentaram o acusar no cap 21 ver 21 do livro de Atos e muitos que se dizem crentes , nos dias de hoje, tentam faze-lo novamente . Tanto para seus acusadores no passado , quanto para seus acusadores nos dias de hoje , Paulo deu testemunho publico , como nos mostra o cap 21 de Atos, que o Judeu não deve deixar de ser judeu (isto e, deixar de cumprir a lei) por crer em Yeshua , mesmo estando debaixo da Graça . 

A situação atual da Igreja

As escrituras nos deixam claro , que a Igreja de Cristo é composta de judeus e gentios. Tanto os crentes judeus , quanto os crentes gentios fazem parte do mesmo corpo , e tem como Salvador o mesmo Senhor : “Ha um só D-us , Pai de todos (judeus e gentios), o qual e sobre todos, por todos e em todos…. ” Ha um só Corpo e um só Espirito”.(Ef4:4 e 6) 

Todas estas exortações de Paulo ao longo de suas cartas tem um objetivo: manter unida a Igreja de Cristo em amor . Nos dias de hoje, a Igreja de Cristo se defronta com os mesmos problemas da Igreja do primeiro século: 

Gentios pregando que judeus devem deixar a Lei, Judeus pregando que gentios devem se tornarem judeus, Gentios desprezando os judeus e a Israel dizendo que a “Igreja substituiu Israel” nos planos de D-us, Judeus desprezando gentios afirmando que os mesmos não são participantes nos planos de D-us com seu povo , e outros absurdos mais . Etc ….

Minha pergunta é: Pôr que ? Se estamos tendo os mesmos problemas da Igreja Primitiva , temos pois acesso a todas as soluções e explicações pois assim nos ensinaram os apóstolos . Pôr que a Igreja se fecha e se recusa a buscar na palavra os verdadeiros ensinamentos ? Pôr que doutrinas de homens tem mais importância e valor do que a doutrina dos apóstolos e dos profetas ? Pôr que o povo que se diz crente não checa com a palavra aquilo que lhes e ensinado ? Pôr que a Igreja da mais importância a interpretações pessoais de textos bíblicos , do que os próprios textos bíblicos ? Pôr que divergimos tanto entre nos se temos a mesma Bíblia ? Pôr que ? 

Se nos conformamos com esta situação , a Igreja continuará distante dos ensinamentos de Cristo e sem comunhao. Os judeus continuarão esquecidos e desprezados pelos que se dizem “filhos de D-us” . Doutrinas de homens continuarão a tomam o lugar da doutrina dos apóstolos e dos profetas , e o Corpo continuará vivendo no “cada um por si e D-us por nós!” Isto está errado ! Não é vontade de D-us ! Voltemos , meus irmãos , ao princípio ! Façamos novamente da maneira que era antes , da maneira que foi criado , da maneira com que nos foi ensinado . A palavra de D-us é simples e eficaz . Comparemos a realidade de nossas “Igrejas” com os que nos foi ensinado por Jesus e seus apóstolos . Era assim no início ? Era assim nas cartas de Paulo e no Livro de Atos ? Não ! O Corpo se encontra contaminado com doutrinas e tradições pagãs e que não provem do nosso D-us e de Seus ensinamentos . Os que se dizem “crentes” continuam ignorantes nas escrituras e recém-nacidos na fé , e como a água que escorre , são levados a acreditar em qualquer louco que lhes preguem qualquer absurdo ! Todos buscam seus próprios interesses e se esquecem do maior mandamento : Amar o teu próximo como a ti mesmo . Pecamos meus irmãos , por não conhecermos o D-us a quem servimos . Achamos que estamos fazendo a vontade de D-us e que estamos seguindo os seus planos , mas Ele esta longe de nós . Ou melhor , nós é que escolhemos estar longe D’Ele por não seguirmos o que diz a Sua palavra . Mas o Pai , por misericórdia aos seus , ainda assim nos abençoa e transforma o que é maldição em benção . 

Que esta eterna Misericórdia de D-us em nossas vidas não nos faça acomodar e aceitar a situação em que vivemos , mas sim que nos abra os olhos para enxergarmos a verdadeira vontade de D-us para o Seu povo . Que a Igreja de Cristo se arrependa , e se volte novamente para Sua face, e siga a Sua palavra e cumpra os Seus propósitos . Que os ensinamentos para a igreja contidos no livro de Atos e nas cartas de Paulo, sejam realidades em nossas vidas nos dias de hoje ; com a mesma unção , a mesma simplicidade, a mesma doutrina , o mesmo amor e principalmente , o mesmo D-us . 

” E perseveravam na doutrina dos apóstolos , e na comunhão , e no partir do pão , e nas orações. E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos . E Todos que criam estavam Juntos , e tinham tudo em comum . E vendiam suas propriedades e fazendas , e repartiam com todos , segundo a necessidade de cada um . E Perseverando unanimes todos os dias no Templo , e partindo o pão em casa , comiam juntos com alegria e singeleza de coração . Louvando a D-us , e caindo na graça de todo o povo . E todos os dias acrescentava o Senhor `a Igreja aqueles que se haviam de Salvar .” (Atos 2:42-47)

Na Paz e no Amor de Cristo , nosso Senhor e Salvador , 

Ministério Ensinando de Sião – BRASIL

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Tags: A Nova Lei, a Lei de Cristo ?

 

 

“A Nova Lei, a Lei de Cristo”?

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us

REFUTAÇÕES AO ARTIGO DENOMINADO “A Nova Lei, a Lei de Cristo”:

A.) Deus prometeu uma nova lei para substituir a antiga Lei Mosaica, conforme Jeremias 31:31-33: “Eis que dias vêm… em que farei um concerto novo… escreverei [a Minha lei] no seu coração”; e Hebreus 8:7-10: “Repreendendo-os, [por causa do primeiro concerto], diz o Senhor… estabelecerei um novo “”

REFUTAÇÃO:

Alguns problemas podemos ver neste comentário:

1) Em nenhum lugar das Escrituras D’us prometeu uma “nova lei” para substituir a Sua Lei dada por intermédio de Moisés, que aliás as Escrituras nos revelam que o termo “Lei de Moisés” e “Lei de D’us” são sinônimos. O ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), em seu curso de “Apologética e Defesa da Fé”, ratifica este mesmo conceito.

Em Isaías 33:2 diz: “Porque ADONAI é o nosso Juiz; ADONAI é o nosso Legislador; ADONAI é o nosso Rei; Ele nos salvará.”

Tiago 4:12: “Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”

Assim, a Lei foi dada por Um só Legislador- o Eterno, por meio de Moisés.

A Lei é de D’us, pois foi dada por Ele, e é de Moisés, pois foi dada por intermédio dele.

Leia Neemias 8:1,3,8,14,18 e você verá que Lei de D’us e Lei de Moisés são a mesma coisa.

2) O texto de Jeremias não fala de uma “nova lei”, mas de uma Nova Aliança, e também em nenhum lugar das Escrituras D’us disse que substituiria a Antiga Aliança por meio da Nova. O que D’us fez em Yeshua, foi aperfeiçoar a Antiga Aliança.

A maior parte deles transgrediu a Torah, porém eles jamais a anularam, eles invalidaram foi a Aliança, o Concerto, mediante à transgressão da Torah:

Jeremias 31:32:”Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR.”(ARC).

Ezequiel 44:7: “Porquanto chamastes estranhos, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando oferecereis o meu pão, a gordura e o sangue; e eles invalidaram o meu concerto, por causa de todas as vossas abominações.”(ARC).

A Torah não foi a responsável pelas transgressões deles, até porque ela é por estatuto perpétuo e não foi anulada por ninguém, nem mesmo pelo Messias.

A Antiga Aliança foi feita com Israel, e a Nova também:

Jeremias 31:31: “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.”(ARC).

