Como o dia de guarda mudou do sábado para o domingo?
Como o dia de guarda mudou do sábado para o domingo?
No início do cristianismo, os seguidores de Cristo dedicavam o sábado como dia de adoração (ver, por exemplo, Atos 13:42-44; 16:12-13; 17:2; 18:4). Jesus (Lucas 4:16) e Seus discípulos (Lucas 23:55-56; Atos 16:13) também respeitaram o quarto mandamento registrado em Êxodo 20:8-11.
Com o passar dos anos, mais importância começou a ser dada ao domingo. Na cultura pagã do império romano, o dia de domingo era dedicado à adoração do “deus Sol”. E, aos poucos, a igreja cristã foi permitindo que algumas práticas pagãs fossem entrando em seu meio até que chegou o momento em que o sábado e o domingo eram observados juntos (na verdade, no domingo era feita uma espécie de “lanche” religioso para depois as pessoas irem para o trabalho). Até chegar o momento em que o sábado foi deixado de lado pela grande maioria.
Uma lei humana favoreceu a fama do domingo entre os cristãos
A primeira lei dominical conhecida foi promulgada pelo imperador romano Constantino, em 7 de Março de 321 d.C. Esse imperador era meio cristão e meio pagão. Como adorador do “deus Sol”, aproveitou a oportunidade para unir politicamente a igreja com o estado e estabeleceu um decreto proibindo o trabalho aos domingos. Ele não deu a mínima atenção sobre o que Jesus dizia a respeito de uma mudança dessas (Mateus 5:17-19). A seguir vejamos parte do conteúdo desta lei:
“No venerável Dia do Sol, que os magistrados e as pessoas residentes nas cidades descansem, e todos os locais de trabalho permaneçam fechados.”
Aparentemente, essa lei não se dirigiu especificamente aos cristãos, mas tornou-se modelo para legislação semelhante que veio a surgir sob a autoridade dos dirigentes católicos romanos. Com o passar do tempo, leis dominicais foram assumindo um caráter cristão e tornando-se mais severas, até que, na Idade Média, a lei dominical veio a tornar-se uma lei civil, fruto da união da Igreja e do Estado.
A Igreja Católica teve um papel fundamental na mudança do dia de guarda
Tanto a História Mundial como a Eclesiástica confirmam o empenho da Igreja Católica Romana para a efetivação da mudança do dia de guarda do sábado para o domingo – sem a autorização da Bíblia (Mateus 5:17-19; Romanos 7:12). Veja o que consta no “Catecismo da Doutrina Católica Para o Convertido”, edição de 1977:
Pergunta: “Qual é o dia de repouso?”
Resposta: “O dia de repouso é o sábado.”
Pergunta: “Por que observamos o domingo em lugar do sábado?”
Resposta: “Nós observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”
Veja que a própria igreja reconhece que a mudança do dia de guarda provém dela e não de Deus!
No concílio de Trento, de 1545 a 1563, convocado pelo papa e o arcebispo de Reggio, Gaspare de Fosso, reconheceu: “O sábado, o dia mais glorioso da lei, foi trocado pelo domingo… Este e outros assuntos não cessaram em virtude de algum ensinamento de Cristo, mas foram mudados pela autoridade da Igreja Católica”. Na Idade Média, essa posição eclesiástica fez cumprir a profecia de Daniel 7:25 que mostra que o poder político-religioso, em perseguição aos verdadeiros filhos de Deus, cuidaria em mudar os tempos e a lei!
Não existe base bíblica para a guarda do domingo como dia santificado
Apesar de estudiosos e até instituições religiosas exaltarem o domingo como dia santo, muitos pesquisadores sinceros têm reconhecido que não há base bíblica para a observância do primeiro dia da semana.
O dia de guarda deixado por Deus para o homem permanece sendo o sábado (ler Êxodo 20:11. Compare com Apocalipse 14:6, 7 e veja que um dos últimos convites de Deus para a humanidade é para adorá-lo no dia de sétimo dia!). E, se você deseja estudar mais sobre o assunto e entender ainda mais detalhadamente como o domingo alcançou o título de “dia santo” no meio da cristandade. Guardar o Sábado é permanecer mais tempo com Jesus, o Pai e o Espírito Santo!
O mais importante em toda essa história é ter a Jesus, o “Senhor do sábado” (Mateus 12:8; Lucas 6:5), como o Senhor da sua vida. E, ao observar o dia que Ele guardou, você estará evidenciando pelo menos mais três coisas:
1) Que acredita que Ele é o Seu Criador, pois o sábado é um memorial da criação – Êxodo 20:8-11;
2) Que acredita que Ele é o seu Salvador – pois o sábado é um memorial da Salvação Deuteronômio 5:15;
3) Que o ama e decidiu obedecê-Lo – pois a obediência é uma prova de amor a Deus – João 14:15.
Deixo-lhe alguns textos bíblicos para reflexão:
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2;10.
“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29.
Que Deus lhe abençoe!
