Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
A TORÁ ETERNA DE YHWH
A TORÁ ETERNA DE YHWH
A Torah ou Torá, תּוֹרָה, é uma palavra hebraica que traduzida literalmente significa “instrução”. A Torá é conhecida no mundo cristão como Pentateuco, isto é, os primeiros cinco livros da Bíblia Sagrada, todos da autoria de Moisés. Mas também é muitas vezes identificada como sendo a “Lei de Moisés”, no entanto, o seu significado mais profundo, está especificado na tradução literal da palavra Torah, que como já foi dito, significa “instrução” e “ensino” Mais do que a Lei de Moisés, é a Lei de Deus, pois Moisés foi apenas o intermediário da mensagem. Na Torá está a instrução de Deus para todo o homem, ou seja, é o manual de instruções, o código de conduta para todo aquele que deseja servir ao Eterno Todo-Poderoso.
É na Torah que se baseia toda a Bíblia, e ainda que isso vos possa surpreender, quando nós fazemos referência a “toda a bíblia”, incluímos logicamente os escritos apostólicos, conhecidos como Novo Testamento. A Torá aponta para Yeshua, e Yeshua, veio dar cumprimento e ensinar a Torá, isto é, torná-la plena. Existem várias interpretações (midrash) e tradições que foram passadas oralmente entre os judeus, que mais tarde foram compiladas numa obra sagrada do Judaísmo, o Talmud, que na maior parte das vezes acabam por ter mais relevância para os Judeus do que a própria palavra escrita. O judaísmo defende que a palavra de três rabinos vale mais do que a palavra escrita. Rejeitamos essas doutrinas, e tradições humanas, e não vamos além daquilo que está escrito na Torá (Deut. 4:2). Respeitamos o judaísmo rabínico e as suas tradições, mas reconhecemos que muitas das tradições humanas acabam por anular a Torá que foi dada sob a instrução de YHWH (Mat. 15:3-6) ainda que muitas dessas tradições tenham o propósito de proteger o mandamento (Mat. 23:3).
A Torá (instrução) foi dada para todo o Israel por estatuto perpétuo. Aqueles que se chegam à fé através do testemunho de Yeshua, são parte de Israel, e herdeiros conforme a promessa, como escreve Paulo na sua carta aos Gálatas (3:29).
Ao lermos o capítulo 11 de Romanos percebemos que não existe mais do que um “povo salvo” mas sim um único povo salvo, Israel.
Há quem faça a distinção entre Israel Físico, e Israel Espiritual, ou seja, leis que contemplam uns, e leis que contemplam outros, uns que herdarão a terra, e outros herdarão o céu. Mas no capítulo 11 de Romanos, vemos que existe apenas um único grupo de salvos, que são aqueles que fazem parte da oliveira cultivada (Israel), cuja raiz é o Mashiach Yeshua. E esse grupo de salvos herdará a terra.
Essa oliveira (congregação/noiva) é composta por naturais, e por enxertados, e nela não há judeus nem gentios como nos diz a palavra (Gál. 3:28), pois todos são um em Yeshua.
Há quem advogue que a Lei que permanece em vigor, são apenas os 10 Mandamentos, e que a restante Torá foi cravada no madeiro, uma vez que alegam que a Torá terminou em João Batista (Luc. 16:16). Ou seja, defendem que apenas os Dez Mandamentos, porque foram outorgados fora do Sacerdócio Levítico, são os únicos que permanecem até hoje.
Mas, seguindo essa linha de pensamento, deparamo-nos então com diversas questões, e enumerarei algumas delas:
– é lícito ao crente comer sangue? – é lícito ao crente relacionar-se sexualmente com animais? – é lícito ao crente fazer tatuagens? – É lícito ao crente comer Porco ou Marisco? – É lícito ao homem crente vestir-se de mulher, ou a mulher crente vestir-se de homem (travestismo).
As respostas são tão óbvias que se tornam desnecessárias. Mas todas estas e tantas outras restrições não são contempladas nos Dez Mandamentos, mas são na verdade instruções da Torá (Gén. 9:4; Lev. 18:23; 19:28; Deut. 14:8).
