Davi já subiu aos céus?
Davi já subiu aos céus?
Davi morto, Jesus vivo – A primeira forte evidência que veremos é a que Pedro se refere a Davi, fazendo um contraste com Jesus Cristo. O que Pedro nos revela em Atos 2:34 certamente que não é aquilo que a maioria dos imortalistas imaginam:
“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita” (cf. Atos 2:34)
A clareza da linguagem é indiscutível: Pedro estava dizendo que Davi não havia subido aos céus. Os imortalistas geralmente objetam a essa passagem alegando que o corpo de Davi não havia subido ao Céu, mas a alma dele havia subido. Isso, contudo, carece de confirmação bíblica.
Em primeiro lugar, Pedro jamais poderia ter dito que Davi não havia subido ao Céu corporalmente, mas já havia subido em espírito, porque isso levaria a confundir uma enormidade de pessoas que estavam acompanhando o discurso. Devemos lembrar que o apóstolo estava pregando para nada a mais nada a menos que três mil pessoas, que, além disso, eram descrentes ouvindo a pregação do Evangelho. A maioria poderia ser pessoas humildes, que não teriam a tamanha “habilidade” que os imortalistas têm de discernir que a alma subiu, mas o corpo não.
Certamente que eles iriam pensar como o texto parece indicar claramente: que Davi (a pessoa de Davi, e não “uma parte” dele) não havia passado pelo Céu. E isso já seria o suficiente para negarem o evangelho com o pretexto de heresia por não terem entendido direito o que Pedro estava tentando dizer nesta passagem. As pessoas que ouviam viva-voz a pregação de Pedro iriam pensar realmente que Davi não havia subido aos céus, e não fazer malabarismos mentais para negarem este fato.
Em segundo lugar, o próprio Pedro jamais iria querer confundir a multidão. Se Davi estivesse já no Céu ele não diria que ele não estava e ainda omitiria explicações! O apóstolo na iria “confundir” a multidão de tal maneira a induzir que apenas um corpo morto não havia subido, mas que a “alma imortal” já estivesse lá. Se tal caso procedesse, certamente que Pedro faria uma distinção, explicando que Davi não havia subido apenas corporalmente, e explicando que a alma já havia subido para não confundir o pessoal.
Em terceiro lugar, isso é ferir o texto bíblico, que omite completamente que Davi tenha subido em forma incorpórea. O texto só diz que ele não subiu. Dizer que Davi subiu sem um corpo é colocar na boca de Pedro aquilo que ele jamais afirmou e ir absolutamente “além daquilo que está escrito” (cf. 1Co.4:6).
Em quarto lugar, se a passagem deve ser interpretada conforme essa opinião, então deveríamos entender que o escritor de Atos (Lucas) deixou entender errado. O jeito certo seria: “Porque Davi não subiu corporalmente aos céus…”. Tal declaração seria a mais lógica e se Lucas tivesse a intenção de dar a frase tal sentido ele teria essa opção pronta, a mão, que poderia ser perfeitamente utilizada. Mas é óbvio que o texto não diz isso, o que o texto realmente diz é: “Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara…”. Lucas era um escritor bem inteligente para deixar passar batido tão tremenda confusão aos seus leitores. Qualquer imortalista daria uma ênfase ao fato de que Davi não subiu aos céus corporalmente apenas, se esse fosse o caso. Mas em nada o texto nos indica isso. O ser racional de Davi (geralmente associado à alma ou ao ser pensante) não havia subido aos céus.
Em quinto lugar, conforme veremos mais adiante, o contexto da passagem não confirma tal ideia. O contexto faz uma antítese com Cristo, que está vivo e já subiu ao Céu. Se Davi também tivesse subido ao Céu, essa analogia seria nula e sem sentido. E, em sexto, a referência faz alusão a pessoa de Davi, ao Davi como indivíduo. Não como um Davi separado, “cortado pela metade”, mas ao Davi integral, como pessoa. Quando falamos de indivíduos, tratamos da pessoa integral que não subiu aos céus. Davi não teve um corpo que morreu e uma alma que subiu ao Céu. Davi, como pessoa, não havia subido aos céus.