Seus amigos da Escola Bíblica
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Como o dia de guarda mudou do sábado para o domingo?
No início do cristianismo, os seguidores de Cristo dedicavam o sábado como dia de adoração (ver, por exemplo, Atos 13:42-44; 16:12-13; 17:2; 18:4). Jesus (Lucas 4:16) e Seus discípulos (Lucas 23:55-56; Atos 16:13) também respeitaram o quarto mandamento registrado em Êxodo 20:8-11.
Com o passar dos anos, mais importância começou a ser dada ao domingo. Na cultura pagã do império romano, o dia de domingo era dedicado à adoração do “deus Sol”. E, aos poucos, a igreja cristã foi permitindo que algumas práticas pagãs fossem entrando em seu meio até que chegou o momento em que o sábado e o domingo eram observados juntos (na verdade, no domingo era feita uma espécie de “lanche” religioso para depois as pessoas irem para o trabalho). Até chegar o momento em que o sábado foi deixado de lado pela grande maioria.
Uma lei humana favoreceu a fama do domingo entre os cristãos
A primeira lei dominical conhecida foi promulgada pelo imperador romano Constantino, em 7 de Março de 321 d.C. Esse imperador era meio cristão e meio pagão. Como adorador do “deus Sol”, aproveitou a oportunidade para unir politicamente a igreja com o estado e estabeleceu um decreto proibindo o trabalho aos domingos. Ele não deu a mínima atenção sobre o que Jesus dizia a respeito de uma mudança dessas (Mateus 5:17-19). A seguir vejamos parte do conteúdo desta lei:
“No venerável Dia do Sol, que os magistrados e as pessoas residentes nas cidades descansem, e todos os locais de trabalho permaneçam fechados.”
Aparentemente, essa lei não se dirigiu especificamente aos cristãos, mas tornou-se modelo para legislação semelhante que veio a surgir sob a autoridade dos dirigentes católicos romanos. Com o passar do tempo, leis dominicais foram assumindo um caráter cristão e tornando-se mais severas, até que, na Idade Média, a lei dominical veio a tornar-se uma lei civil, fruto da união da Igreja e do Estado.
A Igreja Católica teve um papel fundamental na mudança do dia de guarda
Tanto a História Mundial como a Eclesiástica confirmam o empenho da Igreja Católica Romana para a efetivação da mudança do dia de guarda do sábado para o domingo – sem a autorização da Bíblia (Mateus 5:17-19; Romanos 7:12). Veja o que consta no “Catecismo da Doutrina Católica Para o Convertido”, edição de 1977:
Pergunta: “Qual é o dia de repouso?”
Resposta: “O dia de repouso é o sábado.”
Pergunta: “Por que observamos o domingo em lugar do sábado?”
Resposta: “Nós observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.”
Veja que a própria igreja reconhece que a mudança do dia de guarda provém dela e não de Deus!
No concílio de Trento, de 1545 a 1563, convocado pelo papa e o arcebispo de Reggio, Gaspare de Fosso, reconheceu: “O sábado, o dia mais glorioso da lei, foi trocado pelo domingo… Este e outros assuntos não cessaram em virtude de algum ensinamento de Cristo, mas foram mudados pela autoridade da Igreja Católica”. Na Idade Média, essa posição eclesiástica fez cumprir a profecia de Daniel 7:25 que mostra que o poder político-religioso, em perseguição aos verdadeiros filhos de Deus, cuidaria em mudar os tempos e a lei!
Não existe base bíblica para a guarda do domingo como dia santificado
Apesar de estudiosos e até instituições religiosas exaltarem o domingo como dia santo, muitos pesquisadores sinceros têm reconhecido que não há base bíblica para a observância do primeiro dia da semana.
O dia de guarda deixado por Deus para o homem permanece sendo o sábado (ler Êxodo 20:11. Compare com Apocalipse 14:6, 7 e veja que um dos últimos convites de Deus para a humanidade é para adorá-lo no dia de sétimo dia!). E, se você deseja estudar mais sobre o assunto e entender ainda mais detalhadamente como o domingo alcançou o título de “dia santo” no meio da cristandade. Guardar o Sábado é permanecer mais tempo com Jesus, o Pai e o Espírito Santo!
O mais importante em toda essa história é ter a Jesus, o “Senhor do sábado” (Mateus 12:8; Lucas 6:5), como o Senhor da sua vida. E, ao observar o dia que Ele guardou, você estará evidenciando pelo menos mais três coisas:
1) Que acredita que Ele é o Seu Criador, pois o sábado é um memorial da criação – Êxodo 20:8-11;
2) Que acredita que Ele é o seu Salvador – pois o sábado é um memorial da Salvação Deuteronômio 5:15;
3) Que o ama e decidiu obedecê-Lo – pois a obediência é uma prova de amor a Deus – João 14:15.
Deixo-lhe alguns textos bíblicos para reflexão:
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2;10.
“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29.
Que Deus lhe abençoe!
Seus amigos da Escola Bíblica
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