Quando perguntam a Yeshua quais são os maiores mandamentos, Yeshua cita a Torá, não cita nenhum dos Dez. (Lev.19:18; Deut. 6:4-5).
Os Dez Mandamentos são apenas um resumo da instrução. Pois a Torá não é da autoria de Moisés, foi dada por Deus a Moisés, e este escreveu em rolos o que Deus lhe transmitiu (Mal. 4:4). Como se pode então dizer que a Torá são mandamentos de homens?
Existem várias tradições como já dissemos que foram acrescentadas pelos rabínicos ao longo do tempo, e algumas, até certo ponto até podem ser positivas na medida em que protegem o mandamento, mas muitas vezes nem sempre o são, além do facto de Deus ter dado uma instrução precisa para não acrescentar nem diminuir nada à Sua palavra; Esses acrescentos é que, são na verdade, mandamentos de homens, mas nunca a Torá. Yeshua nos relatos de Mat. 15 e Mc. 7 mostra exactamente a diferença entre mandamentos de homens, e os mandamentos de YHWH. A questão que é debatida nesses textos, dizia respeito à obrigação de lavar as mãos antes de comer, mas tal mandamento tem origem na tradição dos anciãos (Mc. 7:3), não na Torá. Yeshua censurou exactamente esse facto, os judeus da época eram tão zelosos com as tradições humanas, que acabavam por descurar na instrução de YHWH, como vemos em Mat. 15:1-9 e Mc. 7:6-13.
Então, se aqueles que defendem que os Dez Mandamentos são o resumo de dois mandamentos que Yeshua identificou como sendo o Amor a Deus e Amor ao próximo, então porque é que tem tanta dificuldade em aceitar que os Dez Mandamentos são o resumo da Torá. Ou seja, dois mandamentos, desdobram-se em dez, e os dez, desdobram-se em toda a instrução de YHWH, ou seja, na Torá. Curiosamente os Dois Primeiros mandamentos que Yeshua cita, não constam entre os Dez, Yeshua identifica-os citando a Torá (Deut. 6:4-5; Lev. 19:18).
Alegoricamente falando. Podemos imaginar os dois primeiros mandamentos como sendo um título de um livro, os dez mandamentos como sendo o índice/capítulos desse mesmo livro, e a Torá o conteúdo de cada capítulo. Vejamos um ponto, o que diz Yeshua quando é tentado pelo adversário no deserto? “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de YHWH.” Vemos que o homem viverá se atentar para tudo aquilo que provém de YHWH, não apenas os Dez Mandamentos, e já agora, fazendo uma ressalva, vejamos que Yeshua responde a Satanás mais uma vez citando a Torá (Deut. 8:3), não os Dez.
Surge então a pergunta, o que é que realmente Yeshua anulou? Uma vez que a Bíblia é a nossa única regra de fé vejamos o que nos diz a Palavra em Mateus 5:17:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Em verdade vos digo: Enquanto existirem céus e terra, não se anulará da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.”
Os que defendem que a lei perpétua, contempla apenas os dez mandamentos, afirmam que a “Lei” mencionada no texto acima, se refere apenas aos dez, mas a palavra que consta nos originais semitas é “Torá”, ou seja, a instrução de YHWH. E essa instrução não são só os Dez, mas toda a palavra que provém da boca de YHWH. Toda a Torá, isto é, o Caminho que o Eterno definiu para que o homem caminhasse rectamente. Quem é que nós também identificamos como sendo o Caminho? O nosso irmão mais velho e mestre, Yeshua haMashiach. Logo Yeshua é a Torá Viva, o Verbo/Palavra/Instrução de YHWH. (João 5:46).
