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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Existe Jesus desde a eternidade?  

Existe Jesus desde a eternidade?  

   

A doutrina da trindade condena a idéia de que Jesus Cristo haja tido princípio como ser criado. Isto esmagaria o dogma quando se assevera que o Filho e o Pai são “igualmente eternos”. Existe o Filho de Deus desde a eternidade?   

Jesus é o Filho de Deus   

Se você crê sinceramente na Trindade, se perguntou alguma vez por que, se Jesus Cristo é igual a Deus, é chamado Filho? Como pode ele ser o Filho de Deus e existir ao mesmo tempo que Deus? Dificilmente teria cabimento alguém que tivesse a idéia de que um filho humano e um pai humano nasceram no mesmo dia. Naturalmente, um pai é maior que seu filho uns vinte ou trinta anos. Tem que ser assim com respeito a Deus e seu Filho?  

   

Se fomos criados a Sua imagem, foi para que pudéssemos imitar de forma relativa suas qualidades sobressalentes; o relacionado com a humanidade e a relação carnal que existe entre familiares e parentes não seriam a exceção.  

   

Deus tem um filho, os pais humanos têm filhos. Os pais existem antes de seus filhos. Não crê você que o Pai – Jeová Deus – teve que existir antes de seu Filho? Se não fosse assim, Jesus não seria chamado Filho; simplesmente a Bíblia utilizaria outro termo, como ‘irmão’, para expressar sua igualdade com Deus. Isto é uma prova de que Jeová existe antes de Jesus.   

Quem ressuscitou a Jesus?   

Quando Jesus morreu, dizem as Escrituras que Jeová o ressuscitou. Esteve realmente morto o Senhor Jesus Cristo? Se houvesse tido uma morte simbólica, todo seu sacrifício seria uma farsa, mas não foi assim. Esteve morto, ou seja, permaneceu em um estado de inexistência por três dias. Este espaço de tempo foi como aquele durante o qual não existiu.  

   

Pela segunda vez, Jeová aplicaria sua potência para proporcionar existência a seu  

Filho. Pois se isto não fosse assim, quem vivificou a Jesus? Ninguém menos que

Jeová mesmo. Isto estabelece outra prova de que Deus pode existir sem que seu Filho exista, porém Jesus não podia permanecer se Jeová não existisse antes dele.  

   

“Porque, ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus” (2 Coríntios 13:4, Al).  

Gerado ou criado?   

Ainda que as igrejas não creiam em um Jesus criado, crêem em um Jesus gerado. Não é o mesmo gerar e criar no âmbito celestial? Para as igrejas não. A opinião de que Jesus foi criado por Deus equivale a inferioridade; não há igualdade em eternidade. A idéia de que Jesus foi gerado equivale a igualdade com Deus. Como se explica isto?   

Segundo as analogias dos trinitários, um humano gera humano; um animal gera animal; a luz gera a luz e Deus gera Deus. Os humanos não criam, mas geram. Deus não cria – dizem os trinitários – gera a Jesus. Esta similar falta de suporte bíblico sólido, como a definição católica da Trindade, é cheia de falhas e contradições. Para isto, ilustremo-lo da seguinte maneira:  

   

Um homem, Médico Cirurgião (a quem chamaremos José) gerou um filho. José nasceu em 1 de janeiro de 1974, seu filho nasceu em 1 de fevereiro de 2004. Ainda que este humano tenha gerado outro humano, quem é maior? Dentro de 20 anos, o filho que José gerou terá conhecimento de muitas coisas que como bebê lhe era impossível conhecer, e igual a seu pai, cursará a faculdade de Medicina. Ainda assim, quem terá mais conhecimentos e experiências que irão lhe ensinar a viver melhor? José ou seu filho? (Note Mateus 1:2)  

   

Deus não formou a outro Deus para que juntos fossem um só Deus. Gerou a um filho que tem imitado sempre as qualidades divinas de seu Pai, em sua existência pré-humana, humana e pós-humana. Sem dúvida, a forma que Jeová gerou a seu Filho foi muito distinta em relação aos humanos. Mais que uma geração, a existência de Jesus é uma obra de criação de Jeová.  

   

Ainda que um ser Todo-poderoso criou a um ser poderoso, nunca há igualdade entre eles. Jesus nunca se considerou igual a Deus:  

   

“Por que o Pai é maior do que eu”  (João 14:28).   

Se os trinitários aceitam a idéia de que Jesus foi gerado (não criado) por Deus o Pai, quem necessariamente teve que existir antes para ser o gerador? O ser que gera (Jeová) é a fonte de poder que dá vida ao ser gerado (Jesus).   

Dizer que Jeová e Jesus existem ao mesmo tempo da eternidade, e não obstante que Jesus foi gerado por Deus, é uma notável contradição, algo tão característico da doutrina da Trindade. É mais óbvio que Jeová, o Deus Todo-poderoso, existe antes de Jesus, o qual foi criado, ou gerado, pela onipotência de Deus. Isto é uma clara indicação de que Jesus não é eterno como o Pai:  

   

“Antes, Aquele [Jesus] que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca”. (1 João 5:18; Almeida, revista e atualizada, também NVI)   

   

“O SENHOR me disse: Tu és meu Filho [Jesus]; eu hoje te gerei”. (Salmo

2:7, Al).   

