ARMAGEDOM: A BATALHA DAS NAÇÕES CONTRA JERUSALÉM
Armagedom A Última Profecia
Sem dúvida, profecia é algo que fascina! Nosso D-us é aquele que define o fim desde o princípio e que tudo faz, anuncia previamente aos seus santos profetas. Isto significa que Seu povo tem acesso aos seus mistérios e conhece o desenrolar dos fatos que surpreendem os moradores da Terra:
“Certamente o Senhor D-us não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7
“Que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.”
Jerusalém Cidade Odiada!
A cidade santa sempre foi marcada por guerras e pelo ódio de seus inimigos. Quando o povo judeu findava seu cativeiro em Babilônia e obteve a ordem para reconstruir a cidade, algumas opiniões negativas visando paralisar a Obra, foram comunicadas ao rei:
“Saiba ó rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando os seus muros, e reparando os seus fundamentos”.
Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se restaurarem, ele não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim se danificará a fazenda dos reis. Agora, pois, como somos assalariados do paço, e não nos convém ver a desonra do rei, por isso mandamos dar aviso ao rei, para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída. Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção desta banda do rio.” Ed 4:12-16
A princípio tais argumentos convenceram ao rei, que se expressou:
“Agora, pois, daí ordem para que aqueles homens parem, a fim de que não se edifique aquela cidade, ate que se dê uma ordem por mim.” Ed 4:21
Finalmente, para seguir a Obra, foi necessário solicitar ao rei Dário que consultasse os arquivos de seu antecessor Ciro:
“No ano primeiro do rei Ciro, o rei Ciro deu esta ordem: Com respeito a Casa de D-us em Jerusalém, essa casa se edificará para lugar em que se ofereçam sacrifícios…” Ed 5:3
Cidade do Grande Rei – Mashiach, escolhida por D-us
“Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis pelo céu, porque é o trono de D-us, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei.” Mt 5:34,35
“Formoso de sítio e alegria de toda a terra é o Monte Sião sobre os lados do Norte, a cidade do Grande Rei.” Sl 48:2
Foi escolhida por D-us para ali habitar o Seu nome:
“… e por amor de Jerusalém (Yerushalaim), a cidade que elegi de todas as tribos de Israel.. em Jerusalém, a cidade que elegi para pôr ali o meu nome.” 1Rs 11:32,36
Habitará em paz e será a capital do reino milenar na Terra:
“E habitarão nela, e não haverá mais anátema, porque Jerusalém habitará segura.” Zc 14:11
Uma cidade : três religiões !
O mundo islâmico (seguidores do Alcorão e do Profeta Maomé, morto no ano de 632 AD), composto das nações árabes e do povo palestino, tem Jerusalém como idade sagrada, por acreditarem que Maomé teria ascendido aos céus do monte do Templo, para alcançar o divino trono e receber a revelação final. Maomé certa noite teria sido transportado por um cavalo alado da Caaba (santuário em forma de cubo, situado em Meca) para Jerusalém, onde o aguardava uma multidão de profetas predecessores e em seguida, para os céus.
Este vôo transferia a santidade de Meca para Jerusalém. Pela ordem, Jerusalém é a terceira em santidade, sendo superada por Medina e Meca, estas últimas situadas na Arábia Saudita. (Jerusalém, uma cidade de três religiões, Karem Armstrong, pág 263)
O Vaticano advoga a idéia de tirar dos judeus o controle da cidade, e, no passado, demonstrou ter interesse em dominar os lugares santos, ao estabelecer as históricas cruzadas.
Os judeus, sem dúvidas, são os que possuem direitos legítimos sobre a terra santa. Eles comprovam sua antiguidade na posse da terá e seus reais vínculos com Abraão, a quem D-us entregou Canaã.
Atualmente os palestinos tentam convencer o mundo a lhes dar apoio na luta pela posse de Jerusalém e a hostilizar o povo de Israel. De certa forma estão logrando êxito, uma vez que as nações desconhecem a Bíblia e o verdadeiro D-us.
Não parece estranho uma cidade ser tão disputada assim?
Jerusalém: Um peso para as nações!
A Bíblia fala de um ajuntamento das nações contra Jerusalém, também conhecido como a batalha do Armagedom:
“Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os agregar para a batalhar, naquele grande dia do D-us Todo Poderoso. E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.” Ap 16:14,16
Do ponto de vista divino, esta guerra representa um acerto de contas com as nações e seus governantes. É o juízo de D-us sobre as nações, decretando o fim dos atuais reinos e o início do reino milenar messiânico, que conduzirá o planeta o estado original e paradisíaco do Éden.
