Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
Anti-Semitismo
O Pecado do Anti-Semitismo Dentro da Igreja Embora a “Teologia da Substituição” seja aceita e ensinada por muitos cristãos genuínos, precisamos rejeitar essa interpretação. Para o caso de você não estar familiarizado com o termo “Teologia da Substituição”, ele se refere a uma doutrina formulada dentro do Catolicismo Romano que diz que a Igreja substituiu Israel e que Deus nunca mais favorecerá a nação de Israel por causa de seus pecados. (Os muçulmanos agora adotaram a doutrina e afirmam que eles substituíram tanto Israel quanto a igreja!) Essa crença foi transportada para as primeiras igrejas protestantes e ainda hoje é aceita por muitos homens tementes a Deus. Entretanto, insistimos que a posição não somente é ilógica de acordo com as Escrituras, como também foi tornada totalmente impotente pelo renascimento de Israel como uma nação moderna e pelos milagrosos livramentos que a nação tem recebido até o presente momento. Freqüentemente recebemos mensagens de correio eletrônico de pessoas que discordam de nossas posições sobre Israel e, infelizmente, muitas delas compartilham uma característica comum: uma aversão velada contra os judeus e o “sionismo”. A maioria tenta justificar seu desdém apontando para o número de judeus que estão envolvidos em posições-chave de poder e influência relacionadas com a Nova Ordem Mundial, como por exemplo, no sistema financeiro e em cargos críticos no governo. Não se pode negar que a despeito de seu número populacional relativamente pequeno, os judeus ocupam uma porcentagem muito desproporcional nessas posições-chave. Mas será se isso não pode ser, pelo menos em parte, atribuído ao gênio inato deles como povo e não necessariamente como um subterfúgio político? Embora seja óbvio que alguns judeus sejam malignos e não façam nada de bom, o mesmo também é verdadeiro para todos os outros grupos de pessoas, de modo que condenar todo um grupo étnico apenas por causa dos pecados de alguns obviamente não é uma atitude cristã. Precisamos encarar uma verdade desagradável — a razão fundamental que está por trás da maior parte do anti-semitismo não é necessariamente atribuível à rejeição e ao assassinato de Jesus Cristo cometidos pelos antepassados deles, mas a um ódio sobrenatural que o próprio Satanás tem contra eles! Até mesmo um exame superficial dos fatos revelará que nenhuma outra explicação faz sentido à luz da constante e infindável luta que esse povo enfrenta, apenas para tentar sobreviver e viver em paz no mundo. Nos Estados Unidos, a maioria das pessoas brancas, anglo-saxãs e protestantes têm raízes européias, mas devem elas ser responsabilizadas pelas atrocidades cometidas pelas várias nações de origem? Não! Mas a conexão entre os judeus e Israel é outra história, porque o mundo conhece o vínculo histórico e inquebrantável que existe entre todos os verdadeiros judeus e sua antiga pátria. Portanto, quando o Israel moderno é forçado a tomar medidas drásticas em resposta àqueles que buscam ativamente sua destruição, todos os judeus em todo o mundo são forçados a assumir parte da culpa por causa de suas simpatias religiosas ou políticas em relação ao sionismo — o movimento para restaurar Israel como uma nação soberana entre as outras nações. Todavia, nenhum outro grupo étnico da face da Terra tem uma reivindicação mais legítima à sua terra do que os judeus — o que é atestado pelos manuscritos antigos que contêm descrições detalhadas de títulos agrários muitos séculos anteriores ao surgimento da fé islâmica agora professada por aqueles que insistem que a terra pertence, não aos judeus, mas a eles. Apenas para mostrar o quão fraca e ridícula é realmente a reivindicação dos assim chamados “palestinos”, muitos autores observaram que até que Israel foi restabelecido como uma nação, os árabes e outros muçulmanos na região tinham pouco interesse pela terra ou por Jerusalém — a cidade que agora, de repente, tornou-se o “terceiro sítio sagrado mais importante do Islã”. Essa rixa entre primos distantes, que remonta a vários séculos na história, continua a produzir comportamento típico de crianças de ambos os lados, mas gostem ou não — a reivindicação à terra é muito mais forte do que é o caso com aqueles que a disputam. Portanto, o que se pode dizer da posição teológica que diz que Deus rejeitou Israel de forma permanente? Reconhecemos o fato que Deus colocou Israel de lado e “enxertou” a igreja na boa oliveira em que os ramos naturais foram cortados — para usar a ilustração do apóstolo Paulo em Romanos 11. A igreja hoje se tornou o Israel espiritual e, como tal, recebe as bênçãos anteriormente desfrutadas por aquela nação. Mas o que não consigo compreender é como homens bons e tementes a Deus negligenciam o fato que a raiz da oliveira ainda existe e sustenta a igreja, que é formada tanto por ramos bravios (os gentios convertidos a Cristo) e ramos naturais (os judeus convertidos a Jesus Cristo) enxertados na oliveira. É minha compreensão que enxertar