Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
Diferenças Entre Deus e Jesus
Diferenças Entre Deus e Jesus Um cuidadoso equilíbrio deve ser estabelecido entre aquelas passagens que enfatizam o grau em que “Deus estava em Cristo”, e aquelas que enfatizam sua humanidade. O último grupo de passagens tornam impossível justificar biblicamente a idéia de Jesus como o próprio Deus, “o Deus supremo”, como erroneamente declara a doutrina da trindade. (A frase “o Deus supremo” foi usada no Conselho de Nicéia em 325 D.C., onde foi promulgada pela primeira vez a idéia de Deus como “trindade”; ela era desconhecida aos cristãos primitivos.) A palavra “trindade” nunca ocorre na Bíblia. Mais adiante, o Estudo 9 vai investigar sobre a vitória total de Cristo sobre o pecado e a parte de Deus nisso. Enquanto começamos estes estudos, vamos lembrar que a salvação depende de um entendimento correto do Jesus Cristo real (João 3:36; 6:53; 17:3). Uma vez que cheguemos a este entendimento verdadeiro da sua conquista sobre o pecado e a morte, podemos ser batizados nele para compartilhar da sua salvação. Um dos resumos mais claros sobre a relação entre Deus e Jesus encontra-se em 1 Tm. 2:5: “Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem “. Uma reflexão das palavras em negrito leva às seguintes conclusões: – Havendo somente um Deus, é impossível que Jesus possa ser Deus; se o Pai é Deus e Jesus também é Deus, então há dois Deuses. “Para nós há um só Deus, o Pai” (1 Co. 8:6). “Deus, o Pai” é, assim, o único Deus. Logo, é impossível que possa haver um ser separado chamado “Filho de Deus”, como declara a falsa doutrina da trindade. Da mesma forma o Velho Testamento retrata Yahweh, o único Deus, como o Pai (por exemplo, Is. 63:16; 64:8). – Além deste único Deus, existe o mediador, o homem Cristo Jesus – “…e um mediador…”. Aquela palavra “e” indica uma diferença entre Cristo e Deus. – Sendo Cristo o “mediador” significa que ele é um intermediário. Um mediador entre o homem pecador e Deus sem pecado não pode ser o próprio Deus sem pecado; tem que ser um homem sem pecado, de natureza humana pecadora. ” Jesus Cristo, homem” não nos deixa dúvida quanto a certeza desta explicação. Embora ele escrevesse depois da ascensão de Jesus, Paulo não fala de ” Jesus Cristo, Deus”. Muitas vezes somos lembrados que “Deus não é homem” (Nm. 23:19; Os. 11:9); embora Cristo fosse claramente “o filho do homem”, como freqüentemente ele é chamado no Novo Testamento, “o Jesus Cristo, homem”. Ele era “o Filho do Altíssimo” (Lucas 1:32). Sendo Deus “O Altíssimo” isto indica que somente Ele tem grandeza final; sendo Jesus “o Filho do Altíssimo” mostra que ele não pode ser o próprio Deus em pessoa. A linguagem peculiar de Pai e Filho, que é usada sobre Deus e Jesus, torna óbvio que eles não São o mesmo. Enquanto um filho pode ter certas semelhanças com seu pai, ele não pode ser um e a mesma pessoa, nem ser tão idoso quanto seu pai. De acordo com esta linha de pensamento, existem várias diferenças óbvias entre Deus e Jesus, que mostram claramente que Jesus não era o próprio Deus: DEUS JESUS “Deus não pode ser tentado”(Tiago 1:13). Cristo “em tudo foi tentado” (Hb. 4:15) como nós somos. Deus não pode morrer. Ele é imortal por natureza (Sl. 90:2; 1 Tm. 6:16). Cristo morreu por três dias (Mt. 12:40; 16:21) Deus não pode ser visto pelo homem (1 Tm. 6:16; Ex. 33:20). Homens viram Jesus e o tocaram (1 João 1:1 enfatiza isto). Quando somos tentados, somos forçados a escolher entre o pecado e a obediência a Deus. Freqüentemente escolhemos desobedecer a Deus; Cristo teve as mesmas escolhas, mas sempre preferiu ser obediente. Por isso Ele teve a possibilidade de pecar, embora, de fato, ele nunca o tivesse feito. É impensável que Deus tenha qualquer possibilidade de pecar. Nós mostramos que a semente de Davi prometida em 2 Sm. 7:12-16 era definitivamente Cristo. O verso 14 fala da possibilidade de Cristo pecar: “Se vier a fazer o que é errado, castigá-lo-ei.”.