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Estudo completo sobre o significado de Hades e Sheol

Estudo completo sobre o significado de Hades e Sheol

A origem pagã do Hades – Na literatura hebraica, o Sheol (transliterado para “Hades” no grego), não era um local de habitação de espíritos vivos e conscientes em estado desencarnado. Já vimos que os autores do Antigo Testamento não tinham a mínima ideia de vida consciente antes da ressurreição, muito menos de almas imortais ou espíritos em um estado intermediário.

A vida pós-morte na visão do Antigo Testamento era que os mortos não louvam a Deus (cf. Isaías 38:19; Salmos 6:5), não sabem de nada (cf. Eclesiastes 9:5), valem menos do que um cachorro vivo (cf. Eclesiastes 9:4), sua memória jaz no esquecimento (Eclesiastes 9:5), não tem lembrança de Deus (cf. Salmos 6:5), não confiam na fidelidade de Deus (cf. Isaías 38:18), não falam da Sua fidelidade (cf. Salmos 88:12), estão numa terra de silêncio – e não de gritaria do inferno ou de altos louvores do Céu (cf. Salmos 115:17), não podem ser alvos de confiança (cf. Salmos 146:3), não pensam (cf. Salmos 146:4), não tem proveito nenhum para Deus depois de morto (cf. Salmos 30:9), são comparados com o pó (cf. Salmos 30:9), etc.

Mesmo assim, eles falavam constantemente em Sheol (Hades), como o local para onde vão os mortos. Algumas referências são: Jó 7:9, Salmos 18:5, Salmos 86:3, Salmos 139:8, Provérbios 30:16, Gênesis 37:35, Eclesiastes 9:10, entre outros. Ora, como podem os escritores do Antigo Testamento desacreditarem completamente no estado intermediário mas falarem tanto no Sheol? É evidente que, para eles, Sheol estava longe de ser um local de habitação consciente de espíritos incorpóreos, mas era meramente uma figura para a sepultura.

Na passagem de Malaquias (último livro do AT) para Mateus (o primeiro do NT) há um período de quatrocentos anos (conhecido como “período intertestamentário”). Neste período é que os hebreus estiveram dispersos para as nações influenciadas pelo dualismo grego que estabelecia nelas uma forte ligação ética, cultural, social e filosófica, por meio da doutrina helenista. Tais filosofias correntes na Grécia Antiga (especialmente a amplamente difundida doutrina da “imortalidade da alma”) acabaram entrando no judaísmo helenista.

Tal impacto do helenismo sobre o judaísmo é evidente em muitas áreas, incluindo na adoção do dualismo grego por algumas obras literárias judaicas (inclusive vários “livros apócrifos”) produzidas nessa época. De acordo com os professores Stephen L. Harris e James Tabor, Sheol é um lugar de “vazio” que tem suas origens na Bíblia Hebraica e no Talmud:

“Seres humanos, como os animais do campo, são feitos de ‘pó da terra’ e na morte eles retornam ao pó (Gênesis 2:7; 3:19). A palavra hebraica Alma (Nephesh, Psyche), tradicionalmente traduzida por ‘alma viva’, mas mais adequadamente compreendida como ‘criatura vivente’ é a mesma para todas as criaturas viventes e não se refere a nada imortal… Todos os mortos descem ao Sheol, e lá eles jazem no sono juntos. Seja bom ou mau, rico ou pobre, escravo ou liberto (Jó 3:11-19). Ele é descrito como uma região ‘escura e profunda’, ‘a cova’, e ‘a terra do esquecimento’, interrupção da vida (Salmos 6:5; 88:3-12). Se se encara situações extremas de sofrimento no mundo dos vivos acima, como aconteceu com Jó, o Sheol pode ser visto como um alívio bem-vindo à dor – basta ver o terceiro capítulo de Jó. Mas, basicamente, ele é um tipo de ‘nada’ (Salmo 88:10)”[1]

Harris partilha observações similares em seu “Compreendendo a Bíblia”, e acentua o fato de que houve uma associação com as religiões pagãs no período helenista que modificou o real significado de “Sheol” bíblico:

“Quando os escribas judeus helenistas traduziram a Bíblia para o grego, eles usaram o termo ‘Hades’ para traduzir Sheol, trazendo uma associação mitológica completamente nova à ideia de existência póstuma. Nos mitos da Grécia Antiga, o Hades, nomeado a partir da deidade sombria que o reinava, era originalmente similar ao Sheol hebraico, um submundo escuro no qual todos os mortos, a despeito do mérito individual, eram indiscriminadamente colocados”[2]

Esta é uma verdade indiscutível: o Sheol estava longe de ser uma habitação consciente de espíritos. Contudo, houve uma associação mitológica com as filosofias gregas (de imortalidade da alma). Em outras palavras, o sentido bíblico de Sheol foi totalmente deturpado pelo sincretismo com a mitologia pagã. Na mitologia grega o mundo dos mortos, chamado apenas de Hades, era o local no subterrâneo para onde iam as almas das pessoas mortas (sejam elas boas ou más), guiadas por Hermes, o emissário dos deuses, para lá tornarem-se sombras. É um local de tristeza. No fim da luta dos deuses olímpicos contra os Titãs (a Titanomaquia), os deuses olímpicos saíram vitoriosos.