os brotos desejados nas raízes robustas (freqüentemente de uma sarça), que oferece sustentação para as plantas mais delicadas, é o modo como as variedades de rosas mais caras são cultivadas nos roseirais. Como os produtores podem lhe dizer, muito freqüentemente quando o enxerto da rosa morre, a sarça brota e cresce! De modo algum o enxerto toma conta da raiz e muda suas características essenciais. Ela começou com uma sarça e permanece uma sarça — tenazmente! De maneira análoga, o Israel espiritual é a raiz na qual a igreja foi enxertada e, quando os “ramos bravios” dos gentios (juntamente com os ramos naturais — os judeus salvos) da Igreja forem removidos no arrebatamento, a oliveira natural crescerá novamente. Enquanto os elementos enxertados estiverem fixados e saudáveis, todos os nutrientes necessários são fornecidos pela raiz e nenhum crescimento natural acontece. Mas quando o enxerto é removido, esses mesmos nutrientes são utilizados novamente para produzir novo crescimento consistente com a natureza da raiz. Parece bastante óbvio para mim que o Espírito Santo usou a ilustração de Paulo do enxerto para estabelecer o ponto fundamental! O que diz a Escritura? Romanos 11 começa com Paulo fazendo a pergunta: “Teria Deus rejeitado seu povo?” A resposta dele é enfática: “De modo nenhum!” O verso 5 destaca que “neste tempo (a Época da Igreja) há um remanescente de acordo com a eleição da graça.” Durante esta Época da Graça, o remanescente dos judeus crentes eleitos é formado por aqueles ramos naturais enxertados de volta por causa de sua fé em Cristo (verso 23). Mas não fique confundido pelo ponto que eles são parte do enxerto — a igreja — porque Israel sob a Lei Mosaica (judaísmo conforme Deus tinha em vista e que foi praticado por Jesus Cristo) é ainda a raiz espiritual sobre a qual a Igreja está enxertada e por meio da qual ela é nutrida. Alguém já disse muito apropriadamente que o Velho Testamento é o Novo escondido e o Novo Testamento é o Velho revelado! Deus fez promessas incondicionais a Israel que ainda não foram cumpridas e que Ele precisará cumprir de modo a manter Sua santidade e justiça pessoais. Em Romanos 11:11-12 encontramos o seguinte: “Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação. E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” [ênfase adicionada]. Agora que Paulo diz claramente que Israel não sofreu uma ruína espiritual eterna e que será totalmente restaurado algum tempo no futuro. Outro ensino bíblico torna claro que essa restauração ocorrerá em algum ponto antes do Reinado Milenar de Cristo. Então, quando pegamos a narrativa novamente no verso 25, Paulo diz: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades. E esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados. Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento. Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles, assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.” [Romanos 11:25-32; ênfase adicionada]. Deus fez alianças incondicionais com os antepassados da nação de Israel, em que Ele fez promessas como a posse de toda a terra a Abraão, Isaque e Jacó, e isto até hoje ainda não foi cumprido. Ele prometeu que o Messias reinaria sobre eles a partir de Jerusalém, sentado no trono de Davi durante os “anos dourados”, que chamamos de Milênio, e isto certamente ainda está para ser cumprido. A partir de seus escritos, é aparente que muitos dos primeiros pais da igreja, que adotaram a Teologia da Substituição, foram influenciados pela destruição de Jerusalém e do templo no ano 70. Formou-se uma opinião geralmente aceita entre eles que Israel nunca mais voltaria a existir como nação. Edward Gibbon, o autor de O Declínio e Queda do Império Romano, afirmou dogmaticamente que os judeus, sua nação e sua adoração tinham sido banidos para sempre de Jerusalém e de suas cercanias! Martinho Lutero, o catalisador que esteve por trás da Reforma Protestante, tinha a mesma opinião e era claramente anti-semita em algumas de suas opiniões. É triste dizer, mas essa mentalidade foi passada adiante para outros na igreja por meio dos ensinos deles. Assim, durante quase 2.000 anos, a situação deplorável dos judeus em Jerusalém e em suas proximidades tendeu a reforçar essa crença, mas em 1948, milagres começaram a acontecer — milagres que foram estupendos, mas obviamente não compreendidos ou observados em sua totalidade por todos os crentes em Cristo. Em 14 de maio de 1948, Israel passou a existir novamente, como se tivesse ressuscitado dentre as nações já desaparecidas — um evento sem paralelos em toda a história humana! Pense nisto — os judeus não tinham desfrutado o benefício de serem uma nação completa e independente desde antes de 500 AC!!! A Judéia, sob a liderança dos macabeus, recuperou um breve período de independência por volta de 100 AC, mas logo foi conquistada pelos romanos. Mais de 2.500 anos de falta de autonomia política e econômica foram encerrados naquele fatídico dia de 1948 — algo que nenhuma nação defunta já conseguiu