3) A Nova Aliança através do Mashiach – Jeremias 31 e Hebreus 8 (aliança bilateral). As Alianças que o Eterno fez não invalidam as outras, elas são aperfeiçoadas.

A última Aliança assegura o sucesso de todas as Alianças firmadas anteriormente.

B.) Nomes da nova lei: Um concerto novo (Jeremias 31:31); a lei da fé (Romanos 3:27); a lei do Espírito de vida (Romanos 8:2); a lei da justiça (Romanos 9:31); a lei de Cristo (Gálatas 6:2); o novo testamento (Hebreus 9:15); a lei perfeita da liberdade (Tiago 1:25), a lei real (Tiago 2:8); o santo mandamento (II Pedro 2:21).

REFUTAÇÃO:

1) Bem, se pelas Escrituras não existe uma “nova lei”, então ela não tem nomes! Mas, o que Yeshua disse sobre esta suposta “nova lei”?

João 7:16,17: “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.” (doutrina = instrução, lei, Torah). Aqui, o Messias já nos deixa claro que o ensino Dele não é Dele, mas de D’us, justamente para que ninguém depois viesse a dizer que Ele trouxe uma “nova lei”;

João 13:34: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”Yeshua novamente foi bem claro: UM NOVO MANDAMENTO, apenas um, não uma “nova lei”.

2) Isto não são nomes, são referências à Lei de D’us, a mesma a qual Sha’ul se refere em Romanos 3:31: “…anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.”, e em Romanos 7:12: “Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.” Em nenhum momento os Apóstolos fizeram alguma referência à uma”nova lei”, isto é uma ilusão.

C.) A morte de Jesus na cruz cumpriu e pôs fim à lei:

– Mateus 5:17: “Não vim abrogar [anular a lei], mas cumprir”.

– João 19:30: “Jesus… disse: Está consumado”. [Quando Ele morreu pelos nossos pecados, a lei Mosaica terminou para os que acreditam nEle].

– Romanos 10:4: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.

– Colossenses 2:14: “Havendo riscado [apagando tudo completamente] [as] ordenanças [a lei]… cravando-as na cruz”.

REFUTAÇÃO:

Todos os textos acima foram usados de maneira incorreta:

1) Mateus 5:17 = no original, em lugar do termo “cumprir” está TORNAR PLENA. E o fato de Yeshua ter cumprido a Lei, jamais denota pôr um fim nela, isto é heresia.

Observem estas palavras de Yeshua em Mateus 5: “…ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM,…” o contexto está em Apocalipse 21:1 que diz: “E VI UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. PORQUE JÁ O PRIMEIRO CÉU E A PRIMEIRA TERRA PASSARAM, E O MAR JÁ NÃO EXISTE.”

“…NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO.” Contexto em Apocalipse 21:6 que diz: “E DISSE-ME MAIS: ESTÁ CUMPRIDO; EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM. A QUEM QUER QUE TIVER SEDE, DE GRAÇA LHE DAREI DA FONTE DA ÁGUA DA VIDA.”

Os textos de Apocalipse tratam do período após o Milênio de Yeshua.

2) João 19:30 = O fato de Yeshua ter dito no madeiro “Está consumado”, não significa que Lei foi abolida, nem que não haja mais a necessidade de sacrifício. Se você nega a necessidade de sacrifício pelo pecado, então o Sacrifício do Messias no madeiro não serve para você, pois este Sacrifício ainda está em vigor até hoje.

Isto é falta de entendimento das Escrituras, pois lemos na Epístola aos Hebreus que o Sacrifício de Yeshua foi feito de uma vez por todas, isto é, o Seu Sacrifício substituiu todos aqueles que deveriam ser realizados, pois sem derramamento de sangue inocente não há remissão de pecados.

Qualquer pessoa que se arrepende e recebe o testemunho do Messias hoje, este mesmo Sacrifício terá efeito sobre a vida desta pessoa hoje, e terá na vida de muitos no futuro.

3) Romanos 10:4 = uma das provas de má tradução dos textos bíblicos. Em Romanos 10:4, o termo “fim” substituiu o termo “finalidade”(propósito, alvo) do grego “teloes”, para difundir a ideia de que a Lei acabou. O mesmo termo “fim” é usado em 1ª Pedro 1:9, no grego está também “teloes”, indicando que a finalidade da fé é a salvação e não “o fim da fé é a salvação” (leia e entenda).

4) Colossenses 2:14 = a Lei não foi cancelada, e sim a lista de acusações, o escrito de dívida, que era revelado por meio das ordenanças, pois quem peca está em dívida com D’us ou com o próximo (Mateus 6:12), e pecar significa transgredir a Lei (1 João 3:4), e a Lei revela as dívidas (Romanos 3:20). Sha’ul, no final do verso 13 de Colossenses 2 confirmou: “…perdoando-vos todas as ofensas,…” = a cédula de dívida.

D.) A antiga Lei Mosaica foi descartada (para os que crêem em Jesus):

– Hebreus 8:13: “Envelheceu o primeiro [concerto]. O que foi tornado velho e se envelhece, perto está de acabar”.

– Hebreus 10:9: “Deus… tira o primeiro [a lei] para estabelecer o segundo”.

– Hebreus 8:6: “Melhor concerto que está confirmado em melhores promessas”.

REFUTAÇÃO:

1) Hebreus 8:13 = O termos usados “envelheceu o primeiro” e “perto está de acabar”, não significa que a Lei dada aos judeus tornou-se ‘obsoleta’, ou ‘abolida’.

O texto se refere à atitude dos judeus em relação à Lei, isto é, eles invalidaram a Aliança, significando que ela seria aperfeiçoada, não por causa dela em si, mas por causa da atitude dos que a receberam = versos 6,7 e 8 de Hebreus 8, no contexto original: “Agora, porém, a obra dada a Yeshua é muito superior à deles, assim como a Aliança por Ele mediada é melhor. Porque esta Aliança foi dada como Torah com base em melhores promessas. De fato, se a primeira Aliança não tivesse dado espaço para a descoberta de erros, não haveria a necessidade da segunda.

Pois é D’us quem achou erro no povo, ao dizer: Vejam! Estão chegando dias, diz ADONAI, quando estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma Nova Aliança.”

O texto usado do livro de Jeremias diz: “como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz ADONAI.” (31:9b), nos mostra que os judeus estando na Antiga Aliança, invalidaram-na por causa da desobediência.

2) Hebreus 10:9 = Quando o escritor de Hebreus cita a Antiga Aliança como “perto está de acabar”, analisando dentro do contexto original das Escrituras, ele se refere à forma como foi estabelecida esta Aliança = sob o sacrifício de animais = sendo assim, na Nova Aliança houve um aperfeiçoamento, isto é, não seria mais pelo sangue de animais.

Obedecendo à vontade do Pai, o Messias entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hebreus 10:5-10).

A conclusão é óbvia: D’us substituiu o primeiro sacrifício pelo aperfeiçoamento, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo Sacrifício, que dependia da morte do Messias.

Mas, o aperfeiçoamento não anulou e nem aboliu a Torah, pois a Lei referente ao Sacrifício e ao Sacerdócio permanece em vigor na pessoa do Messias.

3) Hebreus 8:6 = existe uma superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga, mas isto não significa que a Lei foi abolida.

E.) Quem verdadeiramente acredita em Jesus não está mais limitado pela rígida Lei Mosaica:

– Romanos 6:14b: “Não estais debaixo da lei; mas debaixo da graça”.

– Gálatas 3:24,25: “A lei nos serviu de aio [professor]… mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.”

– I Timóteo 1:9: “A lei não é feita para o justo, mas para os injustos… pecadores… profanos… homicidas”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 6:14b = “Estar debaixo da lei” não significa, em hipótese alguma, obedecer a Torah.