No entanto há algo que nós não fazemos mais, que são os sacrifícios de animais para expiação do pecado. Mas porquê? Porque foram abolidos? Não, tudo vigora enquanto existir o céu e a terra. Não os fazemos essencialmente por duas razões:
– A primeira é que actualmente não há templo, e os sacrifícios só podem ser feitos no local estipulado pelo Eterno;
– A segunda, é que os sacrifícios eram feitos pelos primogénitos, mas depois da corrupção no Sinai com o bezerro de ouro, essa missão ficou a cargo dos sacerdotes levitas. Mas os sacríficios eram um prenúncio daquilo que haveria de acontecer, o sacrífico perfeito do cordeiro de Deus preparado desde a fundação do mundo. Por isso, Yeshua é agora o nosso sumo sacerdote, não da ordem Levita, mas da Ordem de Melquisedeque (Heb. 7:10), e o seu sacerdócio é perpétuo como nos mostra o livro de Hebreus (7:24). Vejamos também em Heb. 9:11-12.
Mas ainda que os sacrifícios não sejam mais feitos, porque como já vimos, eram uma sombra do que seria o sacrifício de Yeshua, quererá isso dizer que a Torá (à excepção dos Dez Mandamentos) se torna inválida? Então mas a Torá não é uma orientação que visa andarmos segundo a vontade de YHWH? Claro que sim!! Mais, a Torá visa o amor que o Eterno tem pela sua criação, e se andarmos segundo ela (lembremo-nos que Torá significa instrução) não demonstraremos também a nossa fé que opera por amor? Logicamente.
Os Sábados Santos
É habitual, ouvir os crentes que advogam que só os Dez Mandamentos vigoram actualmente, argumentarem que o Sábado se mantém como estatuto perpétuo, porque são parte dos Dez Mandamentos escritos nas pedras, pelo dedo de YHWH. Até aqui tudo bem. Estamos 100% de acordo, pois o Sábado foi dado como estatuto perpétuo para todo o Israel. No entanto, esses mesmos defensores acérrimos do “Sábado”, paradoxalmente, ignoram os outros Sábados (Solenidades Anuais/ tempos apontados por YHWH) que também foram dados a Israel por estatuto perpétuo.
Eles Defendem a imutabilidade da Lei de Deus, mas devido ao facto desses “sábados” não serem contemplados na Lei da Pedra, escrita pelo dedo de YHWH, alegam que não é necessária a sua observação. Porque consideram que os Sábados Anuais, estão apenas ligados ao sacerdócio levítico, e como esse foi substituído pelo sacerdócido de Yeshua, não faz sentido que os observermos agora.
Mas será assim? Então eu pergunto, então e o Sábado semanal não está também ligado ao sacerdócio levítico? Antes de conclusões precipitadas, vejamos primeiramente o que nos diz a palavra:
“Porém, no dia de sábado, oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e duas décimas de flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de alimentos, com a sua libação. Holocausto é de cada sábado, além do holocausto contínuo, e a sua libação. Holocausto é de cada sábado, além do holocausto contínuo, e a sua libação.” Números 28:10
Vemos que o Sábado Semanal também é contemplado por ofertas do sacerdócio levítico. Porque é que não as fazemos hoje? Já vimos o porquê, uma vez que somos nós (como sacrifícios vivos, que vivemos uma vida de amor e dedicação ao Eterno), que nos oferecemos continuamente a Deus através de santificação do dia, oração e reunião solene. Por essa razão não fazemos mais ofertas ligadas ao sacerdócio levítico, porque o nosso sumo-sacerdote é Yeshua. Mas certo é que não deixámos de observar o dia de Sábado como um memorial da criação, e como um dia separado (santo) para o povo de Israel.
Deixámos nós então de observar o Sábado como um dia de descanso? Deixámos de observar o Sábado como um memorial da Criação? Claro que não. Então porquê ignorar os Sábados Santos que foram dados em Levítico 23? Também eles são datas Solenes, também eles são Sábados (Shabbatot).
É lógico que não façamos mais os sacrifícios de animais pelas razões já referidas, mas claramente deveremos observá-los como dias solenes, que foram dados por estatuto perpétuo a todo o Israel, e esses dias revelam-nos o plano de salvação de Deus para todo aquele que se volta para ele e que aceite o testemunho de Yeshua.