alcançar, antes ou depois! Em seguida, após o renascimento político, foi decidido que a antiga língua hebraica também seria restaurada. O hebraico era falado por um número muito reduzido de pessoas e tentar torná-lo a língua oficial da nação era uma atividade dantesca! (Enquanto estamos no assunto, precisamos compreender que o hebraico não era falado pelo público e somente era compreendido por alguns eruditos no tempo de Cristo. O aramaico e o grego eram os idiomas usados pelo povo comum, e o latim era a língua oficial dos dominadores romanos.) Mas o hebraico é agora o idioma oficial de Israel e o renascimento dessa “língua morta” é outro milagre notável que ocorreu, pois nunca tinha ocorrido antes e certamente não em uma escala nacional! Por exemplo, o latim deixou de existir como um idioma falado e está relegado à academia, onde ainda é utilizado para a nomenclatura científica. Além disso, alguém seria imprudente ao ponto de tentar negar que Deus interveio a favor do moderno Israel, dando-lhe vitórias sucessivas contra todas as probabilidades? Francamente, desafio qualquer cristão genuíno a me olhar bem nos olhos e dizer o contrário! Humanamente falando, não há modo para que um minúsculo país conseguisse sobreviver a qualquer uma das guerras movidas contra ele por seus vizinhos árabes do Oriente Médio — muito menos quatro guerras de 1948 a 1973! A guerra de 1948 para a independência colocou cerca de 45 milhões de árabes contra aproximadamente 64.000 judeus — Porém, quando a poeira abaixou, cerca de dois anos depois, Israel tinha obtido uma surpreendente vitória. Militarmente, ele estava em desvantagem — a proporção era de 40 contra 1, em população era de 100 para 1, em equipamento de 1000 contra 1 e em terreno de 5000 contra 1, mas mesmo assim Israel venceu. Na Guerra do Sinai, Israel não esperou para ser atacado e, em 29 de outubro de 1956, lançou um ataque preventivo. Quando as ações cessaram, em 5 de novembro, os árabes tinham perdido entre 2 a 3 mil soldados e tinham 5.600 de seus soldados capturados. Israel teve 171 baixas fatais, 600 feridos e somente 4 soldados capturados. A Guerra dos Seis Dias começou em 5 de junho de 1967 e terminou em 10 de junho. Em somente seis dias, o Egito, a Síria e a Jordânia foram derrotados — com o Egito recebendo o maior impacto. A Rússia tinha fornecido bilhões de dólares em equipamentos militares para esses países e oferecido suporte técnico, mas Israel praticamente destruiu as Forças Aéreas combinadas de seus inimigos no primeiro dia! Então, nos dias seguintes, Israel sistematicamente humilhou não somente seus inimigos ao redor, mas também a Rússia, cuja tecnologia ficou provada como inferior. O Egito sofreu pesadas perdas com sete divisões, totalizando entre 80.000 a 100.000 homens completamente derrotados ou mortos. Toda a força egípcia de 600-700 tanques de fabricação russa foi destruída, mas Israel teve somente 679 baixas fatais e 2.563 feridos. Em muitos aspectos, a Guerra do Yom Kippur, de 1973, foi a mais surpreendente de todas, pois Israel foi pego desprevenido e chegou mais perto da derrota do que foi o caso nas guerras anteriores. No sábado (o dia do descanso dos judeus — e, neste caso, o dia mais sagrado do ano — o Dia do Perdão, em que os judeus religiosos jejuam por 24 horas), Israel foi atacado simultaneamente pelo Egito ao sul, e pela Síria ao norte, naquela que foi a maior guerra convencional em termos de forças armadas desde a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 5.000 tanques foram empregados em ambos os lados — uma força maior do que Hitler usou para invadir a Rússia e mais do que os números totais possuídos pela Grã-Bretanha e França juntas! Mais de um milhão de homens entraram na luta — 838.000 árabes contra 275.000 judeus. Mas embora Golda Meir, a primeira-ministra de Israel naquele tempo, temesse a derrota durante aqueles dias tenebrosos, quando tudo terminou, Israel tinha novamente alcançado a vitória após ter chegado bem perto da derrota. Mas a nação pagou um preço muito maior em termos de vidas, pois perdeu 4.000 soldados nas batalhas e seus inimigos tiveram mais de 15.000 baixas. Nos tempos atuais, Israel está diante de outra guerra e seus inimigos estão fazendo tudo o que podem para tentar influenciar a opinião mundial contra ele. Os cristãos serão enganados e levados a acreditar que essas pessoas — embora cegas para o evangelho de Jesus Cristo e, em sua maioria, totalmente secularizadas, estão condenados por Deus como uma nação e nunca mais serão abençoadas? Como disse Paulo, “De modo nenhum.” Irmãos e irmãs em Cristo podem discordar em muitas questões doutrinárias — mas acho inacreditável que um filho de Deus genuinamente nascido de novo e lavado no sangue do Cordeiro possa ser tão cego ao ponto de não ver a mão protetora de Jeová operando no que se refere à sua esposa infiel do Velho Testamento. Apenas olhe as evidências, porque elas falam por si mesmas. ________________________________________
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