Esta “lei” a qual o rabino Sha’ul se refere é a “lei judaica” = um conjunto de regras, conhecido como “fermento” dos fariseus. Deuteronômio 30:11: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti.”;

Todo o capítulo 119 do livro dos Salmos;

Salmo 1:2: “Antes, tem o seu prazer na Lei de ADONAI, e na sua Lei medita de dia e de noite.”

Entendemos pelas Escrituras que a Lei do Eterno jamais oprime alguém.

Como alguém que tem a Lei de D’us no seu interior e escrita em seu coração pela Nova Aliança no Sangue do Messias, através do Espírito de D’us (Espírito Santo), pode estar “oprimido” por ela? (Jeremias 31:33; Hebreus 8:10). Seria uma incoerência sem fim.

De onde veio o termo “debaixo da lei” (oprimido pela lei)?

A “lei” que oprimia na época de Yeshua e do rabino Sha’ul era o sistema legal judaico, o legalismo farisaico, traduzido pela sua hipocrisia, chamado por Yeshua de “fardos pesados” (Mateus 23:4), e “fermento” (Mateus 16:6,11,12; Marcos 8:15; Lucas 12:1).

Um termo semelhante usado pelo Rabino Sha’ul em relação à lei está em Gálatas 2:19: “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para D’us.”

O que Sha’ul quis dizer com “estar morto para a lei”, significa “estar livre do poder do pecado”, ou “livre da lei do pecado”.

Se alguém ainda permanece debaixo da lei do pecado, isto é, seguindo a transgressão da Torah , este ainda está ligado à Lei por causa das transgressões que ela nos revela, é como se alguém sempre dirigisse um automóvel, com níveis de álcool no sangue acima do permitido por lei, ou seja, esta pessoa está “debaixo desta lei de trânsito”, ela é um “peso” em sua vida, pode lhe causar danos irreparáveis, sem contar com as punições previstas.

Se a pessoa sempre dirige, sem bebida alcoólica ou com níveis abaixo do permitido, ela não está sujeita à esta lei de trânsito.

Em obediência a esta lei, a pessoa está morta para ela, isto é, ela não pode lhe imputar a culpa descrita nela por causa da transgressão, ela não faz mal algum.

A Torah diz: “não furtarás”, se a pessoa não furta, o pecado deste Mandamento que é “furtar”, não está sobre ela, não a oprime, não a condena, isto é estar morto = inerte, para o pecado deste Mandamento.

Este é o verdadeiro sentido das palavras de Sha’ul.

2) Gálatas 3:24,25 = Sha’ul não diz que a Lei era “aio” (tutor), mas que ela “serviu de aio”, isto é, ela conduziu as pessoas até a vinda do Messias, e depois de estar Nele, pela Fé, a Lei já não serve mais de “aio”, mas como indicador no Caminho, ela nos ensina como devemos andar.

O fato da Lei ter sido um “aio” não a anula, nem a faz deixar de vigorar, nem a desvaloriza.

A partir do Sinai, a Lei, servindo de “aio”, conduziu muitos a viverem pela Fé, em obediência a esta Lei, este sempre foi o grande objetivo dela.

Fé em quem? Em D’us, o Eterno de Israel.

A Torah está ligada a todo ser humano = para a obediência ou desobediência, para a fidelidade ou rebeldia.

Tanto na obediência, quanto na desobediência, a Torah conduziu muitos até a vinda do Messias = pela Fé em Seu testemunho.

E quando Sha’ul diz “…para que, pela Fé, fôssemos justificados”, esta justificação teria que se evidenciar pelas obras, conforme diz Tiago 2:24: “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.” = NOVO NASCIMENTO, NOVA VIDA.

Que obras seriam estas?

As obras da Fé = FIDELIDADE, e como podemos ser fiéis a D’us?

Por meio da OBEDIÊNCIA, e como podemos obedecer a D’us?

PELOS MANDAMENTOS DA TORAH.

3) I Timóteo 1:9 = Sha’ul disse antes que a Lei é boa, se alguém a obedece de forma correta, e que ela tem como objetivo, como finalidade advertir os que a negligenciam e vivem na prática do pecado (injustiça, desvio), pois quem é justo (quem pratica a justiça, a retidão), já deixou de ser o alvo da Lei para ser cooperador com ela, o objetivo da Lei já foi alcançado.

Por isso, Sha’ul afirma que a Torah não tem como propósito a pessoa que é justa, isto é, quem já está guardando-a, pois para o justo a Torah já alcançou o seu objetivo. Mas, ela só é boa se a pessoa a guarda de forma legítima, sem legalismo, sem dogmas de homens, sem o “fermento”.

F.) Jesus nos libertou da Lei Mosaica:

– Romanos 7:4: “Vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo”.

– Romanos 7:6: “Agora estamos livres da lei”.

– Romanos 8:1,2: “A lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”.

– Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 7:4,6 = Para entendermos estas palavras de Sha’ul, antes precisamos entender o exemplo que ele mencionou antes.

Sha’ul cita a Torah no que diz respeito ao casamento (v.2), afirmando que pela Lei a esposa está ligada ao marido enquanto ele estiver vivo, e se ela viver com outro homem neste contexto, ela será considerada uma adúltera, porque ainda vive o marido.

Mas, se o marido morrer, ela não será considerada uma adúltera se vier a casar com outro homem, ela estará livre da Lei que a mantinha ligada ao marido.

O que Sha’ul quis dizer com “morremos para aquilo em que estávamos retidos”?

Notem que ele fala a respeito dos judeus, pois todas as vezes que usa termos relacionados ao pronome “nós”, ele trata dele e de seus irmãos compatriotas.

O que realmente mantinha retidos os judeus? Sha’ul responde no verso 5: “Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.”

No exemplo do casamento, quando o marido morre, a esposa também morre para a Lei que a mantinha retida, ela está livre desta Lei, podendo pertencer a outro homem.

Mas a Lei a mantinha retida em que, ou melhor, em quem? Em seu marido, ela estava ligada a ele pela Lei.

E a Lei mantinha os judeus retidos em que? Em suas paixões pecaminosas realçadas pela Torah, isto é, a Torah revela o pecado, e se eles permaneciam nestas paixões, permaneciam também mantidos em prisão pela Lei que os acusava.

Não era a Lei que os fazia pecar, ou que os mantinha no pecado, mas o pecado deles é que os fazia retidos em suas paixões pela Lei, assim como o marido vivo fazia a esposa retida a ele pela Lei.

Se um judeu, por seguir suas paixões pecaminosas, vivesse no adultério, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre adultério;

Se um assassino em série permanece em seu pecado, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre assassinato;

Se um ladrão permanece roubando, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre roubo, e assim sucessivamente.

Mas quando o pecado perde o domínio sobre a pessoa, também ela morre para aquilo em que estava presa, isto é, para o que a Lei diz sobre o pecado em que ela esteve presa, sua paixão carnal, logo, está também morta para esta Lei.

E uma vez livre,Sha’ul conclui dizendo o seguinte no verso 4: “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo do Messias, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para D’us.”

Ele usa o mesmo argumento sobre o casamento, ou seja, assim como a esposa está livre da Lei que a mantinha ligada ao marido que agora está morto, e podendo pertencer a outro, assim também a pessoa que está livre da Lei que a mantinha ligada ao domínio do pecado que agora está morto, podendo também pertencer a outro = Yeshua.

Para que alguém possa pertencer ao Messias, o domínio do pecado deve morrer, fazendo com que a pessoa também morra para a Lei que a acusava justamente do que ela estava presa pela Lei, tudo por causa da sua decisão em permanecer no pecado.

A pessoa se faz prisioneira da Lei ao decidir permanecer ligada às suas paixões.