Outra “explicação” que já fora levantada para essa passagem é que os mortos estariam no “Paraíso” e não no “Céu”, e, por isso, Davi não subiu para o Céu (sim, eu já ouvi essa “explicação”!). Essa última objeção é a mais absurda de todas por dois principais motivos. O primeiro, segundo e terceiro Céu incluem todas as dimensões existentes de vida humana ou espiritual. Pedro não disse que Davi não subiu somente ao “primeiro ou segundo céu”, pelo contrário, relata que Davi não subiu aos Céus, no plural, ou seja, Davi não subiu para lugar nenhum! O Paraíso, portanto, localiza-se no “terceiro Céu”, que inclui todas as dimensões espirituais, no qual Davi também não subiu. Logo, tal objeção é inválida e não ajuda em nada para “melhorar” as coisas.
Em segundo lugar, para confirmar o fato de que o Paraíso é o terceiro Céu, o apóstolo Paulo escreve: “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu […] foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar” (cf. 2Co.12:2,4). Aqui vemos claramente o paralelismo de Paulo em afirmar primeiramente que foi arrebatado ao terceiro Céu e, em seguida, confirmar que este local é o Paraíso. E Davi não subiu a nenhum dos Céus (nem ao terceiro). Portanto, não restam objeções contra o fato de que verdadeiramente Davi não subiu para lugar nenhum – nem para o primeiro, nem para o segundo e nem para o terceiro céu, que é o Paraíso.
O Contexto
Este mesmo texto de Atos que diz que Davi não subiu aos céus faz um paralelo entre Davi e Cristo, dizendo que este último não está morto que nem Davi, mas vivo, e já subiu aos céus (cf. At.1:3; At.2:33), como podemos observar claramente inclusive no verso anterior, com respeito a Cristo: “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (cf. At.2:33).
Enquanto Davi, em contraste, o texto diz que: “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje” (At.2:29). Mas por que o autor iria fazer uma declaração tão óbvia como essa? Certamente que ele estava acentuando uma antítese: Davi está morto, mas Jesus está vivo.
O seguinte quadro ajuda a elucidar o contraste feito por Pedro:
Jesus Cristo
• Já subiu aos céus – Atos 2:33
• Está com Deus (Pai) – Atos 2:33
• Está vivo – Atos 1:13; 2:31; 2:33
Davi
• Não subiu aos céus – Atos 2:34
• Está na sepultura – Atos 2:29
• Está morto e o seu túmulo se encontra entre nós até hoje – Atos 2:29
O contraste entre Cristo e Davi é evidente no discurso de Pedro e qualquer bom analisador bíblico consegue discernir a devida antítese entre um e outro em seu discurso. O bom senso, a lógica, o contexto e a antítese clara são fortes evidências de que não existe a imortalidade da alma, e não somente isso, mas elimina a possibilidade de haver um “estado intermediário” nos Céus, pois nem sequer Davi (homem que era segundo o coração de Deus – ver Atos 13:22) poderia ser achado por lá.
O Original Grego
Além de tudo isso que já vimos até aqui provando que, de fato, Davi não subiu de forma alguma para os céus, outro fato de importância fundamental a ser mencionado é que, no original grego, a palavra utilizada para “não subiu aos céus” é “ou”, que, de acordo com a Concordância de Strong (3756), é um negativo absoluto, geralmente usado em perguntas diretas que se esperam uma resposta afirmativa. Ela difere da palavra grega geralmente utilizada para “não”, que é “mê”, porque passa claramente a ideia de uma negação absoluta, como um “nunca”, e não de uma negação parcial. Por essa mesma razão a tradução de Knox verteu o texto por: “Davi nunca subiu aos céus…”.
A utilização do “ou” em contraste com o “não” comum (mê) refuta duas teses imortalistas quanto a este texto. A primeira, que já vimos, é a de que uma parte de Davi subiu (a alma), e outra não subiu (o corpo). A negação absoluta abrange o todo de Davi e não apenas uma parte dele. É como se o texto estivesse dizendo: “absolutamente Davi não subiu aos céus”, ou seja, em termos absolutos.
E a segunda é a tese de que Davi não havia subido naquele momento em que ele escrevia o verso, mas que já estivesse no Paraíso quando Pedro discursava, o que também é refutado pelo sentido da frase, de que Davi nunca subiu aos céus. O texto não diz que Davi “não havia (no passado) subido aos céus”, passando a ideia de que ele poderia ter subido depois, mas expressa uma negativa absoluta, que não abrange apenas o tempo passado com possibilidade de alteração no presente, mas algo que nunca aconteceu, um “não” em termos absolutos, no sentido completo da palavra. Desta forma, o texto inegavelmente põe a imortalidade da alma das portas para fora da Igreja primitiva, e isso diante de uma multidão de mais de três mil pessoas.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.co
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Davi já subiu aos céus?
Davi já subiu aos céus?