YHWH não pretende que vivamos na ignorância relativamente ao Seu plano, e como tal deu-nos dias representativos de cada etapa do seu plano. Os dias Santos de YHWH são representados por colheitas, logo são distribuídos ao longo do ano agrícola na terra de Israel. A colheita da cevada representada por Yeshua como as prímicias, a colheita do trigo, em representação dos santos sobre os quais foi derramado o Espírito de Santidade, na festa das semanas (Pentecostes); e a colheita dos frutos da época, representando a colheita geral da humanidade na festa das cabanas/tabernáculos.
Não ignoremos isso. São 8 dias Santos que nos foram dados como Sábados (descanso/reunião solene), um a ser observado semanalmente, e sete a serem observados anualmente:
SOLENIDADE SEMANAL
– O Sábado; (Lev. 23:3)
SOLENIDADES ANUAIS
– O primeiro dia dos pães ázimos; (Lev. 23:6)
– O sétimo dia dos pães ázimos; (Lev. 23:8)
– O Pentecostes/ Festa das Semanas; (Lev. 23:21)
– O Dia das Trombetas; (Lev. 23:24)
– O Dia da Expiação; (Lev. 23:27)
– O primeiro dia da Festa das Cabanas / Tabernáculos (Lev. 23:34-35)
– O último grande dia, ou oitavo dia da Festa das Cabanas. (Lev. 23:39)
Agora vejamos. Se eles defendem que Yeshua anulou no madeiro, aquela que muitos chamam lei cerimonial, eu pergunto? Entendem por lei cerimonial apenas os sacrifícios de animais e as ofertas queimadas, ou toda a Torá à excepção dos dez mandamentos? Curioso é que a Bíblia não faz nunca menção a uma pretensa lei moral ou cerimonial, apenas diz que há uma instrução (Lei/Torá) para a qual o homem deverá atentar.
As únicas distinções que a bíblia aponta no que diz respeito à lei são:
– A Lei de Deus (o caminho a verdade e a vida- Yeshua)
– a Lei do pecado (que leva à morte),
– e as obras da lei (mandamentos de homens que foram acrescentados, ou seja, os legalismos da lei).
Destas, a que foi cravada na cruz, definitivamente foi a lei do pecado (que falava contra nós), nunca a Lei de Deus.
Então os sacrifícios foram abolidos? Não, o Sacerdócio de Yeshua que é perfeito, é também perpétuo, logo não terminou. Ele continua a ser o nosso Sumo-Sacerdote. Então nada foi abolido, e está em vigor. João 5:17. Se com o sacrifício de Yeshua, deixasse de ser necessária a observação das Solenidades de YHWH de Levítico 23, deparamo-nos com a pergunta:
O que faziam os seguidores de Yeshua (judeus e gentios) reunidos solenemente no dia de Pentecostes pouco antes de receberem os Espírito Santo?
Lemos que Yeshua advertiu os seus discípulos para que não se afastassem de Jerusalém pois receberiam em breve o dom do Espírito Santo (At. 1:4), mas não vemos nenhuma indicação específica que tal milagre ocorreria no dia de Pentecostes. No entanto lemos que os seguidores de Yeshua estavam juntos em reunião solene nesse dia. Então a observância das festas solenes não tinha sido abolida? Vemos que não, mantinha-se mesmo após a morte de Yeshua.
Exemplos da observância das Solenidades de YHWH após o ministério de Yeshua
Vemos Paulo a instruir os crentes a celebrarem a festa dos asmos:
“Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” 1 Coríntios 5:8.
Vemos Paulo a observar o Jejum no dia da expiação (Actos 27:9 ver nota abaixo).
NOTA: O dia da expiação, é no décimo dia do sétimo mês do calendário bíblico. Corresponde a uma época do ano em que a navegação de embarcações é desaconselhada devido à turbulência. O dia da expiação sempre foi conhecido pelo dia do Jejum.