2) Romanos 8:1,2 = Os anômicos gostam de usar este texto para afirmarem que a Lei aprisiona a pessoa no pecado e na morte. Como eles gostam da teologia do “isola textos”, não compreendem que Sha’ul não trata da Torah neste texto, mas de uma lei que ele mesmo define assim nos versos 20 e 21 do capítulo 7: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.”

E continua nos versos 22 e 23: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de D’us. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

E o que é a Lei do Espírito de vida? A qual Lei Sha’ul se refere ao dizer no verso 14: “Porque bem sabemos que a Lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”?

A resposta está no verso 12: “Assim, a Lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.”

Será que esta é a mesma Lei mencionada no verso 2 do capítulo 8?

Claro que não!

Sha’ul diz que a Torah, a Lei do Espírito em Yeshua, a Lei espiritual na qual ele tinha prazer, esta Lei é que o livrou da lei do pecado e da morte, simples assim.

Romanos 6:16-18: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

Mas graças a D’US que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.

E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”

Romanos 6:20: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.”

Romanos 6:22,23: “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de D’US, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de D’US é a vida eterna, pelo Messias Yeshua, nosso Senhor.”

Romanos 7:7-9: “Que diremos, pois?É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.

E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;”

Romanos 7:11: “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.”

Romanos 7:13,14: “Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”

Romanos 7:17: “De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:20: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:23: “Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

Podemos observar nestes textos que Sha’ul, em momento algum, fala que a Lei é algo ruim, ou que foi abolido.

Ele faz uma referência ao fato de que a Lei nos mostra o que é pecado = transgressão da Lei = e lemos também em1ª Coríntios 15:56:

“Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARC);

“O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARA).

Duas traduções dos originais:

“O ferrão da morte é o pecado, e a tortura do pecado é a Torah.”

“O aguilhão da morte é o pecado: e o pecado deriva seu poder da Torah.”

Agora, observem o texto na Tradução Linguagem de Hoje: “O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei.”

A “força” do pecado é a Torah porque ela mostra o que é realmente o pecado, sem cortes, sem disfarces, pois foi D’us quem estabeleceu a Torah, e não o homem.

O pecado só tem força pelo conhecimento da Torah, pois na Bíblia, que é a Verdade de D’us, “pecado” é a transgressão da Torah (1ª João 3:4).

O que é a lei do pecado?

É o pecado revelado pela Lei, pois pela Lei, se conhece o pecado, por isso “pecar” significa transgredir a Lei.

Se alguém vive no pecado, este está “preso” pelo pecado que há na Lei = “NÃO ADULTERARÁS” = qual o pecado deste Mandamento? = ADULTÉRIO, logo, quem vive no adultério, vive “aprisionado” pela lei do pecado, que diz para o transgressor: VOCÊ ESTÁ EM ADULTÉRIO, VOCÊ É UM ADÚLTERO!

3) Gálatas 3:13 = Ao homem que estiver no Messias, jamais lhe será imputada qualquer maldição prescrita na Lei de D’us para os desobedientes.

Fomos revestidos pela Graça quando nascemos de novo, isto é, quando fomos transformados pelo Espírito de D’us.

Para quê? Apenas para não sermos amaldiçoados por causa da desobediência?

Verso 14: “Yeshua, o Messias, fez isto para que, em união com Ele, os gentios pudessem receber a bênção anunciada a Abraão, a fim de que, mediante a confiança e a fidelidade, recebêssemos o que fora prometido, isto é: o Espírito.”

E estes que insistiam em permanecer nas “obras da lei” não poderiam ser resgatados pela Obra Redentora do Messias, pois não buscavam refúgio na Graça de D’us para alcançarem a justificação tendo Fé Nele, mas em suas próprias práticas religiosas.

A maldição que a Torah trazia era por causa da desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

O Messias nos resgatou desta maldição causada pela desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

Se o Eterno nos fosse imputar as maldições da Torah por causa da nossa transgressão, estaríamos perdidos.

O Messias não somente nos resgatou desta maldição, mas também do poder, do domínio do pecado, que é a transgressão da Torah, sendo assim, não podemos viver na prática da transgressão da Torah, mas se a transgredirmos, “temos um Advogado para com o Pai, Yeshua HaMashiah, o Justo.” (1Jo. 2:1b).

G.) O Espírito de Jesus e Sua verdade nos dão liberdade:

– João 8:36: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

– II Coríntios 3:17: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

– Gálatas 5:1: “Na liberdade com que Cristo nos libertou”.

– Gálatas 5:5: “Pelo Espírito da fé… a esperança da justiça”.

– Gálatas 5:18: “Se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Todos estes textos apresentados aqui jamais podem insinuar que a Lei de D’us aprisiona ou escraviza alguém. Por acaso, Sha’ul observava a Lei ou não? Segundo os apologistas da abolição da Torah, que usam vários textos dos escritos de Sha’ul , parece que não.

Atos 21:20 e 24: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da Torah.”

(Palavras direcionadas ao rabino Sha’ul (apóstolo Paulo): “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Torah.”

Quem era o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo)?  Judeu, da tribo de Benjamim (Fp. 3:5), erudito da Torah (Gl. 1:14), instruído aos pés de RabanGamaliel (At. 22:3), e cuja fé era a seguinte: “Mas confesso-te isto: que conforme o Caminho a quem chamam seita, assim sirvo ao D’us de nossos pais, crendo TUDO o que está escrito NA TORAH E NOS PROFETAS” (At. 24:14).

Aqui está a confusão teológica dos anômicos: eles confundem a Torah com as “obras da lei”, isto é, com a guarda legalista dos Mandamentos da Torah.

Este legalismo sempre foi combatido por Yeshua (o “fermento” dos fariseus), e continuou com Sha’ul em suas epístolas.

As “obras da lei” eram:

1- Preocupação com a pureza cerimonial do Templo;

2- Restrições a gentios e contatos com os mesmos;

3- Preocupação com a impureza causada por animais, principalmente em Jerusalém;

4- Restrição de acesso a enfermos e deficientes;

5- Completo evitar dos casamentos entre sacerdotes e outras israelitas.

Vemos que:

Yeshua declarou em Mateus 5:20 : “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.”

Também em 6:1: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.”

E em 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”

Foram palavras direcionadas a um grupo de religiosos judeus e por qual causa?

O rabino Sha’ul escreveu em Gálatas 2:16: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”

A “justiça dos escribas e fariseus” estava firmada não na Fé, mas nas “obras da lei”, isto é, eles acreditavam na justificação pelas “obras da lei”.

Mas Tiago escreveu: “Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vê que a Fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em D’us, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de D’us. Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.”

Ninguém pode se justificar diante de D’us pelas “obras da Lei” ou pela própria Lei do Eterno, a Torah. E aquele que queria se justificar pelas “obras da lei” ou pela própria Torah, nunca conseguiria cumprir a Lei do Eterno (OBEDIÊNCIA A D’US) por meio da Fé, na dependência de Sua Graça, para alcançar a justificação, e então estaria “debaixo de maldição” isto é, na DESOBEDIÊNCIA.

E esta OBEDIÊNCIA à Lei do Eterno não poderia ser com a finalidade de se justificar, mas sendo uma manifestação da Fé que justifica o homem diante de D’us e também do amor ao Eterno e ao próximo.

O TERMO “INIQUIDADE” NAS ESCRITURAS

Atos 8:22: “Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a D’us, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração;”

E não é o caso somente do termo “iniquidade”, mas também do termo “injustiça”.

“Injustiça”, do grego “adikia”, que significa:

1) Injustiça, de um Juiz;

2) ausência de retidão, de coração e vida;

3) ato violando a Lei e a Justiça, ato de ausência de retidão.

“Adikia” = “A” = prefixo de negação ou ausência;

“dikia” ou “dikos” = código de justiça.