Escrito por Lucas Banzoli , às 02:25
Davi morto, Jesus vivo – A primeira forte evidência que veremos é a que Pedro se refere a Davi, fazendo um contraste com Jesus Cristo. O que Pedro nos revela em Atos 2:34 certamente que não é aquilo que a maioria dos imortalistas imaginam:
“Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita” (cf. Atos 2:34)
A clareza da linguagem é indiscutível: Pedro estava dizendo que Davi não havia subido aos céus. Os imortalistas geralmente objetam a essa passagem alegando que o corpo de Davi não havia subido ao Céu, mas a alma dele havia subido. Isso, contudo, carece de confirmação bíblica.
Em primeiro lugar, Pedro jamais poderia ter dito que Davi não havia subido ao Céu corporalmente, mas já havia subido em espírito, porque isso levaria a confundir uma enormidade de pessoas que estavam acompanhando o discurso. Devemos lembrar que o apóstolo estava pregando para nada a mais nada a menos que três mil pessoas, que, além disso, eram descrentes ouvindo a pregação do Evangelho. A maioria poderia ser pessoas humildes, que não teriam a tamanha “habilidade” que os imortalistas têm de discernir que a alma subiu, mas o corpo não.
Certamente que eles iriam pensar como o texto parece indicar claramente: que Davi (a pessoa de Davi, e não “uma parte” dele) não havia passado pelo Céu. E isso já seria o suficiente para negarem o evangelho com o pretexto de heresia por não terem entendido direito o que Pedro estava tentando dizer nesta passagem. As pessoas que ouviam viva-voz a pregação de Pedro iriam pensar realmente que Davi não havia subido aos céus, e não fazer malabarismos mentais para negarem este fato.
Em segundo lugar, o próprio Pedro jamais iria querer confundir a multidão. Se Davi estivesse já no Céu ele não diria que ele não estava e ainda omitiria explicações! O apóstolo na iria “confundir” a multidão de tal maneira a induzir que apenas um corpo morto não havia subido, mas que a “alma imortal” já estivesse lá. Se tal caso procedesse, certamente que Pedro faria uma distinção, explicando que Davi não havia subido apenas corporalmente, e explicando que a alma já havia subido para não confundir o pessoal.
Em terceiro lugar, isso é ferir o texto bíblico, que omite completamente que Davi tenha subido em forma incorpórea. O texto só diz que ele não subiu. Dizer que Davi subiu sem um corpo é colocar na boca de Pedro aquilo que ele jamais afirmou e ir absolutamente “além daquilo que está escrito” (cf. 1Co.4:6).
Em quarto lugar, se a passagem deve ser interpretada conforme essa opinião, então deveríamos entender que o escritor de Atos (Lucas) deixou entender errado. O jeito certo seria: “Porque Davi não subiu corporalmente aos céus…”. Tal declaração seria a mais lógica e se Lucas tivesse a intenção de dar a frase tal sentido ele teria essa opção pronta, a mão, que poderia ser perfeitamente utilizada. Mas é óbvio que o texto não diz isso, o que o texto realmente diz é: “Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara…”. Lucas era um escritor bem inteligente para deixar passar batido tão tremenda confusão aos seus leitores. Qualquer imortalista daria uma ênfase ao fato de que Davi não subiu aos céus corporalmente apenas, se esse fosse o caso. Mas em nada o texto nos indica isso. O ser racional de Davi (geralmente associado à alma ou ao ser pensante) não havia subido aos céus.
Em quinto lugar, conforme veremos mais adiante, o contexto da passagem não confirma tal ideia. O contexto faz uma antítese com Cristo, que está vivo e já subiu ao Céu. Se Davi também tivesse subido ao Céu, essa analogia seria nula e sem sentido. E, em sexto, a referência faz alusão a pessoa de Davi, ao Davi como indivíduo. Não como um Davi separado, “cortado pela metade”, mas ao Davi integral, como pessoa. Quando falamos de indivíduos, tratamos da pessoa integral que não subiu aos céus. Davi não teve um corpo que morreu e uma alma que subiu ao Céu. Davi, como pessoa, não havia subido aos céus.