Então, Zeus, Posídon e Hades partilharam entre si o universo: Zeus ficou com os céus e as terras, Posídon ficou com os oceanos e Hades ficou com o mundo dos mortos. Os titãs pediram socorro a Érebo do mundo inferior; Zeus, então, lançou Érebo para lá também, assim tornou-se a noite eterna do Hades (Érebo também é outra designação do mundo inferior). Das Idades do Homem e suas raças, a raça de bronze, raça dos heróis, e a raça de ferro vão para o Hades após a morte.

Este sincretismo com as religiões pagãs que resultou em uma aplicação totalmente diferente de Sheol/Hades: a de um local no subterrâneo para onde vão as almas das pessoas mortas (sejam elas boas ou más), no “Mundo dos Mortos”, denominado Hades. Querendo ou não, gostado ou não, é uma clara deturpação imortalista do que realmente é o Sheol. Tirando os maiores absurdos, que jamais seriam assumidos pelos cristãos (como, por exemplo, o fato de serem guiadas por Hermes, o emissário dos deuses, ou dos Titãs pedirem a ajuda de Érebo), a essência pagã de Hades, como um local de habitação de espíritos, foi absorvida da mitologia pagã direto para a teologia bíblica dos imortalistas.
O que é o Sheol? – Como já vimos acima, antes da mitologia pagã se infiltrar dentro dos moldes do Cristianismo, Sheol era puramente sepultura. É claro que a sua aplicação varia de passagem a passagem, mas nunca no sentido mitológico de “habitação de espíritos”. O Sheol bíblico é um local de silêncio, e não de gritaria do inferno:

“Os mortos, que descem à terra do silêncio, não louvam a Deus, o Senhor” (cf. Salmos 115:17)

“Se o Senhor não fora em meu auxílio, já a minha alma habitaria no lugar do silêncio” (cf. Salmos 94:17)

Mais claro ainda é o Salmo 94:17, que diz de forma enfática que o que habita no silêncio é a própria alma, derrubando a toda e qualquer tentativa de vulgarizar o termo como se fosse “silêncio somente para o corpo”. O salmista sabia muito bem que o local para onde iria após a morte seria de silêncio, e não de louvores entre os salvos ou de gritaria do inferno. Convenhamos: qual é o lugar do “silêncio” que o salmista fala? Claramente a sepultura. O local para onde a alma vai após a morte (cf. Sl.94:17), em estado de total inconsciência (cf. Ec.9:5,6; Ec.9:10; Sl.146:4; Sl.6:5; Sl.30:9; Sl.88:12). Outra prova clara de que os hebreus do Antigo Testamento sabiam muito bem que Sheol não era inferno, mas sim sepultura, é Jacó enterrando o seu filho José:

“E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; ele, porém, recusou ser consolado, e disse: Na verdade, com choro hei de descer para meu filho até o Sheol. Assim o chorou seu pai” (cf. Gênesis 37:35)

Jacó evidentemente ainda não sabia que na mitologia pagã grega (de imortalidade da alma) o Hades ficava no centro da Terra. Jacó foi cavando até o inferno para enterrar o seu filho José? Não, Jacó sabia muito bem que Sheol era puramente sepultura. Ele sabia disso porque essa era a crença da época, o sentido puro de Sheol.

Ademais, Jacó foi enterrar o corpo morto de José e não uma alma ou espírito incorpóreo. Sheol não é um local de espíritos sem corpo, mas sim de corpos mortos. Sheol é claramente identificado como sendo sepultura, o pó da terra. Outras inúmeras passagens nos trazem um sentido completo de que Sheol não era habitação consciente de espíritos desencarnados. Alguns exemplos, por exemplo, podem ser encontrados em Jó e em Salmos:

“Porventura não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento. Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte” (cf. Jó 10:20,21)

“Será que fazes milagres em favor dos mortos? Será que eles se levantam e te louvam? Será que no Sheol ainda se fala do teu amor? Será que naquele lugar de destruição se fala da tua fidelidade? Será que naquela escuridão são vistos os teus milagres? Será que na terra do esquecimento se pode ver a tua fidelidade?” (cf. Salmos 88:10-12).