Então, os termos “iniquidade” e “injustiça” na Bíblia estão diretamente ligados a Torah, tratando-se de “ausência, violação, transgressão, rebeldia, desobediência” da Torah (Lei de D’us, Lei de Moisés).

Deuteronômio 16:20 diz: “A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará ADONAI, teu D’us.” (Seguir a “justiça” é obedecer a Torah pela Fé no Messias);

Salmos 119:172 diz: “A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus Mandamentos são justiça.”

Hebreus 1:9 diz: “Amaste a justiça e odiaste a transgressão à Torah; por isso D’us, o teu D’us, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a nossos companheiros.”

2ª Timóteo 3:16 diz: “Toda Escritura (Torah e Os Profetas, na época que este texto foi escrito) é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de D’us seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Nas traduções em português das Escrituras, a violação da Torah fica “ocultada” por trás do termo genérico “iniquidade” ou “injustiça”.

2ª Tessalonicenses 2:7 (ARC): “Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;”

(ARA): “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém;”

Na versão “American Standard Version” estáescritoassim: “For the mystery of lawlessnes doth alread work…”

“Lawlessnes” (ilegalidade) vem de “law” (Lei), + “less” (ausência).

Este é o texto no original: “Pois o mistério da ira contra a Torah já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora;”

Outros textos no original:

“Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele transgressão da Torah.” (João 7:18);

“…e, por se multiplicar a negação à Torah, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:12;

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a transgressão à Torah, mas se alegra com a verdade;” (1ª Coríntios 13:4-6).

Contexto: “O amor não faz mal ao próximo, porque o amor é o cumprimento da Torah.” (Romanos 13:10);

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a transgressão à Torah.” (1ª João1:9);

“Todo aquele que vive habitualmente no pecado está também violando a Torah, pois o pecado é a transgressão à Torah.” (1ª João3:4);

“Toda transgressão à Torah é pecado; e há pecado que não é para a morte.” (1ª João 5:17);

“…que se deu a si mesmo por nós para nos remir de todo ato de violação à Torah, e purificar para si um povo todo Seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14).

“Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles ajuntarão do Seu Reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a transgressão à Torah, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus13:41,42);

“…blasfemando do que não entendem, morrerão na sua corrupção, recebendo a paga da sua transgressão à Torah;…” (2ª Pedro 2:12,13);

“Pois do céu é revelada a ira de D’us contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detém a verdade pela transgressão da Torah.” (Romanos 1:18);

“…mas ira e indignação aos que são rebeldes, que não obedecem à verdade, mas que obedecem à transgressão à Torah;” (Romanos 2:8;)

Para os transgressores e anuladores da Torah:

“E, se a nossa transgressão à Torah prova a justiça de D’us, que diremos? Acaso D’us, que castiga com ira, é injusto? (Falo como homem.)” (Romanos 3:5);

Devemos nos afastar da transgressão da Torah:

“Todavia o firme fundamento de D’us permanece, tendo este selo: conhece os seus, e: Aparte-se da transgressão da Torah todo aquele que profere o nome de D’us.” (2ª Timóteo 2:19);

“Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a transgressão à Torah? Ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2ª Coríntios 6:14).

Santificar-se é não transgredir a Torah:

“Não reine, portanto, o pecado no corpo mortal de vocês, para obedecerdes às suas cobiças; nem tampouco apresenteis os seus membros ao pecado como instrumentos de transgressão à Torah; mas apresentai-vos a D’us, como revividos dentre os mortos, e os seus membros a D’us, como instrumentos de justiça.” (Romanos 6:12,13);

“Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os seus membros como servos da impureza e da transgressão à Torah, resultando em mais transgressão à Torah, assim apresentai agora os seus membros como servos da justiça para santificação.” (Romanos 6:19);

Conclusões:

1 – Yeshua nunca desobedeceu, nem encorajou a desobediência à Torah;

2 – Yeshua rejeitará quem diz ser Seu seguidor, mas despreza a Torah;

3 – A transgressão à Torah traz escravidão espiritual ao pecado e conduz à perdição;

4 – Devemos nos afastar da transgressão à Torah;

5 – Se desejamos nos santificar, não podemos viver em constante transgressão à Torah.

Quem peca, transgride a Torah.

Quem vive no pecado, vive transgredindo a Torah.

Quem ignora, anula ou invalida a Torah segue o antimessias: “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que venha primeiro a apostasia e

seja revelado o homem contrário à Torah, o filho da perdição,…” (2 Tessalonicenses 2:3).

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us, por isso os argumentos usados são muito frágeis e incompletos, isolando textos e interpretando equivocadamente os ensinos de Yeshua e a doutrina dos Apóstolos, como se eles tivessem ensinado contra a Lei do Eterno = TORAH.

Shalom!

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A AUTO-SUFICIÊNCIA ENGANOSA DA IGREJA

A AUTO-SUFICIÊNCIA ENGANOSA DA IGREJA “…não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Romanos 11:18).

Quem verdadeiramente se preocupa com o Reino de D’us e procura se firmar na Verdade, já percebeu que a igreja evangélica, na sua grande maioria, está em crise. Ela tem crescido em número de membros e de denominações, mas está falida espiritualmente e no empenho de anunciar o Evangelho do Reino.

São muitos os programas na TV, no rádio, muitas cruzadas, shows, manifestações, etc. Muitos líderes são reconhecidos como verdadeiros “homens de Deus”, vendem inúmeros materiais, realizam diversos congressos, palestras, gigantescas aglomerações de “fé e milagres”, se candidatam na política, etc.

Muitos são os que vêem estas coisas e acreditam que esta igreja está “de vento em popa”, agradando cada vez mais a D’us, pois milhares estão sendo salvos.

Quanto à salvação, não podemos julgar, afinal, ela é pela fé no Messias, mediante a Graça do Eterno, e Ele é quem sonda os corações.

Mas cabe uma pergunta: estas coisas que se realizam em nome de Yeshua (Jesus), são em prol do Reino de D’us? O fato de pessoas serem salvas neste “sistema” justifica o modo com que eles prejudicam a fé delas em viverem para o estabelecimento deste Reino? Isto realmente tem agradado ao Eterno?

Eles estão no caminho certo?

Eles visam o crescimento do Reino?

Atos 14:22 diz: …confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar (fazer parte) no Reino de D’us.”

O que questionamos hoje é o que nos faz entender que ela está em crise:

Há uma dedicação ao Reino de D’us ou ao “sistema” governado pelas denominações?

Um crescimento deste Reino ou dos “impérios” denominacionais?

Um engrandecimento do Grande Rei Yeshua, o Messias, ou o de nomes de líderes e pastores?

Um alcance de vidas para o Reino ou para as denominações?

De seguidores para o Messias ou para os “homens de Deus”?

Há um ensino para uma vida segundo os parâmetros do Criador (Torah=Lei de D’us), ou segundo as teologias denominacionais, tradicionais e históricas?

Uma esperança ainda para esta vida, ou para o Reino Vindouro com o Messias?

Uma busca em agradar a D’us em qualquer situação, ou a si mesmo para mudar de situação?

Um empenho para ter muitas coisas ou para ser uma Nova Criatura?

Uma vida para D’us, em como agradá-Lo e glorificá-Lo, ou para a denominação, ou para o pastor, ou para si mesmo? Uma busca para ser mais santo que os outros ou para se aproximar mais do Eterno e se afastar mais do pecado?

As questões são muitas e as respostas também.

Mas afinal, o que nos interessa?

O que buscamos? A quem devemos servir?

Para quem devemos viver?

Para aqueles que sabem da situação da igreja, pode existir uma pergunta que não se cala, uma dúvida que pode colocar em dúvida a própria fé:

POR QUE A IGREJA EVANGÉLICA, NA SUA MAIORIA, ESTÁ ASSIM?