Outra “explicação” que já fora levantada para essa passagem é que os mortos estariam no “Paraíso” e não no “Céu”, e, por isso, Davi não subiu para o Céu (sim, eu já ouvi essa “explicação”!). Essa última objeção é a mais absurda de todas por dois principais motivos. O primeiro, segundo e terceiro Céu incluem todas as dimensões existentes de vida humana ou espiritual. Pedro não disse que Davi não subiu somente ao “primeiro ou segundo céu”, pelo contrário, relata que Davi não subiu aos Céus, no plural, ou seja, Davi não subiu para lugar nenhum! O Paraíso, portanto, localiza-se no “terceiro Céu”, que inclui todas as dimensões espirituais, no qual Davi também não subiu. Logo, tal objeção é inválida e não ajuda em nada para “melhorar” as coisas.
Em segundo lugar, para confirmar o fato de que o Paraíso é o terceiro Céu, o apóstolo Paulo escreve: “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu […] foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar” (cf. 2Co.12:2,4). Aqui vemos claramente o paralelismo de Paulo em afirmar primeiramente que foi arrebatado ao terceiro Céu e, em seguida, confirmar que este local é o Paraíso. E Davi não subiu a nenhum dos Céus (nem ao terceiro). Portanto, não restam objeções contra o fato de que verdadeiramente Davi não subiu para lugar nenhum – nem para o primeiro, nem para o segundo e nem para o terceiro céu, que é o Paraíso.
O Contexto
Este mesmo texto de Atos que diz que Davi não subiu aos céus faz um paralelo entre Davi e Cristo, dizendo que este último não está morto que nem Davi, mas vivo, e já subiu aos céus (cf. At.1:3; At.2:33), como podemos observar claramente inclusive no verso anterior, com respeito a Cristo: “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (cf. At.2:33).
Enquanto Davi, em contraste, o texto diz que: “Irmãos, seja-me permitido dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado e o seu túmulo permanece entre nós até hoje” (At.2:29). Mas por que o autor iria fazer uma declaração tão óbvia como essa? Certamente que ele estava acentuando uma antítese: Davi está morto, mas Jesus está vivo.
O seguinte quadro ajuda a elucidar o contraste feito por Pedro:
Jesus Cristo
• Já subiu aos céus – Atos 2:33
• Está com Deus (Pai) – Atos 2:33
• Está vivo – Atos 1:13; 2:31; 2:33
Davi
• Não subiu aos céus – Atos 2:34
• Está na sepultura – Atos 2:29
• Está morto e o seu túmulo se encontra entre nós até hoje – Atos 2:29
O contraste entre Cristo e Davi é evidente no discurso de Pedro e qualquer bom analisador bíblico consegue discernir a devida antítese entre um e outro em seu discurso. O bom senso, a lógica, o contexto e a antítese clara são fortes evidências de que não existe a imortalidade da alma, e não somente isso, mas elimina a possibilidade de haver um “estado intermediário” nos Céus, pois nem sequer Davi (homem que era segundo o coração de Deus – ver Atos 13:22) poderia ser achado por lá.
O Original Grego
Além de tudo isso que já vimos até aqui provando que, de fato, Davi não subiu de forma alguma para os céus, outro fato de importância fundamental a ser mencionado é que, no original grego, a palavra utilizada para “não subiu aos céus” é “ou”, que, de acordo com a Concordância de Strong (3756), é um negativo absoluto, geralmente usado em perguntas diretas que se esperam uma resposta afirmativa. Ela difere da palavra grega geralmente utilizada para “não”, que é “mê”, porque passa claramente a ideia de uma negação absoluta, como um “nunca”, e não de uma negação parcial. Por essa mesma razão a tradução de Knox verteu o texto por: “Davi nunca subiu aos céus…”.
A utilização do “ou” em contraste com o “não” comum (mê) refuta duas teses imortalistas quanto a este texto. A primeira, que já vimos, é a de que uma parte de Davi subiu (a alma), e outra não subiu (o corpo). A negação absoluta abrange o todo de Davi e não apenas uma parte dele. É como se o texto estivesse dizendo: “absolutamente Davi não subiu aos céus”, ou seja, em termos absolutos.
E a segunda é a tese de que Davi não havia subido naquele momento em que ele escrevia o verso, mas que já estivesse no Paraíso quando Pedro discursava, o que também é refutado pelo sentido da frase, de que Davi nunca subiu aos céus. O texto não diz que Davi “não havia (no passado) subido aos céus”, passando a ideia de que ele poderia ter subido depois, mas expressa uma negativa absoluta, que não abrange apenas o tempo passado com possibilidade de alteração no presente, mas algo que nunca aconteceu, um “não” em termos absolutos, no sentido completo da palavra. Desta forma, o texto inegavelmente põe a imortalidade da alma das portas para fora da Igreja primitiva, e isso diante de uma multidão de mais de três mil pessoas.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
Tags:Davi