   

Estes versículos dão prova adicional de que foi Jeová quem deu vida a Jesus, tal como lhe deu vidanovamente quando o ressuscitou. Além destes, há outros que chamam a Jesus de “Primogênito” de toda a criação e o primeiro em ser criado.   

O Primogênito de toda a criação   

Se Jesus foi gerado por Deus, não lhe parece razoável concluir que ele foi a primeira criação de Jeová Deus? Isto concorda grandemente com as seguintes palavras:   

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. (Colossenses 1:15)   

De acordo com o significado básico de “primogênito”, este vocábulo indica que Jesus é o maio dos filhos criados de Deus. Contudo, os trinitários tratam de dar outro significado a este vocábu para desvirtuar a clara mensagem deste versículo.   

Segundo eles, dizem que aqui “primogênito” significa principal, excelentíssimo, o mais distinto em relação aos que haviam sido criados, dando a entender que Jesus não faz parte da criação. Antes de Colossenses 1:15, a expressão “primogênito de” se usa mais de 30 vezes nas Escrituras Sagradas, e em cada caso tem o mesmo sentido em que se aplica. Por exemplo, “o primogênito de Israel” é um dos filhos de Israel; “o primogênito de Faraó” é um da família de Faraó; “o Primogênito da criação” é um dos que tem sido criados.  

   

Por que alguns tratam de dar outro significado totalmente oposto ao que claramente se oferece? Este intento de desvirtuar o entendimento claro e torná-lo misterioso é similar ao que alguns trinitários tem dado a João 14:28.  

   

Se a interpretação trinitária é correta em Colossenses 1:15, por que não diz que o Pai e o Espírito Santo são também primogênitos da criação? Teria que ser assim se a Trindade for bíblica e se o apóstolo Paulo estava dizendo que Jesus é o excelentíssimo com relação aos que haviam sido criados.  

   

Novamente, as Escrituras assinalam que Jesus Cristo foi o primeiro a ser criado:  

   

“Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio [grego arkhé] da criação de Deus”. (Revelação 3:14)  

   

Qual pode ser a conclusão lógica deste versículo? Como deve ser traduzido? Há quem adota o conceito de que o texto quer dizer é que o Filho principiou a criação de Deus. Não lhe parece que esta é uma forma bastante ousada de desviar uma crença fácil de deduzir? A conclusão lógica é que a Testemunha Fiel e Verdadeira, Jesus Cristo, é uma criação, o primeiro que tem sido criado por Deus, e, portanto, teve princípio igual aos anjos e o universo.   

Um ser criado que participou em criar   

As Escrituras revelam que Jesus não é eterno (2 Coríntios 13:4; 1 João 5:18; Salmo 2:7; Colossenses 1:15;Revelação 3:14; João 6:57). Contudo, depois de principiada sua existência, contribuiu ao lado de seu Pai celestial em criar o visível e o invisível.   

Segundo os astrônomos, o Universo tem uma idade aproximada de 15 bilhões de anos. Conseqüentemente, podemos saber que o tempo da existência de Jesus se pode contar em bilhões de anos. Para a mente humana, falar em milhões de anos é incompreensível. Realmente, ele existe desde tempos remotos que não se podem calcular. Mas Jeová Deus, o Soberano Senhor do universo, existe desde a eternidade, ainda antes do tempo, matéria e espaço. Sua existência não tem princípio. Como se tem mostrado, quem existe imediatamente depois de Jeová é seu Filho. Por isso, as Escrituras mostram a Jesus como ajudante na criação.  

   

“E Deus prosseguiu, dizendo: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança”. (Gênesis 1:26)   

Deus conversa aqui com seu Filho. Ele participou em criar ao homem. Jesus estava feito a imagem de Deus. O homem, evidentemente, foi criado a imagem de Jeová e Jesus, não a imagem da Trindade.   

Alguns trinitários crêem que aqui Deus está falando aos componentes da Deidade  Trina, por ter dito ‘façamos’, do verbo ‘fazer’ em plural. Se o espírito santo fosse uma pessoa essa interpretação seria correta, mas não é. É simplesmente inverossímil tratar de incluir neste texto bíblico a doutrina trinitária.  

   

“Façamos” não forçosamente tem que significar três. Plural é um adjetivo que significa dois ou maispessoas implicadas. É evidente que em Gênesis 1:26 se fala de somente duas pessoas, porque as Escrituras além de apresentar ao Pai como o Criador universal (1 Crônicas 29:11), também apresentam ao Filho como alguém que participou na criação das coisas. Em Colossenses 1:16 se nos diz que “tudo foi criado por meio dele”, Jesus, ou seja, o Pai incumbiu a seu Filho como ajudante em criar o tempo, matéria e espaço: o universo.  

   

Segundo as Escrituras Sagradas, a existência de Jesus Cristo se originou a partir da vontade e do poder de Jeová; em efeito, ele tem princípio. O único ser que existe desde a eternidade é Jeová, o Pai, ninguém mais.  

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