Aí, aparecem respostas para todos os gostos:

“A igreja é feita por homens e mulheres, e não por anjos.”;

“Não existe igreja visível que seja perfeita, apenas Yeshua (Jesus) conhece a Sua Noiva.”;

“A igreja, os pastores e as denominações não salvam ninguém.”;

“Não devemos olhar para o homem, mas devemos olhar para Jesus.”;

“Ouça tudo e retenha o que é bom.”;

“A vida de cada um está oculta em Cristo.”;

“Cada um dará contas de si mesmo a Deus.”

“A vinda de Jesus está próxima!”;

“O amor está se esfriando.”

Estas e tantas outras justificativas são apresentadas para encobrirem tudo o que está acontecendo hoje no mundo evangélico.

E o pior, não ajudam a esclarecer os reais motivos desta infeliz decadência.

Existe uma característica nesta igreja que é bem relevante e nos mostra a oportunidade de anunciarmos um dos reais e principais motivos que levaram este seguimento ao estado deplorável no qual se encontra:

A AUTO-SUFICIÊNCIA = ESTADO QUE SE BASTA A SI MESMA; INDEPENDENTE.

Mas como assim? Ela depende de D’us!

Se entendermos assim, até os corpos celestes dependem de D’us, os animais, os vegetais, tudo existe e permanece pela dependência do Eterno, pois Ele é Soberano.

A igreja evangélica, em sua maioria, sabe que ela é dependente de D’us, mas tem agido e se manifestado como se não dependesse Dele.

O Eterno tem permitido suas investidas, mas se ela realmente tentasse viver na real e total dependência Dele, cremos que as coisas estariam melhores.

Mas como a igreja evangélica não está na real dependência de D’us?

A resposta é muito clara:

DESPREZANDO AS COISAS QUE O ETERNO JAMAIS DESPREZOU!

Se existem coisas que para D’us são importantes e fundamentais para a Igreja do Messias, e esta que se diz igreja Dele tem menosprezado tais coisas, é como se ela NÃO PRECISASSE DELAS!

Afinal, ela pode caminhar com suas próprias pernas, seus próprios concílios, ensinos, teologias, argumentos, fatos históricos, experiências pessoais, etc.

E agindo assim, entende-se que esta igreja não depende de D’us como realmente deveria. Ela se tornou auto-suficiente, “dona do seu próprio nariz”, e anda “para onde este nariz aponta”.

E que coisas importantes e fundamentais seriam estas para a Igreja?

Entendemos que primeiramente ela deveria reconhecer a sua real condição de “fora do Caminho”, isto é, longe dos propósitos do Eterno em Seu Reino.

Acontecendo isto, haverá uma necessidade de buscar o que é certo, iniciando assim uma dependência real de D’us. E o que seria certo para que esta igreja tomasse o rumo certo é adotar, com sabedoria, as coisas importantes e fundamentais.

E onde estas coisas estão? E que tipo de coisas são estas?

O rabino Sha’ul (apóstolo Paulo) escrevendo aos Romanos, nos esclarece bem a real posição que a igreja deveria reconhecer.

Ele direciona suas palavras no capítulo 11 do livro para os gentios crentes em Yeshua, advertindo-os que é um erro extremamente prejudicial tentar se tornar auto-suficiente para o Reino de D’us, prosseguir com seus próprios argumentos, seus próprios conceitos:

“Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados (parte dos judeus), e tu (gentio) estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.

Porque, se Elohim não poupou os ramos naturais, teme que te não poupe a ti também.

Considera, pois, a bondade e a severidade de Elohim: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Elohim, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado.” (Romanos 11:20-22).

Por que eles, os gentios, se vangloriavam? Por que eles estavam correndo o risco de serem “cortados”?

Se o rabino Sha’ul os adverte mencionando o chamado irrevogável de Israel e do povo judeu, se dirigindo a eles como “enxertados em lugar deles (judeus) e feito participante da raiz e da seiva da oliveira” (verso 17b), e também “não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti” (verso 18b), conclui-se que a atitude daqueles gentios era a de tentarem se desconectar das raízes judaicas.

O rabino Sha’ul é bem claro quando afirma que esta raiz os sustentava, os mantinha ligados às promessas e ao chamado do Eterno para Israel mediante a fé no Messias de Israel.

Muitos costumam interpretar equivocadamente, dizendo que esta oliveira seria Yeshua, mas no contexto original ela é o Israel eleito, o primogênito de D’us.

A “raiz” seriam os “dons e a vocação (chamado) de D’us”, os quais “são sem arrependimento” (irrevogáveis), e a “seiva” seriam todas as coisas que o Eterno estabeleceu para Israel, a fim de torná-los luz para as nações.

Outro texto esclarecedor do rabino Sha’ul está na carta aos Efésios:

“Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Messias , separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Elohim no mundo. Mas, agora, em Messias Yeshua, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Messias chegastes perto.” (Efésios 2:11-13).

Antes os gentios estavam longe da comunidade judaica, isto é, não participavam e não praticavam as coisas que o Eterno jamais desprezou e que os judeus verdadeiramente crentes em Yeshua participavam e praticavam, afinal, foi o próprio D’us quem estabeleceu.

E o Seu Filho, Yeshua, jamais revogou ou aboliu estas coisas na Nova Aliança.

No Concílio de Jerusalém descrito em Atos 15, não ficou decidido que os judeus crentes abandonassem tais coisas. Também no livro de Atos lemos:

“E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da lei.

E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.

Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto.

Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo (Sha’ul) andas guardando a lei. Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito e achado por bem que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado, e da prostituição.” (Atos 21:20-25).

Depois no capítulo 24, verso 14, o rabino Sha’ul declara ao ouvintes que o acusavam diante do governador Félix dizendo: “Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Elohim de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.”

Yeshua fez também uma declaração muito importante para uma mulher samaritana, descrita no Evangelho de João, capítulo 4:

“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.” Isto é, as demais nações alcançariam a salvação que foi prometida aos judeus, crendo no Messias de Israel, servindo ao D’us de Israel, obedecendo ás Leis dadas a Israel e esperando o Reino Vindouro, quando Yeshua reinará em Jerusalém terrestre.

Outro erro grave é afirmar que a Nova Aliança no sangue do Messias foi feita para a igreja. Desprezam a profecia dita por Jeremias no capítulo 33 do seu livro:

“Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.” (verso 31).

E qual seria a finalidade desta Nova Aliança? Salvar o homem e levá-lo para o Céu? No verso 33 ele diz: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz ADONAI: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Elohim, e eles serão o meu povo.”

Yeshua afirmou na Ceia de Páscoa, antes de ser preso: “porque isto é o Meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.”

Pedro afirmou em Atos 5:31: “Elohim, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.”

O sangue do Messias é o elemento para selar esta Nova Aliança predita por Jeremias, para remir os pecados e trazer de volta para D’us, não somente os judeus, mas todos os que aceitarem o testemunho de Yeshua.

Esta igreja sabe realmente qual o seu principal propósito nesta terra?

Na verdade, muitos ainda nem imaginam o que seja este propósito: trazer o Reino de D’us para a humanidade. Pregar a Salvação, cumprir e ensinar a Torah, resistir ao mundo e a satanás, fazem parte deste propósito.

Se somos salvos, que vivamos como tais, separados das contaminações.

No Reino de D’us, Yeshua é o Rei, e se existe um Rei, existem AS LEIS deste Reino.

Estas Leis, o próprio Rei as cumpriu da forma correta e JAMAIS AS ABOLIU, pois o Seu Reino é caracterizado por estas Leis – A TORAH PLENIFICADA E APERFEIÇOADA PELO REI.

Por que existe um desprezo desta igreja em relação aos judeus?