Para os homens, objetivará a retomada da cidade de Jerusalém das mãos dos judeus e acabará por assumir proporções catastróficas, atingindo o mundo inteiro. Como hoje a ONU representa as nações da Terra, tudo nos leva a crer que uma decisão dessa, partirá desta organização, quando os Estados Unidos perderem a força no restabelecimento do processo de paz.
As nações deverão concluir que, a única forma de trazer a paz no Oriente Médio será esta. Pensam também que os problemas financeiros internacionais deverão cessar e o custo do petróleo não mais perturbará os povos, como hoje acontece a cada ameaça de instabilidade na região.
Assim que, o propósito em tirar de Israel a cidade santa, envolve uma série de interesses, sendo um deles o religioso.
O líder palestino tem procurado atrair a atenção do mundo, permitindo a violência, o que provoca a inevitável resposta do governo israelense, inclusive com o uso de armas de guerra, o que vai polarizando a antipatia das nações.
As nações árabes, em peso, apóiam as ações contra Israel e demonstram ter um exército pronto para socorrer os palestinos. Jerusalém tem sido uma pedra pesada e um copo de tremor para todos os povos:
“Eis que porei Jerusalém como um copo de tremor para todos os povos em redor e também para Judá, quando do cerco contra Jerusalém. E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.” Zc 12:2,3
O Armagedom
A Bíblia fala claramente da última batalha que será deflagrada no Vale de Josafá. As forças militares deverão se concentrar no Megido, que fica cerca de 88 quilômetros à noroeste de Jerusalém, de onde partirão para o lugar definido por D-us. O profeta Joel apresenta detalhes deste peleja, que nos permite identificar a proximidade da vinda do Mashiach Yeshua, para o estabelecimento de Seu reino na Terra:
“Porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra.” Jl 3:1,2
O tempo determinado deve coincidir com o fim do cativeiro do povo de Israel. A restauração de Israel e o seu retorno à terra santa começou com a formação do jovem Estado em 14 de maio de 1948.
No entanto, os judeus que viviam nos países da extinta União Soviética e os de Berlim Ocidental só puderam ver a chance de voltar à terra santa nestes últimos dez anos, com a queda do comunismo. Recentemente o governo cubano liberou os vistos de 400 judeus.
Seguramente podemos afirmar que, a qualquer momento as nações poderão decretar uma guerra aos israelitas, e isto será realmente o último e verdadeiro sinal da vinda de Yeshua.
Muitos religiosos sinceros têm estabelecido seus parâmetros para identificar o tempo do fim. Uns pensam que haverá um rapto secreto, onde todos os remidos vivo e inclusive crianças cristãs ou não, serão arrebatadas e transportadas para o Céu. Outros entendem que, antes do retorno do Mashiach, ainda virá uma lei dominical, que obrigará os sinceros a guardarem o domingo. Na verdade, nem uma coisa nem outra ocorrerá. Primeiro porque Yeshua virá somente mais uma vez, a segunda, e já estabelecerá aqui Seu Reino Milenar Messiânico, conforme previsão dos santos profetas bíblicos. Não haverá traslados dos santos para os Céus, mas sim um ajuntamento nas nuvens para a descida triunfal sobre o Monte das Oliveiras.
“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Mt 24:31
“Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém… E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém.” Zc 14:2,3
Jesus virá finalmente ocupar o Seu próprio trono, o trono de Davi.
A lei dominical já foi estabelecida a 7 de março de 321, pelo imperador Constantino e não há necessidade de ser re-implantada. O período em que os santos seriam perseguidos se cumpriu nos 1260 anos da supremacia papal.
Enquanto estes pensamentos distraem as pessoas, estas permanecem desatentas aos verdadeiros sinais proféticos, vaticinados no livro de D-us.
Note que poucos estão ligados nos fatos que se desenrolam no Oriente Médio.
Todavia, é lá que se cumprirá a última profecia: Jerusalém sendo atacada pelos exércitos das nações na temível guerra do Armagedom. O povo de D-us não está equivocado quanto aos sinais proféticos e não será pego de surpresa:
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atento, como a uma luz que alumia em lugar escuro…” 2Pe 1:19
“Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda, como um ladrão.” 1Ts 5:4
Como está nosso leitor? Atento às profecias bíblicas? Lembre-se do que D-us disse:
“Porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá e ali com elas entrarei em juízo…”
Esse é o tempo!!!