Como podemos ver, a terra era claramente descrita como uma “escuridão”. Ora, se o Hades é um local de tormento, com fogo e tudo, então o fogo remeteria à luminosidade. O local não seria nem lugar de “escuridão” e muito menos lugar de “densas trevas”. Onde há fogo, há luz. Essa descrição do Sheol bíblico anula a concepção pagã em um Hades cheio de fogo e espíritos vivos ali queimando.

O Salmo 49:14 também deixa claro que até as ovelhas vão para o Sheol na morte: “Como ovelhas são postas na sepultura [Sheol, no original hebraico]…” (cf. Sl.49:14). É óbvio que o Sheol é apenas o pó da terra, o destino de todas as criaturas viventes. Jó também nos esclarece que o Sheol bíblico está longe de ser morada de espíritos queimando em meio às chamas, ao dizer que naquele lugar ele “já agora repousaria tranquilo; dormiria, e, então, haveria para mim descanso… Ali, os maus cessam de perturbar, e, ali, repousam os cansados; os prisioneiros também desfrutam sossego, já não ouvem mais os gritos do feitor de escravos” (cf. Jó 3:13,17,18).

Já não se ouve mais gritos, algo inconcebível caso Jó tivesse a ideia de que aquele local era um lugar de tormento ou de gritos de espíritos em meio às chamas. Também no livro de Eclesiastes, lemos: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no além [Sheol], para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (cf. Ec.9:10). Como se não fosse suficientemente claro o fato de que no Sheol não há obra, nem projeto, nem conhecimento, e nem sabedoria, o salmista afirma que “quem morreu não se lembra de ti; e no Sheol quem te louvará?” (cf. Sl.6:5). É evidente que no Sheol não se pode louvar a Deus. Fica a pergunta: que tipo de “espírito” que é salvo e vai para este lugar sem poder louvar a Deus?

A palavra usada em Eclesiastes 9:10 com relação ao Sheol é que não há chokmah [inteligência, razão]. Morre o homem e o ser racional se vai. Não há inteligência, não há consciência. Biblicamente, Sheol não é, e nunca foi, uma morada de espíritos vivos e conscientes em alegria ou em tormento com fogo. O maior (e talvez o único) argumento dos imortalistas para tentar negar que Sheol em sua aplicação é o mesmo que “sepultura”, é o fato de que os hebreus possuíam uma palavra própria para “Sheol” e para “sepultura”.

Este argumento, contudo, é falacioso, além de ignorar todas as provas e evidências bíblicas, sendo nulo e sem sentido. Por exemplo: nós temos em nossa língua as palavras “exterminar” e “aniquilar”, não temos? Sim, temos. Mas na prática exterminar e aniquilar é o mesmo. No dicionário existem inúmeras palavras sinônimas, sem de modo algum uma delas invalidar a outra ou exigir dela um significado distinto. O mesmo pode ser dito quanto ao Sheol. Uma vez que a Bíblia negue enfaticamente que o Sheol possa ser uma habitação consciente de espíritos desencarnados, logo ele não é.

Sheol é o sentido figurado de sepultura, tendo a mesma aplicação prática desta, é o “mundo dos mortos”, não como um local de habitação de espíritos conscientes, mas de almas mortas (cf. Nm.31:19; 35:15,30; Js.20:3,9; Gn.37:21; Dt.19:6,11; Jr.40:14,15; Jz.16:30; Nm.23:10), em local de total silêncio (cf. Sl.115:17; Sl.94:17), e em estado de total inconsciência (cf. Sl.146:4; Sl.6:5; Ec.9:5,6; Ec.9:10).

No caso da revolta de Coré, por exemplo, relatada em Números 16, a terra “abriu a sua boca” e os seus seguidores “desceram vivos ao Sheol” (cf. Nm.16:30; Nm.16:33). Seria extremamente inimaginável pensarmos que a terra abriu a boca para eles caírem até o centro da terra onde ficaria o Sheol, sendo que no meio dessa queda os seus corpos foram transformando-se automaticamente em espíritos desencarnados. A evidência aqui é tão forte que os próprios imortalistas admitem que Sheol aqui significa o pó da terra, corpos físicos sendo esmagados pela força da natureza através da ação divina (embora eles afirmem que este caso é uma “exceção”, o que vemos que não – é a regra!).