Por que esta igreja não tem o costume de orar por Jerusalém?

Por que esta igreja interpreta que toda a forma de lei descrita na Nova Aliança diz respeito a Torah?

Por que esta igreja insiste em afirmar que ela substituiu a Israel?

Por que esta igreja insiste em afirmar que os judeus ainda permanecem na incredulidade?

Por que esta igreja insiste em afirmar que a Torah foi abolida por Yeshua?

Porque ela se tornou AUTO-SUFICIENTE.

Se ensinam que esta Lei foi abolida, que esta igreja substituiu a Israel, que agora estão firmados na ‘fé protestante’, que o Reino de D’us ainda virá, com certeza não estamos vivendo como ‘povo escolhido de D’us’.

A Eleição nos traz RESPONSABILIDADES, OBRIGAÇÕES, MANIFESTAÇÕES VISÍVEIS DE FÉ, UM COMPORTAMENTO QUE CONDIZ COM ESTA ELEIÇÃO, TANTO PARA ISRAEL, QUANTO PARA A IGREJA!

Somos povo escolhido de D’us, ou povo escolhido da ‘denominação’? Ou povo escolhido da ‘Reforma’? Ou povo escolhido ‘dos pais da igreja’, tanto os de Roma quanto os do ‘Protestantismo’?

Esta igreja que também se diz ‘cristã’, não por causa do Messias, mas por causa de uma religião chamada ‘cristianismo’, não por causa do autêntico cristianismo de Yeshua, mas por causa das decisões dos concílios romanos, esta mesma igreja ainda não sabe quem é, nem por que está aqui, tornando-se oficialmente independente de Israel e do povo judeu, descaracterizando até mesmo o Messias.

Ela perdeu sua identidade, suas características, sua postura, sua realidade espiritual, sua sã doutrina, sua herança, suas promessas, enfim, a maior parte de todas as coisas que o Eterno, Pai do Nosso Senhor e Salvador Yeshua Ha Machiah desejou que esta igreja alcançasse, cumprindo os reais propósitos Dele aqui na Terra, quase tudo foi lançado fora. Quando esta religião chamada de cristianismo foi criada, teve como base a exclusão de tudo aquilo que pertence a um povo no qual o Messias é o Caminho que nos aproxima, na condição de gentios, não somente de D’us, mas também deste povo a quem foram estabelecidas a identidade, as características, a postura, a realidade espiritual, a sã doutrina, a herança, as promessas, não por rabinos, nem por mestres, nem por dogmas ou doutrinas humanas, nem pela Reforma, nem pelos concílios romanos, mas PELO PRÓPRIO D’US – ESTE POVO É ISRAEL.

É por isto que esta igreja vive um engano, uma fé fragmentada e desprovida do que está arraigado, que veio por uma semente plantada nesta terra pelo próprio D’us criando raízes profundas e se tornando uma oliveira frutífera chamada Israel.

Árvore frondosa que recebeu novos ramos que foram enxertados por causa da incredulidade de muitos, como que diz “Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.” (Romanos 11:11b).

Sendo assim, ela se encontra na condição que está: vazia de D’us, apesar Dele agir nesse meio por Seu amor e Sua misericórdia.

Cremos que a Igreja de Yeshua como Congregação, tem uma necessidade urgente de uma Restauração genuína, aos moldes da Igreja dos Apóstolos no 1° século, que era enxertada em Israel, formada por judeus e gentios crentes. Esta comunidade que tinha uma identidade judaica baseada nas Escrituras e na pessoa do Messias, sempre celebrou as Festas de Israel, judeus e gentios unidos por Yeshua (1 Coríntios 5:8; Colossenses 2:16).

E por que hoje a igreja ainda celebra uma festa de origem pagã, a festa do natal?

Por que ainda permitem a aquisição de árvores natalinas e de todos os enfeites, quando a origem destes é idólatra e pagã?

Por que insistem em comemorar o nascimento do Messias nos 25 de dezembro, quando esta data nunca foi natalícia de Yeshua, mas o dia de um deus do paganismo?

Por que insistem em consagrar o domingo, afirmando que este é o “Dia do Senhor”?

Estas e outras coisas mais foram sincretizadas pelo cristianismo romano, tendo continuidade nos meios cristãos, inclusive evangélicos.

Não é a intenção do Movimento de Restauração da Igreja do Messias transformar os gentios em ‘judeus’, ou ‘judaizar’ a Igreja e as denominações.

O que nos interessa são as verdades que foram subtraídas e substituídas por decisões humanas, sem nenhuma inspiração divina, que motivou esta lástima que estamos vivendo hoje, uma igreja que se arrasta diante de D’us.

NÃO HÁ IGREJA, NÃO HÁ CONGREGAÇÃO, NÃO HÁ KEHILAT VERDADEIRA COMO SENDO O CORPO DO MESSIAS, SEM ISRAEL!

Observem alguns dos nomes de denominações evangélicas:

