Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL Texto Básico: Ezequiel 37:1-14 // Verso Áureo: Ezequiel 36:24
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO Israel foi uma nação formada por Deus, com origem no patriarca Abraão e no objetivo de ser um reino sacerdotal na Terra. Deveria anunciar aos demais povos a fé no verdadeiro e único Deus. Falhou e acabou seguindo os mesmos erros das nações e rejeitou o governo teocrático do Senhor. Não ouviu a Palavra dos profetas e, por sua desobediência acabou caindo nas mãos dos homens. Escravidão no Egito por quatrocentos anos; cativeiro em Babilônia por setenta anos e a dispersão mundial a partir do ano 70 A.D. foram as principais punições sofridas. Deus, no entanto, não rejeitou este povo para sempre, pois assumiu promessas infalíveis e as cumprirá.
QUESTIONÁRIO 1. De todos os exílios do povo de Israel, qual se reveste de maior importância para nossa fé? No Egito Israel permaneceu cerca de quatrocentos anos; em Babilônia Judá passou setenta anos (Atos 7:6; Jer. 25:11). Estes, todavia, não foram tão importantes e duradouros quanto à dispersão mundial que teve início no ano 70 A.D. Além de previsto pelos profetas, este foi profetizado por Jesus. Israel seria espalhado entre todas as nações da Terra e sua casa ficaria deserta (Mat. 23:34-39; 24:1,2). Jerusalém cairia em mãos gentílicas até o tempo determinado (Lucas 21:20-24). Só a partir de 1948 Israel seria reorganizado como nação e começaria a grande restauração. Cumprir-se-ia a Palavra que fala do nascimento de uma nação em um só dia: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez?…” (Isaías 66:8).
2. Quais foram as causas dos cativeiros e qual é a razão do último ser o pior de todos? Que aconteceu a Israel? Que esperavam do Messias? A desobediência levou este povo ao sofrimento e humilhação entre os povos (Deut. 4:23,27; 28:15, 63-65). A pior de todas suas transgressões, foi a rejeição ao Messias com, inclusive, a responsabilidade por Sua morte (Mat. 27:25), o que fez com que fosse endurecido (Rom. 11:7) e perdesse ao povo gentio o reino, isto é, o ministério da Palavra (Mat. 21:33-42; 23:37; I Ped. 2:7-10). Israel não pode reconhecer em Jesus, o Messias prometido. Esperava um governo essencialmente político, que o livrasse de seus inimigos (Luc. 1:69-74). Não atentou para a extensão, grandiosidade e o tempo da instauração do reino restaurado (Isaías 2:2-4; Salmo 72:8, 11).
3. Por que havemos de crer que a Palestina pertence a Israel e que este há de possuir a Terra? Deus prometeu aquela terra a Abraão e a sua posteridade por eterna possessão (Gên. 13:14-17; 17:7,8). Renovou a promessa a Isaque e a Jacó (Gên. 26:3; 28:13-15; Êxodo 3:23-25), afirmando que faria Seu povo retornar de onde estivesse, àquela região. Na sua terra, Israel era abençoado. Fora dela passariam por escravidão (Egito); cativeiro (Babilônia) e perseguição (dispersão mundial).
4. Já que Canaã pertence aos judeus por promessa, que tipo de punição lhes aplicaria o Senhor em caso de desobediência? Cancelaria o pacto com os patriarcas, com Davi e as palavras dos profetas, concernentes ao reino messiânico? Rejeitaria para sempre a Israel como nação? O pacto será cumprido à risca. O maior castigo aplicado a este povo é sua dispersão mundial e humilhação entre os povos gentios e isto lhe foi imposto. As promessas do reino são incondicionais e não serão alteradas em hipótese alguma (Salmo 89:30-37; Jer. 30:9-11; 33:24-26; Rom. 11:1).
5. Que importantes promessas fez o Senhor a Seu povo, após este sofrer o castigo merecido por sua rebeldia? Remover seu cativeiro, trazê-lo de volta a Canaã, convertê-lo e restaurar-lhe o reino sob o comando do Messias, além de unificar Israel e Judá (Jer. 33:14-17, 25, 26; 30:9,10; Ezeq. 36:24, 36; 37:21-28; Amós 9:14,15).
6. Que fatos nos alertam quanto a proximidade da Vinda do Messias? A busca de uma paz definitiva com os vizinhos árabes e palestinos e a possível mobilização das nações sob o comando da ONU visando retirar a Israel dos territórios ocupados, principalmente de Jerusalém, devem merecer a atenção da Igreja. O próximo evento após a remoção do cativeiro de Israel (o que estamos vivendo atualmente) é o ajuntamento de todas as nações contra Jerusalém (Joel 3:1,2; Zac. 12:2,3,9; 14:1-4).
7. Como os judeus recepcionarão a Jesus? Que trabalho caberá aos judeus no reino messiânico? A vinda de Jesus marca o fim do endurecimento de Israel e do tempo da salvação dos gentios. Salvos do massacre final, os restantes de Israel se desmancharão em lágrimas ao constatar que o Libertador é o próprio Jesus que eles rejeitaram (Rom. 11:25-27; Zac. 12:6-10; Ezeq. 36:24-28; Jer. 33:7,8; 50:4-6). Se converterão, entrarão no Reino Messiânico como sacerdotes para o restante das nações (Zac. 8:7-9, 20-23; 14:14; Ez. 36:36) Haverá paz e Jerusalém será exaltada (Zac. 8:2,3; 14:11; Jer. 23:6).