Vemos Paulo a fazer todos os esforços possíveis, para estar presente numa das festas de peregrinação a Jerusalém, o dia de Pentecostes. (Actos 20:16)
Há ainda quem não se convença com estes argumentos, alegando que só devemos celebrar a Páscoa e o Pentecostes, porque foram as únicas solenidades espiritualizadas por Yeshua. Mas há uma razão lógica para essas solenidades ainda não terem sido espiritualizadas (isto é, ainda não tiveram o seu cumprimento profético). A razão simples é que as solenidades que ainda não tiveram ainda o seu cumprimento profético, são sombras da segunda vinda de Yeshua, e não da primeira.
As solenidades da primavera (Páscoa; Primícias; Asmos e Pentecostes,) já tiveram o seu cumprimento profético durante e logo após o ministério de Yeshua.
Páscoa- O Cordeiro Pascal sacrificado no Êxodo, foi representado por Yeshua aquando do seu sacrífico no madeiro, o sangue de Yeshua livra-nos da morte, da mesma forma que o sangue do cordeiro colocado nas ombreiras das portas dos Filhos de Israel os livrou da Passagem do Anjo da Morte pelo Egipto.
Asmos- Os Israelitas deixam o Egipto (Pecado), e na ázafama da saída, os pães não tem têm tempo de levedar / O fermento assim como o Egipto tipifica o pecado. Yeshua limpa o fermento dos nossos corações, como nos diz Paulo em 1ª Cor. 5:6-8.
Prímicias- Na festa das prímicias, o primeiro molho de cevada ceifado, era acenado no ar pelo sumo-sacerdote. / Yeshua ressuscita ao terceiro dia, e sobe ao Pai na manhã do primeiro dia da semana, como representação do molho movido, descendo novamente ainda nesse mesmo dia para se reunir à tarde com os discípulos.
Pentecostes- A segunda colheita anual, neste caso do trigo, é entregue a Lei a Moisés. / É derramado o Espírio Santo sobre os Santos que teriam a missão de espalhar o Testemunho de Yeshua pelo mundo, a Lei é gravada nos corações dos santos.
Já as solenidades de Outono só terão o seu cumprimento aquando da segunda vinda de Yeshua:
Dia das Trombetas- Segunda vinda de Yeshua ao toque da sétima e última trombeta;
Dia da Expiação- Seremos transformados e ressuscitados incorruptíveis (1ª Cor. 15:52);
Festa dos Tabernáculos- Governo milenar de Yeshua, Satanás é preso.
Oitavo grande dia- Destruição total de Satanás; Os novos céus e nova terra,
Ainda restam dúvidas, se devemos ou não observar as festas que Deus instituiu por estatuto perpétuo?
Não precisamos que Yeshua nos dê mais provas, nem esperar que ele espiritualize as outras para que as passemos a observar, porque Deus já nos instruiu a fazê-lo, e também porque se amamos a Yeshua, guardamos a sua instrução, e se guardamos a sua instrução, atentamos para a palavra de YHWH, porque Yeshua veio dar o testemunho do Pai, veio falar aquilo que o pai lhe ordenou (João 14:24;),
Será que a palavra de Deus muda?
Malaq. 3:6; Tiago 1:17; 1ª João 2:24
Então e o que é que Ele nos instrui a fazer?
“Amarás, pois, a YHWH teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias.” Deut. 11:1
E sobre as festas o que nos diz?
“Depois falou YHWH a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e diz-lhes: As solenidades de YHWH, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades”: Levítico 23:1-2
“Estas são as solenidades de YHWH, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado”. Levítico 23:4
Se a observação das Solenidades de YHWH deixa de ser necessária depois do sacrifício de Yeshua, porque então algumas denominações cristãs, incluindo a Igreja de Cristo, observam a Páscoa e o Pentecostes?
Se a observação das Solenidades de YHWH deixa de ser necessária, porque é que essas festas serão observadas durante o milénio de Yeshua? Como é que nós sabemos isso? Porque a palavra nos diz:
“E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, YHWH dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.” Zac. 14:16
Por fim, deixo-vos um provérbio que resume tudo o que foi dito. “Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.” Provérbios 2:1-5