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA FIEL ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA IGREJA EVANGÉLICA A ÚLTIMA TROMBETA SOARÁ IGREJA EVANGÉLICA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA IGREJA EVANGÉLICA ADÃO É O HOMEM COMUNIDADE DO CORAÇÃO RECICLADO IGREJA EVANGÉLICA DO MONTE DE ORAÇÃO IGREJA EVANGÉLICA DOS HINOS MARAVILHOSOS CONGREGAÇÃO ANTI-BLASFÊMIAS IGREJA EVANGÉLICA FACHO DE LUZ IGREJA EVANGÉLICA FLORZINHA DE JESUS CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO IGREJA EVANGÉLICA LUZ NO ESCURO IGREJA DA CRUZ ERGUIDA PARA O BEM DAS ALMAS IGREJA EVANGÉLICA MISSÃO CELESTIAL PENTECOSTAL CRUZADA DE EMOÇÕES IGREJA EVANGÉLICA O SENHOR VEM NO FIM CRUZADA DO PODER PLENO E MISTERIOSO IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL A ÚLTIMA EMBARCAÇÃO PARA CRISTO CRUZADA EVANGÉLICA DO MINISTÉRIO DE JEOVÁ DEUS DO FOGO IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CEIO EU NA BÍBLIA IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CUSPE DE CRISTO IGREJA “A” DE AMOR IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DA BÊNÇÃO ININTERRUPTA IGREJA “EU SOU A PORTA” IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL LABAREDA DE FOGO IGREJA A FÉ DE GIDEÃO IGREJA EVANGÉLICA SUBIMOS COM JESUS IGREJA ACEITA A JESUS IGREJA EXPLOSÃO DA FÉ IGREJA FILHO DO VARÃO IGREJA AUTOMOTIVA DO FOGO SAGRADO IGREJA MENINA DOS OLHOS DE DEUS IGREJA BARCO DA SALVAÇÃO IGREJA NA PEDRA IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR E ANTI-GLOBO IGREJA OLIMPÍADA BÍBLICA IGREJA BATISTA DA POMBA SACRIFICADA IGREJA PALMA DA MÃO DE CRISTO IGREJA BATISTA INCÊNDIO DE BÊNÇÃOS IGREJA BATISTA Ô GLÓRIA! IGREJA PENTECOSTAL DO FOGO AZUL IGREJA BATISTA PONTE PARA O CÉU IGREJA PENTECOSTAL JESUS NASCEU EM BELÉM IGREJA C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos) IGREJA PENTECOSTAL JESUS VEM, VOCÊ FICA IGREJA CAVERNA DE ADULÃO IGREJA PENTECOSTAL PLANETA CRISTO IGREJA CHAVE DO ÉDEN IGREJA CRISTO É SHOW IGREJA POÇO DE JACÓ IGREJA DA ÁGUA ABENÇOADA IGREJA DA BÊNÇÃO MUNDIAL FOGO DE PODER IGREJA SOCORRISTA EVANGÉLICA IGREJA DA ORAÇÃO EFICIENTE IGREJA DA POMBA BRANCA IGREJA TRYBO CÓSMIKA IGREJA DEKANTHALABASSI IGREJA DO MANTO BRANCO IGREJA DO TRANCE DIVINO IGREJA DOS HABITANTES DE DABIR IGREJA E.T.Q.B. (Eu Também Quero a Bênção), etc. Por estes nomes podemos entender que há uma grande ‘confusão’ de identidade. A igreja se convergiu a todos os gostos, com a justificativa de que assim o Evangelho está alcançando a muitos. Com certeza D’us está salvando, libertando e curando vidas em muitas denominações, não importa o nome, porque Ele é amor. Porém, com esta enorme diversidade de denominações e teologias, sobram espaço para proselitismos, concorrências, disputas, acusações, comércios e tantas outras coisas prejudiciais, existindo divisões políticas e eclesiásticas em prol das denominações e dos ministérios pastorais. Yeshua estabeleceu a Congregação na Nova Aliança para que ela vivesse em UNIDADE: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela Sua Palavra, hão de crer em mim; PARA QUE TODOS SEJAM UM, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em Ti; QUE TAMBÉM ELES SEJAM UM EM NÓS, para que o mundo creia que Tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, PARA QUE SEJAM UM, como Nós somos um. Eu neles, e Tu em mim, PARA QUE ELES SEJAM PERFEITOS EM UNIDADE, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como Me tens amado a mim.” (João 17:20-23). Ratificou estas palavras o rabino Sha’ul: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Elohim e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.” (Efésios 4:1-6). Nós vemos isto hoje? Yeshua está satisfeito com o que Ele vê? Cremos que não. Porque a Sua Igreja deveria ser muito mais do que ela é, fazer muito mais do que já faz, crescer muito melhor e mais do que tem crescido. Ela deveria impactar muito mais, testemunhar muito mais, ser uma luz que realmente chama a atenção do mundo. Muitas pessoas aconselham: “congregue onde você se sinta bem”. Então significa que as denominações trabalham mais para agradar às pessoas do que a D’us? O rabino Sha’ul escreveu: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas Adonai é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Elohim que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.” (1 Coríntios 12:4-7); “Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.” (1 Coríntios 12:20). Se a igreja estivesse conectada na mesma raiz, ela estaria mais estruturada na Verdade, mais alicerçada nos propósitos do Eterno, mais compromissada com o Reino Vindouro, mais fortalecida para enfrentar as crises existenciais do homem como a “anomia” (ausência de Torah), as doenças emocionais, os problemas econômicos, ambientais, etc. No tempo do fim, ela estaria mais preparada para o grande encontro com Yeshua nos ares. Muitos ensinam que o Evangelho é a “solução para o mundo”! O Evangelho, que no original significa “boas novas”, citado também no Tanach (Antigo Testamento), é a porta de entrada para o Reino de D’us, através Daquele que é a própria Porta, o próprio Evangelho em pessoa = YESHUA, O MESSIAS DE ISRAEL. Muitos são os que entram por ela, são abençoados, libertos, mas quando aparece a porta estreita que conduz á Vida, que é a obediência aos Mandamentos pela fé, esta poucos a encontram. YESHUA, A PORTA = muitos a encontram e muitos entram por ela: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” YESHUA, A TORAH VIVA = poucos a encontram, a conhecem e vivem por ela: “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que NÃO TENS TORAH.” YESHUA, O SALVADOR = muitos O recebem e querem ser salvos; YESHUA, O REI = poucos O recebem, pois não O reconhecem desta forma. YESHUA, O FILHO DE ELOHIM = muitos crêem e querem se tornar filhos de Elohim também; YESHUA, O JUDEU = poucos O conhecem assim, pois os Seus irmãos são conhecidos como “os rejeitados”; YESHUA, O CRISTO = este afinal é o Fundador do Cristianismo, e muitos querem se tornar cristãos; YESHUA, O MESSIAS DE ISRAEL = poucos sabem sobre isto, pois ignoram a salvação do povo judeu. Mas cremos que esta triste realidade vai mudar, pois quanto mais esta igreja mergulha na sua própria auto-suficiência enganosa e sofre com isto, milhares de irmãos e irmãs já reconhecem e reconhecerão a extrema necessidade de se voltar às veredas antigas, ao princípio de tudo. E se a Congregação começou com nossos irmãos e irmãs judeus, tendo o judeu Yeshua como o Cabeça, ela também começou a ser restaurada por outros muitos irmãos e irmãs judeus em todo o mundo, pois esta é a vontade de Elohim.

Por: Andfalcon

Metodista – Muriaé-MG

eneluci26@ig.com.br

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A LEI NOS SERVIU DE AIO

A primeira pergunta que deve ser feita é: Se devido a vinda de Cristo veio a fé e, por isso, a Lei (Torah) se tornou desnecessária, por que Paulo diz em outra passagem que a fé não anula a Lei? “Anulamos pois a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei,” Rm 3.31. Isso seria chamar Paulo de contraditório. Ele mesmo disse que tinha prazer na Lei: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus,” Rm 7.22. Se Paulo acreditasse que não precisamos mais da Lei, ele não teria dito a Timóteo que a Lei pode ser legitimamente usada: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente,” I Tm 1.8. Então, por que ele disse essas palavras aos crentes da Galácia? É simples. Aio significa “tutor”, ou “instrutor”. A Lei serviu de instrutor, ou seja, de guia, para o povo até a vinda de Jesus. Assim, uma das funções mais importantes da Torah é levar as pessoas ao conhecimento de Jesus. Se já cremos em Jesus, então essa função da Lei de nos levar a Cristo não é mais necessária para nós, não estamos mais debaixo dessa necessidade, ou seja, de ter a Lei como aio, como condutor, instrutor que nos leve a Jesus, essa função a Lei tem para aqueles que ainda são incrédulos. Porém, essa não é a única função da Torah! Paulo não diz que a Lei é aio, e sim, que ela serviu de aio. Ela tem outros objetivos para nós, crentes em Jesus, o Messias, Por exemplo, a Lei nos santifica! Através dos mandamentos, entramos em um padrão de vida diferente dos que vivem sem a Lei de Deus. Veja o que diz o salmista: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti,” Salmos 119.9-11. Ora, o salvo deve andar em novidade de vida. A salvação produz fruto, e esse fruto gera obediência a Deus. E nós o obedecemos quando cumprimos a Lei, ou seja, quando obedecemos seus mandamentos, na qualidade de salvos que somos. Como pessoas salvas pela fé no Messias, passamos a cumprir a vontade de Deus, a observância aos Seus mandamentos é a consequência lógica da salvação pela fé. Até mesmo os mandamentos e estatutos de caráter cerimonial e profético continuam em vigor. Através dessas instruções, como o Sábado e as Festas Bíblicas, profetizamos acontecimentos futuros que se darão na segunda vinda do Messias, como o descanso pleno no Mundo Vindouro e vários outros eventos ligados a segunda vinda de Jesus e o estabelecimento do Seu Reino. O salvo é conhecido por obedecer os mandamentos. “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados,” I João 5.2-3. E Deus sempre deixou claro, desde os tempos antigos, que os mandamentos não são pesados e difíceis, para aqueles que o amam e tem prazer em obedecê-lo: “Quando deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei, quando te converteres ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma. Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti…Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires,” Dt 30.10,11,14. Concluindo, a Lei nos serviu de aio, de condutor, até Cristo. Não precisamos mais dessa função da Lei, mas como essa não é a única função da Lei, nós a cumprimos para nossa santificação, como sinal evidente de uma vida que foi realmente salva pela fé naquele que é a Torah Viva: Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).

 (NINHO JESEN)

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