Obviamente que o que aconteceu realmente é que a terra abriu a boca e os tragou enquanto ainda estavam vivos, descendo para a “cova” (ou “pó”), o que mostra a total correspondência entre estes dois termos. Mais forte ainda do que isso é o paralelismo evidente que constatamos em Jó: “Descerá ela às portas do Sheol? Desceremos juntos ao pó?” (cf. Jó 17:16). Aqui vemos Jó fazendo o uso de um paralelismo entre o “Sheol” e o “pó”. Paralelismo é a sucessão de partes do discurso que tem entre si uma relação de similaridade de conteúdo; um encadeamento de funções sintáticas idênticas de valores iguais. Jó identifica o Sheol como sendo a mesma coisa que o pó da terra, ao relacionar ambos na mesma sentença expondo tal paralelismo. Após afirmar que ele desceria ao Sheol, afirma categoricamente que este lugar é o pó (cf. Jó 17:16).

Ainda que os escritores do Antigo Testamento falassem constantemente em Sheol, desacreditavam completamente em qualquer estado intermediário. Talvez seja por isso que o apóstolo Paulo, em suas epístolas, não tenha mencionado absolutamente nenhuma vez a palavra “Hades” – o termo já estava paganizado. Aliás, nem Paulo, nem Tiago, nem Pedro, nem Judas, e nem o desconhecido autor de Hebreus: todos pareciam desconhecer tal palavra, não sendo mencionada em parte nenhuma de suas epístolas. Só há uma única razão mais provável para isso, que é exatamente não querer confundir os leitores dualistas com o sentido pagão de Hades, já em vigor em sua época.

O Sheol também é caracterizado como “a terra das trevas e da sombra da morte” (cf. Jó 10:21,22), onde os mortos nunca mais vêem a luz (cf. Sl.49:20; 88:13). É também, como vimos, a “região do silêncio”, e não de gritaria do inferno ou de louvores do Paraíso (cf. Sl. 94:17; 115:17), para onde caminha a alma rumo ao local do silêncio (cf. Sl.94:17). A ideia de descanso ou sono no Sheol fica evidente no livro de Jó que clama em meio a seus tormentos físicos: “Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela? […] Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria, e então haveria para mim descanso […] Ali os maus cessam de perturbar, e ali repousam os cansados” (cf. Jó 3:11,13,17).

No Salmo 141:7 também fica mais do que evidente que Sheol é claramente identificado como sepultura: “Ainda que sejam espalhados os meus ossos à boca da sepultura [Sheol] quando se lavra e sulca a terra”. Até os ossos desciam para o Sheol! Se Sheol fosse um local de morada de “espíritos”, o salmista certamente mencionaria isso, mas além negar tal fato ele acentua que são os ossos que descem ao Sheol, o que nos revela que é um local não de “espíritos”, mas de corpos mortos, que jazem na sepultura.

De igual modo, Davi adverte seu filho Salomão com relação a Simei: “Mas, agora, não o considere inocente. Você é um homem sábio e saberá o que fazer com ele; apesar de ele já ser idoso, faça-o descer ensangüentado à sepultura [Sheol]” (cf. 1Rs.2:9). Novamente, o original hebraico verte a palavra “Sheol”, e não “sepultura” como a maioria dos tradutores preferiram traduzir. Aqui vemos que alguma pessoa pode descer ensanguetada ao Sheol, o que nos mostra claramente que o Sheol não é uma morada de espíritos incorpóreos, mas sim a própria sepultura, para o qual é o destino dos corpos que morreram (espírito não sangra!).

Por isso, até mesmo o sangue das pessoas descem ao Sheol [sepultura]. Isso explica o porquê que em absolutamente nenhuma parte das Escrituras é mencionado espírito-ruach/pneuma no Sheol/Hades. Este nunca foi algum tipo de “morada de espíritos”! Fica mais do que claro que nenhum escritor bíblico pensava em Sheol como uma morada consciente de espíritos desencarnados, como um local de tormento ou suplício. Se fosse esse o sentido primário de Sheol, então veríamos uma infinidade de passagens bíblicas que relatam tal fato, o que não é verdade. Aliás, nem sequer o elemento “fogo” aparece relacionado em qualquer descrição bíblica do Sheol. Que maneira “estranha” de descrever o inferno!

Portanto, vemos que o Sheol bíblico não é um lugar onde Caim está queimando há seis mil anos até hoje, mas sim uma figura da sepultura, o lugar para onde parte a alma após a morte (cf. Is.38:17; Sl.94:17; Jó 33:18; Jó 33:22; Jó 33:28; Jó 33:30). Sheol é sepulcro, pó, profundezas da terra, morte, vazio, túmulo. Jamais foi morada de espíritos em plena atividade e consciência, em regozijo ou em tormento. Nunca é mencionado tormento no Sheol. Na parábola do rico e do Lázaro, o que ocorreu foi uma metaforização e personificação dos personagens (Abraão, Lázaro, o rico) bem como do próprio cenário onde se passava a parábola (Sheol), que não exige meios literais (e cuja análise completa você pode conferir clicando aqui).

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

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